Glamour e Sedução - Dramione.Hinny (completa)

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Ameaça e Intimidação

    Estupro, Heterossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi!

    Primeiro agradeço os comentários, os favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Aqui está a continuação, aviso que esse capítulo contém uma cena de estupro.

    Bjs

    No outro lado da cidade, Pansy Parkinson, uma mulher de porte altivo, arrogante e malvada, falava ameaçadoramente pelo telefone da empresa:

    – Se não tenho esses documentos entregues dentro de quinze minutos, pode ter certeza de que será demitido! – Desligou, com desprezo, enquanto tocava em seus cabelos negros, se recordando de sua própria frase com um sorriso:” É preciso educar essa gentinha estúpida e sem classe”. Pansy era diretora de Relações Públicas da Empresa têxtil, “British Company”, uma das maiores da cidade, fazendo competição com a “Be Stitch”. E não era somente isso que tinha em comum com Hermione Granger. Para além de lhe ter um ódio mortal, também iria estar na mesma festa nessa noite, onde iria se passar um acontecimento muito importante na vida das empresas onde trabalhavam.

    O grande empresário Tom Riddle tinha decidido se reformar e se preparava para fazer uma aliança estratégicas com uma das empresas, a sua e a de Granger, embora todas da cidade tivessem sido convidadas, por cortesia. A festa tinha sido planeada para comemorar seus vinte anos de chefia em sua empresa, todas as chefias das empresas, amigos e pessoas com quem tinha relações profissionais, tinham sido convidados. E, no dia seguinte à sua festa, Riddle iria anunciar com quem se iria associar. Para qualquer uma das duas empresas não poderia haver melhores notícias: ganhariam uma fábrica, injeção de capital e projeção internacional de uma só vez, já que as fábricas de Tom Riddle eram muito famosas no estrangeiro, principalmente nos Estados Unidos.  

    Cada um dos chefes, quer o de Hermione, quer de Pansy, tinham deixado bem explícito que, quer uma, quer para a outra, que aquele jantar ia ser uma pequena batalha de Relações Públicas e elas iriam ser soldados em guerra, vestidas a rigor e só usando sorrisos, palavras e o corpo, mas em guerra. Mas Parkinson era uma mulher que usava outras armas, como o medo, a traição e – sobretudo – a chantagem. Usava-a tanto que era praticamente sua mão direita. E era isso que tinha precisamente terminado de fazer.

    Tinha preparado um plano absolutamente maquiavélico para vencer a aposta do jantar daquela noite. Seu plano tinha se iniciado com o suborno de um antigo colaborador da empresa de Granger, Pettigrew, para que ele lhe desse os documentos secretos. Com eles em seu poder, tinha pedido a um de seus funcionários de informática, Draco Malfoy, que os falsificasse, alterando seu conteúdo. E tinha sido Malfoy que tinha terminado de fazer a ligação. Pansy queria mostrar ainda naquele dia os documentos a seu chefe e enviá-los para os jornais, pronta para provocar um escândalo. De uma só vez, iria vencer a fusão com a empresa americana, ser promovida e destruir a carreira de Hermione Granger. Seria tudo perfeito. Escutou um leve bater à porta e ordenou:

    – Entre. – A porta abriu lentamente, revelando a figura alta de Draco, um homem de belos cabelos loiros – quase brancos – que lhe caíam sobre o rosto pálido, e olhos cinza.

    – Porque demorou tanto, Draco? – Perguntou, friamente. Odiava esperar. Malfoy não respondeu, suas mãos agarravam com firmeza os documentos falsificados, e ela ordenou – Me responda!

    – Me perdoe, Srta. Parkinson. - Começou ele, hesitante, enquanto fechava a porta – Mas não estava conseguindo que a imagem ficasse igual à desses documentos.

    Pansy se ergueu da cadeira como um felino pronto para dar o bote e estendeu a mão, em forma de garra, exigindo:

    – Me dê isso. – Draco não se moveu, não querendo fazê-lo. Olhou nos olhos maliciosos de sua chefe, que o olhava com superioridade.

    Ao ver que ele não reagia, ficou furiosa e perguntou:

    – Porque você está me olhando desse jeito? – Os olhos cinzas de Malfoy a analisavam, como se a censurassem – Nem se atreva a me olhar assim, me escutou? Quero imediatamente esses documentos!

