Armário do Vestiário Masculino

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Pra não dar B.O., editei a imagem. MAS todos os créditos da mesma são do(a) artista que a fez!

    Não sei o porque, mas eu estou preso num armário do vestiário masculino com ninguém mais ninguém menos que Guido Mista!

    E ele me apontava uma...

    ...uma arma...!

    ?

    Tudo começou no dia de hoje. Leone Abbacchio era uma pessoa que me odiava sem mais nem menos. Não me recordo de ter feito algo para ele. E parecia que ele estava tramando algo diabólico. Se meu pai Dio soubesse disso, era capaz dele o empalar vivo lhe torturando lentamente. Mas meu outro pai sabia conter a raiva de Dio. Mas voltando ao Abbacchio...eu ainda não sei o que fiz para ele!

    Ele tramava algo com Narancia Ghirga, Fugo Pannacotta e é claro..com o próprio Guido Mista. O único que ficava ao meu lado era o Bruno Bucciarati. Já a garota de cabelos róseos ficava sempre na dela. Não queria se meter em nada. Mas nesse dia, parecia que todos tramavam para mim..

    ?

    No final das aulas, eu estava em meu armário, guardando algumas coisas ali dentro, já que eu deixava a maioria do meu material escolar em casa. Foi nesse momento que eu senti alguém colocar um saco de pano preto em minha cabeça e me arrastaram, enquanto eu ouvia meu armário ser fechado com certa força. O que iriam fazer comigo? Eu realmente não sei!

    O que eu me perguntava era como ninguém tinha visto isso? Um sequestro em plena luz do dia e dentro de uma escola? De ensino médio? Sabia que estava sendo afastado, mas ainda estava dentro da escola. Só não sabia onde me levavam, já que meu armário ficava no corredor.

    Senti quando pararam e abriram uma outra porta. O ranger da mesma era um tanto alto por falta de uma manutenção simples de óleo entre as dobradiças. Foi então que fui empurrado para dentro dele. Senti que bati em algo "fofo" e "quente". Esse algo...ou melhor dizendo...esse alguém era nada mais nada menos que Guido Mista. Sabia que era ele pelo cheiro do perfume que usava. Ele removeu aquele saco preto e senti que meus cachos loiros quase se desfizeram. Eu fiquei um tempo para alinhá-los como eu queria. Mas não era tão paranóico quanto meu primo que morava em Morioh-Cho, Josuke.

    Eu me lembro de encarar a fria "parede" daquele armário e ver fotos de garotas grudadas ali. Algumas nuas e outras de biquíni. Sabia que Mista gostava dessas coisas, mas porque eu estava ali, eu não sabia...então resolvi virar o meu rosto e ao fazer isso, senti o cano da pistola em meu rosto, mais precisamente perto da minha boca e o ouvi falar.

    - Agora que você chegou, podemos brincar! - Eu senti que ele agarrou minha cintura com a mão livre e forçava o cano da pistola para dentro da minha boca. Eu estava apavorado...!

    - M-Mista... - Só de pronunciar seu nome, ele aproveitou e forçou passagem por meus lábios com a arma, mas percebi ser falsa. Mas não ia dar o braço a torcer. Ela tinha um quê de realidade.

    - Eu estou de barraca armada GioGio. E é melhor você cooperar. - Ele disse isso e puxou meu quadril em direção ao seu. E pelos céus...Mista estava duro. Muito duro. - Vamos ver se você é bom! Lamba a minha pistola e vou ver se você pode me pagar um boquete!

    - ... - Tudo bem que eu o achava bonito. Queria que ele me notasse, mas não desse jeito. Eu não tive escolhas. Tirei o cano da arma dele da minha boca e fiz o que ele pediu. Comecei a lamber. Sentia que meu rosto ficava vermelho ao lhe encarar nos olhos.

    - Humm..bom! Continue assim por algum tempo GioGio.

    GioGio... Todos me chamavam assim. Até meus pais. Eles são de origem inglesa, mas mudaram para a Itália. Eu já sou um mistério até pra mim mesmo. Sou metade inglês e metade japonês. Sei falar fluentemente os dois idiomas e também o italiano. Que é onde eu moro com os meus pais. Meu pai Dio diz que eu nasci dele. Mas meu pai Jonathan diz que eles entraram em um acordo com uma japonesa e fizeram uma inseminação artificial com os genes de ambos. Quando eu digo que sou mistério, eu realmente sou um mistério!

