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Nota da Autora: Oi! Primeiro agradeço os comentários, os favoritos, os pedidos de atualização e todo o carinho recebido no capítulo anterior. Muito obrigada. Infelizmente, não consegui postar mais cedo, me desculpem. Aqui está um novo capítulo, o tão esperado, espero que gostem. Bjs
Draco observou os criados e seus sogros saindo dos aposentos. Tinha escutado alguns conselhos de seus pais, para que sua noite fosse a melhor possível. Lady Narcissa tinha sido categórica ao dizer que ele fosse o mais carinhoso que conseguisse com seu companheiro, que não fosse um bárbaro, e Lord Lucius só queria a descendência. Draco não sabia quais os verdadeiros motivos para que seu pai desejasse tanto um neto, mas também não perguntou. Ele teria seus motivos.
Lord Lucius não queria admitir, mas tinha receio. Receio que seu filho passasse o mesmo sofrimento que ele e sua mulher. Eles tentaram durante muitos anos ter um bebê, mas não conseguiam. Teve de ser o médico da família a ajudá-los com suas esquisitas plantas. Lucius temia que a linhagem Malfoy não continuasse, que se perdesse na história, como muitas outras se perderam, nunca sendo lembrados.
O herdeiro de Slytherin se despediu respeitosamente de seus pais e entrou, fechando a porta atrás de si. Viu que seu companheiro já estava deitado na enorme cama de dossel, as cortinas estavam afastadas, e percebeu que tremia ligeiramente, seu rosto inocente estava pálido. Harry escutava as palavras de Lord Lucius ecoando em sua cabeça, o fazendo se sentir ainda mais nervoso.
– Tenha calma. – Pediu suavemente, parado junto à porta. Não queria assustá-lo na noite de núpcias, era difícil estar com uma pessoa que nunca se viu na vida – Não faremos nada, se não quiser.
Harry fechou seus olhos, tentando controlar seus receios. Tinha de demonstrar coragem para o que estava acontecendo consigo nesse momento. Tentava dizer a si mesmo que tudo iria correr bem, mas a incerteza o corroia. Não sabia o que iria acontecer entre eles, mas esperava que fosse especial.
Sentia seu rosto quente, e gaguejou, enquanto afastava os lençóis e se levantava:
– Eu…eu quero. – Draco fitou o rosto ruborizado, sentindo desejo. Queria fazê-lo seu naquele momento, sentir seu corpo contra o dele, mas se controlou. Não o queria aterrorizar. Avançou lentamente em direção à cama e Harry tentou não se afastar. Não sabia o que fazer, seus pais não tinham sido específicos ao contarem que fazia um casal dentro de quatro paredes. Se olharam nos olhos e o Slytherin percebeu seu receio.
– Está tudo bem. – Os pelos de Harry se eriçaram ao escutar a voz sedosa, calma. Engoliu em seco e revelou:
– Tenho medo… muito medo, Draco.
– Eu também. – Admitiu Draco e o consorte, admirado com suas palavras, perguntou:
– Porquê? – E as palavras que escutou o surpreenderam:
– Porque tenho receio de machucar um anjo como você. - Malfoy tocou no rosto de seu companheiro e viu ele fechando seus olhos. Falou, sem se conter:
– Você é lindo. – Harry se arrepiou com suas palavras e sussurrou, um misto de vergonha e teimosia:
– Não, não sou.
– Sim, você é. – Disse Draco seriamente e o consorte sorriu timidamente. O herdeiro de Slytherin se aproximou de seu companheiro e o beijou suavemente nos lábios, sentindo sua maciez.
Harry fechou inconscientemente seus olhos, se entregando aos poucos, e soltou um gemido baixo de prazer, Draco se arrepiou ao escutar o som contido e, incentivado, aprofundou o beijo, o abraçando pelos quadris. O consorte estremeceu com os toques e gemeu:
– Draco… – O Slytherin sentiu seu desejo e se afastou, Harry abriu seus olhos e viu o olhar faminto de seu marido. Assustado, mas também decidido, retirou cada peça de roupa de seu companheiro, despindo-o aos poucos. Draco o ajudou nessa tarefa e escutou o suspiro do Gryffindor ao vê-lo despido. Os olhos de Harry percorriam cada pedaço de sua pele pálida, como se não desejasse esquecer. Ao observar seu membro ereto, uma expressão de receio percorreu seu rosto excitado. Temia sofrer na hora em que o tivesse dentro de si. Sua mãe tinha comentado que poderia sentir dor, mas também referiu que passava rapidamente, e ele esperava que sim.
Com timidez, acariciou o membro duro, escutando um gemido rouco.
