|
Tempo estimado de leitura: 2 horas
18 |
Oi!
Tenho de agradecer os 34 comentários e os favoritos no capítulo anterior.
Aqui está mais um capítulo. Espero que possam lê-lo e deixar vossas opiniões.
Bjs
Hermione abriu os olhos com a claridade do quarto. Se remexeu na cama e olhou para cima, vendo Draco acordado, a observando, com uma bandeja nas mãos. Se ergueu e se espreguiçou, cumprimentando:
– Bom dia, Draco.
– Bom dia, Mione. - Usou seu apelido amoroso e ela não pode deixar de sorrir - Dormiu bem?
– Sim. - Respondeu ela - E você?
– Maravilhosamente. - Disse ele, se sentando a seu lado e lhe entregando a bandeja - Decidi preparar o café da manhã para você. Espero que não se importe.
– Porque haveria de me importar? - Perguntou ela, observando os pratinhos com torradas, ovos mexidos e os dois copos com suco de laranja natural. - Foi uma surpresa, nunca me trouxeram o café da manhã à cama.
– Nunca? - Perguntou Draco, de cenho franzido.
– Nunca. - Afirmou ela. Viktor nunca tinha levantado um dedo para ajudá-la. Ainda se perguntava como se tinha apaixonado por uma pessoa daquelas. Viktor era tudo de ruim que um homem poderia ser. Mas, não queria pensar mais nele. Krum estava no passado. Em um passado cada vez mais distante.
Saborearam o café da manhã, conversando sobre amenidades e, quando terminaram, Hermione o convidou a tomar um duche refrescante, enquanto ela ia lavar a loiça. Ele aceitou, esperando que ela lhe separasse uma toalha e entrando no banheiro.
Saiu do quarto, avançando até às cozinha com um fino roupão, onde lavou a loiça, limpou e arrumou tudo. Fechou o saco do lixo, saindo de casa em direção ao caixote. Antes de entrar novamente, observou a casa de Severus. Tinha se divertido muito com ele, mas sabia que não era seu homem destinado. Mas Draco era. Fechou a porta, vendo Draco saindo do quarto, já vestido, enquanto secava o cabelo.
– Obrigado. - Agradeceu ele, lhe entregando a toalha molhada e lhe dando um beijo na testa. Hermione sentiu as famosas "borboletas no estômago". Estava feliz.
– Tenho de ir tratar de um assunto. - Informou ele, a olhando nos olhos, admirando sua beleza - Nos encontramos mais tarde?
– Sim. - Respondeu ela, enquanto o acompanhava até à porta, onde trocaram um longo beijo. Viu ele se afastando em direção a um Cadillac Lyriq, de cor prata, que estava no fim da rua. Fechou a porta e colocou a toalha dentro da máquina de lavar, antes de separar mais roupa para lavar. De seguida, fez um pouco de chá e se sentou na varanda da casa, que dava diretamente para o mar. Se sentia a mulher mais feliz do mundo. Tinha reencontrado seu primeiro amor. Mas também era a mais confusa. Que haveria de fazer da vida? Pensava muitas vezes que a vida era uma estrada de sentido único e que as curvas e os desvios que se faziam não eram importantes, o que era mentira. Cada ação tinha uma consequência e era isso que Hermione aprendia naquele momento.
Pensou em cada um daqueles homens em particular. Harry, um deus grego, atlético e belo. Mas era somente uma atração, não havia dúvidas. Mas Harry lhe tinha dado o mais importante. Se e encontrar com ela própria, lhe dar a vida e a vitalidade que ela se tinha esquecido. O que devia a Harry era imenso. Tinha lhe dado a juventude dos afetos, dos atos, do corpo e, sem essa juventude, não estaria preparada para reencontrar Draco.
Depois veio Severus, ela tinha percebido que era possível haver com quem conversar sobre seus assuntos preferidos, sem soar aborrecida . Isso era novo para ela. Tinha percebido que era possível o romantismo e o encontro entre os mundos interiores de cada um. E lhe estava grata por isso. E, sem essas conversas, sem aquele jantar que tanto tinha hesitado se iria ou não, não teria reencontrado Draco. Era Draco quem ela queria. Seu corpo, sua história, seu coração, sua alma, seu futuro queriam Draco.
Pegou em uma folha de papel e uma caneta, começando a escrever tudo o que sentia.
