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Tempo estimado de leitura: 2 horas
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Nota da Autora: Oi! Lamento a demora, mas todo o mundo sabe como a escola é, as provas, trabalhos e isso. Mas enfim, espero que ainda tenha leitores. Obrigada aos que comentaram no capítulo anterior! Fiquei muito feliz. Bjs
Saiu do banco com sua maleta e correu até seu automôvel, um opel astra prateado, e entrou. Se despediu de seu amigo e ligou oi motor, escutando seu suave ronronar. Atirou a maleta para o banco do lado, colocou o cinto de segurança e indicou aos outros condutores que queria sair. Observo, vendo que podia avançar em segurança e acelerou, ao mesmo tempo que ligava o rádio.
A música mais famosa daquele verão tocava, mais uma vez, e Harry se deixou envolver pelo ritmo mexido. Observava, de vez em quando, os espelhos, percebendo que automóveis atrás de si. Só esperava não apanhar tráfego. Tentava não imaginar como seria Bora Bora, uma pequena distração e provocaria um acidente. Avançou pelas ruas da cidade até ao supermercado perto de sua casa. Estacionou o mais perto possível e caminhou em direção às portas automáticas. Ao entrar, pegou em um carrinho de compras e avançou pelos corredores, em busca de alimentos para cozinhar. Comprou legumes, fruta fresca, sucos naturais, leite, ovos, bacon, e um pacote de arroz. Pediu frango assado e avançou para a caixa. Observou as revistas sabendo que, dentro de algum tempo, também estaria na capa de uma delas.
Pagou as compras e avançou rapidamente em direção ao automóvel, guardando os sacos. Estava desejoso por chegar a casa, tomar um banho e jantar, enquanto via as notícias na televisão. Saiu do estacionamento e conduziu até casa. Sentia se estômago reclamando com a fome. Saiu do automôvel com as comprasse subiu as escadas, entrando no prédio. Chamou o elevador, ao mesmo tempo que sua vizinha, a Srªa Figg, saia de outro. Trocaram cumprimentos e Harry entrou carregando no botão. Chegou ao seu andar e abriu a porta de casa, escutando o miar insistente de Crookshanks, o gato de sua vizinha, Hermione. Era uma das pessoas com quem ele se dava melhor. Era uma jovem simpática e muito inteligente. Entrou em casa, trancando a porta e se dirigiu para a cozinha. Lavou as mãos e rapidamente preparou arroz e batatas fritas. De seguida, tomou uma ducha rápida. Se sentou no sofá, de pijama e jantou, enquanto relaxava de mais um dia de trabalho.
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Os quinze dias seguintes foram passados em uma frenética roda viva de provas e de estudos de maquiagem e cabelo. Tudo tinha de estar pronto antes da viagem, pois em Bora Bora seria muito complicado arranjar uma forma de contornar algum problema. Na agência, trataram Harry como um top model internacional e, por momentos, já sonhava com Milão, Tóquio, Paris, e os desfiles dos costureiros famosos que conhecia em revistas. No dia da assinatura do contrato lhe apresentaram toda a equipe que o acompanharia para Bora Bora: Tom Riddle, o produtor de moda, Draco Malfoy, o fotógrafo e Pansy Parkinson, que iria tratar do cabelo, da maquiagem e de tudo o mais que fosse preciso durante aquelas semanas. Harry estava nervoso e Tom, como responsável, procurou descontraí-lo:
– Sei que é a sua primeira experiência. – Começou, parando a seu lado. Harry tinha terminado mais uma sessão fotográfica e estavam almoçando no refeitório da empresa. Como não tinha muita fome, escolheu uma sopa de legumes e uma maçã - Não precisa de ter receio. Um rosto bonito como o seu não pode demostrar medo.
– E se algo correr mal? – Questionou Harry, olhando nervosamente para suas mãos.
– É para isso que eu, Draco e Pansy lá estamos. – Respondeu Riddle, suavemente, para o acalmar. O produtor, que já tinha terminado sua refeição, se sentara a seu lado - Você só tem de descontrair e ser natural.
Harry olhou para Tom e viu determinação em seu olhar. Se virou para a equipe, que comia lado a lado, enquanto conversavam e os observou atentamente. Tom era um homem alto, de cabelos negros e penetrantes olhos castanho-esverdeados. Devia ter, pelo menos, uns trinta e cinco anos. Ele sabia que era um homem muito bem colocado na empresa e na vida, em deslocações permanentes pelo mundo com os modelos mais famosos do país.
A certa altura da vida, chegou mantendo uma relação muito comentada em revistas com um apresentador de televisão e modelo e, desde então, se tornara muito conhecido pelo público, tendo mesmo participado em um concurso de televisão. Draco, por sua vez, era um jovem fotógrafo de vinte e cinco anos, em ascensão de carreira e já muito respeitado por seus colegas, que diziam que ele iria ter um futuro brilhante. Estava bem longe de ser um fotógrafo clássico e, pelo contrário, gostava de arriscar na escolha de planos, cenários e ângulos, obtendo em suas fotografias resultados surpreendentes. A ultima do grupo, Pansy, era uma belíssima mulher de vinte e quatro anos, alta e com um corpo de fazer inveja a muitas adolescentes, com curtos cabelos negros e lisos, que emolduravam Ela era uma espécie de "faz-tudo" da empresa, que a premiava naquele momento com uma mistura de trabalho e de férias em Bora Bora.
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Harry tinha regressado a casa cansado, mas satisfeito. As sessões tinham sido um sucesso e tinha recebido uma mensagem de Ron, que exigia saber o que tinha acontecido naquele ultimo dia de provas e o pedido para comprarem roupa fresca e nova, pois Bora Bora era um lugar de muito calor. Aceitara, sabendo que seu amigo tinha razão e não tinha nada para usar naquele clima. Tinha tomado uma ducha e comido uma sanduiche que comprara pelo caminho, e uma pera. Mais do que nunca, tinha de zelar opor sua condição física. Se deitara no sofá e ficara vendo uma série policial na televisão até adormecer. No dia seguinte. Os dois amigos correram até às lojas, experimentando toda a roupa que pudessem.
– Olhe essa sunga! Fica bem? – Questionou Harry, saindo do provador e dando uma volta para que Ron observasse melhor a sunga azul.
– Você tá um gato, Harry. – Comentou, maliciosamente - Com essa sunga, não há homem que lhe resista!
– Não sei… – Hesitou Harry, se observando no espelho – Não será demasiado reveladora?
– Oh, Harry! - Exclamou o amigo – Demasiado é você ir para Bora Bora, fazer de modelo no paraíso e ganhar uma boa grana. Essa sunga é perfeita! Você vai levar.
Ron estava visivelmente entusiasmado com a viagem do amigo e, durante o passeio pelas dezenas de lojas que visitavam, nunca deixava de o incentivar a comprar as roupas mais ousadas e deslumbrantes e nem sequer deixava de lhe lembrar que era um homem lindo e solteiro.
Continua….