Glamour e Sedução - Dramione.Hinny (completa)

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    Capítulo 4

    Capítulo 4 - Conhecendo Tom Riddle

    Estupro, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os 7 favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está mais um capítulo, espero que gostem. Bjs emoticon

    A noite chegou rapidamente, trazendo consigo a tão desejada festa. Hermione tinha aproveitado e ido a sua casa tomar uma ducha e se maquiar para, o que seria, o momento mais importante de sua vida. De seguida, tinha pegado em seu veículo e tinha conduzido para a morada do empresário, indicado no convite, feito de papel reciclado, que tinha recebido semana retrasada. Dirigira pelas ruas da cidade, uma parte de si ansiosa como seria aquela noite. Seria naquela festa que Tom Riddle se decidiria com quem sua empresa iria se juntar. Como não havia tráfego, chegou rapidamente, mesmo tendo sido obrigada a parar nos sinais.

    Vista do exterior, a mansão do empresário parecia tirada de um conto de fadas. Tinha sido construída propositadamente para ele, quando se reformasse. O jardim, iluminado por candeeiros de pé, revelava as árvores repletas de folhas e frutos secos. A grama verde estava aparada e tinha um pequeno canteiro de flores perto da casa, de dois andares e dezenas de janelas. A mansão tinha sido pintada de cor branca e o telhado era de um suave tom vermelho, com uma chaminé no topo. Os requintados automôveis entravam através do grande portão de ferro aberto, enchendo o parque de estacionamento que se encontrava por detrás da mansão. Hermione estacionou e olhou pelo espelho interior, vendo como sua maquiagem, e retocando o batom.

    Saiu, trancando seu automôvel e avançando até à porta de entrada, enquanto escutava uma orquestra tocando Chopin. Havia o rumor de que Riddle apreciava música clássica e talvez fosse verdade. Subiu as escadas vendo, à entrada, dois jovens mordomos recolhendo sobretudos e bolsas. Ela recusou polidamente, entrando e vendo homens altos e magros, muito elegantes, em seus paletós, que passeavam de braço dado com mulheres saídas de revistas de moda, com penteados modernos e vestidos de formas variadas, cores intensas e magníficas, e tecidos suaves como seda. O hall estava ricamente decorado com quadros de vários pintores famosos, e no centro, havia uma mesinha com três estatuetas de resina decorativa, em forma de gato.

    Encostados à parede havia vasos com plantas e, no teto havia um candelabro de cristal, que iluminava tudo em redor. Hermione olhou em redor, vendo Ginny no hall, observando um quadro de Salvador Dali, “A persistência da Memória”, que tinha sido comprada por Riddle por bilhões de dólares ao Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Como ele o tinha conseguido, ninguém sabia.

    – Gin! – Chamou, se dirigindo para ela. Sua amiga se virou e exclamou, alegre:

    – Mione! – Trocaram um beijo em cada bochecha e se afastaram, felizes por se terem encontrado tão rapidamente. – Estava vendo esse quadro enquanto esperava por você. É muito bonito.

    – Sim, é. – Comentou Hermione, observando os relógios derretidos. De acordo com Dali, os elementos surreais – os relógios derretidos – se misturavam com imagens familiares aos olhos humanos, criando uma impressão de que realmente estavam ali.

    Ginny olhou para o vestido de Granger, e elogiou – Você está maravilhosa, amiga.

    Para Weasley, que era uma pessoa discreta, considerava o vestido de Hermione muito ousado. Era azul royal, rendado e longo, tomara que caia, e colado ao corpo. Usava um decote em “v”, que revelava a maior parte de seus seios e, em seu pescoço tinha um colar de pérolas. As unhas, longas e bem arranjadas, combinavam com o vestido e nas mãos trazia uma pequena bolsa, que combinava com os sapatos. Sua maquiagem era carregada, os lábios vermelhos, os cílios longos e as pálpebras com um azul brilhante. Estava elegante e maravilhosa.

    – Obrigada. – Agradeceu Hermione, deixando escapar um sorriso animado e se dirigiram para as escadas em caracol e subiram-nas. Enquanto caminhavam, os homens que passavam por elas paravam para observá-las e, muitos deles, não deixando de reparar no decote acentuado de Granger, que piscava um olho, marota, vendo muitos deles desviando o olhar ou sendo repreendidos por suas parceiras. Avançaram pelo corredor repleto de molduras com fotografias do anfitrião, ao lado de celebridades, outros empresários, ou familiares e amigos. Em todas elas revelava uma simpatia, sorrindo ligeiramente. Cada vez que se aproximavam do salão, a música da orquestra se escutava cada vez mais alto.

    Entraram no Salão e avançaram com confiança, reparando nos convidados saboreando as mais diversas entradas que se encontravam espalhadas por mesas redondas, com pratinhos de saladas variadas, salgadinhos, e bolinhos. Os convidados tinham pratos de loiça na mão e muitos comiam com talheres ou palitos. Outros se deliciavam com os salgadinhos, não se importando de comê-los à mão.

