Festividades - Scorbus (completa)

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    Capítulo 6

    Capítulo 6 - Epílogo

    Hentai, Homossexualidade

    Nota da Autora: Oi! Aqui está o ultimo capitulo da fanfic. O mais esperado por vocês, né? Espero que gostem e que deem suas opiniões. Agradeço a todos que comentaram e favoritaram a história. Bjs emoticon

    Seis meses se passaram desde a descoberta do namoro dos irmãos Potter. Tinha sido um choque para todos, mas conseguiram recuperar a razão e deixar os casais sossegados. Mas antes, exigiram saber como tudo tinha começado, e eles explicaram. Albus ficou em choque ao saber que sua irmã tinha começado seu namoro dois meses antes que ele. Tinha sido em Hogwarts, eles estavam passeando pelo jardim, e Hugo tinha se declarado a ela. Lily não explicou com detalhes, mas pareceu que eles se gostavam há muito tempo, mas estavam guardando seus sentimentos.

    A sociedade não demorou muito para descobrir, devido às notícias publicadas pelo Profeta Diário. Como o jornal tinha descoberto, ninguém sabia. Sempre descobriam esses assuntos, e não devia ser de uma forma legal.

    Albus e Scorpius eram ridicularizados pelas ruas do Mundo Mágico, só porque tinham escolhido amar alguém do mesmo sexo. Eles escutavam as pessoas falando mal deles pelas costas, e eram sempre olhados de lado. Os Bruxos sempre se consideravam superiores aos Muggles, mais avançados, mais inteligentes mas, naquele caso, estavam agindo exatamente igual a eles.

    Ambas as famílias aceitaram, aos poucos, o namoro. Harry era o que mais apoiava, já que sabia o que ser tema de conversa de todo o mundo, pelos mais variados motivos. Dizia que eles é que eram importantes e nada mais interessava, como ninguém tinha nada a ver com suas vidas. Ron, por fim, teve de dar o braço a torcer quando percebeu que Draco Malfoy não se importava com o relacionamento deles, só com a felicidade de Scorpius.

    Dois meses antes do Halloween, começaram por procurar uma casa no Mundo Muggle, queriam se afastar das conversas maldosas. Encontraram uma pequena Mansão em um bairro sossegado e longe de presenças e olhares indesejados. Trocando suas poupanças no banco de Gringotts para dinheiro Muggle, compraram-na. Limparam-na, com a ajuda de Ginny e Molly, e decoraram com o gosto de cada um, em tons prateados e verdes escuros e brilhantes.

    A casa tinha chão de madeira brilhante e paredes brancas. No andar superior havia dois quartos: transformaram o menor em quarto de hóspedes, e o outro ficou para eles. O quarto do casal tinha uma cama king size, com travesseiros e lençóis negros. Ao lado estavam dois criados mudos, cinzentos, que tinham dois candeeiros. O armário era grande o suficiente para caberem as roupas dos dois e tinham um espelho afixado na parede.

    Dois banheiros espaçosos, com um espelho que ocupava metade da parede, de cor branca. O chão era da mesma cor. Um armário bege estava fixo à parede, onde poderiam colocar os produtos de higiene, por baixo do lavatório quadrado e, ao lado, estava a sanita. As banheiras eram espaçosas, o chão era branco e as paredes da mesma cor.

    Havia também um gabinete, com uma escrivaninha, cadeiras e estantes com livros. Era um local de trabalho e de lazer, caso quisessem somente ler.

    No andar inferior, a cozinha era pequena, de móveis negros e chão branco, com uma mesa para duas pessoas, enquanto a sala era espaçosa e estava dividida em sala de jantar, com uma grande mesa e cadeiras castanhas claras. Na parede estava um quadro decorativo, em tons claros, sobre a natureza. Na sala de estar tinham em uma pequena estante um rádio com alguns cd´s e uma televisão, com filmes. Também havia um sofá cinzento com almofadas negras e tapetes prateados.

