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Tempo estimado de leitura: 49 minutos
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Nota da Autora:
Oi!
Agradeço os comentários e os favoritos deixados no capítulo anterior.
Espero que gostem desse capítulo.
Bjs
O dia seguinte foi memorável, na opinião de Neville. Depois do café da manhã, onde se deliciaram com seus pratos favoritos, tiveram uma pequena cerimónia, onde receberam seus diplomas e Hermione tinha escrito um discurso, muito emotivo, agradecendo aos professores toda a paciência e apoio que lhes tinham dado durante todos aqueles anos, os deixando emocionados. A cerimónia durou a manhã inteira. Depois do almoço, foram dar um passeio de barco no lago – tal como tinham feito antes de entrarem em Hogwarts -, como despedida.
Observaram, emocionados, como o castelo continuava imponente, mesmo depois de todos os estragos sofridos pela batalha. De seguida, tiraram uma fotografia de grupo e foram se preparar para o baile daquela noite. Todos tinham par, menos Neville. Não que ninguém o tivesse convidado, pelo contrário, mas ele só queria ir com uma pessoa: Severus. Tomou uma ducha e, no dormitório, se arranjou, ao mesmo tempo que conversava com Dean e Seamus. Esperava vê-los mais vezes no futuro.
Arrumou seus pertences – pela ultima vez – para não ter trabalho no dia seguinte. Ao sair do Salão Comunal, viu Harry e Ron, com vestes de cerimonia, esperando suas namoradas. Se cumprimentaram e conversaram sobre novidades em suas vidas. Neville decidiu não revelar que namorava Severus, ainda era considerado seu aluno, e não queria lhe arranjar problemas. Só revelariam o relacionamento quando ele estivesse fora de Hogwarts. Temia que processarem o Mestre de Poções ou o demitissem, pensando que o relacionamento dele era mais duradouro do que era realmente. As meninas apareceram e cumprimentaram seus namorados. Estavam ambas muito belas, Ginny usava um tomara que caia azul royal abaixo dos joelhos e seus cabelos ruivos estavam presos em uma delicada trança. Hermione tinha preferido um longo vestido púrpura e um coque frouxo, duas mechas de cabelo caídas em cada lado do rosto. Avançaram em direção ao Salão Principal, onde podiam escutar a música animada. Ao entrarem, viram que se encontrava ricamente decorado para a ocasião. Pequenas fadas rodopiavam por todo o salão, o deixando ainda mais belo. As quatro mesas tinham sido divididas em várias pequenas e redondas, com pratos de variados salgadinhos, copos e bebidas.
- Vamos, Harry! - Ginny puxou seu namorado para o meio da pista, ao ver que "As Esquisitonas" tocavam sua música preferida. Harry se deixou levar, deitando um olhar desesperado a Ron, que nada podia fazer. Hermione também o puxou para a pista, e Dean e Seamus os seguiram, começando a dançar.
Neville olhou em redor, à procura de Severus, e observou Luna dançando sozinha no meio da pista. Viu os professores sentados em uma das mesas, rindo e conversando, ao mesmo tempo que vigiavam os estudantes, mas não o viu em lado nenhum. Decidiu caminhar pelo salão, talvez ele estivesse atrasado. Trocou cumprimentos com seus colegas, petiscou um pouco, sempre atento à entrada. Por momentos, pensou que não viria, se sentindo decepcionado. Mas, depois, viu-o entrando e suspendeu a respiração, espantado, ao mesmo tempo que seu corpo reagia à visão. As vestes negras emolduravam o corpo do Mestre de Poções, o deixando ainda mais sensual, e usava o cabelo preso, o que nunca tinha visto.
O professor caminhou em direção do restante corpo docente, seu olhar percorrendo cada recanto do Grande Salão. Seus olhares se cruzaram e Neville sentiu um estranho calor o percorrendo, que nada tinha a ver com o tempo. Sentiu vontade de ir ter com o Mestre de Poções, mas se controlou, não querendo fazer figuras ridículas em frente a todos. A música tinha terminado e seus colegas se dirigiram para as mesas, para se refrescarem.