    Mas meus pensamentos sobre minha origem foram interrompidos pelo mais velho que tirou a pistola da minha boca. Olhei de relance para o objeto e ele estava todo babado. Minha saliva escorria pela ponta e pingava no chão daquele armário apertado. Nunca pensei que eu fosse uma fábrica de baba. Mista me virou para lhe encarar. Ouvi ele dando uma risada fanhosa e se aproximou de mim, colando nossos corpos. Por um momento, achei que fosse morrer...!

    - É, realmente você é bom no que faz! Mas será que é ótimo em beijar? - Eu não pude responder nada. Ele forçou passagem por meus lábios e me beijou. Eu nunca tinha feito tal coisa. Apenas escutava o quão bom era beijar e ser beijado. Eu estava esperando a oportunidade surgir. Mas não esperava que ela viria de forma bizarra!

    No começo, eu fiquei sem ação alguma. Não sabia o que fazer. Afinal, sou a pessoa que pode-se chamar de BV! E Mista notou isso. Ele parou o que fazia e apenas falou para que eu o imitasse. E então voltou a me beijar. Acho que até mais intenso do que antes. Eu comecei a imitá-lo, mas era impossível manter o ritmo que ele impunha, afinal, eu nunca beijei antes! Ele então passou a introduzir uma das mãos por dentro do meu uniforme. Que bizarramente era rosa. Eu usava amuletos de joaninhas e também havia um detalhe no peito que mais parecia um coração.

    Com a outra mão, ele abriu o zíper expondo meu peito. Aquilo estava ficando perigoso e eu interrompia o ósculo escutando o som que nossos lábios faziam.

    - M-melhor parar Mista! Você já teve o queria. J-já me deu um baita susto bizarro. O que mais você quer? - Eu perguntava sem olhar em seus olhos escuros, enquanto falhava na tentativa de fechar o zíper da minha roupa.

    - O que eu quero? Talvez tirar sua virgindade. Já perdeu o BV. Agora falta outro! - Ele dizia perto do meu ouvido, provocando um arrepio intenso que vinha da ponta dos pés até o último fio de cabelo, me deixando corado.

    - O-outro BV? - Ainda sentia suas mãos me provocando. Ele sorriu e me virou novamente de costas para si. E desta vez, ele abaixou as minhas calças. Tomou aquela pistola novamente apontando para a minha boca e disse sedutor.

    - Agora rebola, Giorno Giovanna Brando Joestar!

    ?

    Longe dali, um grupo ria alto do que tinham feito. Prenderam Giorno Giovanna e Guido Mista dentro de um armário do vestiário masculino da escola. O único que ainda estava um pouco preocupado era Bruno Bucciarati. Ele sabia da paixonite de GioGio por Mista. Mas não tinha ideia se o italiano que sempre usava um gorro pensava da mesma forma. É claro que eles iriam resgatar os dois depois daquele armário, mas agora, deveriam estar desfrutando.

    - Vocês são uns loucos! E se alguém entra lá? E se pegam os dois no flagra?

    - Ah Bruno, se forem pegos, Mista tira de letra! Já o Giorno Giovanna... hahahaha. - Abbacchio dava risadas só de imaginar GioGio sendo pego fazendo algo impróprio para menores de idade numa escola, trancafiado num armário com seu amor platônico.

    - Vocês não tem jeito! - Bucciarati cruzou os braços, olhando bravo para os amigos.

    - Haha ah Bruno! Fica frio! Guido Mista não vai deixar que o Giorno solte algum ruído se quer! - Fugo começou a rir da cara do amigo.

    - É Bucciarati! Relaxa! Giorno tá em boas mãos! Hahaha. - Narancia começou a rir mais alto que os outros. Enxugando as lágrimas nos olhos.

    - ...que seja! Mas depois não venham querendo ajuda! - Bruno pegou seu material e começou a caminhar. Queria ficar o mais longe possível para não ver a merda que seria.

    ?

    No começo eu não sabia o que fazer. Rebolar? Eu nunca fiz isso. Aliás...nunca dancei ou rebolei na vida! A única coisa que eu queria era sair de lá.

    Apoiei meu braço esquerdo perto da minha cabeça. Era possível sentir o frio daquele armário transpassar a manga longa do meu uniforme. Então, meio que guiado por instinto, eu rebolei. Sentia algo duro tocando minha pele. Meu rosto já estava corado por estar ali dentro. O pouco da luz que entrava, iluminava meu rosto corado, enquanto eu lambia o cano da pistola que fora novamente posicionada em minha boca.

    - AAn..G-Giorno.. - Eu o ouvia gemer. Era até fofo. Mas não esperava que minha primeira vez fosse num armário e na escola...!

    Meus olhos se cruzaram com os deles. Ele me segurou pela cintura e parou as rebolas que fazia. eu o vi abaixando as suas próprias calças. Guido também retirou um frasco e um pacote que pela posição em que eu me encontrava, não consegui ver direito o que era.

