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Nota da Autora: Oi!
Primeiro agradeço os comentários, os 23 favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada.
Bjs
A música terminou, finalizando a dança e Harry se afastou de Ginny. Viu como ela estava ruborizada pelo esforço de dançar e sua respiração ofegante. Também se sentia cansado por ter dançado todas aquelas valsas. Não conseguia descrever por palavras como tinha sido ter aquela mulher em seus braços. Podia soar lamechas, mas sentia que eram perfeitos um para o outro. Estendeu sua mão, vendo ela aceitando-a, e se dirigiram para a mesa das bebidas.
– Que vai querer? - Perguntou, roucamente. Sentia sua garganta seca e dolorida.
– Sangria. - Pediu Ginny, pegando em um guardanapo, e pousando dentro dele uma brushettta. Se tinha viciado no delicioso sabor, semelhante a pizza. Harry pegou em dois copos e os encheu com a bebida de frutos vermelhos, lhe entregando.
– Obrigada. - Agradeceu ela, pegando no copo e bebendo até se sentir aliviada. Harry a imitou e ficaram observando o movimento da festa. Mesmo tendo menos convidados, continuava animada. Os chefes das empresas estavam satisfeitos por fazerem novos contratos, que seriam importantes no futuro. Tom Riddle conversava com os empregados, lhes dando indicações para não deixarem acabar as bebidas, sendo prontamente atendidos, antes de se dirigir a Remus para se conhecerem melhor. Draco e Hermione estavam junto à varanda, de frente um para o outro. Ele tinha na mão um prato com salgadinhos e se divertiam, comendo e conversando. Ginny percebeu que eles não iriam sair dali tão cedo.
– Harry? - Escutou uma voz conhecida e se viraram, vendo Neville se aproximando, com uma expressão cansada.
– Sim? - Perguntou. Ginny bebericava sua bebida, olhando os dois homens.
– Tive um dia muito longo e estou cansado. - Informou o costureiro, evitando um bocejo. - E, tenho de finalizar um vestido muito importante para uma atriz. Você também vem, ou vai ficar na companhia dessa maravilhosa senhorita?
– Oh, Neville! - Ginny soltou uma risada. - Senhorita. Acho que nunca ninguém me chamou assim, nem mesmo meus irmãos.
– Irmãos? - Perguntou Longbottom, espantado. Harry se endireitou, querendo saber - Quantos você tem?
– Seis. - Falou ela, calmamente, esperando suas reações, que não se fizeram esperar. O costureiro abriu a boca e arregalou os olhos, chocado, e Harry quase se engasgou com sua bebida. Nunca tinham conhecido alguém que tivesse tantos irmãos. A maioria das pessoas que conheciam tinham, no máximo, dois irmãos.
– Tantos? - Perguntou Potter, empalidecendo a uma velocidade surpreendente.
– Sim. - Respondeu - Minha mãe sempre quis ter mutos filhos e esse desejo piorou quando meus tios, Gideon e Fabian, morreram em um acidente de viação.
– Lamento. - Pediu Neville, com pena, se xingando por ter feito uma pergunta tão pessoal.
– Não se preocupe. - Disse ela, não dando importância - Foi há muitos anos, eu nem os conheci.
Se virou para Harry e comentou:
– Eu também estou me sentindo cansada da festa. - Terminou sua bebida, e pousou o copo - Você quer sair daqui, Harry? Podíamos, até, dar um passeio. Estou farta de estar aqui fechada.
– Sim. - Respondeu ele, a imitando. Ginny queria se despedir de sua amiga, mas vendo-a tão entretida com Draco, nem tentou se aproximar. O grupo se dirigiu para o anfitrião e agradeceram a maravilhosa festa. O empresário trocou um aperto de mão com os homens e um beijo no rosto de Ginny, cujas narinas se inflaram ao sentirem o delicioso odor do perfume. Não sabia a razão, talvez por ele ser um homem influente, mas Tom Riddle a deixava seduzida a seus encantos.
