Amores de Verão - Dramione (completa)

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 9

    O Jantar que Mudará Sua Vida

    Hentai, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi! Tenho de agradecer o comentário de Lipsy e os favoritos no capítulo anterior. Aqui está mais um capítulo. Espero que possam lê-lo e deixar vossas opiniões. Bjs emoticon

    Hermione chegou a casa mais confusa do que antes. Se estava no céu com as loucuras eróticas com Harry, queria muito estar com Severus, que era uma companhia estranhamente agradável, pois ele parecia um homem sério, demasiado até, como se tivesse sofrido muito na vida.

    Se fosse possível, o que ela queria era ter o corpo de Harry e a cultura de Severus em uma pessoa. Mas era impossivel.

    "Porque estou complicando tudo?" - Se perguntou - "Não tenho um compromisso com ninguém."

    Era sempre esse o problema de uma mulher. Se entregar completamente a uma relação, e era quase maltratada por quem amava. Ele preferia estar sempre na companhia dos amigos a passar tempo com a mulher amada. A mulher que fazia de tudo pela relação, mas o homem não fazia nada. E depois era a mulher que ficava em uma espécie de complexo de culpa quando estava livre, sem relacionamentos: parecia sempre que tinha de ser fiel a tudo. Mesmo à castidade e à tristeza.

    Esses eram pensamentos sombrios que a assolavam, antes de ela se afastar.

    - Chega! - Exclamou para si mesma - Vou me libertar disso! Vou jantar com Severus e acabou!

    Chegou ao quarto, abriu a porta do armário e tirou um vestido de seda indiana para cima da cama, antes de entrar para o banheiro e tomar uma ducha.

    Enquanto a água do chuveiro a banhava, Hermione sentia uma nova força, especial. Forte. A juventude. Era como se a juventude tivesse regressado a seu corpo. Como se um interesse novo pela vida tivesse regressado à sua alma.

    Enquanto a água percorria seu corpo, ela percorria de memória o corpo de Harry e as conversas com Severus. E pensava como tudo isso já lhe fazia esquecer os momentos terríveis que passara com Viktor. Se ensaboou, esfregando seu cabelo com eficácia, antes de se lavar novamente e sair do chuveiro. Se limpou com uma toalha felpuda, secou o cabelo, colocando um pouco de óleo capilar e se vestiu.

    Passou uma maquiagem suave sob as pálpebras, um batom rosa sob os lábios. Hidratou um pouco a pele e calçou umas sandálias de salto pretas. Estava quase pronta, quando bateram à porta. Abriu-a, vendo Severus à sua frente. Usava umas calças pretas e uma camisa branca. Por baixo do braço, trazia um livro de capa grossa. Hermione sorriu e o convidou a entrar.

    - Antes de a gente ir jantar - Começou Severus, lhe entragando o grosso volume -, queria lhe oferecer um exemplar do meu romance preferido. Sabe, já não falava de romances com outra pessoa há muito tempo. Sua conversa foi muito especial para mim.

    - Obrigada. - Agradeceu Hermione - Para mim, também foi especial. É raro poder falar desses assuntos.

    - E tem uma visão tão bela do mundo e da vida. - Continuou ele - Sabe, são sobretudo os homens que são artistas, embora esteja havendo cada vez mais mulheres. E ainda bem, pois a beleza do mundo é por causa de vocês. Nunca tenho dúvidas disso. Mas, depois de conhecer uma mulher como Hermione, ainda menos dúvidas tenho.

    Sorriu, e Hermione pediu um momento para ir buscar a bolsa, saindo de casa. Severus tocou em seu ombro, para lhe chamar a atenção.

    - Espere - Pediu - Conhece aquele poema que fala sobre a praia?

    - Não. - Respondeu ela, sentindo a curiosidade florescendo dentro de si.

    - Então, a gente podia ir para junto do mar. - Convidou ele - A poesia tem de ser dita junto ao mar, e à noite.

    Avançaram até à praia, se sentando no muro de pedra em frente ao mar e, vivendo um sonho, ela observava o pôr do sol se deitar sob o mar, enquanto escutava o poema:

    Sempre volto àquela praia,

    onde nós nos conhecemos.

    Busco na areia teus passos,

    Desfeitos à tantos anos...

    Lembrança é tudo que temos,

    Daqueles tempos de outrora .

    Foram tantos os outonos...

    Desfizeram -se em sonhos,

    os laços que nos uniram,

    e o tempo em que convivemos...

    Dissolveram-se no mar ,

    o som de nossas vozes.

    Tento reencontrar

    o nossos riso fácil .

    As nossas auras puras ...

    tento retê-las,

    saciadas de amor, e de alegria

    capazes de tudo transformar,

    mas , já não posso vê-las ...

    Me deparo

    com a amplidão azul do céu,

    unida a amplidão azul do mar...

    Tão longe , tão distantes !

    Lá na linha do horizonte

    mar e céu se encontram ,

    se fazem um ...

    Ensinam o que é amar...

    Na praia , estou eu ,

    tão só, tão pequenina ...

    me faço de menina ,

    e pelo sonho me deixo levar...

    Faço da realidade uma quimera,

    Ainda é tempo de amar

    me sento na areia ,

    deixo o tempo passar... (1)

    Sua alma crescia e se alimentava de felicidade e de beleza como poucas vezes na vida. E a voz barímetra de Snape lhe abria novas paisagens na alma.

    Hermione se sentia transportada para os lugares mais tristes de sua alma. E a voz dele parecia transmitir uma nova força, uma nova energia.

    - Obrigada, Severus. - Agradeceu, quando ele terminou - Muito obrigada.