    À sua volta, as atenções e as conversas se suspendiam por instantes com o deslumbre de Hermione e Ginny. Até o ar parecia explodir de fascínio e admiração com a beleza das duas mulheres. Ao fundo do salão, perto dos enormes janelões, que se abriam para uma varanda imensa que caia sobre o rio, o Presidente da “Bellgreen”,um homem alto e elegante de cabelos negros, quase brancos, conversava com o presidente da “Be Stitch”, Remus Lupin.

    – Ali está meu chefe. – Informou Hermione a sua amiga – Vou cumprimentá-los.

    – Vá lá. – Incentivou Ginny, olhando em redor – Eu só vou dar uma volta e vou já ter com você.

    Se afastaram, querendo aproveitar a festa ao máximo. Ela se aproximou dos dois homens que, se apercebendo de sua chegada, cessaram a conversa.

    – Boa noite, senhores. – Cumprimentou, polidamente, estendendo a mão.

    – Boa noite, Srta. Granger. – Falou seu chefe, se virando para o empresário e apresentando – Sr. Riddle. Essa maravilhosa senhora é a Drª Hermione Granger, nossa diretora de Relações Públicas e, lhe garanto, a melhor no que faz.

    Hermione sorriu ao ver os olhos experientes de Tom Riddle a observando. Trocaram um aperto de mão firme, enquanto ela dizia:

    – É um enorme prazer conhecê-lo, finalmente. – E sorriu – Estou às suas ordens, Dr. Riddle.

    Tom sorriu, desfazendo o aperto e falando:

    – Eu é que estou encantado por conhecê-la, Drª Granger. Mas, pode me tratar por Tom – Pediu – Afinal, poderemos vir a trabalhar juntos.

    – Obrigada. – Ela disse, estava maravilhada com o cavalheirismo do empresário – Então, me pode me tratar por Hermione.

    – Seu chefe falou muito bem da senhorita. – Elogiou Riddle – Estou muito curioso para conhecer melhor seu trabalho.

    – Hermione sempre foi de grande importância para a “Be Stitch”. – Gabou seu chefe, orgulhoso de sua funcionária – Desde o primeiro dia em que entrou na nossa empresa, o ritmo das vendas cresceu imenso.

    – Obrigada, senhor. – Agradeceu Hermione, satisfeita com as palavras de Remus. Tinha sido graças a si, que a empresa tinha um maior destaque no mercado têxtil, tendo contratado os melhores funcionários e incentivado o marketing. – Amo o que faço, e me esforço para fazer o melhor que consigo.

    – Talvez possa vê-la, um dia. – Comentou Tom, enigmático, e Hermione sentiu seu coração batendo mais rápido e pensou, animada: “Será que ele tinha escolhido sua empresa para fazer a fusão?”

    – A festa está muito agradável. E os salgadinhos estão deliciosos, Sr. Riddle. – Comentou o chefe de Hermione, querendo deixá-los a sós – Vou aproveitar e comer alguns e deixá-los continuarem conversando.

    E se afastou. Granger sorriu, vendo um empregado, vestido a rigor, vindo na direção deles com uma bandeja com flutes de champanhe.

    – A senhorita aceita um? – Perguntou, polidamente, ao mesmo tempo que Riddle trocava o seu. Hermione aceitou e agradeceu. O garçom se afastou e ela, curiosa, decidiu saber mais.

    – Mas, me diga, Tom. – Começou – Já decidiu com quem vai fazer a união de sua empresa?

    O empresário sorriu, como se esperasse sua pergunta.

    – Ah. – Falou, misterioso – Não lhe posso responder. Me sinto tentado por um dos lados, pode acreditar. Mas, todo o mundo saberá amanhã.

    Hermione decidiu atacar. Não podiam perder aquela chance de sua empresa ser reconhecida internacionalmente por nada naquele mundo.

    – Nossa empresa é considerada uma das melhores de Londres. – Começou – Desde que foi fundada, há mais de dez anos, trouxe modernismo e reconhecimento à cidade. Nossa marca é conhecida por todo Reino Unido e desejávamos expandirmos por toda a América. Tenho certeza que…

    Interrompeu-se, ao ver Ginny se aproximando, com um copo em uma das mãos e, na noutra, um prato com salgadinhos, desde croquetes, mini coxinhas de frango e brushettas. Seu rosto estava ligeiramente ruborizado e tinha um sorriso animado no rosto.

    – Boa noite, senhores. – Cumprimentou ela, entregando prato a Hermione, que pegou em uma brushetta e a saboreou, sentindo como o pão estava crocante e seu sabor intenso. Seus olhos azuis brilhavam, enquanto estendia sua mão, já livre, para o empresário, que aceitou, seus olhos negros a avaliando.

    – Boa noite, senhorita…?

    – Weasley. – Respondeu – Ginny Weasley. Uma prazer conhecê-lo, Sr. Riddle. Trabalho na empresa “Textilman”.  

    – Ah, sim. – Falou ele, pensativo – Já ouvi falar. E o que a senhorita está pensando da festa?

