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Nota da Autora: Oi!
Obrigada aos que comentaram no capítulo anterior!
Fiquei muito feliz.
Bjs
Pansy rebolava ao som da música que tocava nas ruas de Bora Bora. Aproveitava aqueles momentos de sossego do trabalho. Amava o que fazia, mas era muita pressão. Tudo tinha de estar perfeito e a horas, senão o trabalho ficaria sem efeito e, até, poderiam ser demitidos. Pensou no nativo que tinha revolvido seu mundo de caabeça para baixo. Nunca se interessara demasiado por alguém a ponto de querer ficar junto dessa pessa todos os momentos, mas Blaise era diferente. Tinha o conhecido durante um de seus passeios pela praia.
Estava aproveitando sua pausa para relaxar um pouco, quando viu um barco regressando a terra. Um homem alto e extremamete moreno tinha saído do convés e Pansy suspirtou, extasiada. Era o homem maus belo que tinha visto na vida. Sua pele tatuada brilhava ao sol e seu cabelo era muito curto. Os olhos castanhos se fixaram nela e Pansy sentiu seu corpo se aquecendo repentinamente. O nativo saltou do barco e o puxou para terra. Parkinson ficou espantada com sua força. Observou como seus músculos se retesavam, enquanto arrastava o barco o mais longe possível da água. O nativo apertou a corda contra uma rocha e caminhou pela praia. Pansy, que não tinha tirado seus olhos dele, percebeu que ele lhe devolvia o olhar, e estremeceu.
Se observaram por longos momentos, antes de ele desviar o olhar e caminhar em direção ao passeio. Ela virou o pescoço, examinando as pernas torneadas e os braços musculados. Não conseguia ver bem o formato do traseiro, mas imaginou-o redondinho, perfeito. Deixou escapar um gemido e pegou no livro de romance que tinha a seu lado, se abanando com ele, pensando como seria ter um homem daqueles em sua cama. Saiu de seus pensamentos, se perguntando onde ele estaria. Caminhou em direção à praia iluminada e tirou os sapatos, sentindo a areia fina sob seus pés. Pegou neles e andou calmamente, sentindo o vento fresco despenteando seus cabelos. A lua cheia iluminava o mar, deixando aquele cenário naturalistico mais belo. Pensava na sorte que teve em ter sido escolhida para viajar para Bora Bora, não reparando no homem que se encontrava sentado na areia, contemplando o mar. Tropeçou e caiu em cima dele, soltando um gritinho.
- Me desculpe! - Exclamou encabulada,se endireitando e tapando o rosto com as mãos. - Não o vi.
- Não se preocupe. - Respondeu uma voz masculina – Espero que não tenha se machucado.
- Não, eu... - Hesitou, ao reparar o rosto da pessoa. Era o nativo que tinha visto nobarco e que tinha chamado sua atenção. Emrubesceu, pensando no azar que tivera em cair mesmo em cima dele. - Estou bem.
Conseguiu dizer, e se levantou, pegando nos sapatos que lhe tinham escapado das mãos. O nativo a imitou e ficaram frente a frente. Percebeu que seu rosto ficava de frente ao peito musculado e olhou para cima, vendo o sorriso sedutor do homem.
- Sou Blaise. - Se apresentou ele, estendendo sua mão – Blaise Zabini.
- Pansy Parkinson. - Respondeu ela, apertando-a e sentindo como era calejada pelo trabalho – Mais umz vez peço desculpa. Juro que estava distraída.
- Não tem problema. - Disse Blaise, e perguntou, lhe estendendo o braço - Quer que a acompanhe? Uma senhorita não deveria andar sozinha à noite.
- Pensei que Bora Bora fosse seguro. - Comentou a assistente, aceitando sua companhia e avançaram pela areia.
- E é. - Respondeu Zabini – Mas não quer dizer que o perigo não esteja à espreita.
- Tem razão. - Concordou ela – Infelizmente, uma mulher não pode andar em uma rua mal iluminada sem nenhum pingo de receio. Temos de andar em alerta permanente para que não nos façam mal. Vocês, homens, é que têm sorte.
