Glamour e Sedução - Dramione.Hinny (completa)

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    Capítulos:

    Capítulo 3

    Visitando um velho amigo

    Estupro, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi!

    Primeiro agradeço os comentários, os favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada.

    Aqui está mais um capítulo, espero que gostem.

    Bjs emoticon

    Era a sexta loja de roupa e o trigésimo vestido que Ginny experimentava naquela tarde. Não se sentia bem em nenhuma peça de roupa. Ou lhe ficava muito larga, ou muito justa. Ou, até, a cor não lhe favorecia.

    – Não gosto. – Se queixou, mais uma vez a Hermione, que estava no limite de sua energia e de sua paciência, o que não era normal, porque ela amava fazer compras – Mione, estou farta! Não aguento mais! Não há nenhum vestido decente nessa cidade!

    – Calma, Gi. Tenha calma. – Pediu Granger, uma mão procurando incessantemente dentro da bolsa – Espere um pouco. Estou tendo uma ideia brilhante!

    Pegou no celular, que era – praticamente – uma parte de seu corpo de tanto usá-lo, e ligou para um certo “Nev”, que a atendeu de imediato, e lhe fez uma enorme comemoração.

    Ginny tentou escutar a conversa, mas em uma loja de moda feminina quem conseguia escutar algo mais que música e mulheres conversando? Viu sua amiga trocando mais algumas palavras, animada, e desligou a ligação, o guardando novamente na bolsa.

    – Já sei onde encontrar o vestido perfeito para você. – Informou – Dispa essa roupa e venha comigo.

    – Onde? - Perguntou Ginny, voltando para o vestuário, e despertando o zíper, deixando o tecido suave deslizando por seu corpo.

    – Surpresa! - Escutou a voz animada de sua amiga e conteve um gemido. Normalmente, suas surpresas não costumavam terminar bem. Voltou a vestir a calça jeans e sua blusa. Pegou na bolsa e no vestido branco, de decote redondo e que ia até aos joelhos, e afastou a cortina, o pousando em cima de uma mesa, à entrada, e saindo rapidamente da loja. Se dirigiram até ao automôvel, um Toyota Rava, de cor prateada. Avançaram pela moderna cidade, repleta de automôveis topo de gama, restaurantes cheios e muitas pessoas.

    Era hora de ponta, pois as pessoas desejavam almoçar, e ficaram presas no tráfego, mas não se importaram. Ginny insistia com sua amiga, querendo saber onde iam, mas não recebia nenhuma resposta. Por fim, viraram a esquina de um bairro e pararam em frente a uma casa, tão bem arranjada como as do restante bairro. Hermione estacionou e saíram, avançando em direção à casa. Subiram as escadas e tocaram à campainha. Um mordomo bem constituído lhes abriu a porta.

    – Bom dia, Seamus. – Cumprimentou Alice – Neville está?

    – Sim, – Respondeu ele, polidamente – Na sala de costura.

    Se afastou para deixá-las passar e Ginny olhou em redor, espantada. A entrada era muito simples, de cores pastéis e muitas plantas. Havia um enorme espelho na parede, que ia do teto até ao chão, e vários quadros pendurados em redor do hall. Em cima de uma mesa, mesmo no centro, se encontrava um bonsai de tamanho mediano, bem cuidado e aparado. O ambiente feng shui era predominante.

    Subiram as escadas e entraram na primeira porta aberta, vendo uma divisão enorme, com longas janelas, de onde entravam os raios solares. Havia vários manequins com vestidos dos mais variados cortes, todos muito belos. Ao fundo da sala havia um biombo, onde se poderia experimentar as peças. No meio da habitação, um homem alto e de rosto rechonchudo, dirigia, animado, duas costureiras e duas mulheres, que corriam de um lado para o outro, buscando o que ele precisava.

    – Neville! – Exclamou Hermione, animada, entrando na habitação.

    – Mione, minha querida! – Exclamou Neville, se afastando do trabalho – Você está maravilhosa!

    – É sua roupa que me favorece bastante. – Comentou sua amiga, se afastando um pouco para revelar Ginny – Essa é Ginny Weasley, minha melhor amiga desde o Ensino Médio.

    – Uma amizade longa, hein? – Perguntou Neville – Estou chocado em saber que tem pessoas que a aturam há mais tempo que eu.

    – Hei! – Exclamou Hermione, divertida – Não sou assim tão ruim!

    – Claro que não, querida! – Falou Neville, pisando o olho a Ginny, que deixou escapar uma risada. – Muito prazer!

    – O prazer é todo meu. – Disse Ginny, não acreditando quem estava à sua frente. O maior costureiro do momento, Neville Longbottom. O homem que era capaz de transformar um patinho feio e um belo e delicado cisne, com suas mãos delicadas, mas firmes, para a costura.

    – Nev. – Começou Hermione – Ginny e eu temos, hoje à noite, uma festa muito importante em casa do maior empresário nova iorquino, lindo e rico. Vai ser um momento muito importante para nossa vida profissional e pessoa e Ginny tem de estar perfeita. Eu só queria saber se você tem algum vestido que lhe pudesse emprestar.

    Neville bateu as palmas, animado.

