Atração em Bora Bora - Tomarry (completa)

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    Capítulo 5

    Capítulo 5 - Chegada a Bora Bora

    Hentai, Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Nota da Autora: Oi! Obrigada aos que comentaram no capítulo anterior! Fiquei muito feliz. Bjs emoticon

    A chegada a Bora Bora revelou ao grupo que era um país fantástico, quente e ligeiramente úmido, polvilhado de cores exóticas e plantas tropicais únicas que nenhum deles alguma vez tinha visto. Harry e Pansy eram claramente os mais surpreendidos com o cenário e a mulher estava muito agradada com os homens locais.

    – Você já reparou nas tatuagens dos braços? – Perguntou a Harry, que acenou. Os habitantes de Bora Bora tinham um aspeto muito pelicular e, juntando à pele extremamente morena, ao cabelo e aos olhos muito escuros, tinham ainda inúmeras tatuagens espalhadas pelo corpo.

    – Gostava de lhes ver outras tatuagens… – Suspirou Pansy.

    – Pansy! – Gritou o modelo, soltando uma gargalhada. Tom e Draco se viraram para trás, vendo como eles estavam se divertindo. Pansy estava mesmo interessada em conhecer mais de perto um daqueles homens misteriosos, mas simpáticos, que lhes sorriam, enquanto se dirigiam para o hotel. Também Parkinson exercia algum fascínio neles, pois nunca tinham visto pessoas tão brancas e espontâneas como ela.

    O hotel onde se hospedariam era bem perto do aeroporto e da praia. Para espanto de todos, não iam ficar em quartos típicos, mas sim em palafitas, uma espécie de bungalows de madeira construídos em cima de estacas, sobre o mar.

    A escolha dos quartos foi um pouco complicada, pois ninguém se decidia, mas escolheram por fim. Tom e Draco ficavam em um quarto, enquanto Pansy ficava com Harry no outro.

    Na realidade, é que ninguém esperava que houvesse muito tempo para desfrutar daquele paraíso, pois as sessões fotográficas iram ser intensas e cansativas, e o tempo escasseava para fazer tudo o que pretendiam. Após um dia inteiro de viagens de avião e aeroportos, os quatro só pensavam em tomar uma refrescante ducha e uma reconfortante sesta.

    Pansy e Harry, no entanto, bem após de terem tomado banho e trocado suas roupas suadas por frescas e lavadas, decidiram dar um passeio pela praia. O sol quente não os incomodava, enquanto caminhavam pela areia em direção a um café. Se sentaram na esplanada, enquanto se recompunham da viagem através dos raios solares. O garçom se aproximou e perguntou o que eles desejavam, em um sotaque carregado. Ambos pediram um soco fresco e uma sanduiche mista. O garçom anotou os pedidos e se afastou. Harry sentia o vento acariciando de leve seu rosto, despenteando seus revoltosos cabelos e continuaram conversando. Pouco depois, o garçom chegou com os pedidos e eles pagaram. Pansy se deliciou com a sanduiche e Harry com seu suco de laranja, enquanto olhava o azul belíssimo do mar e para o pôr do sol, que coloria o céu com suas cores quentes. Reparou que alguns homens o observavam com luxúria, mas não deu importância.

    No entanto, Pansy, que estava com as pernas cruzadas, olhava para os nativos com desejo e, às vezes, até suspirava quando um deles passava perto dela ou quando um garçom lhe perguntava se queria mais algum pedido.

    – Eu queria tanto dizer que sim… – Dizia ela, sonhadoramente, a Harry, que bebia seu suco através de um canudinho e tentava não se engasgar de riso – Que queria algo mais…que o queria a ele…

    – Oh, Pansy! Pelo amor de Deus! – Exclamou o modelo, vendo e ela se levantando para se dirigir a dois nativos que por ali passavam – Você deveria ir com mais calma. Se calhar você devia esperar um pouco mais, não ser tão precipitada. – Aconselhou.

    A maquiadora se sentou, desconsolada.