    Uma porta de vidro dava para o jardim, com belas árvores com frutos e flores delicadas, de variadas formas e cores, decoravam a grama verde e fresca. Os pássaros cantavam em seus ninhos, uma melodia suave e delicada ecoando ao longo da casa.

    Quando eles se mudaram definitivamente para a Mansão, realizaram uma festa de inauguração, onde foram somente suas famílias e amigos mais chegados. Tinha sido uma noite alegre, onde conversaram muito. O jovem casal tinha cozinhado um

    delicioso strogonoff , com uísque de fogo a acompanhar e petits gâteaux de sobremesa.

    Eles tinham sido bastante elogiados por suas famílias, devido à casa, como também por terem lutado por seu amor. Ficaram orgulhosos por suas famílias respeitarem seus sentimentos e suas opiniões.

    Se divertiram imenso, conversando sobre temas banais, comentaram as notícias e contaram anedotas. No final do jantar, jogaram snap explosivo, enquanto a loiça se lavava magicamente. Eles ganharam a partida, o que tinha espantado James, pois era ele que sempre vencia. Harry era o que estavam mais satisfeito com o relacionamento. Como pai, respeitava as decisões de seu filho e, se ele estava feliz, tudo estava bem.  

    Se despediram de suas famílias e subiram para seu quarto, onde tomaram um relaxante banho. Entre promessas de amor, tiveram sua primeira vez. Estavam nervosos de que corresse mal, ou que não fosse bom. Scorpius foi o mais delicado possível com Albus, o preparando cuidadosamente e o acalmando com carícias e palavras sussurradas em seu ouvido quando ele sentiu dor ao ser penetrado. Mas o resto do ato tinha sido maravilhoso, não perfeito, mas muito bom.

    Eles andavam constantemente cansados e, quando iam para a cama, se deitavam e conversavam um pouco como tinha sido seu dia e adormeciam cansados.

    OoOoO

    Albus aparatou silenciosamente no hall de sua mansão e escutou a água correndo no andar de cima. Despiu sua capa e colocou no bengaleiro. Subiu as escadas e entrou no quarto. Reparou que a porta do banheiro estava encostada. Abriu devagar e viu Scorpius tomando uma ducha. O que os separava era o vidro opaco, que impedia a água de cair no chão.

    Lentamente, despiu suas vestes e, abrindo a porta de vidro devagar, entrou no banheiro, Scorpius estava à sua frente, de costas para ele, lavando o cabelo. Sua pele pálida brilhava com a água, que escorria por seu corpo. Albus olhou para os músculos de seu namorado e para o traseiro firme e redondo. Se aproximou e entrelaçou seus braços nos quadris de seu namorado, que se assustou.

    – Boa noite, amor. – Ronronou em seu ouvido. Com o coração aos pulos, Scorpius resmungou acusadoramente, enquanto se virava para ele.

    – Você me assustou. – Albus deu um sorriso culpado ao ver a palidez acentuada no rosto de seu companheiro e estava pronto para se desculpar, quando Scorpius o abraçou pelo pescoço e o puxou contra si, o beijando apaixonadamente. Albus gemeu em resposta e o abraçou de volta. A água escorria por seus corpos, lhes transmitindo uma grande satisfação. A mão de Albus acariciava os fios platinados e molhados, de onde surgia uma suave fragrância a menta, que entrava por suas narinas.