    – Maravilhosa. – Elogiou sua amiga – E, tenho de admitir, sua casa é muito sofisticada. O senhor tem muito bom gosto.

    Tom deu uma risada.

    – Talvez tenha de agradecer à minha decoradora. – Comentou – Um velho como eu não teria toda essa elegância para a decorar uma casa.

    – Oh, Sr. Riddle! – Exclamou Ginny, chocada – O senhor não é nada velho! Para sua idade, está muito bem conservado! Não é, amiga?

    – Com toda a certeza. – Respondeu Hermione, depois de ter limpado os lábios, aproveitando a deixa. – Nem todos conseguem chegar à sua idade e estarem tão bem.

    E não era mentira. Tom Riddle, para seus – quase- sessenta anos, era um homem energético e esguio para sua idade. Mal tinha rugas na pele pálida, embora o que mais revelasse sua idade era a cor dos cabelos. Era uma pessoa graciosa, para sua idade, e conversadora. Bebericou sua bebida, chamando a atenção para si. Ginny olhou o ambiente em volta, vendo como o luxo e a ostentação brilhavam intensamente naquela sala. E como os olhos de todas pousavam em seu vestido, invejosas de sua beleza. Se sentia a mulher mais feliz do mundo, o que não acontecia há bastante tempo. Graças ao vestido de Neville, se sentia única.

    Cheia de felicidade, mergulhada no glamour da festa, foi surpreendida por um olhar conhecido. Uma energia ativa e poderosa. Neville, o costureiro, se encontrava ao fundo da sala, junto a um enorme quadro do século XIX com seu irmão Harry a seu lado. Ambos estavam elegantes, Potter com a barba aparada, em seu paletó negro, segurando um copo de champanhe. Ginny tremeu, voltando a sentir aquele calor da floresta e agitação lhe descendo pelas costas. Trocaram um sorriso, mas não era somente por simpatia. Havia algo escondido naquele gesto que nenhum dos dois ainda sabia.

    Terminou seu champanhe e chamou um empregado, que trocou seu copo e o de Hermione, que agradeceu, ao mesmo tempo que pegava em um bolinho de queijo exposto em pratos de loiça, e um guardanapo. O empresário britânico era amigo do ambiente e salientara que iria abolir qualquer plástico da festa, quer fossem copos, talheres, canudinhos ou, até, pratos. Tom se virou para Ginny e trocaram algumas palavras.

    O olhar de Granger foi atraído para a porta e congelou ao perceber quem tinha acabado de entrar. Sua inimiga, a pessoa que colocava em perigo a escolha de sua empresa, Pansy Parkinson. Usava um vestido negro e comprido, complemente aberto nas coxas, podendo ainda se adivinhar a parte de cima de seu traseiro. Se movimentava com uma desenvoltura dengosa, como uma serpente de duas pernas, atenta, pronta para dar o bote. Trazia o cabelo apanhado no topo da cabeça, esbelto e aristocrático. Esboçou um sorriso frígido para as pessoas que conhecia, até chegar ao fundo, onde encontram Ginny, ela e Tom. Sua elegância chamava a atenção de todos.

    Pansy olhava, desafiadora e assustadora, para Hermione, que sentiu seu olhar e lhe respondeu com seu brilho mais temível em seu olhar. A atmosfera alegre se esfriou de tal forma que, até Tom parou de conversar com Ginny e olhou em frente, vendo a diretora de Relações Públicas da “British Company” se aproximando. Riddle já tinha ouvido falar sobre ela. Era uma mulher mesquinha, que pisaria em tudo e todos para atingir seus objetivos.

    – Sr. Riddle. – Começou Pansy, se apresentando – Sou Pansy Parkinson, da “British Company”. É um prazer conhecê-lo.

    – Boa noite. – Cumprimentou ele, e trocaram um aperto de mão firme – É um prazer recebê-la na minha festa.

    – O prazer é todo meu. – Respondeu Parkinson, olhando com desprezo para Granger e a cumprimentando friamente.

    – Boa noite, Hermione.  

    – Pansy. – Disse Hermione, no mesmo tom.

    – Esse seu vestido, – Começou ela, impiedosa – parece que não está muito bem terminado. Lhe falta…elegância.

    Ginny semicerrou os olhos, pronta para defender seu novo amigo, quando escutou Hermione responder, irônica.

    – E o seu, minha adorável Pansy, nem parece sequer ter começado. -

    Se observaram com mais raiva e despeito. Tom olhou em volta, sem saber como fugir daquela situação, até que viu Avery, também empresário, de uma das empresas do Canadá. Sendo seguido por Ginny, que não queria estar no meio das duas mulheres zangadas, se dirigiu até ele, trocando cumprimentos. Elas se olharam de cima abaixo e se afastaram, não querendo provocar um escândalo na festa. Se dirigiram para lados opostos da sala, seus vestidos ondulando perigosamente em volta de seus corpos, as tornando no centro das atenções. Mas nenhuma delas reparava em nada. Somente no olhar da outra, enquanto pensavam o mesmo: “Irei vencer você, pode ter certeza…”

    Continua….


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