- Você não vem dançar, Neville? - Perguntou Seamus, o tirando de seus pensamentos. - Você não convidou ninguém para o baile?
- Não. - Respondeu, o seguindo para uma mesa, onde já se encontrava Luna, Dean, Ron, Hermione, Harry e Ginny. Os dois garotos se sentaram, escolhendo uma das bebidas que ali se encontravam. Havia de tudo, desde cerveja amanteigada, xerez, uísque de fogo e sucos.
Conversaram entre eles, comentando o que iriam fazer depois de saírem de Hogwarts. Hermione já se tinha candidatado para o "Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas", onde queria criar novas leis a favor dos elfos domésticos, o que não seria nada fácil.
Ginny revelara que tinha sido aceite nas "Harpias de Holyhead" como apanhadora, deixando seu irmão boquiaberto. Depois de longas risadas, Dean e Seamus disseram que iriam fazer uma viagem pela Europa, para conhecerem novos lugares, quer mágicos e não mágicos. Luna comentou que iria com seu pai procurar novas criaturas, tinha escrito uma carta a Newt Scamander, elogiando seu maravilhoso trabalho como magizoologista e ele a convidara para ajudá-los em suas mais recentes investigações.
Perante os olhares curiosos de seus colegas, Neville tinha revelado que tinha pedido à Professora Sprout para ser seu aprendiz, já que ela estava pensando em se reformar. Parabenizaram-no, felizes por ele e ensinar às novas gerações o que mais amava: Herbologia. Viram a banda regressar ao palco e se levantaram, voltando para a pista. Queriam dançar até se cansarem. Neville olhou para a mesa dos professores, onde viu Severus o observando.
Mordeu o lábio, ruborizando, ao ver seu olhar de puro desejo. Se sentindo excitado, se levantou de um salto, fazendo um gesto com a cabeça para que ele o seguisse. Trocou algumas palavras de despedida com seus amigos e saiu do Salão Principal, observando seus colegas saindo do castelo em direção aos jardins. Com o coração aos pulos, olhou em redor. Percebendo que ninguém o observava, exceto o Mestre de Poções, se dirigiu para as masmorras. Tinha tomado uma decisão que iria mudar, definitivamente, sua vida. Queria ficar com Severus, naquela noite, consumarem o amor que sentiam um pelo outro. Nunca tinha ficado com mais ninguém, e tinha um pouco de receio do que iria acontecer. Entrou pelos corredores sombrios, escutando seus passos. Se dirigiu para a porta do gabinete de Snape, esperando. Pouco depois, escutou passos suaves e viu Severus se aproximando dele.
- Neville. - Falou, parando à sua frente.
- Oi! - Cumprimentou, observando as sombras no rosto do Slytherin – Eu gostaria de ficar um pouco com você.
Severus se surpreendeu com sua confissão e perguntou, enquanto pegava na varinha e, com um floreio, abria a porta.
- Algum motivo especial?
- Hoje é umas das noites mais importantes de minha vida. - Começou o Gryffindor – E gostaria de passá-la com você.
Severus deixou-o passar. Sentiu seu peito se aquecendo com a revelação. Entrou, fechando a porta atrás de si, e observou o corpo tenso de seu namorado. Tinha de admitir que era esquisito chamar Neville de "seu" e "namorado" mas era, ao mesmo tempo, muito bom.
- Você quer beber? - Perguntou, convocando copos e uma garrafa de uísque de fogo.
- Sim, por favor. - Pediu Neville, pegando no copo.
- Pode-se sentar. - Convidou Snape, lhe indicando um sofá que tinha acabado de aparecer. Se sentou, observando o gabinete onde muitas vezes tivera detenção. A decoração era a mesma, lhe trazendo recordações não muito boas. Ao ver a expressão pensativa de Neville, Severus perguntou:
- Está tudo bem? - O Gryffindor saiu de seus pensamentos e respondeu rapidamente:
- Sim, está. - O Mestre de Poções não insistiu e se sentou a seu lado. Escutava a música abafada do andar de cima. Não apreciava as festas, eram barulhentas. Preferia o silêncio, onde podia trabalhar em suas poções, realizar invenções ou, até, ler. Mas tinha obrigação, como professor, de ajudar e de comparecer às festas de Hogwarts. Ficaram em silêncio, encostados um no outro, aproveitando aquele momento, enquanto bebiam.