    Scorpius, querendo dar prazer a seu companheiro, lançou um feitiço não verbal e Albus sentiu seus olhos sendo vendados e suas mãos presas com um longo pano negro. Seu coração disparou de expectativa, nunca tinham tido esse tipo de brincadeiras. Normalmente faziam amor no quarto utilizando, algumas vezes, velas e já tinham tido relações no banheiro como em outros locais da Mansão, mas nunca tinham utilizado vendas, nem amarras. Só algumas poções lubrificantes com sabores para ajudar no ato, nada mais. Deu um selinho nos lábios de seu companheiro, cheio de desejo. Suas mãos acariciavam, os ombros morenos, e Albus estremecia de prazer com seus toques. Descendo lentamente por seu corpo, sua língua brincou com os mamilos sensíveis, que se eriçaram. Com uma mão, tocava no peito musculado e, com a outra, acariciava o membro semi ereto. Albus soltou um grito rouco e impulsionou seu corpo para a frente. Seu membro enrijeceu nas mãos de Scorpius, que se ajoelhou, observando cada pormenor: como o pênis longo se erguia em sua direção, com algumas gotículas de esperma vazando e como cabia perfeitamente em sua mão. Seu próprio membro já demonstrava toda a excitação que sentia.

    Calmamente, aproximou sua boca e o abocanhou com lentidão. Seu peito se inflou de paixão e desejo ao escutar o gemido rouco de seu companheiro. Sua língua acariciava a base, descendo aos poucos por toda a extensão. Albus pousou uma mão em seus cabelos platinados e o incitou a aumentar a velocidade, realizando movimentos de vai e vem, enquanto gemia seu nome:

    – Scorpius… – Merlin! - Scorpius olhou para cima e viu o rosto de Albus contorcido pelo prazer. Os movimentos de vai em vem aumentavam cada vez mais, o corpo de seu namorado estremecia violentamente até à chegada do orgasmo. Com um grito alto, ejaculou na boca de Scorpius, que sentiu a essência descendo por sua garganta. Albus suspirou, cansado, e ele se levantou, deleitado. Desamarrou os pulos e tirou a venda de seu namorado. Os olhos de ambos brilhavam de satisfação e aproximaram seus rostos. Seus lábios se tocaram com volúpia, de olhos fechados, sentindo o prazer percorrendo seus corpos, e se beijaram apaixonadamente. Suas mãos se tocavam, sentindo a pele molhada do outro. A água limpava os resíduos do orgasmo. Suas línguas se tocavam com avidez e gemidos saíam de suas bocas. Sentindo o ar escasseando, se afastaram, ofegantes.

    Decidiram acabar de tomar banho, para irem para o quarto. Se ensaboaram, se lavaram e desligaram a água. Pegaram nas varinhas e se limparam. Nus, saíram do banheiro e entraram no quarto. Com toques atrevidos e gemidos prazerosos, Albus conduziu seu companheiro em direção à cama. Se deitaram nos suaves lençóis, enquanto Albus acariciava o membro ereto de seu namorado, ambos ruborizados pelo prazer.

    – Al, por favor! Mais! – Implorava Scorpius, seus olhos fechados e de boca entreaberta, de onde saíam longos gemidos. Suas mãos acariciavam as costas largas e Albus, que deixava os lábios carnudos e trilhava um caminho de beijos até seu pescoço. Entre carícias e suspiros, a mão de Albus desceu lentamente ao longo do peito de Scorpius, até seu membro. Com movimentos suaves de vai e vem, começou por estimular o membro semi ereto, sentindo seu namorado estremecendo debaixo de si, enquanto soltava gemidos cada vez mais altos.

    Com um feitiço não verbal, lubrificou seus dedos e acariciou a entrada de Scorpius, forçando um pouco, e escutando o gemido entrecortado de seu namorado, que sentia uma mistura de dor e prazer. Mesmo tendo uma atividade sexual regular, por vezes, sentiam um ligeiro desconforto.

    Scorpius sentia o dedo de seu namorado dentro de si, estimulando cada nervo seu. Aos poucos, relaxava, somente sentindo prazer. Albus se apercebeu que o rosto de Scorpius relaxava e adicionou mais um, sussurrando em seu ouvido:

    – Meu amor, estou desejoso por estar dentro de você.

    – Al…oh, meu amor! – Exclamou Scorpius ­– Por favor, quero você! Preciso de você!

