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Tempo estimado de leitura: 30 minutos
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Nota da Autora: Oi! Aqui está o novo capítulo da fanfic. Espero que gostem. Obrigada a todos que comentaram e favoritaram o capítulo anterior. Tenham uma boa leitura! Bjs
O casal Scamander aparatou na Mansão, com sacos nas mãos. Tinham passado uma parte da tarde nas compras, adquirindo roupa em lojas vintage, produtos biológicos e dois livros, um sobre bebês, que ensinava os jovens papais tomando conta de seu primeiro filho e um livro sobre criaturas mitológicas.
De seguida, visitaram o pai de Luna, que os tinha recebido com duas xícaras, com infusão de Gurdyroots, enquanto a nova edição do jornal era impressa.
Conversaram sobre as pesquisas de Rolf e de Luna e, por fim, o casal revelou que estava esperando gêmeos.
Xenophilius Lovegood se levantou de rompante e dançou com sua filha, uma dança de boa sorte, onde elevavam os braços e dançavam em círculos. Rolf, que já conhecia a excentricidade dos Lovegood, nada disse. Observou a interação entre pai e filha, desejando ter a mesma com seus filhos. Se despediram levando um frasco com a infusão e passaram pela Mansão Potter. Harry e Ginny os receberam entusiasticamente, tal como seus dois filhos pequenos: James Sirius e Albus Severus. Ginny estava grávida de uma menina. Hermione e Ron também estavam na mansão, tinham ido visitar seus amigos, levando sua filha Rose. Ela estava grávida de um menino.
Lancharam com eles, conversando animadamente sobre as crianças e, por fim, revelaram a notícia. Foram parabenizados com abraços e beijos, todos tinham ficado contentes com a notícia. Luna e Rolf estavam orgulhosos. Por fim, quando era de noite se despediram, recusando polidamente o convite para jantarem. Queriam ter um momento a sós.
Em casa, Luna retirou sua roupa, envergando um vestido amarelo e preparou o jantar: delicioso carpaccio de beterraba, uma refeição vegan, pois eles tinham aderido ao veganismo depois de se terem casado.
Era um estilo de vida, onde não matavam nenhum animal só para se alimentarem, e achavam mais saudável.
Rolf colocou a mesa e ajudou sua mulher. Arrumaram suas compras. Os armários da cozinha estavam recheados com produtos vegan, como bebidas de soja, feijões, lentilhas, nozes, grãos integrais, que tinham grandes fontes de proteína, tal como "carnes" à base de plantas.
Também tinham folhas verdes, sementes, fritos secos, cereais de café da manhã fortificados e pão integral, que eram uma grande fonte de ferro.
Jantaram e, enquanto a loiça se lavava magicamente, se sentaram no sofá. Pegaram no livro que tinham comprado e leram um capítulo. Rolf acariciava os cabelos de sua mulher, pensativo. Tentava encontrar um bom nome para seu bebê, mas não se lembrava de nenhum. Ele conhecia bastantes nomes, mas não sabia qual escolher.
A sala era um lugar exótico, os móveis eram de carvalho antiquado, as paredes eram enfeitiçadas para mostrarem com árvores que se movimentavam. O chão estava forrado com grama cortada e havia uma mesa com seis cadeiras perto da parede. O sofá branco estava tapado com um manto colorido. Muitos objetos hippies muggles, como filtros dos sonhos, velas, que davam um odor agradável ao local, amuletos Lua Pedra afixados no teto decoravam o local.
Luna acariciava seu ventre com doçura, seu rosto sonhador. Estava ansiosa para ter seus bebês nos braços, sentir suas pequenas e delicadas mãozinhas, enquanto amamentavam em seu peito. Rolf comentou, como se tivesse lido seus pensamentos. Por vezes, Luna pensava que ele o fazia realmente.
– Queria muito ter nossos filhos, agora. – E comentou, em tom brincalhão – E ver você com uma barriga grande…
Luna levou alguns segundos para entender suas palavras mas, quando percebeu, lhe deu um tapa suave no braço, repreendendo:
– Rolf!
– Estou brincando! Estou brincando! – Exclamou ele, rapidamente, rindo. Luna riu de volta e se abraçaram, ficando em silêncio. Esses momentos de quietude, de serenidade, era bom para descansarem e se amarem um pouco. Rolf e Luna Scamander eram um casal um pouco mais exótico que os outros. Durante seus dez anos de relacionamento, nunca tinham levantado a voz um ao outro. Enquanto outros casais discutiam, eles conversavam sobre os problemas.
Eles, sempre que tinham tempo, aproveitavam para ficar juntos, em casa, conversando, ou passeando pelos mundos mágico e Muggle. A conexão deles era firme, forte. Eles conheciam tudo um do outro, não tinham segredos. E esse era um dos segredos para um bom relacionamento.
Rolf fechou seus olhos e suspirou, pensativo. Abriu novamente, sorrindo. Com um nome em mente, comentou:
– Luna, querida…
– Sim? – Perguntou ela, se virando para o marido. Rolf tinha o rosto franzido, como se tivesse lembrado de um assunto muito importante. Ele acariciou o ventre de sua companheira, sentindo ligeiras oscilações e falou:
– Estive pensando e gostaria de chamar nosso filho de Lorcan.
– Lorcan? – Perguntou Luna, pensando. Seus olhos se desfocaram, enquanto pousava sua mão em cima da de seu marido.
– Sim, Lorcan. – Confirmou ele – Foi um magizoologista americano do século XIX, que descobriu o Dugbog. Lorcan Lethiford.
Vendo o rosto sem expressão de Luna, perguntou, receoso:
– Não gostou? – Ela olhou para ele, piscando os cílios e respondeu:
– Adorei! – Com um largo sorriso no rosto, declarou:
– Lorcan e Lysander Lovegood Scamander. São nomes lindos, Rolf. Amei.
Se olharam nos olhos e sorriram apaixonadamente. A rosa se encontrava na mesinha vintage à frente deles, vermelha como o sangue. De um encontro inusitado, criaram uma forte relação de amizade, que evoluía a cada dia, se tornando em amor.
Luna sentiu, finalmente, que era amada por alguém. E Rolf percebeu o que era o verdadeiro amor, que estava em pequenos gestos e não nas conversas bajuladoras de muitas mulheres que se tinham cruzado por sua vida, querendo a fama de seu nome, só porque era neto de Newt Scamander, tal como tinha acontecido com seu pai, muitos anos antes, e por sua beleza discreta.
Seu amor tinha, finalmente, criado frutos, dois meninos que eram desejados mais do que nunca.
O casal estava feliz com essa descoberta e fariam de tudo para mostrar ao mundo. Eles sentiam que tudo ficaria bem.
FIM