- Como foi seu baile de formatura? - Perguntou Nevile, curioso. Snape pensou um pouco, antes de responder:
- Um pouco como o seu.
- Ninguém o convidou? - Questionou, curioso.
- As pessoas não costumavam...apreciar-me. - Disse ele. Sempre tinha sido o solitário da escola, ninguém queria ser seu amigo, principalmente com os Marotos o importunando. E a única pessoa que era mais chegada a ele, lhe tinha dirigido o maior insulto no mundo mágico. Achavam-no esquisito, sempre agarrado aos livros. Todos pensavam – e com razão – que seria um Comensal da Morte, logo que saísse de Hogwarts.
- Nem sequer fui.
- Não? - Perguntou Neville, espantado – Onde você esteve, então?
- No meu dormitório. - Respondeu, indiferente – Tinha...planos para o dia seguinte e precisava de estar preparado.
Neville nada disse, percebendo quais tinham sido seus planos. Hesitou, se levantando. Perante o olhar intrigado, estendeu a mão, e arranjou coragem para perguntar:
- Você quer dançar comigo? - Severus o olhou, vendo sua insegurança. Nunca tinha sido convidado para dançar. Era por isso que preferia ficar em um canto, tentando passar despercebido. Aceitou sua mão e respondeu, enquanto se levantava:
- Sim. - Com um aceno da varinha, fez desaparecer o sofá e encostou os móveis contra a parede, para terem mais espaço. Frente a frente, juntaram seus corpos e pousaram uma mão nas costas do outro, juntando a outra mão na do companheiro. Lentamente, como se temessem machucar o outro, começaram a valsar. Se olharam nos olhos, tentando ver algum desconforto, ou outra emoção qualquer. Severus reparou na felicidade contida no olhar de Longbottom. Ele próprio se sentia estranhamente bem com os toques dele, a forma como se movia contra ele. Dançaram durante bastante tempo, seus olhares se cruzando, se demorando um no outro. Mesmo quando a música tinha terminado de tocar, continuaram juntos. Só passado algum tempo depois do silêncio é que pararam e se afastaram. Tinha sido uma sensação maravilhosa tê-lo em seus braços. Neville sorriu, e comentou:
- Foi...único. - Snape tocou e uma madeixa que caia em seu rosto, pousando, de seguida, a mão pálida em sua bochecha rosada. Os olhos cor de café não abandonando, por um minuto, os de cor de chocolate, admirando sua cor e formato. Longbottom sentia seu coração batendo descompassadamente, e não era somente pela dança. Estremeceu, o desejo percorrendo seu corpo. Mais do que nunca, queria fazê-lo. Queria se entregar a Severus, ser seu. Fazendo jus à sua coragem Gryffindor, se aproximou dele, tocando seus lábios no dele com delicadeza, um toque suave e tímido. O Mestre de Poções, antes de fechar os olhos e se entregar ao beijo, sentiu como eram macios. Pensou como tinha sido agradavelmente surpreendente vê-lo tomar a iniciativa. Entrelaçou os dedos nos cabelos lisos, sentindo como Neville entreabria ligeiramente sua boca. O Gryffindor rodeou seu pescoço como os braços, o puxando mais para si e soltaram um gemido abafado. Nunca tinha sentido tanto amor vindo de outra pessoa, sem contar com sua mãe, e era um sentimento muito agradável. Suas mãos abandonaram os cabelos, percorrendo o corpo moreno até aos quadris, querendo senti-lo por completo, mas se controlou. Não sabia se Neville estava preparado para dar esse passo.
O odor do perfume madeirado percorreu seu sensível nariz. Abraçado a ele, implorava pelo calor de seu corpo. O Gryffindor se roçou contra ele, a excitação o percorrendo. Precisava dele, com urgência. O beijo tinha acendido uma chama de desejo. Severus se afastou lentamente, para recuperar o ar, seu corpo reagindo ao momento, e escutou seu gemido de protesto. Seus olhares se focaram um no outro e ele perguntou:
- Você quer? - Precisava de ter certeza. Não queria, de forma alguma, forçá-lo. Queria que a noite fosse inesquecível para os dois.