Desceram as escadas até à entrada da casa, onde Ginny recolheu sua bolsa e seu casaco de peles artificiais. Vestiu-o sob o olhar satisfeito de Neville, e saíram da imponente mansão. Avançaram pelas escadas de pedra trabalhada e estavam se dirigindo para o estacionamento quase vazio, quando sentiram um horrível fedor a fezes pútridas. Franziram seus narizes e taparam seus rostos com as mãos perante o cheiro. Avançaram cautelosamente, vendo Pansy, com seu vestido mal arranjado e com uma mancha escura na parte traseira, entrando desajeitadamente no automôvel e o ligando com violência. Se encostaram à parede, sendo ultrapassados a alta velocidade e se viraram, a tempo de vê-la contornar a esquina da rua.
– Que nojo! - Exclamou Ginny, com voz abafada, não tendo coragem de destapar a boca e o nariz. Sem mais nenhuma palavra, se afastaram rapidamente do mau cheiro. Pararam perto de um Mercedes-Benz GLC Facelift SUV, de cor cinza escuro. Era bonito e muito moderno.
– Vocês preferem levar o carro? - Perguntou Neville, tirando a chave do bolso e o abrindo - Eu posso chamar um táxi.
– Eu trouxe o meu. - Informou ela - Mas, obrigada na mesma.
– Então, adeus. - Se despediu Neville, se aproximando dela - Espero ver você em breve.
E trocou um olhar significativo com Harry, que nada disse.
– Eu também. - Respondeu Ginny e trocaram um beijo rápido no rosto. Neville e Harry deram um afetuoso abraço e o costureiro entrou no automôvel. Ginny caminhou em direção ao seu veículo, um Fiat 500 Cabrio, descapotável, de cor vermelha. Com uma mão, procurou a chave na bolsa, sentindo minuciosamente tudo o que estava dentro: uma mini escova de cabelo mais espelho, um batom para ocasiões especiais, sua carteira com todos os cartões e documentos, um pacote de lenços, uma caneta e um pequeno bloco de notas para anotações, seu celular, as chaves de casa e uma camisinha. Por fim, encontrou o que queria e abriu seu carro.
– Entre. - Convidou, entrando. Harry a imitou e colocaram o cinto de segurança. Ligou o automôvel e fez marcha atrás, saindo do estacionamento.
– Posso pôr música? - Perguntou ele, apontando para o rádio.
– Claro que sim.- Respondeu, enquanto baixava a capota, sentindo o ar fresco da noite atingindo sua pele e bagunçando seus cabelos. Escutou o homem a seu lado mudando os canais, até escutarem "I Want To Hold Your Hand", dos Beatles.
When I say that something's
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
I wanna hold your hand
– Deixe ficar. - Pediu Ginny, seus dedos batucando o volante. - Adoro Beatles, é uma de minhas bandas preferidas.
– Minha também. - Respondeu Potter, admirado por terem um gosto em comum. Se recostou no assento e avançaram pelas ruas semi desertas, conversando entre eles, se conhecendo um pouco melhor.
– Então, - Começou ele - Seis irmãos?
– Eu sei que não é muito comum. - Comentou Ginny - Mas foram meus pais que quiseram ter muitos filhos.
– E, são todos mais velhos? - Continuou Harry, olhando curiosamente para ela - Ou mais novos?
Um sorrisinho escapou de seus lábios. Percebeu que, tal como seus antigos namorados, que ele estava desconfortável com essa informação.
– Todos mais velhos. - Disse, o olhando atentantemente, mas sua expressão estava indecifrável - Algum problema?
– Não. - Respondeu ele, voltando seu olhar para a estrada - Só estava pensando como será ter seis irmãos.
– Tem suas desvantagens. - Comentou - Não me deixam sossegada, querendo saber tudo de minha vida, com quem namoro, meus amigos. Mas, amo todos eles.
Trocaram um sorriso, mudando de assunto. Se tudo ficasse evoluísse bem entre eles, Harry teria tempo de conhecê-los. Mas teria de informar primeiro sua mãe, para que lhes desse "a conversa". Nunca mais se esqueceria da expressão de Michael Corner, um de seus ex-namorados, ao conhecer seus irmãos e como, cada um deles, o tinha puxado para um canto e ameaçado cortar uma parte imprescindível de sua anatomia, se ele a machucasse. Seu puro pavor quando tinham saído da casa de seus pais, depois do jantar. Tinham ficado juntos durante mais algumas semanas em um clima tenso e de muita pouca paixão. Ao perceber seu medo, o tinha confrontado, e Michael admitira que não a amava tanto como no dia em que lhe pedira em namoro e que se sentira muito desconfortável com sua família.
