Glamour e Sedução - Dramione.Hinny (completa)

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    Capítulos:

    Capítulo 5

    Capítulo 5 - O Passado de Draco Malfoy

    Estupro, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os 12 favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está mais um capítulo, espero que gostem. Bjs emoticon

    Era o fim do expediente e todos já tinham regressado a suas casas, excepto Draco, que se encontrava em sua escrivaninha, com os cotovelos apoiados no tampo, e um ar pensativo. Seus cabelos estavam revoltos de tanto terem sido remexidos e seus olhos cinza ainda mais brilhantes e profundos.

    Tinha perdido sua dignidade, mas iria se vingar de Parkinson. A humilhação que aguentara em suas mãos tinha sido a gota de água. O estupro que tinha sofrido não tinha deixado marcas físicas evidentes, mas ainda não se tinha olhado ao espelho desde que sua chefe o tinha tocado. A sociedade ridicularizava os homens que tinham sido vítimas de abuso por uma mulher, pois pensavam que eles eram biologicamente mais fortes que uma e que conseguiriam se defender. Havia, até, o mito de que os homens não podiam ser, de todo, vítimas de violência sexual. Pelo contrário, consideravam que um homem ser abusado por uma mulher era “sorte”.

    Sua vida estava nas mãos de sua chefe. Já tinha passado muitos anos desde que Pansy o tinha descoberto e trazido para sua empresa. Na altura, tinha sido a sua salvação sair daquela vida mas, demasiado tarde, tinha percebido sua verdadeira intenção.

    Ficara pensando e tomara uma decisão. Tinha decidido, finalmente, agir contra ela e esse pensamento o fazia se sentir um pouco melhor. Temia Parkinson há demasiado tempo, desde aquela noite em que ela o tinha conhecido naquele bar. Seu antigo emprego tinha sido stripper em um bar de striptease há muito encerrado. Todas as noites mostrara seu corpo trabalhado a centenas de mulheres que ali passavam, geralmente em despedidas de solteiro, ou mesmo por puro prazer de vê-lo atuar. Se número era o preferido de todas, e havia mulheres que vinham admirar seu corpo, todos os sábados, sem excepção, quando fazia seu número especial, o observando fixamente como se estivessem hipnotizadas, admirando seu corpo másculo e elegante se retorcendo em movimentos sensuais, sob as luzes dos holofotes.

    Tinha sido assim que tinha conhecido Pansy, que se tinha deslocado ao bar onde trabalhava, a “Serpente Dourada”, um desses sábados atarefados, para uma despedida de solteira de uma de suas amigas. Nesse dia, fazia o número que todas esperavam e que as deixava loucas. Ela estava sentada juntamente com seu grupo de amigas, em uma das mesas mais próximas do palco onde ele atuava. Debaixo de um jogo de luzes sensuais, enquanto se escutava as primeiras letras de “The Weeknd – Earned”, aparecia usando uma comprida túnica branca e envergando uma auréola que sobressaía por cima por cima de seus cabelos loiros, enquanto, em suas costas robustas duas enormes asas brancas de penas fofas completavam seu ar sedutor. De seguida, se agarrando ao varão central, deixava deslizar sua roupa, revelando seu corpo repleto de purpurinas douradas, que brilhavam à luz, como se fosse um anjo másculo barroco cujo membro proeminente preso a uma minúscula sunga dourada, lhe dava uma condição carnal e erótica, que nenhuma conseguiria resistir.

    Foi o que aconteceu com Pansy, que se sentiu atraída por aquele corpo perfeito e provocante. Seu olhar percorria friamente cada pedacinho de pele, enquanto Draco despia lentamente sua sunga, por entre gritinhos estridentes, risinhos e assobios femininos, enquanto elas lutavam por colocar, com mãos atrevidas e olhares cobiçosos, notas de cinco, dez vinte e, até, cinquenta libras, revelando uma parra dourada que cobria sua intimidade.