    Senti algo molhado escorrendo por minhas nádegas. Era escorregadio. Logo, ouvi um barulho de algum plástico sendo aberto. E então...dedos passaram a brincar por entre as minhas nádegas. Isso era estranho! Foi quando um dedo forçou a passagem pelo meu corpo. Acho que soltei um gemido dolorido, pois a outra mão do MIsta, já livre daquela maldita arma, tampou meus lábios. Lágrimas escorriam pelo meu rosto.

    - Tente não gemer alto. Eu sinto, mas preciso te preparar ou não vai aguentar o meu tamanho. - Ele dizia, limpando meu rosto com a língua. Eu apenas me limitei a concordar com a cabeça.

    Mista continuava com aquilo e eu tentava não fazer barulhos altos demais, denunciando o que estávamos fazendo ali dentro. Mais alguns dedos se juntaram ao primeiro. Eu mordi minha mão abafando um gemido. Guido parou o que fazia e agora eu pude sentir algo maior pedindo passagem pelo meu corpo. Ouvi que ele pediu permissão para tal. E eu concedi. Queria e queria muito aquilo. Agora já não importava onde estávamos!

    Acho que feri meus lábios! Mordi tão forte que o gosto férreo invadiu minha boca. O pouco do sangue escorria para fora de tamanha pressão e força que mordia meu lábio inferior. Ele percebeu e com calma, aproximou seu tronco do meu e lambeu o líquido rubro que teimava em escorrer.

    - N-não faça i-isso..

    - Porque?

    - P-porque é nojento!

    - Hmm..eu não acho! - Para comprovar isso, ele me beijou mais uma vez, sem parar de me penetrar.

    ?

    Meus gemidos eram abafados pela presença de deus lábios nos meus. Ele entrava e saia de mim com força e velocidade extremamente bizarra. O prazer aumentou quando ele tocou meu membro ereto com sua mão nas mesmas proporções que me invadia. Era estranho fazer isso onde eu estou com ele, mas eu gostava mais e mais do que acontecia. Mista ficou nesse vaivém ininterrupto até anunciar que estava para vir. Mas...v-vir..o que?

    Uma gosma branca saiu de meu membro. O cheiro era bem forte. Essa gosma sujou parte daquela "parede" fria e a mão dele. Olhei abismado que ele levou aos lábios e lambeu os dedos sujos daquele líquido esbranquiçado. Mista não fazia cara de nojo. Mas sim de satisfeito!

    Ouvi seus gemidos contidos. O italiano me avisava sobre vir... Mista mordeu meu pescoço com certa força, sabia que ficaria marcado e que teria que usar gola alta, mas naquele momento, eu só conseguia pensar na marca que ficaria por alguns dias. E ele finalmente fez o que me falava que faria. Liberou o mesmo líquido, mas como o moreno colocou a camisinha, sim camisinha! Eu logo notei isso quando me penetrou.

    Seus movimentos foram parando aos poucos até que ele ficasse imóvel. A única coisa que nós ouvíamos eram as nossas respirações alteradas.

    após um tempo, ele saiu de dentro do meu corpo, e eu soltei um gemido. Me senti abandonado por um tempo, mas logo sinto seus braços musculosos me abraçando. Sentir seu coração batendo acelerado junto do meu era mágico!

    - T-te machuquei?

    - N-não. - Eu estava com vergonha. Como que vou lhe encarar novamente depois do que fizemos? - M-Mista..o que fazemos agora? Q-quer dizer..o que somos agora?

    - Como assim?

    - V-você fez isso p-por diversão ou...ou você g-gosta de mim?

    - Fiz por diversão, mas também... - Ao ouvir aquela frase, meu mundo caiu de repente! Mas ele continuou e isso fez meu coração acelerar. - ...mas também que gosto de você GioGio.

    - Mista, você é meu namorado?

    - Bem, eu espero que sim!

    Ver o sorriso sincero dele me fez aquecer. Finalmente eu poderia dizer que ele é meu namorado e de mais ninguém!

    ?

    Extra

    No dia seguinte, eu precisei usar uma blusa de gola alta. A Mista não apenas me mordeu, mas como deixou marcas roxas pelo meu pescoço.

    A brincadeira que Abbacchio fez junto dos outros não deu certo. Não pra eles. Mas pra mim e para Mista, deu mais que certo. Era ótimo ver a cara de abobados que eles faziam ao nos verem de mãos dadas pelos corredores e algumas demonstrações de carinho na frente de todos. Para mim, era tudo perfeito! Meu amor era correspondido e isso era o que importava.


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