Atração em Bora Bora - Tomarry (completa)

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    Capítulos:

    Capítulo 12

    Capítulo 12 - Novos amores, novas dúvidas

    Hentai, Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi! Obrigada aos que comentaram no capítulo anterior! Fiquei muito feliz. Bjs emoticon

    Tom abriu os olhos, estremunhado, e reparou em Harry a seu lado, coberto de areia branca e com os braços em redor de seu corpo. O modelo estava mais belo que nunca e o produtor nunca vira alguém dormir tão serenamente, tão inocente, e decidiu deixá-lo dormir mais um pouco. Retirou cuidadosamente os braços dele em redor de seu corpo e se levantou. A praia estava deserta àquela hora da manhã. Se dirigiu para o mar e molhou os pés, refrescando as ideias. Era evidente que sentia uma atração por Harry. Não tinha sido só o modelo a gostar da conversa da noite retrasada. Também ele gostara do que ouvira, da sensibilidade e da inteligência de Harry, de sua capacidade de enfrentar os problemas e de refazer a vida. Riddle tinha de tentar conquistá-lo e iria se dedicar ao máximo para consegui-lo.

    Entretanto, Harry acordou e, sem que o produtor se apercebesse, se aproximou dele, e confessou:

    – Nunca tinha dormido na praia. - Tom o observou, esperando que continuasse - Foi…especial.

    Molhou os pés no mar, sentindo a água quente.

    – Esse é o lugar mais fantástico do mundo. – Confessou o produtor, olhando para o modelo, que sorria como uma criança cujo Natal tinha chegado mais cedo – Adorava ficar aqui para sempre.

    Então, sem avisar, Harry correu para a água e deu dois grandes mergulhos até desaparecer nas profundezas. Riddle esperou que ele voltasse para a superfície, mas o modelo não aparecia. Os olhos de Tom se estreitaram, preocupado com sua demora, enquanto sentia o coração batendo mais rápido. Harry estava demorando para subir à superfície.

    Temendo o pior, deu um mergulho e procurou pelo modelo. Foi debaixo de água que seus corpos se entrelaçaram e seus olhares se cruzaram. Tom ergueu sua mão e Harry a agarrou. Começaram subindo até à superfície e, quando chegaram, respiraram fundo e o produtor se desculpou: :

    – Me perdoe.. Não sabia se você estava bem. – Potter sorriu com ternura à sua preocupação, e disse:

    – Obrigado, Tom. Eu gosto de estar debaixo de água. É reconfortante. - Se observaram por uns momentos, não deixando o olhar um do outro e Harry perguntou

    – Vamos embora?

    – Sim. - Respondeu ele. Saíram da água e se dirigiram para os bungalows. A noite tinha sido demasiado longa e os dois corpos necessitavam de descansar. Harry se despediu de Tom com um abraço e o produtor agarrou sua mão e a apertou suavemente, o que o deixou pensativo.

    Durante todo o resto da manhã e da tarde, o modelo ficou no quarto e não saiu. Relembrou todos os momentos da viagem, das conversas que teve. Estava chegando ao que tinha ocorrido entre ele e Tom, quando bateram à porta. Harry foi abrir e viu que era Draco.

    – Oi, Harry. - Cumprimentou o fotógrafo - Me desculpe por não falar muito com você, mas é que tenho dormido pouco e estou atolado de fotografias suas. O que até é bom, – Disse, vendo a expressão do modelo – mas me tem tirado o sono. Mas, tenho andado a pensar e…você quer jantar comigo hoje à noite. Só nós dois.

    Harry hesitou. Ao pensar nesses ultimos dias, percebeu que Tom era o homem certo para si. Lhe dava confiança, conforto. O homem que sempre sonhara e que, agora tinha em seu destino, e sabia que ele também o queria. Olhou para Draco, que o observava em expectativa, e respondeu:

    – É melhor não, Draco. – O fotógrafo ficou desapontado com sua resposta – Preciso de descansar, me desculpe.

    – Não tem problema. – Respondeu Malfoy, não dando amostras de ter ficado chateado – Nos vemos por ai.

    E foi embora. Harry fechou a porta e se deitou na cama. Draco tinha sido frio com ele. Pegou no celular e enviou uma mensagem à assistente:

    "Pansy,

    Espero não estar interrompendo nada, mas preciso de falar com você. É importante.

    Harry"

    Esperou um pouco, se sentando na cama. Pouco depois, apareceu a maquiadora e se deitou na cama. Perguntou, olhando curiosa para ele:

    – Que aconteceu, Harry?

    – Espero não ter interrompido nada. – Comentou o modelo, envergonhado – Mas precisava de falar com você.

    –Não se preocupe. – Disse Pansy – Eu e Blaise estávamos comendo um sorvete.