    – Talvez, não sei…. - E confessou - Eu olho para eles e sinto um mistério no ar, entende Harry?

    O modelo acenou, a entendendo. Também sentia o mesmo, embora não com tanta intensidade.

    – Que horas são? – Perguntou ele, tentado distrai-la. Pansy retirou o celular de sua bolsa e respondeu: 

    – São oito e meia.

    – Quer voltar para o hotel? – Perguntou ele, terminando seu suco.

    – Tá bom. – Respondeu Parkinson. Se levantaram e regressaram ao hotel, para convidarem seus colegas para jantarem. Se dirigiram para os bungalows de Malfoy e Riddle e Harry bateu à porta. Foram atendidos por Draco, que usava uma bermuda verde e uma camiseta branca, que salientava seus músculos. Tentando não se lembrar do que aconteceu no banheiro do avião, Harry comentou, olhando para os olhos cinza:

    – Estávamos pensando se vocês queriam nos acompanhar para jantar e passear.

    – Por onde? – Perguntou Malfoy, evitando olhar para Potter, e apoiando o braço na ombreira da porta.

    – Um bar. – Respondeu Pansy, animada – Vamos lá, garotos!

    – Eu não sou um garoto, Pansy. – Informou Tom, que escutava a conversa no banheiro – Embora esteja em tão boa forma como um.

    – Eu não acredito no que acabei de ouvir! – Exclamou a maquiadora, pousando a mão no peito, em choque – Tom Riddle fazendo piada! Se preparem, o fim do mundo está chegando!

    Harry e Draco riram e Tom apareceu, vestindo uma bermuda negra e uma camisa azul-turquesa. O modelo arfou, admirado. Riddle não brincarea quando dissera qye estava mesmo em boa forma. E percebeu que era realmente atraente.

    – Vamos? – Perguntou Tom, guardando a carteira no bolso, enquanto olhava para seus colegas. Pegou, de seguida, e um casaco de dentro da mala, pensando que sua colga iria precisasse quando a noite chegasse. Embora não conhecessem as noites de Bora Bora, não sabiam a que horas iriam regressar e poderia esfriar.

    – Sim! – Responderam, ao mesmo tempo. Pansy ajeitou seu longo vestido branco, com variados desenhos de flores, que não escondia as curvas de seu corpo. Saíram do quarto, vendo o produtor fechando a porta. Comentando entre eles, decidiram jantar no restaurante do hotel, para conhecerem o cardápio. Entraram, percebendo que era espaçoso e muito iluminado, repleto de mesas quadradas, já com alguns clientes. Foram imediatamente atendidos por um jovem garçom, que os levou para uma das mesas vazias.  Se sentaram, Pansy observando a pele extremamente morena. O garçom lhes entregou o cardápio e esperou. Observaram os nomes exóticos, fazendo perguntas quando não sabiam o que determinado prato levava. Harry foi o primeiro a pedir, enquanto lhe entregava o livrinho:

    – Gostaria de experimentar um Blanquette de veau (1) e de beber uma cerveja.

    – E para sobremesa? – Perguntou, enquanto anotava o pedido.

    – Mousse de chocolate. – O garçom se virou para Malfoy e perguntou:

    – E o senhor, o que vai desejar?

    – Quero um Gigot d´agneau (2) e uma garrafa de vodka. – Começou o fotógrafo, fechando o cardápio e lhe entregando – E não desejo sobremesa.

    – Prefiro um Boeuf bourguignon (3) e uma garrafa de Martini. – Pediu Tom - Também não quero sobremesa.

    Terminando de anotar o pedido de Riddle, se dirigiu para Pansy e perguntou:

    – E a senhorita?

    – Você. – Sussurrou ela e o garçom a observou, confuso, não tendo a certeza do que tinha ouvido. Riddle se apressou a dizer, olhando para seu cardápio:

    – Ela vai querer um Cassoulet (4) e coca-cola para beber. Para sobremesa, uma mousse de chocolate. – O garçom anotou o pedido e se afastou. Tom repreendeu Pansy em voz baixa e, revirando os olhos ao perceber que ela não lhe prestava atenção.