– Harry… – O consorte se arrepiou ao escutar o desejo em sua voz. Levantou o olhar e, olhando diretamente nos olhos prateados, pediu:
– Por favor, não me machuque. – Draco viu seu receio e disse, sério:
– Eu serei cuidadoso. – Harry fechou os olhos, confiando em suas palavras. Se afastou um pouco de seu marido e, lentamente, retirou sua túnica, fazendo deslizá-la por seu corpo, expulsando a peça de roupa com seus pés. Seus pelos se arrepiaram com o ar frio embatendo em sua pele quente. Escutou um suspiro e, assustado, abriu seus olhos, vendo o olhar de cobiça de seu marido:
– Lindo… – Draco o guiou para a cama, enquanto beijava seu pescoço, excitado com excitado com os sons que saiam de seus lábios. Harry sentiu os suaves lençóis por trás de si e estremeceu ao se aperceber da pele fria de seu marido contra a sua. Se remexeu, sentindo sua excitação.
O Slytherin observou o rosto ruborizado, seus lábios carnudos e entreabertos, inchados pelo beijo, e sua respiração descompassada. Era uma imagem estimulante. Se aproximou e o beijou novamente, sentindo-o relaxar aos poucos em seus braços. Se sentindo mais confiante, Harry usava suas mãos para acariciar as costas de Draco, o excitando ainda mais e retribuía os beijos, mais seguro do que estava fazendo. O Slytherin, com suas mãos frias, acariciava a pele suave de seu companheiro, sentindo o estremecer em seus braços.
Passeou os olhos pelo corpo dele, sentindo seu desejo aumentando cada vez mais. O rubor no rosto do doncel, seus seus seios turgidos, pouco desenvolvidos, pequenos e delicados, como era comum na fisionomia de um doncel, e o membro ereto lhe mostravam seu estado de excitação, e de timidez.
— Você é belo, Harry. – O Gryffindor o olhou nos olhos – É a visão mais perfeita que já tive.
Harry sorriu, se sentindo aliviado por saber que Draco o apreciava. Seu marido se deitou sobre ele, ajeitando-se entre suas pernas, e deixou um gemido escapar ao sentir a ereção de seu companheiro roçar na sua.
Se aproximou e beijou novamente seus lábios, percebendo que nunca se cansaria de beijá-lo. Sentiu que eles se entreabriam, cedendo passagem. Suas línguas se tocaram harmoniosamente e, com as mãos acariciou seus seios, sentindo o doncel estremecendo debaixo de si.
Harry se agarrava a ele com todas suas forças, se arrepiando com seus toques. O doncel desfez o beijo e gemeu, desesperado
– Draco… – O Slytherin trilhou um caminho de beijos por seu pescoço, descendo por seu peito até ao quadril. Beijou sua marca de nascença, o fazendo estremecer. Harry sentia seu coração batendo descompassadamente contra seu peito. Olhando para baixo, percebeu que o Slytherin se aproximava de seu membro. Sentindo vergonha, implorou:
– Draco, não… – O Slytherin tocou com os lábios na ponta de seu membro e ele sentiu a consciência o abandonando. Draco o abocanhou, escutando o grito excitado e sentiu um gosto agridoce, delicioso. Iniciou movimentos de vai e vem, sentindo o doncel se remexendo debaixo de si, enquanto implorava. Harry nunca tinha sentido tanto prazer. Lambeu a ponta de seu membro algumas vezes antes de se deleitar com seu clitóris, fazendo-o gemer e contorcer na cama.
Ele tocava de leve, usando apenas a ponta da língua, aquele pontinho que o fazia tremer em seus braços enquanto, com uma das mãos ele manejava sua ereção, enlouquecendo-o de vez. Harry acariciava seus cabelos platinados, implorando por mais, e Draco se sentiu satisfeito com seus gemidos intensos.
Lentamente, aumentou os movimentos, sentindo como seu companheiro se agarrava a ele. Harry sentia um prazer inexplicável, e soube que pertenciam um ao outro, para sempre.
Com os dedos, acariciou sua entrada vaginal e sentiu o doncel se tencionado com o toque. Beijou sua testa, prometendo:
– Não irei machucar você. – Movimentando sua mão, sentiu como seu companheiro relaxava aos poucos. Colocou um segundo dedo, calmamente, sentindo a tensão do corpo do consorte desaparecendo aos poucos. Sussurrando palavras carinhosas, colocou um terceiro dedo, movimentando ritmamente dentro de seu companheiro.
O rosto de Harry estava ruborizado e gemidos roucos escapavam de seus lábios. Arqueou as costas e se contorceu debaixo dele:
– Preciso de você. - Sussurrou com voz quase inaudível, seus lábios formando as palavras que queria ouvir.
Retirou seus dedos, escutando um gemido de protesto e se deitou suavemente em cima dele. Lentamente, impulsionou seu corpo para a frente, forçando sua entrada. Harry soltou um gemido de dor, seu corpo se tencionando com a invasão, lágrimas escorrendo por seu rosto.