    Harry acenou com a cabeça e falou de suas dúvidas. Quando terminou, lhe perguntou:

    – Quem é que você escolheria?

    – Humm… – Começou ela – são os dois deliciosos…mas o traseiro de Draco ganha mais pontos…

    Harry observou a amiga, que tratava a situação como se estivesse escolhendo comida.

    – Mas, – Continuou – Tom é um cara mais vivido, mais maduro…

    Olhou para Harry e aconselhou:

    – É assim, gatinho. – Harry ergueu uma sobrancelha com o apelido, mas ela continuou:

    – Eu dava umas voltinhas com Draco, mas me casava com Tom. Agora depende do que você quiser. Porque você não experimenta os dois?

    Harry observou a maquiadora, espantado, e exclamou:

    – Você acha mesmo que eu vou fazer isso!? E porque me chamou de gatinho?

    – Porque você é um – Salientou Parkinson – E se você não quiser, eu posso experimentar e depois lhe digo.

    – Pansy! – Exclamou o modelo, chocado, e ela riu, mas logo ficou séria e continuou:

    – Agora falando sério. Tem de pensar no que quer. De qualquer jeito, eu acho que você está inclinado para Tom. E eu afirmo: um homem daqueles, depois das conversas que tiveram, se deixar dormir a seu lado e não te tocar, ou é sério ou impotente.

    – Impotente? – Harry questionou, não acreditando que Riddle fosse.

    – É sério, pronto. – Falou Pansy.

    – E o que você pensa que devo fazer? – Perguntou o modelo, enquanto se erguia da cama e olhava em expectativa para a maquiadora:

    – Você tem de o atrair, sem Draco por perto, tentarem conversar e… – Disse ela, enquanto mexia as mãos para se explicar melhor. Harry a observava, enquanto mordia seu lábio inferior e perguntava:

    – Você acha?

    – Acho. - Respondeu ela. - Espere, já sei o que vai fazer.

    Pansy lhe contou seu plano para atrair Tom. Estava tudo certo e sabiam pormenorizadamente o que fazer. Ela saiu do quarto e foi avisar Tom. O modelo estava ansioso por saber se o produtor o desejava como ele o desejava. Decidiu tomar uma ducha rápida e suplicou que tudo desse certo.

    OoOoO

    O fim de tarde em Bora Bora era indescritível. O sol, ao começar se pondo, revelava cores maravilhosas, quentes. O calor estava mais suave, e as árvores pareciam convidar ao descanso, a um mergulho na praia. Mesmo o mar parecia mais suave e seu ruído caraterístico mais parecia um murmúrio de uma noite de amor. O barulho do vento quente, cheio de erotismo, embatia nos coqueiros enchia tudo de sensualidade. À sua volta, a natureza parecia suspensa. Os corpos pareciam transportar uma energia sexual em potência, lenta e maravilhosa em seus movimentos.

    Naquela festa de fim de tarde em frente ao mar, na pequena esplanada de folhas de colmo, cheia de cores tropicais, as pessoas se moviam com gestos lentos e sensuais. Harry olhava nos olhos do produtor e sentia uma espécie de fogo abrasador, que passava de um para o outro. Com seus longos e esguios dedos, pegou em sua bebida tropical – um Dry Martini com gelo - e se foi sentar em uma cadeira perto do mar. Tom, de certeza, iria ter com ele. Era mais forte do que qualquer outro sentimento.

    Harry sentiu o vento do mar bagunçando levemente seus cabelos, lhe transmitindo uma energia quente. Sentia seu corpo vibrando em expectativa e um calor suave, mas intenso, passando dentro de si. Estava descontraído e pronto para a paixão. Era isso que seu corpo pedia e queria. Riddle se aproximou, no momento em que Harry já observava o mar, pensando nele.

    – Posso fazer companhia a você? – Lhe perguntou.

    – Com certeza. – Respondeu Harry, com um sorriso. Tom se sentou a seu lado.

    – Ainda bem. - Falou - É que eu estava pensando que você só iria querer a companhia do mar.

    – Imagine. – Respondeu ele, abanado a cabeça, não concordando.

    – Você está lindo. – Admitiu o produtor repentinamente ao modelo, que ruborizou com sua declaração, mas perguntou, em provocação:

    – Obrigado, mas é só hoje que estou? - Olhou para si mesmo. Trazia vestido uma camiseta com decote em "v"e umas jeans azuis claras. Tom tinha preferido uma camisa branca e umas bermudas cinzentas.

    – Não! – Exclamou Riddle, temendo que Harry se aborrecesse com ele – É …hoje…

    Gaguejou, fazendo com que o modelo desse um sorrisinho.

    – Mas hoje é especial, é isso? – Perguntou, pousando o copo na mesinha a seu lado e observou Tom e expectativa.

    – É isso mesmo. – Respondeu o produtor, o olhando nos olhos.