Terminaram o relacionamento sem lágrimas nem gritos, talvez com um pouco de alívio. Ginny tivera de escolher uma nova casa, enquanto Corner tinha mudado de cidade e de número de celular. Não sabia muito bem o motivo, talvez por ele ter receio do que seus irmãos lhe poderiam fazer quando o apanhassem.
Conversaram sobre seus gostos pessoais, suas comidas preferidas e gêneros de filmes que mais apreciavam e Harry ficou espantado por saber que Ginny gostava de terror.
– Nunca conheci nenhuma mulher que apreciasse filmes de terror. - Constatou - Normalmente, preferem romances açucarados.
– É porque você ainda não encontrou a mulher certa. - Respondeu ela, parando no semáforo.
– Talvez. - Comentou Potter, olhando pela janela. Perguntou repentinamente - Você tem fome?
– Um pouco. - Admitiu Ginny. Embora tivesse comido bem na festa, aquelas iguarias eram demasiado requintadas para si. - Porquê?
– Tem ali um Burger King e a gente podia pedir um menu. - Comentou Harry, e se ofereceu, vendo sua expressão de incerteza - Eu pago.
– Hum... - Começou ela, pensativa. Há muito tempo que não comia fast food tentava ao máximo evitá-la e andar sempre em forma. Não faria mal quebrar sua dieta - Tá bom.
O semáforo dicou verde e Ginny dirigiu para o drive thru do Burker King. Pararam em frente ao cartaz dos menus e escolheram, conversando entre eles.
– Boa noite. - Uma voz feminina cumprimentou - Que vai ser?
– Boa noite. - Respondeu Harry - Era um "Roadhouse Crispy Chicken" com batatas fritas e coca-cola para beber. E, também, um "whopper" e uma coca cola.
– Pagamento na próxima saída. - Informou a funcionária - Obrigada.
Ginny avançou para a janela seguinte, onde se encontrava uma funcionária esperando por eles.
– São 19,75 libras. - Informou ela e Harry lhe entregou o cartão de crédito e inseriu o código na máquina. Recebeu a fatura e o agradecimento por terem escolhido o Burger KIng. Avançaram para a ultima janela, onde receberam dois sacos de papel medianos e as bebidas. Saíram do drive thru e Ginny perguntou:
– Para onde você quer ir?
– Conheço um lugar sossegado, em frente a mar. - Informou Harry - Fica a uma hora de viagem, mas o pôr do sol é muito bonito. Quer ir lá?
– Sim. - Respondeu Ginny, curiosa. Voltaram para a estrada, escutando as indicações de Potter, enquanto ele segurava com firmeza os sacos. Avançaram pelas ruas desertas, saindo de Londres em direção a Beachy Head, o maior dos penhascos marítimos, que também um farol. Entre conversas, enquanto escutavam rádio, chegaram rapidamente. Ginny estacionou próxima do penhasco, vendo que já passavam das quatro da manhã.
– O sol ainda vai demorar um pouco a nascer. - Comentou, tirando o cinto de segurança e se recostando o assento. Beachy Head era o mais alto penhasco marítimo de giz da Grã Bretanha, se elevando a 162 metros do nível do mar. Mais à frente no mar, o farol irradiava luz, iluminando tudo em seu redor.
– Eu tenho um CD dos Beatles ai no porta-documentos. - Informou Ginny e Harry, ligando a luz do automôvel, procurou no seu estojo de cd´s. Viu que ela gostava dos Nirvana, ABBA, Freddie Mercury, Mickael Jackson, Madonna...
– Você não gosta de cantores mais modernos? - Perguntou, enquanto via sua coleção.
– Não sou muito fã. - Admitiu ela - Acho as músicas modernas muito comerciais, só fazem para vender.
