Fortuna e Amor-Harmione (completa)

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    18
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    Capítulo 6

    Capítulo 6

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Nota da Autora: Oi! Obrigada pelos comentários e pelos favoritos. É bom saber que gostaram. Espero que gostem desse capítulo. Bjs emoticon

    Hermione acordou, se sentindo cansada. Ainda não tinha noção das horas, pois seus fusos horários estavam trocados. A seu lado, Draco estava acordado, a observando carinhosamente.

    – Você já está acordado há muito tempo? – Perguntou, estremunhada, enquanto se erguia da cama e se espreguiçava.

    – Sim. – Respondeu ele, sem se mexer.

    – Há quanto? – Perguntou ela, retirando fios de cabelo da frente de seu rosto, olhando para ele.

    – Há muito. – Disse Draco, com voz rouca – Praticamente, não dormi. Estive observando você.

    – Eu? – Hermione perguntou, curiosa.

    – Sim. Nunca pensei que… – Ele hesitou, mas continuou – que a cada momento, você pudesse ser mais linda.

    Hermione sorriu, sensibilizada com aquelas palavras doces. Era maravilhosos escutá-las logo de manhã. Draco era um homem querido. Depois da noite de ontem, em que aquele homem se tinha revelado, tinha aberto seu coração e sua afeição, em que parecia que tinha deixado cair uma máscara, que nada era como dantes. Estava emocionada com o carinho, a sensibilidade e o cuidado que provinham dele. Abraçou-o comovida. Ele a estreitou em seus braços e assim ficaram os dois, de olhos fechados, sentindo o calor do corpo do outro, como se aquela fosse a primeira manhã do mundo.

    OoOoO

    Hermione foi tomar uma ducha rápida, enquanto Draco pedia o café da manhã. Seus músculos doíam devido à atividade da noite anterior, mas ela estava feliz. Saiu da banheira enrolada em uma toalha felpuda e Draco entrou, fechando a porta. Ela se limpou e vestiu umas jeans azuis e uma blusa vermelha. Calçou umas botas negras e atendeu o funcionário, que lhe trouxe o café da manhã, colocando em cima da mesa.

    Se sentou e observou os ovos mexidos cobertos com uma espécie de salsicha, acompanhado por duas panquecas. Draco saiu do banheiro e se sentou à sua frente. Ela comentou, apontando para os pratos:

    – Parecem deliciosos. O que são? - Draco apontou para os pratos que estavam à sua frente e disse:

    – Jajecznica. Têm tudo o que o café da manhã tradicional polaco possui: ovos mexidos cobertos com fatias de kielbasa caseira, que é um tipo de salsicha acompanhado de duas panquecas de batata.

    – Como se diz café da manhã em polaco? - Perguntou Hermione, curiosa

    – śniadania. - Respondeu ele. Ela repetiu baixinho a palavra, pois era complicada de se dizer.

    Comeram em silêncio, Draco não se cansava de a observar e de sorrir para ela. Estavam nitidamente no início de um sentimento muito forte, embora o sexto sentido de Hermione estivesse alerta, o que ela não entendia porquê. Ele se despediu, para ir buscar seu automôvel, para irem às fábricas. Ela ficou pensando na noite anterior, enquanto retirava um de seus livros sobre a Polônia e se sentava no sofá, enquanto esperava por ele. Tinha acabado de ler sobre museus e estava lendo sobre compositores polacos quando, de repente, seu celular tocou. Hermione se levantou de um salto do sofá. Procurou o celular em sua bolsa e o retirou. Percebeu que era uma chamada de Londres e atendeu, pensando que seria um problema qualquer na empresa. Lhe custava muito sair da atmosfera maravilhosa em que estava e onde se sentia tão bem. Tinha saído há tanto tempo de Londres, que já se tinha esquecido de tudo, até de sua empresa. Do outro lado, para seu espanto, a voz firme de Harry Potter falou, parecendo preocupada:

    – Hermione?

    – Sim. - Respondeu ela, curiosa pela ligação.

    – Daqui Harry Pot-ter. - Falou o advogado, mas a ligação estava falhando – Está tu-do be-bem consi-go?

    – Sim. - Respondeu Hermione, seu rosto concentrado, tentando entender o que ele dizia – A viagem foi ótima e já falei com o senhor Malfoy, que me mostrou a casa...

    – Está se escutando pessima-mente... – Interrompeu o advogado – Escute: está me ouvindo...?

