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Tempo estimado de leitura: 33 minutos
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Nota da Autora: Oi! Obrigada a todos que comentaram e favoritaram a fanfic. Aqui está mais um capítulo e espero que possam conferir. Bjs
Harry não sabia o que fazer ou o que pensar. A situação era surreal demais. Encostado a uma parede de uma sala de aula, de olhos fechados, gemia baixo o nome de seu arquiinimigo, que lhe fazia o melhor boquete que alguma vez tinha recebido. Nem Cho tinha sido capaz de lhe oferecer tanto prazer.
Movimentava seus quadris em direção à boca deliciosa de Malfoy, que engolia toda sua extensão com um brilho maroto nos olhos acinzentados.
Não sabia como tinham chegado aquela situação. Ele simplesmente tinha ido atrás de Ron, preocupado com sua súbita palidez, quando de repente, como uma serpente encurralando sua vítima, Malfoy tinha aparecido à sua frente. Estava pronto para dizer que o deixasse em paz, quando o Slytherin, sem aviso, se lançou para seus braços e o beijou desesperadamente.
Harry ficou quieto, chocado com o ato repentino de seu arqui inimigo. Malfoy o estava beijando e, surpreendentemente, beijava muito bem. As mãos frias acariciavam seus cabelos negros, os despenteando ainda mais. Ele estremeceu de prazer e soltou um gemido baixo. Inconscientemente, abraçou o Slytherin, colando seus corpos. Suas mãos percorreram sua camisa, entrando pelo cós das calças e acariciou sua pele fria. Draco soltou um gemido rouco e se afastou.
Harry abriu seus olhos e reparou que os olhos acinzentados estavam dilatados, como se tivesse sido drogado. Alguém lhe tinha dado uma poção, e bem forte.
– Malfoy… – Começou, mas Draco o puxou para dentro da sala mais próxima e trancou a porta. Não queria que fossem incomodados. Como um predador, avançou lentamente para Harry, que sentia seu coração batendo rápido, se sentido, ao mesmo tempo com receio e excitado. Não sabia o que fazer. Não queria machucar seu colega, que tinha sido drogado. Não seria correto.
– Malfoy… – Tentou, mais uma vez, mas Draco o silenciou, tapando sua boca com a mão. Beijou suavemente seu pescoço e Harry gemeu, sentindo sua pele se eriçando. O contato era gostoso demais. Sentiu sua camisa sendo desapertada e sendo encostado à parede fria. Draco observou-o, antes de perguntar:
– O que você fez comigo, Potter?
– Que é que eu fiz? – Perguntou Harry, não entendendo onde ele queria chegar.
– Eu não estou em mim. – Admitiu Malfoy, um pouco desesperado, algo que Harry nunca tinha visto. Ele sempre parecia tão cheio de si. – Não sei o que está acontecendo. Só tenho vontade de arrancar suas roupas e de foder você.
Harry se arrepiou e enrubesceu com as palavras francas de seu colega. Gemeu ao sentir os toques intensos de Malfoy, que percorriam seu corpo como ondas quentes. Ergueu sua cabeça para trás, suspirando de olhos fechados.
Queria saber o que seu colega queria dizer com aquelas palavras, mas toda sua mente estava enevoada pelo prazer. Soltou um impropério quando sentiu a boca de Draco abocanhando novamente seu membro. Olhou diretamente para os olhos brilhantes, que antes pareciam opacos e sem vida. Não conseguia acreditar que brilhavam por sua causa.
– Malfoy… - Sussurrou Harry, acariciando os cabelos platinados e sedosos. Draco fechou seus olhos, apreciando a carícia. As mãos de Potter eram grandes e quentes, ao contrário das suas, que eram frias e pálidas.
Sentiu seu peito inflado de orgulho ao ver o herói do mundo bruxo rendido a suas carícias. Harry movimentava cada vez mais rapidamente os quadris em direção a sua boca, gemendo cada vez mais alto. Seu rosto estava ruborizado e gotículas de suor escorriam por suas bochechas. Sua sorte é que tinha colocado um encantamento silenciador na sala, senão todos escutariam.
– Draco! – Gritou, antes de ejacular em sua boca. Draco sentiu jatos quentes descendo por sua garganta e engoliu tudo prazerosamente. Harry sentiu que perdia a força nas pernas devido ao prazer que tinha sentido e se agarrou a seu colega. Ficou surpreso quando ele o agarrou de volta.
Draco se ergueu e se olharam nos olhos. Seu rosto estava impassível, mas Harry viu que seus olhos continham um brilho especial.
