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Tempo estimado de leitura: 20 minutos
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Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está a continuação, espero que gostem. Só para avisar, esse capítulo contém cenas de teor sexual. Se não gosta, ou não se sente à vontade, não leia. Bjs
– Adeus! – Se despediu Teddy, depois de ter trocado beijos e abraços com sua família. Já passava das três da manhã e decidiram voltar para casa, cansados do dia. Com um braço, rodeava a cintura de James, acariciando a barriga, ainda lisa e, com a outra, trazia sacos com os presentes que ambos tinham recebido. Atravessaram a lareira até à Mansão Lupin. Entraram na sala iluminada pelas decorações natalícias, cobrindo o tapete com um pouco de fuligem e Teddy resmungou, pousando os presentes a seus pés.
– Estou cansado, Jay.
– Treino difícil? – Perguntou seu companheiro, enquanto pegava na varinha e limpava a sujidade, o tapete voltando ao seu tom cinzento claro.
– Muito. – Resmungou Teddy – Estivemos treinando o dia todo. Nem na véspera de Natal deixam sair mais cedo.
– Você já sabia que isso iria acontecer, meu amor. – Voltou a guardar a varinha e deitou um olhar maroto aos braços de seu companheiro, tapados por uma camisola de lã negra de gola até ao pescoço, enquanto Teddy retirava os sapatos e suspirou, aliviado.
Esticou os braços, o abraçando por trás. Lupin sentiu a cabeça de James em suas costas e acariciou suas mãos, enquanto perguntava:
– Quando é que você descobriu que estava grávido? – Seu companheiro revelou, enquanto escutava as batidas de seu coração:
– Depois de ter desmaiado. – Ele se recordou desse dia. Estava sentado na mesa de jantar, e escrevia um relatório para seu chefe. Tinham acabado de almoçar e, enquanto a loiça se lavava, seu companheiro estava sentado no sofá, limpando sua vassoura. Percebendo que o kit de limpeza tinha acabado, tinha soltado um resmungo e se levantara rapidamente. Não queria deixar marcas no cabo de madeira, mas caíra pesadamente o sofá e não se mexera.
Teddy tinha corrido até ele e, convocando um copo de água, lhe tinha salpicado o rosto. James, pálido como um cadáver, abrira lentamente seus olhos e, fixando os de seu companheiro, lhe perguntara o que tinha acontecido. Teddy lhe respondera que tinha desmaiado e, preocupado, o levantara, dizendo que o iria levar ao hospital. James tinha negado, dizendo que já tinha marcado uma consulta de rotina e não precisava de perder mais tempo no hospital.
– Você descobriu na consulta? – Perguntou, se apercebendo finalmente do motivo por seu companheiro ter adquirido sua antiga alegria infantil, seus olhos castanhos voltaram a seu brilho intenso.
– Sim. – Respondeu James, se afastando dele, enquanto se livrava de seu sobretudo, e o atirava por cima do de Teddy. Saiu da sala, sendo seguido, e continuou – Eu queria lhe contar no momento em que soube, mas pensei que, como estávamos chegando ao natal, que seria uma boa surpresa.
– Uma surpresa maravilhosa. – Salientou Teddy, o puxando para si. James soltou um grito ao se sentir sendo erguido. Tinha sido um movimento tão repentino que se tinha assustado.
– Teddy! – Repreendeu, se vendo nos braços de seu namorado.
– Me desculpe… - Murmurou ele, envergonhado, seu cabelo âmbar mudando para um vermelho berrante – Não quis assustar você.
Subiram as escadas, Teddy apagando as luzes atrás de si com a varinha, e entraram no quarto. Com o cotovelo, tocou no interruptor, acendendo a luz e avançou para a enorme cama. Deitou seu companheiro com suavidade e, depois de ter pousado a varinha de ambos em cima do criado mudo, comentou:
– Você me fez o homem mais feliz do mundo, sabe disso?
– Sei. – Respondeu James, vendo ele tirando seu calçado e suas meias. Soltou um suspiro, aliviado por seus pés estarem livres dos sapatos e gemeu quando sentiu as mãos quentes e firmes massajando seu calcanhar.