    Não sabia porque, mas se sentia diferente. Ele deixou escapar um sorrisinho, que compreendia tudo em silêncio.

    Continua....

    Hermione chegou a casa mais confusa do que antes. Se estava no céu com as loucuras eróticas com Harry, queria muito estar com Severus, que era uma companhia estranhamente agradável, pois ele parecia um homem sério, demasiado até, como se tivesse sofrido muito na vida.

    Se fosse possível, o que ela queria era ter o corpo de Harry e a cultura de Severus em uma pessoa. Mas era impossivel.

    "Porque estou complicando tudo?" - Se perguntou - "Não tenho um compromisso com ninguém."

    Era sempre esse o problema de uma mulher. Se entregar completamente a uma relação, e era quase maltratada por quem amava. Ele preferia estar sempre na companhia dos amigos a passar tempo com a mulher amada. A mulher que fazia de tudo pela relação, mas o homem não fazia nada. E depois era a mulher que ficava em uma espécie de complexo de culpa quando estava livre, sem relacionamentos: parecia sempre que tinha de ser fiel a tudo. Mesmo à castidade e à tristeza.

    Esses eram pensamentos sombrios que a assolavam, antes de ela se afastar.

    - Chega! - Exclamou para si mesma - Vou me libertar disso! Vou jantar com Severus e acabou!

    Chegou ao quarto, abriu a porta do armário e tirou um vestido de seda indiana para cima da cama, antes de entrar para o banheiro e tomar uma ducha.

    Enquanto a água do chuveiro a banhava, Hermione sentia uma nova força, especial. Forte. A juventude. Era como se a juventude tivesse regressado a seu corpo. Como se um interesse novo pela vida tivesse regressado à sua alma.

    Enquanto a água percorria seu corpo, ela percorria de memória o corpo de Harry e as conversas com Severus. E pensava como tudo isso já lhe fazia esquecer os momentos terríveis que passara com Viktor. Se ensaboou, esfregando seu cabelo com eficácia, antes de se lavar novamente e sair do chuveiro. Se limpou com uma toalha felpuda, secou o cabelo, colocando um pouco de óleo capilar e se vestiu.

    Passou uma maquiagem suave sob as pálpebras, um batom rosa sob os lábios. Hidratou um pouco a pele e calçou umas sandálias de salto pretas. Estava quase pronta, quando bateram à porta. Abriu-a, vendo Severus à sua frente. Usava umas calças pretas e uma camisa branca. Por baixo do braço, trazia um livro de capa grossa. Hermione sorriu e o convidou a entrar.

    - Antes de a gente ir jantar - Começou Severus, lhe entragando o grosso volume -, queria lhe oferecer um exemplar do meu romance preferido. Sabe, já não falava de romances com outra pessoa há muito tempo. Sua conversa foi muito especial para mim.

    - Obrigada. - Agradeceu Hermione - Para mim, também foi especial. É raro poder falar desses assuntos.

    - E tem uma visão tão bela do mundo e da vida. - Continuou ele - Sabe, são sobretudo os homens que são artistas, embora esteja havendo cada vez mais mulheres. E ainda bem, pois a beleza do mundo é por causa de vocês. Nunca tenho dúvidas disso. Mas, depois de conhecer uma mulher como Hermione, ainda menos dúvidas tenho.

    Sorriu, e Hermione pediu um momento para ir buscar a bolsa, saindo de casa. Severus tocou em seu ombro, para lhe chamar a atenção.

    - Espere - Pediu - Conhece aquele poema que fala sobre a praia?

    - Não. - Respondeu ela, sentindo a curiosidade florescendo dentro de si.

    - Então, a gente podia ir para junto do mar. - Convidou ele - A poesia tem de ser dita junto ao mar, e à noite.

    Avançaram até à praia, se sentando no muro de pedra em frente ao mar e, vivendo um sonho, ela observava o pôr do sol se deitar sob o mar, enquanto escutava o poema:

    Sempre volto àquela praia,

    onde nós nos conhecemos.

    Busco na areia teus passos,

    Desfeitos à tantos anos...

    Lembrança é tudo que temos,

    Daqueles tempos de outrora .

    Foram tantos os outonos...

    Desfizeram -se em sonhos,

    os laços que nos uniram,

    e o tempo em que convivemos...

    Dissolveram-se no mar ,

    o som de nossas vozes.

    Tento reencontrar

    o nossos riso fácil .

    As nossas auras puras ...

    tento retê-las,

    saciadas de amor, e de alegria

    capazes de tudo transformar,

    mas , já não posso vê-las ...

    Me deparo

    com a amplidão azul do céu,

    unida a amplidão azul do mar...

    Tão longe , tão distantes !

    Lá na linha do horizonte

    mar e céu se encontram ,

    se fazem um ...

    Ensinam o que é amar...

    Na praia , estou eu ,

    tão só, tão pequenina ...

    me faço de menina ,

    e pelo sonho me deixo levar...

    Faço da realidade uma quimera,

    Ainda é tempo de amar

    me sento na areia ,

    deixo o tempo passar... (1)

    Sua alma crescia e se alimentava de felicidade e de beleza como poucas vezes na vida. E a voz barímetra de Snape lhe abria novas paisagens na alma.

    Hermione se sentia transportada para os lugares mais tristes de sua alma. E a voz dele parecia transmitir uma nova força, uma nova energia.

    - Obrigada, Severus. - Agradeceu, quando ele terminou - Muito obrigada.

    Não sabia porque, mas se sentia diferente. Ele deixou escapar um sorrisinho, que compreendia tudo em silêncio.

    Continua....

    Notas Finais


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