Disfarces de Halloween - Wolfstar (completa)

Tempo estimado de leitura: 13 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo 1

    Homossexualidade

    Disclaimer: Os personagens, lugares e citações que forem reconhecidos como sendo da saga de Harry Potter são da prioridade de J. , Scholastic Books, Bloomsbury Publishing, Editora Rocco ou Warner Bros. Entertainment. Nenhum lucro foi auferido pela criação desta fic.

    Avisos:

    (1) ? Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling.

    (2) ? Essa é uma história Slash, ou seja, relacionamento Homem x Homem. Se não gosta ou se sente ofendido é muito simples: Não leia.

    Nota da Autora: Oi! Mais um projeto que iniciei. É uma fanfic Yaoi, e terá como casal, Sirius/Remus (Wolfstar). Faz parte do universo de "Família", uma one que escrevi há alguns meses e contém Lemon. Espero que gostem. S não gosta, por favor, não comente. Se gosta, tenho todo o prazer em ler seus comentários e de responder. Bjs emoticon

    Link: Família - Wolfstar (completa)

    Uma boa leitura a todos ^^

    Remus observava, pelo espelho, seu disfarce de lobisomem com uma expressão de desgosto. Ainda sentia as dores da ultima transformação. Mas tinha sido seu filhote a escolher seu disfarce e a pedir para que o acompanhasse pelas ruas dos bairros não-mágicos, para bater de porta em porta e receber doces. E não conseguia negar nada do que o garoto de olhos verdes - tão iguais aos da mãe - lhe pedia.

    Um ruído o distraiu, vendo seu marido entrando. Sirius, um belo homem de olhos cinza e cabelo ondulado, quase pelos ombros e preso em um rabo de cavalo, o observava, enquanto arrumava seu disfarce de vampiro, os dentes de plástico sobressaindo de sua boca.

    Como ele ficava sensual, o disfarce não escondendo seu peito musculado, e sentiu seu corpo estremecendo de desejo, mas se controlou. Não podiam fazer nada. Harry podia aparecer a qualquer momento. Não queria que o visse com certas intimidades, impróprias para uma mente tão jovem, e não queria explicar nada. Não saberia que palavras usar.

    -Pafoot! 'oony! - Escutaram os gritos alegres de Harry e o pequeno entrou, esbaforido, pelo quarto.

    Remus, ao ver seu disfarce, suspirou, pedindo mentalmente por paciência. Não devia ter deixado Sirius arranjá-lo.

    - O que você tem vestido, Harry? - Perguntou, um lençol branco cobria o corpo do menino, somente com alguns rasgos que revelavam a boca e os olhos, brilhantes de felicidade.

    - Sou um fantasma! - Gritou o menino, alegremente, esticando os braços - BUUU!

    Remus semicerrou os olhos cor de âmbar e se virou para seu companheiro, que desviou o olhar, com uma expressão culpada. Fechou os olhos, era nesses momentos que se perguntava o que tinha visto nele. Mas sabia que nunca poderia viver sem ele. Sirius era sua cara metade.

    Enquanto ele era uma pessoa séria, reservada e perfeccionista, Sirius era brincalhão, desarrumado. Um espírito livre, como ele gostava de dizer. Era completamente o oposto dele, mas os muggles não diziam: "Os opostos se atraem"?

    - O que ele tem vestido, Pad? - Perguntou, vendo como seu companheiro dava um sorriso forçado em resposta.

    - Pafoot! Pafoot! - Exclamou Harry, avançando para o animago. Remus estava orgulhoso de seu filhote. Por uns meses, devido a todo o trauma que tinha sofrido, pensaram que nunca mais falaria. Mas Harry os tinha surpreendido, algumas semanas antes com suas primeiras palavras.

    Ao esticar os braços, uma parte de seu disfarce foi revelado, deixando Remus com calafrios.

    "Harry não é um lobisomem" - Pensou, para si mesmo - "É só um disfarce. Se acalme."

    Harry, ignorante do estado de ansiedade de Remus, dava beijos molhados no rosto do animago, que soltou uma gargalhada latida, e exclamou:

    - Pare! Vai arruinar a maquiagem! - Harry sorriu, revelando alguns dentinhos que estavam nascendo.

    Nem conseguiam descrever as dores que Harry tinha sentido quando tinham aparecido os primeiros dentinhos. Gritava de dores e andava sempre com brinquedos de borracha na boca para aliviar o sofrimento.

    - 'oony! - Exclamou o pequeno, voltando para si sua atenção. Esticou os braços para Remus, que o puxou para si. O lençol caiu ao chão, revelando seu disfarce: um lobisomem bebê. Uma cria de sua espécie. Seu corpo estava coberto de pelos cinzentos, muito suaves, e seu rosto pintado com o formato de um focinho, disfarçando a cicatriz em forma de raio. O pequeno o encheu de beijos, era muito carinhoso.

    - Você gosta de seu disfarce?

    - Xim!

    - Ainda bem. - Respondeu ele, o pousando no chão. Confirmou se sua varinha estava no bolso do disfarce e saíram do quarto. A casa estava semiiluminada, criando um clima fantasmagórico, decorada com abóboras luminosas, de vários tamanhos, formatos e feitios.

    Pequenos morcegos sobrevoavam pela habitação, pousando nas paredes, fazendo sombras. Um pequeno grupo de esqueletos, enfeitiçados por Sirius, se aproximaram e se colocaram em fila, fazendo uma vênia. Um deles se baixou, dando a Harry sua bolsa cor de laranja, com o formato de uma abóbora, que ele aceitou timidamente.

    Remus olhou para Sirius e arqueou uma sobrancelha, comentando, enquanto passava pelo caminho criado pelos esqueletos.

    - Pelo menos, você não arrumou nenhum fantasma.

    - Eu bem que tentei. - Resmungou seu companheiro, enquanto abria a porta - Mas nenhum deles aceitou vir assombrar a casa por algumas horas.

    Remus não respondeu, estava pensativo. Ele e Sirius tinham tido uma discussão sobre se seria melhor festejar o Halloween ou o Samhain. Mas pensaram melhor, Harry ainda era muito novo para participar em uma cerimônia mágica com um significado tão importante. Mas esperavam fazê-lo dentro de poucos anos.

    Esse seria o primeiro Halloween de Harry. Saíram de casa, avançando pelas ruas repletas de famílias disfarçadas, crianças que avançavam de porta em porta, clamando: "Doçura ou travessura" e recebendo doces.

    Harry se juntou a um pequeno grupo de crianças, em frente a uma porta decorada com velas, e uma senhora idosa, disfarçada de bruxa, com um nariz adunco com verrugas, entregava chocolates, pirulitos e rebuçados.

    Gritos de agradecimento ecoavam pelo bairro, enquanto corriam de um lado para o outro. Remus sorriu calidamente ao ver a expressão alegre de seu filhote. Sabia que as feridas emocionais demorariam a passar. O que Harry tinha passado às mãos dos Dursleys durante aquelas semanas não passaria tão cedo, mas esperavam que, com o amor, o carinho que davam a Harry, o ajudasse a curar as feridas psicológicas. Tudo ficaria bem.

    Continua...


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