Atração em Bora Bora - Tomarry (completa)

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    Capítulos:

    Capítulo 9

    Capítulo 9 - Flagrando Pansy

    Hentai, Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi!

    Obrigada aos que comentaram no capítulo anterior!

    Fiquei muito feliz.

    Bjs emoticon

    No final do jantar, Harry se despediu do produtor e do fotógrafo e saiu do restaurante, se dirigindo para o bungalow. Entreabriu a porta com cuidado para ver se escutava algum ruído, mas viu que o quarto estava vazio. Fechou a porta e entrou no banheiro. Lavou os dentes e, de seguida, retirou sua roupa. Era a segunda vez que tomava banho naquele dia, mas se sentia exausto e e desejava ardentemente se deitar na cama. Nem queria ir passear com Tom e Draco. Colocou sais minerais na banheira e deixou a torneira aberta, a água correndo até formar uma espuma branca e macia. De seguida, fechando a torneira, entrou dentro de água e suspirou, relaxando. Fechou os olhos, saboreando o banho. Estava mesmo precisando.

    Quando se sentiu satisfeito, se levantou e se enxugou rapidamente, voltando para o quarto. Se dirigiu para sua mala, retirando uma cueca negra e umas bermudas vermelhas. Se vestiu e, nesse momento, ouviu um grito abafado do bungalow do lado. Depois desse grito, ouviu outro e, logo a seguir outro mais grave e uma voz masculina. Harry ficou silencioso, para escutar melhor, quando ouviu a voz feminina gritar:

    – Blaise! – O modelo ficou sem ação, era a voz de Pansy. Sobressaltado e ligeiramente curioso, saiu de seu quarto e se dirigiu para o bungalow do lado. A porta estava ligeiramente aberta e Harry espreitou, ficando ruborizado com o que viu. Parkinson estava transando com um nativo e os gritos que ouvira não eram mais do que gemidos de prazer. O nativo era um homem forte e alto, com o corpo carregado de tatuagens na pele escura, que lhe dava um aspeto tribal e misterioso.

    Pansy, por sua vez, estava por cima do homem e parecia estar em um completo prazer, Seu corpo branquíssimo se mexia freneticamente em todas as direções, procurando obter o máximo de prazer em cada movimento. Os dois corpos, um muito escuro e tatuado e o outro, muito branco, faziam uma união perfeita, quase mágica. Potter não soube o que fazer. Podia ficar observando ou virar as costas, deixando os dois amantes e fingir que não vira nada. A primeira opção era a que mais lhe agradava mas, por outro lado, corria o risco de ser flagrado. Sem refletir muito bem, acabou por decidir ficar mais um pouco.

    Pouco depois, a assistente tornou os movimentos um pouco mais suaves e lentos, até deixar de se mover completamente. Ficou em cima do nativo, o sentindo por inteiro dentro de si. Depois, saiu de cima dele e Harry deteve seus olhos no pênis ereto e escuro. A verdade é que nunca tinha um pênis tão escuro e estava deliciado com a visão à sua frente. Ficou desapontado por não ser ele o feliz contemplado com tamanha excitação. Pansy acariciou o membro intumescido do nativo e o começou beijando suavemente no topo, deslizando suavemente por toda sua extensão, realizando movimentos ritmados. O quarto se encheu de gemidos roucos e, quando percebeu que seu companheiro estava prestes a atingir o auge do prazer, parou e disse:

    – Ainda não acabou. – O nativo virou o rosto em direção da porta e, com os olhos semicerrados viu o modelo espreitando por uma frincha. Fingiu que não o tinha visto e não comentou nada com Pansy, continuando com se não tivessem audiência. Potter, no entanto não tinha percebido que tinha sido flagrado. Continuava assistindo a tudo com curiosidade e interesse. O nativo agarrou na maquiadora e a virou, ficando por cima dela. O movimento tinha sido tão suave e sedutor que Harry mordeu os lábios, sentido seu membro ganhar vida.

    Nunca tinha sido erguido daquela maneira. No entanto, o nativo segredou no ouvido dela que, de imediato olhou para a porta e seus olhos se cruzaram com os olhos do modelo. Harry, percebendo que tinha sido apanhado, sentiu seu corpo congelar e gaguejou:

    – Pansy, e-eu… - Mas foi interrompido por Parkinson, que convidou:

    – Se quiser, pode entrar. - O modelo não sabia o que responder. Aquele momento o tinha deixado excitado mas, por maior que fosse a tentação, sabia que podia entrar em uma situação da qual poderia não sair mais. Respirou fundo e respondeu:

    – Não quero incomodar. Me desculpem por ter espreitado. Só estava curioso com os ruídos… - Encabulado, fechou a porta e foi para seu bungalow. Sozinho no quarto, olhou para baixo e viu o quão excitado estava. Suspirou e pensou: " Agora terei que tomar mais um banho. Mas gelado."

    Retirou as bermudas e as cuecas com um só movimento e pousou a roupa em cima da cama. Entrou no banheiro, o peso entre suas pernas o deixando desconfortável. Debaixo da agua fria, estimulou seu pênis com movimentos ritmados, o prazer percorrendo seu corpo. De olhos semicerrados, ejaculou ao mesmo tempo que mordia seu lábio para não deixar escapar um gemido Se lavou e saiu do banheiro, se limpando rapidamente. Vestiu o pijama e se deitou na cama, pensando no que tinha visto. Olhou para o relógio, que estava em cima do criado mudo, e viu que estava ficando tarde. Pouco depois, a assistente bateu à porta e a abriu. O modelo olhou para suas mãos, não tinha coragem para olhá-la e Parkinon perguntou:

    – Você não quer dar um passeio?