    – Porquê? – Harry estava curioso e ligeiramente nervoso com a resposta do produtor. Nunca tinha sido bom com jogos de sedução e sentia que estava sendo encurralado por Riddle.

    – Porque te quero. – Sua resposta o surpreendeu, mas Harry não pode evitar sorrir. Com os olhos fixos um no outro, soube que Tom estava sendo sincero, e perguntou:

    – E você, não acha que eu posso levar a mal o que você está me dizendo?

    – Porquê? – Perguntou o produtor – Só se você me quiser mentir. E você sabe que eu vejo o que está em seus olhos. Você não me vai mentir, né?

    – Como você pode ter a certeza? – Perguntou Potter, curioso. Tom agarrou seu rosto e o puxou para si, o beijou apaixonadamente. Harry sentiu a pressão suave, quente, dos lábios dele, se envolvendo nos dele, a tomarem sua boca. Suas línguas se misturavam e o vento que lhes soprava o cabelo era bem menor do que o desejo que crescia, como uma chama silenciosa, por seus corpos. Se separaram quando o ar estava escasseando e Tom, quando se afastaram, olhou para os olhos brilhantes e os lábios carnudos – e ligeiramente inchados - do modelo

    – E agora, Harry? - Perguntou - Vai me dizer que estava mentindo?

    – Você já teve sua resposta. – Sussurrou o modelo.

    – Então, me deixe ter o resto da resposta que ambos queremos ter. - Falou ele, pegando em sua mão, e o puxou para si. A passos apressados, excitados com o que iria ocorrer, saíram da esplanada e se dirigiram rapidamente para os bungalows. Seus olhos se encontravam e transmitiam o desejo que sentiam. O corpo de Harry tremia de expectativa. Tinha tido vários namorados, mas nunca tinha sentido nada semelhante.

    O produtor o levou para seu quarto e, fechando a porta, empurrou suavemente o modelo para uma parede e começou explorando seu corpo, fazendo com que Harry gemesse de prazer. As mãos ágeis de Tom libertaram-no de sua roupa e começou acariciando seu membro duro, o levando de seguida à boca, fazendo com que o modelo tivesse um prazer que nunca antes tinha sentido. Dean nunca se tinha preocupado com seu prazer.

    Tocava nos quadris do modelo, escutando como Harry gemia seu nome e implorava por mais. Sentindo que ele estava quase chegando ao ápice, se afastou do membro de Harry, que gemeu, desapontado. Abraçando-o, levou-o o para a cama, enquanto seus membros se tocavam. O deitou na cama e se afastou, escutando um novo queixume.

    Tom retirou sua roupa e o modelo observou detalhadamente os músculos definidos e bronzeados do produtor. Ele voltou a se aproximar e lhe tocou com suas grandes mãos, fazendo com que Potter gemesse de prazer. Harry se entregava totalmente, mas parecia que nunca chegava: precisava cada vez mais de contato, mais prazer. A mistura dos corpos, das bocas, das pernas misturadas, lhes trazia uma imensa satisfação.

    Tom pegou em um frasco de lubrificante, que tinha em cima do criado mudo e começou preparando Harry, que o observava de olhos brilhantes de expectativa. Se colocando em cima dele, impulsionou seu corpo para a frente, entrando dentro dele. Harry gemeu e fechou os olhos para senti-lo melhor. Percebeu que Tom entrava lentamente dentro dele, o que permitia senti-lo muito mais. Ficando totalmente dentro do modelo, trocaram carícias e beijos apaixonados. Riddle movimentou ritmadamente seus quadris, escutando Harry gemendo debaixo de si, se agarrando a ele como se fosse um nadador salvador. Suas unhas se espetavam nas costas largas, não conseguindo controlar seus gemidos. O produtor aumentou o ritmo das estocadas, vendo como o modelo implorava por mais. No quarto se podia ouvir suas respirações ofegantes e seus gemidos entrecortados. Sentindo que estava quase chegando ao orgasmo, avisou:

    – Tom! Eu vou…vou! - Percebendo o que Harry queria dizer, penetrou cada vez mais rápido, a cama rangendo debaixo deles. Gotas de suor escorriam por seus rostos ruborizados. Harry ejaculou, arqueando seu corpo e soltando um longo gemido. Tom, ao ver que seu companheiro tinha atingido o orgasmo, ejaculou dentro dele.

    Com cuidado, saiu de dentro do modelo e se atirou para seu lado. Harry, se respiração ofegante, conseguiu murmurar:

    – Uau! - Tom sorriu, sentindo seu peito inflado de orgulho, o puxou para si. O modelo encostou o ouvido perto do coração do produtor, escutando seu bater incessante, e sorriu. Nunca tinha sentido nada parecido, com mais ninguém.

    Continua…


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