– Concordo com você. - Falou Harry, escolhendo o album "Twist and Shout", dos Beatles. Inseriu no rádio, escutando os primeiros acordes de "Anna (Go to Him)".
Anna,
You come and ask me, girl,
To set you free, girl,
You say he loves you more than me,
So I will set you free,
Go with him.
Go with him
– Amo essa canção.
– Eu também. - Respondeu Ginny, se ajeitando na cadeira para ficar confortável. Harry pegou nos sacos de papel, espreitando dentro deles.
– Tome, esse é seu. - Indicou, lhe entregando um e ela aceitou, agradecendo.
– Obrigada. - Abriu o saco e pegou no hambúrguer, sentindo como estava morno. Retirando o invólucro em seu redor, deu uma mordida e soltou um gemido de prazer, fechando momentaneamente os olhos.
– Hum...delicioso... - Harry a imitou e ficaram saboreando seus lanches trocando, de vez em quando, algum de seus snacks com o outro, ao som dos Beatles. Para Ginny, parecia um sonho. Seus antigos namorados eram apreciadores de estilos mais modernos e resmungavam sempre que ela queria escutar alguns de seus cantores preferidos.
Quando terminaram, Ginny entregou a Harry uma toalhita, para limpar suas mãos e guardaram o lixo dentro dos sacos de papel. Se sentindo um pouco mais cheios, trocaram seus números de celular e suas redes sociais. Mesmo que não ficassem juntos como casal, poderiam ser grandes amigos.
– Não consigo encontrar você. - Resmungou ela, procurando na lista do facebook o nome de Harry - Você tem foto de perfil?
– Não. - Admitiu ele, envergonhado - Eu só criei essas redes sociais pela insistência de Neville, que queria que eu encontrasse alguém na internet. Mas não lhe conte que ainda não postei fotografias.
– Mas ele não costuma ir também às redes sociais? - Perguntou Ginny, confusa.
– Costuma. - Respondeu ele, espreitando por cima de seu ombro para ver se encontrava - Mas é mais para trabalho.
– Entendo. - Comentou Ginny, continuando a mover o dedo para cima, ficando cada vez mais frustrada.
– Posso? - Perguntou Harry, estendendo a mão, e ela lhe entregou o celular. Procurou rapidamente, lendo as informações do perfil de cada pessoa. Ficou encantada ao observar como seu rosto se franzia de concentração.
– Achei! - Exclamou, lhe entregando o celular - Vou enviar seu pedido de amizade e já irei aceitar.
Entregando o celular a Ginny, pegou no seu e mexeu com rapidez no seu. Ao olhar as informações, reparou que ele fazia seu aniversário no dia 31 de julho, na semana seguinte.
– Você faz aniversário semana que vem?
– Sim. - Respondeu Potter, e ela viu uma notificação lhe informando que o pedido de amizade tinha sido aceite.
– Quantos anos vai fazer?
– Vinte e nove.
– É um ano mais velho que eu. - Comentou, guardando novamente o celular na bolsa. - E tem a idade de meu irmão, Ron.
– Sério? - Perguntou ele, curioso - É jogador de futebol do Everton. Conhece?
– Já ouvi falar. - Respondeu, ao mesmo tempo que se iniciavam os primeiros acordes de "Chains", a música preferida de ambos.
Chains, my baby's got me locked up in chains
And they ain't the kind that you can see
Whoa, oh, these chains of love got a hold on me, yeah
Automaticamente, esticaram suas mãos e tocaram no botão do rádio, ao mesmo tempo. O coração de Ginny acelerou com o gesto, e se afastaram rapidamente.
– Desculpem. - Pediram, ao mesmo tempo. Vendo o olhar atento de Harry sobre si, sentiu seu rosto enrubescendo, uma mão máscula se ergueu em sua direção e colocou uma mecha de cabelo ruivo atrás a orelha.