Draco entrou o mais delicadamente que conseguiu, não queria provocar mais dor em seu consorte.
– Dói… – Gemeu Harry, fracamente, e ele beijou sua testa, sussurrando em seu ouvido.
– Já vai passar. Relaxe… – Ele fez o que seu marido lhe pediu. Relaxou aos poucos, sentindo os lábios de seu companheiro beijando sua testa, descendo por seu nariz e encontrando seus lábios.
Se beijaram carinhosamente, o Slytherin pedindo passagem com a língua. O consorte abriu sua boca, acedendo, e se beijaram longamente. Draco acariciava o corpo de Harry que, um pouco mais habituado com a invasão, gemia contra seus lábios. Terminou o beijo e, olhando nos olhos esmeralda, perguntou:
– Posso me mover?
– Sim. – Respondeu ele, para seu alívio. O consorte tinha o rosto ruborizado e seus lábios inchados. Seu cabelo negro estava despenteado, o tornando ainda mais belo. Iniciou suavemente os movimentos de vai e vem, até romper a frágil barreira e penetrá-lo pela primeira vez. Sentiu as unhas do consorte cravarem-se em suas costas e novamente se controlou para ir calmamente.
Harry entrelaçou suas pernas em redor dos quadris de Draco e soltava gemidos abafados. Tinha os olhos fechados e seu rosto franzido de prazer.
– Draco… – Sussurrou, com voz estrangulada – Mais…
– Você é lindo, Harry. – Sussurrou Draco, o rosto contorcido de prazer. – Lindo…
O Slytherin aumentou o ritmo das estocadas e sentiu o doncel soltando um grito de prazer, se agarrando a ele com força. Nunca tinha sentido aquelas sensações, não tinha palavras para descrever o quão poderoso se sentia.
Seu prazer aumentou quando Draco envolveu com a mão seu membro e o masturbou no ritmo crescente das estocadas. Se movia junto com ele, murmurando incoerências. Seus gemidos o excitavam. O Slytherin sentia sua mente nublada pelo prazer:
– Draco… eu vou... oh, Merlin! - Sem aviso, Harry arqueou seu corpo, gritando seu nome. A parte masculina de seu corpo foi a primeira a atingir o auge do prazer. Draco posicionava-se para que seu movimento desse mais prazer a Harry prolongando ao máximo o tempo dentro de seu consorte.
Sentindo seu controle próximo do fim, estocou ainda mais fundo no corpo suado, levando-o a mais um orgasmo, dessa vez centrado em sua parte feminina, que, ao se contrair, fez com que ele seguisse o mesmo caminho. Soltou um gemido rouco, ao mesmo tempo que libertava sua essência.
Ficaram quietos, tentando normalizar suas respirações. Seus corpos ainda tremiam com o orgasmo que tinham sentido. As pernas de Harry ainda entrelaçavam seu corpo, como se não quisesse se desfazer do contato.
Com cuidado, as afastou de seu corpo e saiu de dentro de seu companheiro, se deitando pesadamente a seu lado, o olhando com carinho. Os lábios do doncel estavam vermelhos e inchados pelos beijos trocados e seus cabelos negros despenteados, caindo ao longo do travesseiro. Gotas de suor escorriam por seu rosto ruborizado. Seu peito subia e descia rapidamente, um pouco avermelhado pelos beijos e toques de Draco, e seus olhos verdes brilhavam intensamente.
Draco o puxou contra si, e Harry hesitou, mas deitou sua cabeça no peito de seu marido e seus braços o rodearam.
– Machuquei muito? – Perguntou ele, e o consorte respondeu, honestamente:
– Não, sei que foi o mais carinhoso que conseguiu. – Mais aliviado, Draco o beijou suavemente nos lábios, sentindo como ele se entregava livremente às suas carícias. Os lábios de Harry eram suaves e seu sabor inebriante. Poderia ficar horas o beijando, sem se importar com mais nada. As mãos do consorte estavam em seu peito, acariciando sua pele e lhe dando arrepios. Se separaram e Draco comentou:
– Espero conseguir fazer com que você me ame, Harry. – Seu companheiro sorriu ao escutar essas palavras e comentou:
– Quem lhe disse que não está conseguindo… – Perante o ar espantado de seu marido, lhe roubou um beijo e deitou a cabeça em seu peito, sussurrando:
– Boa noite. – Estava tão cansado, devido à agitação daquele dia, fechou seus olhos e adormeceu de imediato. Draco fitou seu companheiro, admirado com suas palavras. Nunca pensou que Harry se pudesse apaixonar por ele, pelo menos não tão rapidamente. Mas, se sentindo mais aliviado e com um sorriso no rosto, beijou sua testa e sussurrou, antes de adormecer:
– Boa noite para você também, meu querido.
Continua…