    – O que estou fazendo… – Começou ele, arranjando coragem – O que a senhora está fazendo, não é legal. E eu não quero estar mais envolvido nesse esquema.

    – Ah, é esse seu problema. – Falou Pansy, debochando – A mim não me interessa nada se sua consciência está pesada. Você tem um minuto para me dar esses documentos. A começar, agora. Porque, se não mos der, várias circunstâncias irão acontecer.

    Ao ver o olhar perdido de seu empregado, enumerou:

    – Primeiro, irei ligar para a Interpol, que virá à empresa e verá a memória do computador. E irá descobrir que você andou fazendo falsificações de documentos oficiais de uma empresa da concorrência. De seguida, irá ser despedido e, como se não bastasse, irei contar a todos sua nódoa do passado. Nunca mais será admitido em nenhuma empresa britânica.

    Draco engoliu em seco, percebendo que nada podia fazer contra Pansy. Estava farto de estar nas mãos daquela megera. Mas, não sabia como fugir. E, acima de tudo, precisava muito daquele emprego.

    – Nódoa no meu passado? – Conseguiu perguntar, hesitante, embora soubesse do que ela estava falando – Isso não é verdade…

    – Claro que é, não venha com invenções! – Exclamou sua chefe, deixando escapar um sorriso astucioso – Ou quer que toda a cidade veja suas fotografias espalhadas nas redes sociais e nos jornais? Afinal, é o que vai acontecer quando começarem pesquisando sobre seu passado.

    Ele não conseguiu responder. Tinha certeza de que Pansy faria tudo o que estava ameaçando, sua reputação ficaria destruída. Se sentindo completamente arrasado e vencido, lhe entregou os papéis e ela sorriu em triunfo, enquanto os analisava:

    – Draco, está tudo perfeito! – Elogiou, seus planos estavam dando certo – Nem consigo identificar se é mesmo original. – A cada palavra dela, pior Malfoy se sentia.

    – Maravilhoso! Vou já ligar ao Presidente da empresa e enviá-los. – Continuou ela, guardando os documentos na gaveta – Mas, antes, venha aqui, Draco. - Chamou com voz doce. O funcionário ainda se encontrava arrasado com a situação. Se sentia usado, como uma peça de vestuário usado e deitado na lixeira. Nem fazia ideia de como se iria sentir a seguir.

    Pansy se aproximou dele, rodeando a escrivaninha, enquanto os saltos ecoavam no gabinete. Colocou o rosto mesmo à sua frente, em sinal de desafio. Estavam tão próximos que seus narizes estavam quase colados. Draco só conseguia ver os olhos negros de sua chefe brilhando maliciosamente em sua direção.

    – Draco, – Começou – Mas antes de eu conversar com o Presidente, você ainda me vai ser útil. Num assunto.

    Sem se importar sequer de trancar a porta, Parkinson abriu seu casaco com rapidez, alguns botões saltando com a violência. Malfoy arregalou os olhos, chocado demais para se mover. Viu ela desapertando a camisa azul marinho, que despiu rapidamente. Sua respiração se alterou e tentou se afastar, mas Pansy encurralou-o contra a escrivaninha e se aproximou dele, o beijando no pescoço, enquanto procurava com as mãos o zíper das calças e o botão e os desapertava.

    Uma de suas mãos afastava o cós dos boxers, enquanto a outra procurava seu pênis, estimulando-o de um gesto só até ficar duro. De um único gesto, lhe abriu as calças e o atirou sobre a mesa, fazendo cair vários documentos da empresa, ao mesmo tempo que levantava a saia negra e afastava a calcinha vermelha. Deixou escapar um gemido, enquanto o sentia entrando dentro de si. Cravando as longas unhas, tão semelhantes a garras, em seu peito musculado, se movimentou ritmamente.

    Fechou os olhos, focada em seu próprio prazer, e na forma como ele a preenchia totalmente. Não reparou no rosto avermelhado e mortificado de Draco, que tentava não ejacular com a estimulação. Com as mãos de sua chefe deslizando em sua boca, impedindo-o de proferir uma palavra, se deixou ser usado como um escravo sexual, cujo corpo era usado, maltratado e violentado para prazer do outro. Fechou os olhos, se recordando de tudo o que sua chefe lhe tinha dito, que não poderia fazer absolutamente nada, senão iria preso. E, se contasse, quem iria acreditar nele? Com aquela nódoa em seu passado, nunca seria levado a sério.

    Continua…


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