– Você é linda. - Elogiou Harry, observando seu rosto repleto de sardas. Lentamente, se aproximou dela, vendo e afastava dele. Vendo que a mulher não se movia, se aproximou um pouco mais até seus lábios se tocarem com delicadeza. Ginny fechou seus olhos ao sentir o toque suave e gemeu. Foi o incentivo que ele precisava. Puxou-a mais para si, aprofundando o beijo e Ginny se abraçou a ele, sentindo seu coração acelerando e soltando um gemido abafado de prazer. Lentamente, suas bocas se abriram, tornando o beijo ainda mais íntimo. Suas línguas se tocavam com suaves carícias, querendo cada vez mais contato. O desejo crescia cada vez mais dentro deles, como um fogo abrasador, algo que nunca tinham sentido com mais ninguém. Era uma sensação indescritível.
Sentindo o ar escasseando, se afastaram, com seus rostos ruborizados. Os olhos de ambos observavam cada traço da feição do outro.
– Você não é nada mau, também. - Respondeu Ginny, com um sorriso travesso. Harry deu uma risada baixa e rouca, fazendo com que sua pele se eriçasse com o som. Trocam um selinho, antes de Ginny ajudá-lo a se desfazer do casaco do paletó e da gravata.
– Você quer? - Perguntou Harry, querendo ter certeza. Não queria que houvesse mal entendidos entre eles. Nem que se sentisse forçada a nada.
– Sim. - Respondeu ela, sentindo sua intimidade molhando sua calcinha. Desapertou os botões da camisa, observando os músculos trabalhados e sem pelos. Harry se remexeu, incomodado com o peso no meio de suas pernas. Vendo seu desconforto, tocou com a mão no chumaço, e escutando o gemido abafado de Potter.
– E você?
– Quero. - Balbuciou, sentindo o sangue correndo rapidamente dentro de si. Ter Ginny o olhando com volúpia, era excitante. Viu como ela se ajoelhava no assento, baixava o zíper de sua calça e desapertava o botão. Afastou o tecido, seu pênis se libertando de um salto de sua prisão. Ginny lambeu os lábios, observando o tamanho considerável, e se aproximou de seu membro, o tomando em sua boca. Harry deitou a cabeça fechou os olhos, sentindo sua língua acariciando o topo de seu membro, brincando com a cabeça, antes de descer lentamente até à base.
– Meu Deus! - Gemeu ele, acariciado seus cabelos ruivos, sentindo como a língua dela acariciava todo seu membro. Ginny aumentou, cada vez mais rapidamente o ritmo, vendo como Harry endurecia a mandíbula.
– Não... - Murmurou Harry, de repente, a afastando de si, de respiração ofegante.
– Machuquei você? - Perguntou ela, confusa, não sabendo o que tinha feito de errado.
– Não. - Respondeu Potter, olhando nos olhos castanhos da mulher à sua frente. - Pelo contrário, se continuasse, me viria em sua boca. E eu não quero.
– Porquê? - Continuou ela, se endireitando.
– Porque eu preciso de sentir você, totalmente. - Implorou ele, a puxando para si e a sentando em seu colo.
– Oh! - Exclamou Ginny, sentindo a excitação de Harry ao encontro de sua intimidade. Trocaram um novo beijo, cheio de desejo, revelando a vontade de ambos. Quando se afastaram, beijou o pescoço da mulher, escutando gemidos baixos ao mesmo tempo que suas mãos subiam ao longo dos quadris arredondados em direção aos seios volumosos. Afastou o tecido do vestido, vendo o soutien vermelho de renda, e afastou-o, observando o mamilo rosado. Se aproximou, o lambendo com delicadeza, e escutando seu gemido prazeroso.
– Harry... - Gemeu ela, esticando a cabeça para trás. Com mãos ágeis, ele abriu o zíper do vestido e soutien, fazendo deslizá-los abaixo do peito feminino, observando o delicado par de seios leitosos. Voltou tocando com a língua, a boca se abrindo cada vez mais para sugar um deles com desejo. Passou para o outro, sentindo como ela se impulsionava para si. Baixou uma mão, até sua perna esquerda, subindo lentamente em direção à sua intimidade. Afastando a calcinha rendada, sentiu como estava excitada.
– Tão molhadinha... - Sussurrou em seu ouvido, sentindo ela estremecendo em seus braços - Tudo isso é ara mim?
– Sim... - Murmurou ela, sentindo como os dedos longos de Harry brincavam com sua intimidade - Tudo...tudo para você.