- Sorte? - Perguntou o nativo, pensando ter escutado mal, enquanto saiam da praia e camnhavam pelo passeio cheio de gente.
- Os homens não têm de se preocupar se são atacados e violentados – Esclareceu Pansy – Ao contrário de nós, mulheres, que temos sempre de olhar por cima do ombro e apressar o passo sempre que estamos sozinhas em uma rua escura sozinhas, ou na presença de um homem.
Blaise observou-a, não sabendo o que responder. Ele era forte, conseguia se proteger, ao contrário da mulher a seu lado.
- Você quer tomar um café? - Convidou, apontando para a esplanadasemi-cheia.
- Adoraria, obrigada. - Agradeceu Pansy e se dirigiram para uma das poucas mesas livres. Se sentaram, à espera de serem atendidos, enquanto convesavam. O garçom chegou e ela pediu um sorvete, enquanto Blaise preferiu um café. Pansy ficou admirada em saber que a mãe de Blaise tinha sido uma empresária que deixara sua vida em Inglaterra ao conhecer seu pai. Como ambos tinham sido felizes até suas mortes. Tinham sofrido um acidente de barco, quando Blaise tinha dezoito anos, e ele ficara sozinho, continuando o trabalho o pai.
Conversaram durante algum tempo sobre suas vidas, envoltos na presença um do outro. Pansy se deliciava com o delicioso sabor a morango e baunilha, sendo observada pelo nativo. Trocaram sorrisos ao se despedirem, Zabini lhe perguntando se poderiam se encontrar novamente. Perante a afirmação da maquiadora, sorriu e a acompanhou pelas ruas quase desertas aquela hora da noite, em direção ao hotel. Parando em frente ao bungalow, Pansy agradeceu:
- Obrigada por me ter acompanhado.
- Foi um prazer. - Comentou Blaise, se aproximando da mulher. Parkinson reparou como os lábios carnudos se aproximavam cada vez mais dos seus, mas não se moveu. Seus lábios se tocaram com delicadeza, incertos, sem saberem com reagir um ao outro. Pansy se aproximou do corpo musculado, aprofundando o beijo. Blaise acariciou as curvas de seu corpo, lhe transmitindo arrepios de prazer. Ela soltou um gemido baixo ao snetir os dedos grossos brincando com sua intimidade e Blaise reparou como ela tremia em seus braços.
- Gostaria de ficar com você essa noite. - Murmurou ele em seu ouvido - Te conhecer melhor.
- Eu também... - Respondeu ela, mordendo de seguida o lábio para impedir um gemido - Você está me deixando excitada.
-Alugamos um bungalow para passar a noite? - Perguntou ele, seus dedos entrando e saindo da intimidade molhada. Pansy fechou os olhos, sentindo o prazer percorrendo seu corpo e falou, com voz entrecortada:
-Si-sim... - Trocaram um beijo e se afastaram, a maquiadora sentindo sua calcinha molhada. De respirações ofegantes, se dirigiram para a recepção do hotel e alugaram um bungalow. O recepcionista lhes entregou uma chave e se dirigiram para o quarto, enquanto trocavam carícias. Blaise abriu a porta, sentindo Pansy apalpando seu traseiro e a convidou a entrar. Ela acendeu a luz, ao mesmo tempo que ele deixava a chave na parte de dentro da fechadura. Se esquecendo de trancá-la, se olharam nos olhos, antes de se aproximarem e trocarem um beijo. Blaise ajudou-a a se despir, retirando delicadamente cada peça de roupa, beijando a pele nua, que se arrepiava com seu toque.
- Blaise... - Gemeu Pansy, tirando as roupas do nativo, atirando-as para o chão, para junto das dela.
- Venha. - Convidou-a, se sentando na cama. Pansy caminhou sedutoramente até ele e se sentou por cima das pernas torneadas, sentindo o pênis duro do nativo encostado à sua intimidade molhada. Se remexeu, Blaise murmurando incoerências em seu ouvido, antes de puxá-la para a cama a de tomá-la para si.
Continua....