- Sim... - Gemeu, em resposta, não podia parar. Estar nos braços fortes de Severus era indescritível. O Mestre de Poções o levou para o quarto e, com um floreio, fez aparecer várias velas perfumadas em lugares estratégicos, deixando o cômodo ainda mais misterioso. O Gryffindor observou a cama King size, de lençóis negros. Parecia um sonho, que se iria tornar realidade. Severus o puxou repetidamente para si, o deixando sem fôlego, e o beijou apaixonadamente. Escutou o gemido satisfeito de Neville ao mesmo tempo que o empurrava para o colchão. Longbottom sentiu debaixo de si os lençóis, suaves como seda. Se separaram e Snape o olhou atentamente, querendo perceber se ele tinha algum desconforto. Não pode evitar estremecer ao ver seu olhar apaixonado. Nunca ninguém o tinha olhado assim.
- Eu te amo, Snape. - Declarou Neville, de rompante. Tinha percebido o brilho no olhar do Slytherin, seus olhos cor de café ficando ainda mais belos.
- Me trate por Severus. - Pediu o Mestre de Poções – Afinal, a gente está tendo um relacionamento.
- Severus, - Chamou o Gryffindor, com cuidado, ao pronunciar seu nome – estou completamente apaixonado por você.
O Mestre de Poções acariciou seu rosto, antes de dizer:
- Eu também estou completamente apaixonado por você, Neville.
Trocaram um beijo apaixonado e, de seguida, Longbottom começou desabotoando os botões das vestes de Severus, resmungando:
- São muitos botões... - O Mestre de Poções soltou uma risadinha e se levantou. Deitando-lhe um olhar sensual, desabotoou lentamente cada botão, vendo como os olhos de Neville não o largavam. Provocando-o, deixou que as vestes deslizassem por sua camisa, enquanto escutava a respiração dele ficando cada vez mais pesada. Deixou as vestes caírem no chão e passou para a camisa, tratando de fazer o mesmo.
-Merlin! - Escutou-o dizer, e deixou escapar um sorriso atrevido. O Gryffindor não deixou os olhos do corpo trabalhado do Mestre de Poções, observando as finas cicatrizes esbranquiçadas que percorriam a pele pálida, consequência de anos de espionagem. Abandonou a camisa, vendo como os olhos de Longbottom percorriam avidamente seu corpo. - Você é lindo!
Declarou, deixando-o sem palavras. Como resposta, se aproximou dele e trocaram um selinho. O Gryffindor desapertou o botão da calça e baixou o zíper. Deslizando as calças e a cueca pelas coxas pálidas, observou o longo membro duro. Passou a língua pelos lábios, para humedecê-los e, lentamente, se aproximou, tocando com a língua na cabecinha rosada, escutando um gemido abafado.
- Neville... - Chamou Severus, com uma voz ainda mais rouca, pelo desejo – Você não precisa de fazê-lo.
- Mas eu quero. - Disse ele, abrindo a boca e engolindo, ao poucos, toda sua extensão. Nunca tinha feito nada parecido com outra pessoa e tinha receio de machucá-lo. Sentiu o gosto agridoce e chupou com mais veemência. O Mestre de Poções esticou a cabeça para trás e gemeu com o toque, sentindo a língua brincando com seu pênis, ao mesmo tempo que sugava e lambia a cabecinha, deixando cada vez mais excitado. Pousou a mão nos cabelos castanhos e acariciou-os, sentindo os suaves movimentos de vai e vem, como seu pênis entrava e saia com um som gostoso daquela boca pecaminosa. Ao sentir que estava quase, o afastou de si e, ao ver sua incompreensão.