– Draco… - Começou, hesitante – Não sei o que aconteceu com você, juro que não fiz nada. Só vi você no Salão Principal, nada mais.
– Isso é o que acho esquisito – Admitiu Malfoy, pensativo – Eu estava observando você, disfarçadamente, claro, quando meu correio chegou. Era minha caixa de bombons preferida e comi. Do nada, comecei a sentir tonturas e uma vontade louca de estar junto a você.
Harry pensou no que poderia ter levado Malfoy a ter esse comportamento, suas palavras ecoando em seus pensamentos. Estacou, confuso, se lembrando de repente em uma frase que ele tinha dito e perguntou:
– Você estava me observando? – Draco olhou para ele com superioridade, embora suas bochechas estivessem rosadas, e respondeu secamente:
– Sim, Potter. Eu estava observando você, satisfeito? – Harry não soube o que responder e Draco continuou, comentando sua teoria:
– Blaise pensa que foi Weasley que preparou tudo. Ele disse que o viu observando nossa mesa durante o café da manhã.
– Duvido que tenha sido Ron. – Falou Harry veementemente, protegendo seu amigo – Como poderia ter sido? Eu teria descoberto, já que ele não esconde seus planos durante muito tempo, ou ele teria me contado.
Pensou um pouco, pensando em quem poderia ter sido, e comentou:
– Talvez tivessem sido os gêmeos. Afinal, eles são peritos em pregar peças.
– Você pode ter razão. – Concordou o Slytherin, pensando em suas palavras – Eles teriam coragem para tal.
Harry sorriu de repente, observando Draco, que ficou incomodado com seu olhar fixo. Seu sorriso era deslumbrante, sincero e seus olhos esmeraldas brilhavam em sua direção.
– Que foi? – Perguntou, confuso, e Harry respondeu, ainda sorrindo:
– Você fica adorável ruborizado.
– Não estou ruborizado! – Exclamou, teimoso, e sentiu seu rosto quente. O Gryffindor riu e o puxou para si, comentando docemente:
– Você é lindo, Draco. – Malfoy piscou sedutoramente os cílios e perguntou:
– Você acha mesmo, Potter?
– Muito. – Respondeu Harry, puxando seu rosto contra si e o beijando apaixonadamente. O coração de Draco falhou uma batida, espantado com o ato repentino de seu colega, antes de recomeçar batendo loucamente. Sentia os lábios carnudos e rosados de Harry contra os seus. O beijo era carinhoso, tímido. Colocou uma mão nos cabelos rebeldes, aprofundando o contato.
Harry gemeu em resposta, friccionando os quadris contra sua ereção, e escutou um gemido alto. Draco se sentiu sendo erguido e se abraçou fortemente a Harry, continuando o beijo. Ambos sentiam o desejo queimando seus corpos, e desejavam mais. Foi levado em direção a uma superfície plana, sendo deitado cuidadosamente em uma mesa.
Harry beijou suavemente a testa do Slytherin, descendo por seu nariz afilado e, por fim, sua boca. Sentiu os lábios finos correspondendo a seu beijo com uma paixão inexplicável. Um grande desejo de possui-lo ali mesmo surgiu em sua mente e pediu, timidamente:
– Draco, eu gostaria… – Hesitou, não sabendo como continuar. Draco observou a expressão de incerteza gravada em seu rosto e, percebendo o que ele queria, falou:
– Eu também quero, Harry. – Sussurrou seu nome com desejo e o Gryffindor gemeu, não acreditando que realmente seu pedido tinha sido aceite. Desabotoou lentamente cada botão da camisa do loiro observando, deliciado, a pele pálida surgindo à sua frente.
Tirou a camisa, sentindo os músculos de Draco e retirou sua gravata verde, atirando a roupa para o chão. Beijou cada pedaço da pele fria, escutando os gemidos roucos de seu colega. Ele parecia tão sensual, remexendo os quadris contra sua ereção, o deixando louco por mais. Desabotoou suas calças, fazendo deslizar por seu corpo. Uma cueca negra era o impedia Malfoy de mostrar sua total nudez. Mordeu seu lábio, expectante, ao mesmo tempo que retirava a peça. Draco suspirou, aliviado, ao sentir sua ereção livre daquele empecilho. Harry estremeceu ao ver como ele parecia tão vulnerável, tão sedutoramente delicioso debaixo de si.