– Tenho de admitir que estava ficando sem esperanças. – Revelou ele, e James escutou uma pontada de tristeza em sua voz - Depois de tantos anos tentando de tudo e não conseguir…
– Oh, Teddy… - James se endireitou e o abraçou, sentindo seu companheiro pousando a cabeça em sua barriga. Ficaram algum tempo abraçados, se consolando. Tinham sido tempos difíceis para eles. – Já passou…
Lupin o olhou nos olhos e respondeu, enquanto acariciava seu rosto:
– Sim, já passou… - Beijou a ponta do nariz alongado e viu James soltando uma risada. – Me deixe lhe fazer uma massagem. Você está precisando.
– Nem imagina. – Respondeu ele, se deitando na cama e relaxando. Suas mãos tocaram na barriga, a acariciando com doçura. – Nossos filhos…
Soltou um gemido ao mesmo tempo que sua cabeça ia para trás:
– Continue… - Pediu. Teddy cumpriu seu pedido, continuando a massagem, para seu deleite. Vendo como seu companheiro estava ficando relaxado. Viu o fio de prata, um de seus presentes, dentro da camisa de James. Os bilhetes para a segunda lua de mel, no Brasil, tinham ficado no bolso do casaco. Escutou um gemido rouco e sentiu suas calças lhe ficando apertadas. Se remexeu, incômodo, e James se ergueu, sentindo sua inquietação.
– Que aconteceu? – Preguntou, preocupado – Você está bem?
– Não aconteceu nada. – Respondeu Teddy, enquanto um leve rubor cobria seu rosto e seus cabelos adquiriam uma cor vermelho berrante. Voltou a se remexer, tentando encontrar uma posição confortável e James sorriu maliciosamente, enquanto um pé subia as coxas firmes até sua excitação.
– Que pena… - Ronronou, sentindo como a respiração de seu namorado acelerava – Estava pensando em ter momentos prazerosos com você.
– James… - Escutou a súplica em sua voz – Por favor.
– Por favor, o quê? - Perguntou ele, continuando a massajá-lo. Gotas de suor escorriam pelo rosto ruborizado, sentindo que iria explodir a qualquer momento. Ao ver que James também estava excitado, decidiu deixar se levar pelo momento. Suas mãos subiram pelo tecido das calças até seu cinto, seus olhos nunca abandonando os de seu companheiro. Com lentidão, desapertou o cinto, o botão e desceu o zíper. Olhando para James sedutoramente, perguntou com voz ligeiramente mais rouca:
– Você quer que continue?
– Sim! – Implorou James, desesperado – Teddy, preciso de você!
Ao escutar o pedido, desceu as calças e as atirou para o chão. Viu a cueca negra de seu companheiro com um enorme volume e se aproximou, o tocando com seu rosto. Sentiu James se remexendo, suas mãos apertando os lençóis. Desceu a cueca, vendo o pênis intumescido aparecendo à sua frente.
– Teddy… - Escutou a súplica de James, que desejava que ele o tocasse, que o aliviasse. Com uma mão, massajou sua ereção, escutando um gemido estrangulado. Se movimentava para baixo e para cima repetidamente, escutando os pedidos por mais. Sua voz, gemendo seu nome, o deixava louco de tesão. Viu James agarrando com força os lençóis e impulsionando os quadris contra sua mão. Aproximou sua boca, tocando na glande, e James sufocou um grito. Se erguendo com a ajuda dos braços, viu como Teddy o sugava e lambia, para depois descer ao longo de sua ereção.