    – Não estou com disposição. - Respondeu.

    – Tá bom. – Falou Pansy - E o que digo para os garotos?

    – Garotos? – Perguntou Harry, confuso, olhando-a.

    – Eu trato Tom e Draco por garotos. – Revelou ela - Mas, o que lhes digo?

    – Que estou cansado demais para sair. – Disse Harry – E que vou descansar para a sessão de amanhã.

    – Tá bom. - Falou Pansy - Boa noite.

    – Boa noite. – Respondeu ele e a maquiadora saiu do bungalow, fechando a porta. Escutou seus passos se desvanecendo até desaparecerem. Pegou no celular e leu as mensagens de seu amigo, respondo-as de seguida:

    Oi Ron, Como vai? Comigo está tudo bem. Ainda não estou namorando. Mas me estou divertindo muito com as sessões fotográficas. Espero que aí esteja tudo bem. Harry

    Ligou a televisão do quarto e viu uma série de crime. Enquanto observava os investigadores comentando o assassinato de uma jovem atriz, se levantou e se dirigiu para o telefone do hotel. Ao lado, estava colado o número da recepção e marcou o número, esperando.

    – Boa noite. - Uma voz masculina falou - Daqui é a recepção do hotel. Qual é seu pedido?

    – Boa noite. – Cumprimentou Harry – Poderiam me trazer uma sanduíche de frango?

    – Muito bem. - Respondeu o recepcionista - E para beber?

    – Suco de laranja fresco.

    – Deseja mais alguma coisa? – Harry pensou um pouco e respondeu:

    – Um sorvete de chocolate.

    – É tudo? – Perguntou o recepcionista e o modelo respondeu:

    – Sim.

    – Daqui a alguns minutos seu pedido chegará a seu quarto. – Informou o recepcionista.

    – Não vão precisar do número de meu quarto? – Perguntou Harry, se questionando como eles saberiam.

    – Não. - Respondeu o recepcionista – O hotel tem um sistema que capta de onde foi realizada o telefonema.

    – Ah, entendi. – Falou o modelo – Obrigado. Boa noite.

    – Boa noite. – Falou o recepcionista e Harry desligou o telefone, esperando seu pedido. Ver Pansy com aquele nativo lhe tinha dado um ligeiro apetite. Voltou a olhar para a televisão, onde os investigadores se encontravam no laboratório, analisando as provas criminais. Alguns minutos se passaram e bateram à porta. Harry se aproximou e abriu a porta, vendo uma garçonete. A jovem entrou com o carrinho e se cumprimentaram. Pousou uma bandeja em cima da mesa. Se virou para Harry e desejou:

    –Bom apetite.

    –Obrigado. - Respondeu, vendo a garçonete saindo, e fechou a porta. Se sentou e começou a comer, enquanto observava a série. A comida estava deliciosa. Há muito tempo eu não comia uma sanduiche tão gostosa. Terminando seu lanche noturno, se levantou enquanto dava a publicidade e pegou na bandeja. Abriu a porta e viu o carinho das funcionárias. Pousou-a em cima das outras e entrou novamente, fechando a porta. Pegou no controle, pronto para mudar de canal, quando escutou seu celular vibrando. Pegou nele e leu a mensagem de Ron:

    Oi Harry! Ainda não arranjou um namorado? Que decepção. Comigo está tudo bem. Estou jantando na casa de meus pais e Ginny está apresentando seu novo namorado. Seu nome é Seamus Finnigan e é um cara legal. Espero que aproveite o resto de suas férias pois ouvi dizer que Snape está bravo por você não estar trabalhando. Você faz muita falta lá. Adeus. Ron

    Harry sorriu. Nunca pensou que Snape sentisse sua falta. Pousou o celular no criado mudo quando Pansy entrou. Trazia na mão uma garrafa de vinho do Porto e dois copos. Perguntou, hesitante:

    – A gente pode conversar? – Harry acenou e se dirigiram para a varanda do bungalow. Ficava de frente para o mar e era um espaço pequeno, mas aconchegante, onde havia uma mesinha de madeira e duas cadeiras. Se sentaram a assistente entregou um copo a Harry, o servindo. Observaram o mar por uns momentos, vendo a ondulação agitada.

    – Não devia ter convidado você para a festa, Harry. - Confessou ela e o modelo a observou - Não sei onde estava com a cabeça.

    Harry sorriu e respondeu:

    – Não se preocupe, foi só um acidente.

    – Eu sei, mas devia ter tido mais cuidado e fechar as portas. – Continuou ela e mordeu o lábio .O modelo sorriu, provocante:

    – Também, você não fez nada que eu não fizesse. . A informou - Com um homem daqueles…

    Pansy olhou para ele e soltou uma gargalhada. Passados uns momentos, continuou:

    – Pois, mas me perdoe por ter convidado a entrar. - E admitiu - Acho que foi o calor do momento.

    Harry bebeu um pouco de seu vinho e falou, devagar:

    – Não sei… - Bebeu mais um pouco, e continuou - Se calhar devia ter aceitado...

    Se começaram a rir, sentindo a bebida dando voltas à cabeça, imaginado como seria estarem na cama com um perfeito desconhecido.

    Continua…


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