Com cuidado, para não machucá-la, inseriu o primeiro dedo, vendo como a expressão do rosto dela ficava surpresa com sua intrusão, antes de fechar os olhos. Entrava e saía de seu interior, escutando seus gemidos, que aumentavam de tom, ao mesmo tempo que ele entrava e saia rapidamente dentro de si. Acrescentou mais um dedo, continuando os movimentos de vai e vem, observando como ela fechava os olhos para sentir melhor e pedia por mais.
Acrescentou mais um, entrando e saindo cada vez mais rápido, sentindo que ela estava ficando pronta. Por fim, retirou os dedos molhados, escutando seu resmungo de protesto. Retirou um invólucro de dentro da calça e lhe pediu que o abrisse. Ela assim o fez e desenrolou a camisinha em seu membro ereto. Afastou a calcinha e, a posicionado em cima de si, entrou com suavidade, vendo como ela semicerrava os olhos e soltava um longo gemido. Não pode evitar soltar um grunhido ao sentir seu pênis sendo envolvido no calor úmido da intimidade de Ginny. Entrando completamente dentro dela, esperou um pouco, para que ela se acostumasse. Trocaram alguns selinhos, suas mãos subindo e descendo por seus corpos, acariciando suas peles quentes. Se sentindo melhor, Ginny pediu:
– Pode se mover. - Harry iniciou os movimentos ritmados de vai e vem, sentindo como ela se agarrava a si com força, gemendo seu nome. Gostando da forma como soava em seus lábios, aumentou o ritmo das estocadas, vendo como a mulher estremecia em seus braços.
– Harry - Gemeu Ginny, movimentando seus quadris contra ele - Mais forte!
Realizou seu pedido, segurando com firmeza os quadris arredondados e se impulsionando violentamente dentro dela. Escutou seus gritos de prazer, seus seios se movimentando à frente de seus olhos, o excitando ainda mais. Viu como ela arqueava seu corpo, um grito mudo saindo de seus lábios. Sentindo seu pênis sendo deliciosamente apertado por aquela passagem estreita, estocou mais algumas vezes e ejaculou com um gemido rouco.
Ficaram quietos, aproveitando aquela letargia pós-orgasmo. Lentamente, levantou-a, permitindo que seu pênis saísse e retirou a camisinha. Ginny se atirou para seu assento, de respiração descompassada e cansada. Dando um nó na camisinha, deitou tudo dentro do saco do Burger King. Se virou para ela, vendo sua expressão relaxada, e perguntou:
– Gostou?
– Adorei. - Admitiu ela, arranjando sua roupa - Nunca tinha transado em um carro. É tão excitante.
– E meu...desempenho foi favorável? - Continuou ele, vendo o sorrisinho maroto que escapou de sues lábios.
– Foi extremamente favorável. - Disse, se encostando na porta - E eu?
– Nunca senti nada semelhante por uma mulher. - Revelou Harry, pensando, por momentos, em sua ex-namorada, Cho. Tinham namorado por poucos meses, mas ela ainda estava apaixonada por Cedric, seu colega de trabalho, que tinha falecido em um acidente de viação. Tinha sido ele o primeiro a chegar ao local e a prestar lhe socorro, mas Cedric tinha falecido à sua frente, sem que pudesse evitar. Ele e Cho tinham se conhecido no funeral, ficando amigos tentando, mais tarde, um relacionamento, que tinha sido um autêntico fracasso. O nome de Cedric era mencionado todos os momentos, nunca o deixando esquecer aquele dia fatídico. Vendo que o namoro não estava resultando, Harry tinha acabado tudo trocando, muito raramente, uma mensagem.
– Nem eu. - Respondeu Ginny, ignorando a música do rádio. Olhou para o horizonte, vendo que o céu estava mais claro desde que tinha chegado. Harry também olhou, e informou:
– O sol está quase nascendo. - Pegou no casaco do paletó e tapou Ginny, que agradeceu:
– Obrigada. - Lado a lado, descansavam daquele maravilhoso momento íntimo passado entre eles, vendo os primeiros raios de sol pincelando o céu noturno.
Estava sendo a melhor noite romântica de suas vidas e esperavam que pudessem acontecer mais vezes.
FIM