Sons estalados e molhados eram escutados sempre que sua boca entrava em contato com o pênis. James gemia seu nome, suas mãos acariciando os cabelos avermelhados, o incitando a ir mais fundo. Sentia a língua úmida acariciando sua glande, ao mesmo tempo que suas mãos firmes subiam e desciam, tocando em seus testículos, aumentando lentamente os movimentos. Sentindo que estava chegando ao auge do prazer, chamou:
– Ted…- Teddy, não parado de acariciar seu membro, sentiu um jato de líquido quente entrando em sua boca. James sentia seu coração palpitando contra seu peito e viu seu companheiro se erguendo, enquanto limpava a boca com a mão. Viu ele pegando na varinha e limpando os resíduos com um rápido movimento. Mesmo se sentindo cansado, não estava satisfeito. Precisava de senti-lo dentro de si, desesperadamente.
– Gostou? – Perguntou Teddy, observando o rosto ruborizado e os cabelos absolutamente desarrumados de seu companheiro. James ronronou em resposta:
– Muito, mas eu quero mais… - Com um sorriso no rosto, Teddy se recordou de ter lido em um livro de sua tia Hermione há muito tempo, que as mulheres grávidas tinham um desejo sexual mais acentuado o início, para depois diminui-lo, estando mais focadas no bebê. Mas tinha lido muito pouco sobre gravidez masculina, quase não havia livros sobre esse tema, devido à sua raridade. Acenou uma vez mais com a varinha, os deixando despidos.
James lambeu os lábios, expectante, e Teddy lançou outro feitiço. Sentiu sua parte traseira sendo lubrificada e estremeceu com a sensação. Viu seu companheiro se deitando a seu lado e sentiu um dedo acariciando sua entrada, a forçando. Não deixando de o olhar, soltou um gemido baixo, sentindo como Teddy se aprofundava em seu interior. Puxou-o para si e se beijaram, Teddy se aproveitando para se movimentar dentro dele algumas vezes antes de inserir mais um. Suas mãos percorreram seu peito, em direção ao pênis ereto e o massajou suavemente. Teddy abandonou seus lábios, atacando seu pescoço com leves carícias e mordidas. Afastou o pescoço, para lhe dar mais acesso, ao mesmo tempo que sentia mais um dedo dentro de si. Se sentia pronto para tê-lo, e sussurrou:
– Venha…preciso de você… - Sentiu um vazio quando os dedos foram retirados de seu interior. Abriu mais as pernas, vendo ele se posicionado à sua frente e forçando sua entrada. Soltou um gemido alto, ao mesmo tempo que Teddy entrava totalmente dentro de si. Se olharam nos olhos, os castanhos-esverdeados de James com os castanhos cor de chocolate de Teddy.
Ficaram em silêncio, observando as feições um do outro. Lupin lhe deu um selinho os lábios, o fazendo sorrir, antes de declarar:
– Eu te amo, Ted.
– Eu também te amo, Jay. – Começou se movimentando lentamente, escutando os gemidos baixos de seu companheiro, que tinha fechado os olhos e impulsionava os quadris em sua direção. Sentiam o prazer surgindo aos poucos dentro de cada um ao mesmo tempo que suspiros e gemidos escapavam de suas bocas. Teddy beijava seus lábios, ao mesmo tempo que James cravava as unhas em suas costas. Lentamente, aumentando os movimentos, sentindo o prazer ficando mais forte, mais violento.
James arqueou as costas, sentindo seu corpo tremendo de forma involuntária, como se estivesse levando um choque. Teddy, percebendo que ele estava quase gozando, tocou em seu pênis, que já estava novamente ereto. James contraiu seu corpo, seu rosto franzido de prazer, ao mesmo tempo que ejaculava, o líquido esbranquiçado o sujando. Teddy estocou mais algumas vezes, sentindo a deliciosa pressão contra seu membro, e ejaculou, soltando um gemido baixo de prazer.
Ficaram quietos, suas respirações aceleradas voltando, aos poucos, ao normal. Teddy saiu de dentro de James, que estava tão cansado que nem se moveu, e se deitou a seu lado. Uma mão tocou na barriga ainda lisa de seu companheiro e se olharam nos olhos. Se observaram por algum tempo, antes de adormecerem. Palavras não precisavam de ser ditas. Os bebês, que ainda não tinham nascido, eram uma réstia de esperança para casais como eles. De que não desistissem de seus sonhos, que lutassem por eles, até ao fim.
FIM