Se afastou, escutando o gemido de protesto e Draco abriu seus olhos, vendo Harry retirando sua camisa. Sentiu sua boca salivando ao ver aparecendo a pele morena e sorriu maliciosamente, comentando:
– Quero ver você, agora. – Com um feitiço não verbal, deixou Harry sem roupas. Potter se fitou, espantado, e perguntou com curiosidade:
– Como você fez isso? – Draco, que observava avidamente seu corpo, desejo espelhado em suas íris, demorou a responder:
– Depois eu te mostro. – Prometeu, por fim – Agora quero você dentro de mim.
O membro de Harry enrijeceu ainda mais com essas palavras. Tocou com uma mão na ereção do colega, que soltou um gemido estrangulado de prazer e, com a outra, tocou em sua entrada. Draco abriu ainda mais as pernas, lhe dando uma vista privilegiada, e lubrificou sua entrada.
Harry sufocou um gemido rouco ao ver Draco tão irresistível, parecia um anjo deitado sob a mesa.
– Vem, Potter. – Incitou ele, baixinho, e Harry pediu, enquanto subia para cima dele, se posicionando em sua entrada.
– Me chama de Harry. – Não lhe dando tempo para retorquir, impulsionou seu corpo para a frente e penetrou-o com uma só estocada. Draco arqueou seu corpo, ao sentir aquela invasão, e sussurrou:
– Harry… – O moreno esperou um pouco, para que Draco se acostumasse com a invasão. Beijava seus cabelos loiros, sentindo as mãos de seu colega em suas costas e as pernas rodeando seus quadris. Percebendo seu rosto relaxado, sem aviso, começou a estocar lentamente. Draco soltou um suspiro alto e movimentou seus quadris à mesma velocidade.
Harry tinha os olhos fechados, sentindo o prazer atravessando seu corpo como ondas. Em baixo de si, o Slytherin se remexia ao mesmo ritmo, gemendo seu nome, o excitando ainda mais. Não conseguia acreditar, mas estava fazendo amor com Malfoy. Abriu os olhos e fixou no rosto ruborizado, vendo gotas de suor escorrendo por suas bochechas. Aumentou a velocidade e sentiu Draco estremecendo, se agarrando ainda mais fortemente a si.
Os únicos ruídos que se escutavam na sala eram a respiração entrecortada e o som de seus corpos se chocando. Malfoy mordeu seu lábio, não conseguindo aguentar a intenso prazer que estava recebendo. Puxou Potter para si e o beijou desesperadamente. Harry correspondeu ao beijo, sentindo as mãos semifrias percorrendo seu corpo suado.
– Mais! Mais! – Implorou Draco, com desespero, sentindo que estava chegando ao ápice, ao momento mais esperado. Harry agarrou os quadris de seu colega e estocou naquele local mágico, o fazendo gritar. Felizmente, tinha colocado um encantamento silenciador, senão toda Hogwarts escutaria seus gritos de prazer.
Harry massajou o membro ereto de Draco, que arqueou seu corpo, ejaculando em suas mãos com um gemido baixo. Estocou mais algumas vezes e libertou sua essência.
Ficaram uns momentos ainda unidos, tentando controlar o ritmo de suas respirações. Harry saiu de dentro de Malfoy, que soltou um gemido de protesto e se deitou a seu lado na mesa que, espantosamente, ainda continuava de pé, mesmo com toda aquela atividade. Se olharam nos olhos por algum tempo, vendo variadas emoções atravessando a íris de cada um. Harry, não aguentando mais ficar calado, comentou:
– Uau! – Draco deu um sorriso cansado, uma situação inédita para ele já que seus sorrisos eram sempre irônicos ou maldosos, e falou:
– Eu também digo o mesmo.