    Olharam em redor do restaurante e viram como o ambiente era acolhedor. As luzes não eram muito fortes nem muito fracas. E a música latina que tocava, transmitia a Harry uma sensação de espontaneidade, lhe dando uma vontade repentina de se levantar e de dançar ao ritmo da música. Pouco tempo depois, o garçom surgiu novamente com um carrinho e depositou os pratos à frente do modelo e da maquiadora, que piscou atrevidamente o olho. O garçom, não percebendo seus flertes descarados, se dirigi para Tom e Draco e pousou os pratos. Distribuiu as bebidas e os serviu eficientemente.

    – Bom apetite. – Desejou, se afastando.

    – Obrigado/a! – Agradeceram, começando a comer. O modelo, ao sentir o delicioso gosto do Blanquette de veau, não pode evitar gemer um pouco. A comida estava deliciosa. Pansy, de vez em quando, ainda tentava falar com o garçom, mas Harry não a deixava. Conversaram entre eles, Draco comentando as notícias que tinha lido no celular. Aos poucos, o restaurante foi enchendo de turistas, que conversavam, animados. Potter escutou uma cacofonia de vozes em variados idiomas, ficando encantado com a forma rápida como falavam. Terminaram o jantar e o garçom levantou a mesa, trazendo as sobremesas. Tom e Draco esperaram impacientemente que eles comessem suas mousses, pois o modelo e a maquiadora comiam muito lentamente, saboreando cada colherada de chocolate, o sentindo derreter em suas bocas.

    Quando, finalmente, terminaram suas sobremesas, se levantaram e saíram do restaurante. Sentiram uma brisa quente e começaram a vaguear pelo passeio. O modelo se admirou em ver tanta gente na rua, à noite, dançando a cantando. Música da rádio ecoava pelas colunas, que se encontravam amarradas aos postes. Se sentindo inebriado pela música, dançou enquanto caminhava. Começaram conversando do trabalho que teriam no dia seguinte.

    Pansy olhava os homens que andavam na rua, e alguns olhavam de volta para ela. De vez em quando, se podia ouvir uma mulher discutindo com um homem, por estar olhando fixamente para ela. O vestido de Parkinson, um tomara que caia, esvoaçava lentamente, revelando suas pernas esguias. Se dirigiram para a praia e Pansy retirou os sapatos, atirando-os para a areia e correu para a água. Soltou um gritinho ao sentir a água fria molhando seus pés, mas depois se começou a rir.

    Harry riu da cena que se desenrolava à sua frente. Sentindo um enorme desejo correr até ao mar, retirou os sapatos e a imitou. A água que batia em suas pernas o fazia estremecer e, em pouco tempo, tinha as bermudas encharcadas. Tapando a boca e o nariz com a mão, a maquiadora se atirou para a frente, entrando na água fria e o modelo a imitou. Nadaram um pouco antes de voltarem para a superfície e olharam para o céu escuro, vendo a lua cheia, de aspeto pálido, rodeada de pequenos pontos brilhantes.

    – É linda. – Sussurrou, deslumbrado com tamanha beleza. Quase nunca tinha tempo para observar o céu londrino, sempre cansado do trabalho. 

    – É verdade. – Afirmou Parkinson, antes de olhar se voltar para a terra.

    – Olhe, Harry. – Falou – Aqueles chatos querem que voltemos.

    Potter se virou para a praia e viu Tom e Draco fazendo sinal para que eles regressassem. Saíram rapidamente da água.

    – Vocês podem apanhar um resfriado, seus inconsequentes. – Repreendeu Tom, enquanto se aproximavam - Ou ter uma congestão.