"Querido Severus,
A vida nos leva por caminhos que não se conhece. E, nesses caminhos, abre-se outros novos. E foi isso que aconteceu em minha vida, graças a você. Esses dias de convívio e conversa consigo tantas janelas na minha alma que eu nem sei como lhe agradecer.
Até aqui, eu estava fechada falando dos assuntos mais importantes. Do que é importante dentro da gente. E, acredite Severus, só com nossas conversas eu senti que começava e abria uma nova dimensão dentro de mim. Lhe devo isso. Obrigada.
Mas reencontrei Draco, e quero perceber se é ele, ou não, o amor que tanto ansiava. Não posso responder positivamente ao que me disse ontem.
Compreenda. Mas tenho de lhe agradecer. E muito. E espero que seu coração encontre seu lugar no mundo. Eu lhe fico muito agradecida. Severus, você foi um caminho rápido, misterioso, mas maravilhoso em minha vida.
Muito obrigada,
Hermione"
Dobrou o papel, procurou um envelope e selou. Olhou para o mar, pensando nas ondas que namoravam o corpo de Harry. Ia se arrumar, entregaria a carta na casa de Severus e iria à praia conversar com Harry. Tinha de lhe agradecer, de o fazer perceber.
Terminou seu chá, pousou a carta em cima da mesa e foi tomar uma ducha rápida. De seguida, pegou em um bikini branco, um vestido azul marinho e arrumou os cabelos. Agradeceu interiormente a Harry, sentia que ele iria ser feliz. Pensou como a vida lhe tinha ensinado a parar e a encontrar o amor. Pegou na chave e saiu de casa. Se dirigiu para a casa de Severus e tocou à campainha, mas não foi atendida. A casa parecia vazia. Empurrou o envelope para dentro da caixa do correio.
Regressou a casa para buscar o celular. Draco poderia lhe telefonar. Viu algumas mensagens de suas amigas e de sua tia. Ia responder-lhes, quando tocaram à campainha. Abriu a porta, vendo Draco com um buquê com um conjunto de rosas vermelhas e brancas. Uma combinação muito bela.
– Hermione, - Começou ele, com uma expressão séria - Me responda já ou me bata com a porta na cara: Você quer se casar comigo? Ou volto daqui a quinze anos?
Hermione observou como ele parecia uma estátua de tão ereto. Se atirou a seus braços, lhe dando o beijo que responderia sua questão. Estava na hora de ser feliz.
Continua...
Hermione abriu os olhos com a claridade do quarto. Se remexeu na cama e olhou para cima, vendo Draco acordado, a observando, com uma bandeja nas mãos. Se ergueu e se espreguiçou, cumprimentando:
– Bom dia, Draco.
– Bom dia, Mione. - Usou seu apelido amoroso e ela não pode deixar de sorrir - Dormiu bem?
– Sim. - Respondeu ela - E você?
– Maravilhosamente. - Disse ele, se sentando a seu lado e lhe entregando a bandeja - Decidi preparar o café da manhã para você. Espero que não se importe.
– Porque haveria de me importar? - Perguntou ela, observando os pratinhos com torradas, ovos mexidos e os dois copos com suco de laranja natural. - Foi uma surpresa, nunca me trouxeram o café da manhã à cama.
– Nunca? - Perguntou Draco, de cenho franzido.
– Nunca. - Afirmou ela. Viktor nunca tinha levantado um dedo para ajudá-la. Ainda se perguntava como se tinha apaixonado por uma pessoa daquelas. Viktor era tudo de ruim que um homem poderia ser. Mas, não queria pensar mais nele. Krum estava no passado. Em um passado cada vez mais distante.
Saborearam o café da manhã, conversando sobre amenidades e, quando terminaram, Hermione o convidou a tomar um duche refrescante, enquanto ela ia lavar a loiça. Ele aceitou, esperando que ela lhe separasse uma toalha e entrando no banheiro.
Saiu do quarto, avançando até às cozinha com um fino roupão, onde lavou a loiça, limpou e arrumou tudo. Fechou o saco do lixo, saindo de casa em direção ao caixote. Antes de entrar novamente, observou a casa de Severus. Tinha se divertido muito com ele, mas sabia que não era seu homem destinado. Mas Draco era. Fechou a porta, vendo Draco saindo do quarto, já vestido, enquanto secava o cabelo.
– Obrigado. - Agradeceu ele, lhe entregando a toalha molhada e lhe dando um beijo na testa. Hermione sentiu as famosas "borboletas no estômago". Estava feliz.