    – Mal, mas estou. - Respondeu ela – Mas porquê?

    – Escute...eu vou ter con-sigo a Varsó-via. - Gritou o advogado, tentando se fazer perceber, mas a ligação estava se ouvindo cada vez pior – Eu v-ou ter com-sigo a Var-sóvia!

    – Mas, porquê? - Perguntou Hermione, elevando a voz.

    – Herm-ione, por favor... - Sua voz parecia realmente preocupada – Tenha c...

    E a ligação foi abaixo. Hermione tentou ligar várias vezes de volta, mas não conseguiu. Ficou preocupada: O que estava acontecendo? Harry vinha a Varsóvia? Ele lhe ligou para a informar, ou porque estava preocupado? Quais foram suas ultimas palavras? Ela não tinha percebido devido ao ruído da ligação. Seus pensamentos foram interrompidos pela chegada de Draco.

    – Vamos? - Perguntou ele, enquanto sorria para ela.

    – Sim. - Respondeu, se esquecendo da ligação e guardando o celular. Fechou a porta do quarto e desceram de elevador até à entrada. Saíram e se dirigiram para um automôvel desportivo, um McLarem 650S Spider de cor vermelha. As portas se abriam para cima, em vez dos lados e entraram. Draco conduziu a toda a velocidade até às fábricas, escutando música no rádio. Ela estava muito feliz com a presença dele, com aquela atmosfera de paixão que os unia. Draco guiava muito bem e a viagem até duas fábricas de calçado pareceu durar pouco tempo. Chegaram a uma vila, perto de um vale, com um pequeno castelo medieval. Hermione gostou da serenidade do local. Draco estacionou e saíram do automôvel. Apontou para as duas fábricas e perguntou:

    – Está vendo aqueles edifícios lá ao longe?

    – Sim. - Respondeu ela, admirando a grandiosidade do lugar.

    – São suas fábricas. - Olhou espantada para ele e perguntou:

    – Minhas?

    – Sim. - Respondeu ele, começando a andar – Vamos?

    Hermione seguiu Draco, observando as fábricas que, mesmo sendo de aspeto antigo, mostravam toda a sua imponência. Seguiram por uma rua, até chegarem a um portão de cor verde. Draco tocou a uma campainha, se fazendo anunciar.

    Logo apareceu o gerente e trocaram umas palavras em polaco, enquanto lhes abria o portão. Era um homem baixo e com barba aparada. Seus olhos negros observavam Hermione com atenção. Se aproximou dela e disse, em um inglês fluente, estendendo sua mão:

    – Muito gosto, Doutora Hermione. Eu sou Aleksy (1), o gerente, e seja bem vinda à sua fábrica.

    – Obrigada. - Agradeceu ela, sentindo o aperto afetuoso do homem. Seguiram o gerente, que entrou em uma porta castanha. Subiram umas escadas e Hermione reparou que estava no topo de uma das fábricas. Lá em baixo se viam os funcionários trabalhando. O gerente bateu palmas, para chamar a atenção e falou umas palavras em polaco. Toda a estrutura da fábrica parou perante suas palavras e ele lhe fez um gesto com a mão, para que ela avançasse. Hermione avançou e viu centenas de olhos, de todos os trabalhadores, a observando com atenção, esperando suas palavras. Com o coração batendo forte dentro de seu peito, pensou, nervosa: “Que irei dizer?”. Respirou fundo, arranjando coragem e sorriu para todos, enquanto improvisava mentalmente um discurso. Olhou para Draco e pediu:

    – Traduza para eles o que irei dizer, por favor.

    – Claro. - Respondeu ele e se colocou ao lado dela. Pigarreou, e ela discursou:

    – Bom dia a todos. Eu sou Hermione Granger. Recebi essa fábrica das mãos do senhor Stanislaw Koetcher. Quero que saibam que vamos continuar trabalhando tanto como dantes e que fiquem seguros quanto aos vossos empregos. Nada irá mudar durante os próximos tempos. Mas também quero que saibam que meu desejo é que vossa vida possa melhorar e que todos sejamos felizes. Podem contar comigo!

    Respirou fundo e esperou Draco acabar de traduzir. Quando ele se calou, toda a gente começou a bater palmas. Hermione, nervosa pelo discurso improvisado, se emocionou. De novo sentiu uma grande ternura e carinho daquela terra e daquele povo. E teve de novo aquela sensação, mas agora mais forte, de que ali seria feliz.

    Continua...


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