Harry o puxou contra si, fazendo com que ele deitasse a cabeça em seu braço. Draco se encostou ao Gryffindor sem resistência, se sentia muito cansado, e Harry pensou, ao vê-lo, como era bonito. Parecia um sonho, mas tinha o Slytherin em seus braços, o que desejava há muito tempo. Sem se conter, declarou:
– Eu te amo. – Sua voz cansada ecoou pela sala vazia e sentiu Draco se tencionando em seus braços. Ele se ergueu e, sem olhar para Harry, disse friamente:
– Não ama nada, Potter. – Harry percebeu uma pontada de dor em suas palavras frias e se ergueu, o obrigando a olhá-los nos olhos. O olhar de Malfoy estava opaco, como antes, o que desagradou Harry. Preferia o brilho maroto, o desejo espelhado em suas íris, do que aquele vazio. Agarrou suas mãos e disse, veementemente:
– Sim, Draco. Eu te amo. – E, para provar que estava falando a verdade, o beijou. Draco gemeu em resposta e correspondeu ao beijo, sentindo os lábios carnudos contra os seus, o odor suave a amêndoas e suor entrando em suas narinas. Não conseguia explicar a sensação de ter o garoto que sobreviveu o beijando. Era indescritível. Suas línguas se tocavam harmoniosamente enquanto ele sentia as mãos grandes percorrendo seus cabelos platinados e, de vez em quando, soltava um pequeno gemido, quando seu colega o puxava mais para si. Aos poucos, se afastaram e Harry perguntou, ansioso:
– Já acredita em mim? – Draco suspirou e fitou as feições sérias, mas relaxadas, de seu colega e disse, sabendo que ele não estava mentindo:
– Sim. – Harry o fitou apaixonadamente e pediu, com um pequeno sorriso nos lábios:
– Namore comigo, por favor. – Draco fitou seu colega, espantado pelo pedido, e perguntou:
– Namorar? Não posso. – Harry ficou triste com sua resposta, seu rosto demonstrou toda sua desilusão e Draco continuou com seriedade, antes que ele pudesse falar:
– Se você quiser namorar comigo, primeiro tem de ter uma reunião familiar na Mansão Malfoy para discutir os parâmetros de nosso relacionamento.
– Pa-parâmetros? – Perguntou Harry, espantado, mas o Slytherin o interrompeu, continuando:
– Em segundo, você tem de fazer uma declaração formal no “Profeta Diário”, formalizando nosso namoro e, em terceiro, tem de me oferecer um anel para tornar nossa relação oficial. Só assim posso namorar. – Terminou e observou o rosto chocado de Harry, que não acreditava no que tinha escutado. Seriam essas as regras dos Puros-Sangues? Parecia mais um contrato de casamento. Hesitou, pensando. Ele amava Draco, aquela tensão que ambos tinham não era ódio, era um desejo incontrolável, reprimido. E sabia que o Slytherin o amava de volta, senão não se teria entregado de livre e espontânea vontade.
Sabia que faria de tudo para o ver feliz. Adorava tudo nele, seu cabelo bem cuidado tão oposto do seu, sua voz rouca e, principalmente, seus gemidos, tal como seu porte altivo. Mas o fato de tê-lo visto sem sua roupa, sem máscaras, só ele mesmo, era o que o atraía mais. Sem falar do modo sedutor como caminhava pelos corredores, quantas vezes ele quis agarrá-lo e puxá-lo para um sítio privado, tal como ele tinha feito.
Poderia ficar horas declarando suas virtudes, e seus defeitos. Ele o conhecia muito bem.
– Como desejar. – Respondeu por fim, e Draco o fitou, chocado com suas palavras, e perguntou:
– Você…aceita?
– Sim. – Respondeu Harry, com sinceridade – Eu te amo e, se tivermos de realizar todos esses…parâmetros para focarmos juntos, por mim tudo bem.
Draco fitou-o de olhos marejados de lágrimas não acreditando no que tinha ouvido. Harry fitou-o, preocupado, e perguntou:
– Draco, eu falei algo errado? – Ele negou com a cabeça e ficou em silêncio, chorando. Harry, sem saber o fazer ou o que dizer, abraçou-o e Draco revelou:
– Eu estava brincando quando falei desses parâmetros. Esses contratos já não são utilizados pela sociedade bruxa. Mas foi bom escutar que você faria tudo isso por mim.
Potter afastou-o de si e viu lágrimas escorrendo pelo rosto aristocrático.
– Não chore, por favor. – Pediu, não gostando de ver as lágrimas marcando o rosto imaculado de Draco. O Slytherin puxou-o para si e beijou-o. Harry sentiu as lágrimas salgadas e se lembrou de Cho. Tentando afastar a garota de seus pensamentos, se entregou ao momento, acariciando os cabelos platinados, tentando acalmá-lo. Passado algum tempo, se afastaram e Draco revelou, envergonhado:
– Eu também te amo. E aceito namorar com você. – Harry acariciou o rosto suave de seu namorado, não acreditando que tinha Draco em seus braços. Há muito tempo que sonhava pelo momento em que se declarava e, finalmente, aquele tinha sido o dia. Com um sorriso, voltou a beijá-lo, prometendo a si mesmo que iria fazer de tudo para serem felizes. Sem saber, Draco também pensava nessas palavras. Eles iriam ficar juntos, e ninguém iria separá-los.
Continua…