    Dançava sensualmente ao som da música, revelando seus abdominais definidos e proeminentes, escutados os gritos enlouquecidos das mulheres ao observarem suas coxas atléticas, seus lábios carnudos no rosto perfeito e suas nádegas firmes.

    Quando retirava a parra e seu membro ficava por breves momentos, exposto aos olhares atentos, Draco era um Deus viril na Terra, como se fosse o único homem que existia, o único sobre uma terra de mulheres sôfregas de sua beleza e de seu corpo.

    OoOoO

    Foram todas essas suas qualidades que tinham atraído Parkinson que, no sábado seguinte tinha regressado, sozinha, para ver sua atuação. No final do espetáculo, se tinha aproximado dele e lhe dizendo, com sedução calculada e olhando fixamente seus olhos:

    – Sabe, gostei tanto de seu espetáculo. Fiquei sua fã. – Tinha começado, lisonjeadora. Draco tinha sorrido educadamente, e ela tinha continuado – Confesso que gostaria que saíssemos os dois para tomar um café – eu ofereço – e poderemos conversar à vontade, gostaria de conhecê-lo melhor.

    – Tudo bem. – Tinha respondido, sendo rapidamente seduzido com sua sofisticação e falsas promessas de amor. Draco era uma pessoa simples, do interior, que viera para a cidade tentar sua sorte. Sempre tivera o sonho de estudar, namorar, casar e ter filhos. Viver um romance amoroso como o de seus pais, que tinham deixado sua vida de luxo para ficarem juntos. Rapidamente, com o passar do tempo, tinha percebido que Pansy era um a mulher perigosa e sem escrúpulos, que tinha subido na vida indo para a acama com todos os homens que tinha conhecido e que a podiam levar a alcançar seus objetivos.

    Mas já era demasiado tarde, pois já estava totalmente dependente daquela mulher manipuladora. Tinha terminado seus estudos e começado a trabalhar na empresa ”British Company “, juntamente com Pansy como técnico de Informática. Uma altura, desejou encontrar uma mulher para ele, para realizar seus sonhos e sabia que ela não era seu gênero. Tentara terminar tudo com Parkinson, que não aceitara. Não abdicava de se servir dele para sua própria satisfação. E, para seu choque, havia aquelas fotografias comprometedoras. Quando ela lhas mostrara, tentara arrancá-las de suas mãos.

    – Onde você arranjou essas fotografias!? – Perguntou a Pansy, que o olhava com desprezo – Não era permitido tirá-las durante o espetáculo!

    – Ah, meu querido… – Comentou, um sorriso de pura satisfação escapando de seus lábios – Com tantas luzes piscando por todo o lado, quem iria dar pela presença de uns flashes aqui e ali….

    – Quando é que as tirou? – Perguntou, horrorizado.

    – Poucos dias depois de a gente ter começado nossa brincadeira….

    – E porque motivo você tirou essas fotografias? – Draco se sentia terrivelmente revoltado. Se alguém visse aquelas fotografias, tudo pelo qual tinha lutado seria destruído – Eu já não faço isso há anos, desde que e terminei os estudos e começou trabalhando na empresa! Esse momento de minha vida faz parte do passado!

    – Eu sei, meu querido. – O sorriso de Parkinson era cruel – Mas você já sabe que sou uma mulher prevenida. Pensei que essas fotografias me poderiam ser muito úteis, e acho que não me enganei.

    – Úteis para quê? – Exigiu saber – Onde quer chegar? Você já não tem tudo o que deseja?

    – Você pensa que eu me contentava em ser apenas de diretora de Relações Públicas da “British Company”, seu idiota! – Gritou, com os olhos alucinados pela ambição – Eu quero e SEREI dona da “Bellgreen”, pode acreditar, Draco. Você que passa de um sujeitinho sem ambição e se m futuro! Um mero informático que trabalha para MIM…!

    – Eu não trabalho para você! – Interrompeu Malfoy – Trabalho para a “British Company!“

    – E quem lhe arranjou esse emprego? – Perguntou Pansy, irônica – Quem foi, hein? Mas fique descansado. Em breve, ambas as empresas serão minhas! Aliás, como também a empresa daquela vagabunda da Granger, mas isso não interessa nada, por agora.