    Se aproximou de Pansy e a agasalhou com seu casaco, ao mesmo tempo que o fotógrafo vestia o seu e dizia:

    – Vamos imediatamente para o hotel para se secarem não ficarem doentes. – Pansy calçou novamente os sapatos e começaram correndo até aos bungalows do hotel. Parkinson entrou no quarto de Tom e Draco e Harry para o seu. Se atirou de imediato para a banheira e ligou a água quente, sentindo seus músculos relaxando com o contato. Tinha sido uma experiência maravilhosa. Não soube quanto tempo tinha ficado parado, sentindo a água escorrendo por seu corpo. Só quando se sentiu quente, é que desligou a água e se ensaboou.

    Voltou ligando a água, vendo a espuma descendo pelo ralo até estar lavado. Desligou a água e saiu da banheira. Lavou rapidamente os dentes e tentou dar um jeito em seu cabelo, mas sem sucesso. Nem sabia porque ainda tentava. Voltou para o quarto e se limpou. Vestiu uma camiseta e umas calças de pijama que tinha comprado antes da viagem. Pegou no telefone e ligou para a recepção.

    – Boa noite? – Cumprimentou uma voz feminina - Em que posso ser útil?

    – Boa noite. – Começou Harry – Poderiam me trazer um bule com chá de camomila e duas xícaras, por favor.

    – Com certeza. – Disse a recepcionista – Espere cinco minutos, por favor.

    – Obrigado. – Agradeceu o modelo e desligou o telefone. Passado um minuto, bateram à porta e ele foi abrir, vendo que era sua companheira de quarto.

    – Acho que vamos ficar refriados. – Comentou ela, com um sorrisinho. Usava uma larga camisa masculina e o casaco de Riddle. Entrou e fechou a porta atrás de si.

    – Não vamos nada. – Respondeu o modelo - Eu pedi chá.

    – Boa ideia! – Exclamou ela, se dirigindo para a bolsa e tirando um pijama. Correu para o banheiro e fechou a porta. Harry se espreguiçou, sentindo o cansaço acumulado pelo dia. Bateram à porta e ele abriu, vendo um empregado com um tabuleiro.

    – Entre. – Convidou, lhe dando passagem. O empregado entrou no quarto e pousou o tabuleiro na mesa que se encontrava junto a uma parede. Pansy saiu do banheiro, o pijama revelando seu corpo esbelto.

    – Oi! – Cumprimentou ela, sedutoramente. O garçom a cumprimentou de volta e informou:

    – Se precisarem de mais alguma coisa, é só pedir. – Avançou para a porta – Boa noite.

    – Boa noite. – Respondeu Harry, se aproximando da mesa e pegando no bule. Pansy se deitou na cama e o modelo perguntou:

    – De quem é a camisa?

    – De Tom.- Respondeu ela, pegando no celular. Encheu as suas xícaras e se dirigiu para Pansy, lhe entregando uma. Pegou na outra xícara fumegante e deu um gole no chá, suspirando de seguida. Estava delicioso.

    – Gostei dessa noite. - Comentou ele as mãos em concha absorvendo todo o calor da xícara.

    – Eu também. – Respondeu a maquiadora - Temos de repetir.

    Harry, se lembrando do seu, foi até a mala de viagem e o procurou. Quando o encontrou, viu que tinha dez chamadas não atendidas de Ron e três mensagens. Se sentou na cama e terminou o chá, pousando a xícara no criado mudo. Com as mãos livre, escreveu uma mensagem:

    "Oi, Ron! Como vai? Não me mata, por favor. Eu me esqueci do celular na bolsa de viagem e nunca mais me lembrei dele. Cheguei a Bora Bora e fui passear com os meus colegas. Me diverti imenso. E nem imagina: nadei á noite com uma colega do trabalho. A água estava gelada, mas não me arrependo. Não, não aconteceu nada de anormal neste dia. Fique bem. Abraços, Harry".

    Pousou o celular ao lado da xícara e se deitou Viu Pansy bebericando seu chá, enquanto seu olhar se fixava na tela brilhante. Suspirou, se recordando o que tinha ocorrido no avião, e pensou:

    "Draco foi perfeito hoje de manhã, mas de tarde não olhou sequer para mim. Tenho de resolver esse mal entendido. " - E adormeceu profundamente.

    Continua….


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