– Tenho de ir tratar de um assunto. - Informou ele, a olhando nos olhos, admirando sua beleza - Nos encontramos mais tarde?
– Sim. - Respondeu ela, enquanto o acompanhava até à porta, onde trocaram um longo beijo. Viu ele se afastando em direção a um Cadillac Lyriq, de cor prata, que estava no fim da rua. Fechou a porta e colocou a toalha dentro da máquina de lavar, antes de separar mais roupa para lavar. De seguida, fez um pouco de chá e se sentou na varanda da casa, que dava diretamente para o mar. Se sentia a mulher mais feliz do mundo. Tinha reencontrado seu primeiro amor. Mas também era a mais confusa. Que haveria de fazer da vida? Pensava muitas vezes que a vida era uma estrada de sentido único e que as curvas e os desvios que se faziam não eram importantes, o que era mentira. Cada ação tinha uma consequência e era isso que Hermione aprendia naquele momento.
Pensou em cada um daqueles homens em particular. Harry, um deus grego, atlético e belo. Mas era somente uma atração, não havia dúvidas. Mas Harry lhe tinha dado o mais importante. Se e encontrar com ela própria, lhe dar a vida e a vitalidade que ela se tinha esquecido. O que devia a Harry era imenso. Tinha lhe dado a juventude dos afetos, dos atos, do corpo e, sem essa juventude, não estaria preparada para reencontrar Draco.
Depois veio Severus, ela tinha percebido que era possível haver com quem conversar sobre seus assuntos preferidos, sem soar aborrecida . Isso era novo para ela. Tinha percebido que era possível o romantismo e o encontro entre os mundos interiores de cada um. E lhe estava grata por isso. E, sem essas conversas, sem aquele jantar que tanto tinha hesitado se iria ou não, não teria reencontrado Draco. Era Draco quem ela queria. Seu corpo, sua história, seu coração, sua alma, seu futuro queriam Draco.
Pegou em uma folha de papel e uma caneta, começando a escrever tudo o que sentia.
"Querido Severus,
A vida nos leva por caminhos que não se conhece. E, nesses caminhos, abre-se outros novos. E foi isso que aconteceu em minha vida, graças a você. Esses dias de convívio e conversa consigo tantas janelas na minha alma que eu nem sei como lhe agradecer.
Até aqui, eu estava fechada falando dos assuntos mais importantes. Do que é importante dentro da gente. E, acredite Severus, só com nossas conversas eu senti que começava e abria uma nova dimensão dentro de mim. Lhe devo isso. Obrigada.
Mas reencontrei Draco, e quero perceber se é ele, ou não, o amor que tanto ansiava. Não posso responder positivamente ao que me disse ontem.
Compreenda. Mas tenho de lhe agradecer. E muito. E espero que seu coração encontre seu lugar no mundo. Eu lhe fico muito agradecida. Severus, você foi um caminho rápido, misterioso, mas maravilhoso em minha vida.
Muito obrigada,
Hermione"
Dobrou o papel, procurou um envelope e selou. Olhou para o mar, pensando nas ondas que namoravam o corpo de Harry. Ia se arrumar, entregaria a carta na casa de Severus e iria à praia conversar com Harry. Tinha de lhe agradecer, de o fazer perceber.
Terminou seu chá, pousou a carta em cima da mesa e foi tomar uma ducha rápida. De seguida, pegou em um bikini branco, um vestido azul marinho e arrumou os cabelos. Agradeceu interiormente a Harry, sentia que ele iria ser feliz. Pensou como a vida lhe tinha ensinado a parar e a encontrar o amor. Pegou na chave e saiu de casa. Se dirigiu para a casa de Severus e tocou à campainha, mas não foi atendida. A casa parecia vazia. Empurrou o envelope para dentro da caixa do correio.
Regressou a casa para buscar o celular. Draco poderia lhe telefonar. Viu algumas mensagens de suas amigas e de sua tia. Ia responder-lhes, quando tocaram à campainha. Abriu a porta, vendo Draco com um buquê com um conjunto de rosas vermelhas e brancas. Uma combinação muito bela.
– Hermione, - Começou ele, com uma expressão séria - Me responda já ou me bata com a porta na cara: Você quer se casar comigo? Ou volto daqui a quinze anos?
Hermione observou como ele parecia uma estátua de tão ereto. Se atirou a seus braços, lhe dando o beijo que responderia sua questão. Estava na hora de ser feliz.
Continua...