    – Me dê essas fotografias! – Exigiu Draco e Pansy soltou uma gargalhada.

    – Oh, mas porquê? – Perguntou, olhando para o pequeno molho que tinha nas mãos – São tão sedutoras. Você pensa que quero me separar delas?

    – Me dê já, Pansy! – Exclamou Draco, furioso, tentando pegar nelas, mas Parkinson se afastou dele com a agilidade de um lince.

    – Oh, o anjinho está ficando zangado. – Caçoou, lhe mostrando uma a uma – Que pena. Umas fotografias tão bonitas, sou mesmo uma excelente fotógrafa. E você ficou tão bem. Que nádegas tão atléticas. Repare como as mulheres estão loucas olhando para você e suas pernas. - Malfoy seguiu-a, sentindo a raiva percorrendo cada parte de si, enquanto escutava suas palavras – E essa sunguinha cheia de notas! Que bem que lhe sabia toda essa grana que ganhava com seu corpinho. Não é verdade, meu querido?

    – Você é cruel, Pansy! – Acusou Draco – Bem sabe que precisava desse dinheiro para pagar meus estudos e minha estadia em Londres! E o motivo pelo qual meus pais não me podiam ajudar. Ambos estavam muito doentes….

    – Oh, sim… – Se fingiu recordar – Como poderia me ter esquecido.

    Com falsa bondade, uma sobrancelha erguida e ajeitando seus cabelos com os dedos, disse: 

    – Fique com elas, faça o que quiser.

    – Vou rasgá-las IMEDIATAMENTE! – Exclamou, furioso, recebendo-as em suas mãos. Não pensando no motivo de tê-las recebido tão prontamente, rasgou-as uma a uma, deitando-as em seguida na lixeira. Escutou uma gargalhada maliciosa e se virou, vendo a expressão trocista de sua chefe.

    – Do que você está rindo? – Perguntou, sentindo seu peito subindo e descendo rapidamente pela adrenalina.

    – Que bobinho que você é. – Troçou ela, parando subitamente de rir e pondo um ar austero – Mas você pensou realmente que lhe daria as fotografias!? Querido, os negativos estão muito bem escondidos. E lhe digo mais, não tenho problema nenhum em fazer mais cópias. Se essas fotografias caem nas mãos erradas…como as de nosso diretor. Adeus, emprego.

    – Você é completamente louca! - Exclamou ele, furioso.

    – Como você se atreve!? – Exclamou, esbofeteando sem aviso seu rosto ruborizado que, estupefacto e com os olhos arregalados de fúria, tentava reagir:

    – Eu…eu – Balbuciava – Você volta a me bater e eu, eu….

    – Você o que, hein? – Questionou Pansy, colérica – Você só serve para mostrar essa bundinha redonda! E digo ainda mais, você só me interessa para uma coisa, enquanto não me fartar. Não passa de um bom pedaço de carne, que me satisfaz por uns momentos.

    – Não acredito que você seja tão fria e indecente, Pansy! – Vociferou ele, sentindo o rosto quente pelo tapa – Eu te odeio!

    – Cale essa boca! – Exclamou sua chefe – E, a partir desse momento, você vai me tratar por Srta. Parkinson! Não quero intimidades. Afinal, você é meu funcionário e, como vou dizer, a gente nunca se conheceu intimamente, entendeu? – Mudou subitamente de tom, ignorando a expressão chocada de Malfoy, e ordenou – Saia já daqui! SAIA!

    Draco saiu, de cabeça baixa e se sentindo uma presa indefesa nas garras daquela mulher sem escrúpulos. Não podia fazer nada, pois ela podia destruir sua vida em um estalar de dedos.

    Ele se recordava de tudo, enquanto conduzia pela cidade até seu destino. Iria, finalmente, depois de todos aqueles anos, se vingar daquela mulher.

    Continua…


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