    Albus atacou os lábios avermelhados e inchados de seu namorado ao mesmo tempo que colocava um terceiro dedo. Queria prepará-lo bem, para não o machucar. Scorpius se remexia, impulsionando seu corpo contra os dedos estimulantes e implorava por mais. Sentindo que ele estava relaxado, retirou seus dedos e escutou um gemido de reprovação. Se colocou por cima de Scorpius e impulsionou seu corpo para a frente. Ambos gemeram de satisfação. Finalmente, depois de um longo dia de trabalho, estavam juntos, se amando. Deram um selinho e Albus iniciou estocadas lentas e ritmadas. Scorpius arranhava suas costas, movimentando seus quadris no mesmo ritmo, sentindo ondas de prazer.

    Aos poucos, um rubor intenso percorreu seus rostos, gotículas de suor escorrendo por suas bochechas. O quarto, iluminado por velas que se acendiam magicamente quando um deles entrava, mostarva suas sombras nas paredes. Albus aumentou a velocidade, e Scorpius gemia cada vez mais alto, suas respirações descompassadas. O prazer era intenso, percorrendo seus corpos como ondas. Scorpius tremia, sentindo a chegada do êxtase. Albus percebendo por suas expressões, aumentou as estocadas até Scorpius arquear seu corpo, soltando um grito de júbilo. Scorpius sentia seu coração batendo descompassadamente dentro de si, o prazer se desvanecendo aos poucos.

    Albus ejaculou com um gemido rouco e abriu seus olhos. Respirou fundo e saiu de dentro de seu namorado, que soltou um lamento de protesto. Se deitou a seu lado e o puxou contra si, rodeando seu braço no copo dele, que o abraçou de volta. Ficaram algum tempo em silêncio, escutando suas respirações se acalmando lentamente. Se olharam nos olhos e Scorpius perguntou, curioso:

    – Você gostou de ser vendado?

    – Sim. – Admitiu Albus – Foi interessante e minhas sensações ficaram mais intensas. Nunca tinha sentido nada parecido.

    – E se a gente repetir uma outra vez? – Ronronou Scorpius, acariciando com um dedo o peito moreno.

    – Aceitarei com todo o gosto. – Respondeu Albus com o mesmo tom de voz. Sorriram e seus rostos se aproximaram, se beijando. Seus lábios se tocavam, cheios de desejo, e suas línguas se entrelaçavam com sensualidade. Gemidos baixos saíam de suas bocas e suas mãos acariciavam os cabelos do outro. Se afastaram e Albus falou, quase sem voz:

    – Eu te amo, Scorp. Te amo muito. – O peito de Scorpius se encheu de alegria e declaro, emocionado:

    – E também te amo, Al. Você foi o único amigo que eu tive em Hogwarts. Sem você, teria ficado sozinho. Você me ensinou a amar, me deu segurança, carinho e me apoiou em todas minhas decisões. E não me arrependo de ter ficado com você e de ser alvo constante de críticas da sociedade. Eu te amo, Al, e ficarei com você e resto de minha vida. – E terminou, com um tom de voz esquisito – Ou até quando você me quiser.

    Albus se ergueu da cama e olhou intensamente, ao dizer:

    – Nunca mais fale assim, Scorp. – Sua voz tinha um toque de emoção - Você é um homem bom, um amigo fantástico e um companheiro amoroso. Nunca se menospreze e nem pense que eu irei deixar você. Por mim, ficaremos juntos até ao resto de nossas vidas.

    De olhos marejados de lágrimas, se atirou para os braços de Albus e o beijou. Sentiu os braços de seu namorado rodeando seu corpo e suspirou, aliviado. Eles passaram suas vidas escondendo seus sentimentos e, quando se declararam, a sociedade bruxa os desprezava, mas não sua família. E, com esse apoio, iriam seguir com suas vidas, se amando para todo o sempre.

    FIM


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