    – Claro que sim! – Exclamou – Tenho aqui um modelo da nova coleção, que ainda não mostrei a ninguém. Achei que era um pouco ousado, mas você pode experimentar, Ginny. – Convidou, indicando com a mão o que estava falando. E, em cima de uma mesa ao fundo, deitado como se fosse uma peça de museu, estava o vestido mais belo que ela tinha visto em toda sua vida. De repente, se imaginou nele e se sentiu uma princesa. Se aproximou e pegou nele com delicadeza, sentindo o tecido suave em suas mãos. Pedindo licença, se dirigiu para o biombo e despiu sua roupa, pousando-a em um banquinho que se encontrava a seu lado. Vestiu cuidadosamente o longo vestido, de um belo azul topázio, revelando suas curvas.

    Saiu de trás do biombo, hesitante, e observou as expressões espantadas de Hermione e Neville quando a viram.

    – Então? – Perguntou ela, ansiosa, nervosa com o silêncio continuado.

    – É perfeito… – Murmurou Longbottom, encantado – Você está perfeita, minha querida. Podia fazer o favor de dar uma volta?

    Ginny assim o fez, escutando o som de aprovação que saiu do costureiro.

    – Parece que o vestido foi criado propositadamente para você.

    – Concordo com tudo o que você falou, Nev. – Comentou uma voz desconhecida, os sobressaltando. Se viraram, vendo um homem parado à entrada. Era moreno, usava óculos redondos, que escondiam seus brilhantes olhos verdes e seus cabelos negros estavam espetados para todos os lados. Tinha ombros largos e braços musculados, com uma mochila de viagem ao ombro. Ele se aproximou, cruzando seu olhar com Ginny, que sentiu seu corpo fraquejando com a beleza do homem.

    – Harry! – Exclamou Neville, se aproximando dele e trocaram um abraço – Como você vai?

    – Bem. – Respondeu ele, não deixando os olhos de Ginny, que enrubesceu, seu rosto ficando da mesma cor que seus cabelos.

    – Ginny. Hermione. – O costureiro se virou para elas e o apresentou. – Esse é Harry, meu irmão aventureiro.

    – Irmão adotivo. – Corrigiu Harry, tocando de leve na barba por fazer, que lhe dava um ar de masculinidade indomável, misturada com aquela voz forte, deixando Ginny ainda mais excitada.

    – Hermione, muito prazer. – Cumprimentou, se aproximando dela e trocaram um beijo.

    – O prazer é todo meu. – Disse Hermione e Ginny percebeu que ela não estava flertando, dessa vez.

    – E essa adorável princesa é Ginny, com certeza. – Elogiou ele, se aproximando dela que sorriu, encabulada. Sentiu o rosto quente pela vergonha, enquanto se dirigia para ele e trocaram um beijo, seus lábios quase tocando nos dele pelo nervosismo.

    – Pode me tratar por Gi. – Pediu, enquanto se afastava – Muito prazer em conhecer você.

    – Me chamo Harry Potter. – Se apresentou, enquanto se afastava para vê-la melhor.

    – Então, o senhor é aventureiro… – Começou ela, tentando iniciar uma conversa.

    – Isso são coisas de meu irmão. – Esclareceu ele – Não é bem verdade.

    – É verdade, sim. – Interrompeu o costureiro, enquanto pedia às suas funcionárias para saírem da habitação, para terem mais privacidade, e foi logo obedecido. – Ele acabou de regressar da Amazônia. Esteve lá cerca de dois meses…

    – Três, irmãozinho. – Corrigiu Harry – Três meses.

    – Não me chame de “irmãozinho” – Resmungou Neville, pousando a fita métrica que tinha no pescoço o manequim. Hermione viu Ginny tentando prender o riso. – Sou um dia mais velho que você.

    – Sou antropólogo. – Esclareceu – E estive todo esse tempo convivendo com tribos amazônicas, fazendo um estudo sobre o modo como convivem em sociedade, seus costumes…

    – Ou seja, você andou três meses atrás de pessoas para verem como elas viviam. – Comentou Neville, irônico, enquanto tocava em um de seus vestidos. Estava zangado com seu irmão por tê-lo chamado de “irmãozinho”, mesmo sendo o mais velho. Tinha sido um hábito que Harry tinha adquirido quando tinham sido apresentados. Ainda se recordava do rosto amargurado e cadavérico de seu irmão, os olhos verdes sem vida, quando tinham sido apresentados pela primeira vez. Sua mãe lhe tinha contado que seus pais biológicos tinham pertencido às forças militares e que tinham ido para a guerra, sendo assassinados.

    Harry, não tendo mais familiares, tinha ido para os cuidados nada amorosos de seus tios.

    Não conhecia, pormenorizadamente, o que tinha acontecido durante aquele tempo na casa dos Dursleys, só sabia que tinha sido violentamente maltratado. Mas tinha escutado às escondidas de seus pais, as palavras “prisão”, “armário debaixo das escadas”, “tortura psicológica” e “fome”. Nunca perguntara a seu irmão o que tinha acontecido realmente, pois sabia que Harry odiava falar sobre os Dursleys.

    Harry sorriu, sabendo que teria de se desculpar com seu irmão mais tarde, senão ele ficaria amuado o resto da semana. Ele tinha um temperamento difícil quando se irritava.

    – A tribo que você pesquisou usava aqueles adornos esquisitos no corpo? – Perguntou Granger, curiosa – Como brincos enormes nas orelhas, os corpos todos tatuados…?

    – Sim. – Respondeu Harry – Faz parte de sua cultura…

    Ginny não escutava as conversas e as perguntas curiosas de sua amiga. Seu olhar se tinha fixado no rosto moreno e largo de Potter, como o calor em uma floresta tropical.

    Continua…


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