- Mais um pouco e eu... - Não concluiu a frase. Seu dedo passou delicadamente pelos lábios vermelhos e inchados, e Neville compreendeu. Com delicadeza, Severus deitou-o na cama e lançou rápidos encantamentos. O Gryffindor observou como as vestes de gala sumiam de seu corpo e soltou um gritinho ao sentir o ar fresco doo quarto embatendo em sua pele. Percebeu o olhar voraz de Snape e enrubesceu.
- Lindo... - Ouviu-o dizer e o Mestre de Poções se aproximou dele e o beijou, sentindo os braços de Neville rodeando seu pescoço e o puxando para cima dele. Seus membros se tocaram e se roçaram um no outro, aumentando o desejo. Beijaram-se com sofreguidão, suas mãos passeando pelo corpo do companheiro. Neville aprofundou os dedos nos cabelos escuros, tentando controlar sua insegurança. Severus sentia o corpo dele tremendo e interrompeu o beijo, olhando diretamente nos olhos castanhos. Percebeu uma réstia de receio e desejo nas íris dilatadas. Observou os lábios inchados e vermelhos pelo beijo e as bochechas ruborizadas. Por momentos, uma ideia cruzou sua mente e perguntou:
- Você quer parar?
- Não – Pediu Neville, nervoso. Não sabia como lhe contar. – Só gostaria que fossemos mais devagar.
Severus acariciou seu rosto trocando selinhos.
- Você pode me contar o que está sentindo. - Comentou, enquanto suas mãos deslizavam pelo corpo trêmulo – Eu não poderei te ajudar senão souber o que se passa.
Neville mordeu o lábio e desviou o olhar, temendo sua reação. Respondeu, inseguro:
- Eu sou virgem... - Snape observou, em choque, as feições inseguras do Gryffindor, o coração batendo rapidamente dentro de si. Não se recordava, alguma vez, de ter ficado com uma pessoa virgem. Normalmente, seus relacionamentos eram rápidos e com pessoas experientes. Declarou, com sinceridade, o polegar passeando pelos lábios carnudos:
- Prometo que serei cuidadoso. - Se olharam nos olhos e Neville acenou, confiando. Severus beijou seu pescoço, passeando a mão pelo peito, acariciando seus mamilos. Traçou um caminho de beijos por seu peito, parando um pouco em seus mamilos, distribuindo mordidas e chupões, sentindo-os ficando cada vez mais duros. Neville se remexeu, sentindo como a língua de Severus rodeava os bicos dos mamilos. O Slytherin brincou com eles um pouco, antes de avançar até seu membro ereto e o acariciou, escutando seu gemido. Lambeu a ponta, deslizando com a língua por toda sua extensão, escutando o gemido de Longbottom, que acariciou seus cabelos, o incentivando a continuar. Realizou movimentos de vai e vem, aumentando-os a pouco e pouco, chupando com mais vontade, o sentindo estremecer debaixo de si.
Lançou um encantamento lubrificante, escutando o grito surpreso do Gryffindor. Enterrou cuidadosamente um dedo, sentindo como ele se retesava.
- Relaxe. - Pediu, e Neville tentou fazê-lo. Se movimentou lentamente, sentindo que estava se acostumando com a intrusão. O Mestre de Poções inseriu um segundo, aumentando um pouco o movimento. Neville gemia seu nome, o prazer percorrendo cada parte de si. Era uma sensação estranhamente prazerosa. Soltou um gemido alto ao sentir mais um dedo, sentindo como entravam e saiam de dentro de si. Repentinamente, foi tocado em um lugar que lhe arrancou um grito de prazer. Severus sorriu, sabendo que tinha encontrado sua próstata e continuou os movimentos, ouvindo os pedidos de Longbottom, que apertava o lençol com força. Retirou seus dedos, escutando um gemido de protesto. Se deitou por cima dele e direcionou seu pênis para dentro dele, sentindo como era apertado. O Gryffindor gemeu, cruzando as pernas em redor de seu quadril, para facilitar a penetração, e cravou as unhas nas costas largas.
Entrou cuidadosamente, temendo machucá-lo, e trocaram um selinho. Ficando totalmente em seu interior, ficou um pouco imóvel, para que ele se adaptasse à intromissão. Se beijaram longamente, Severus tentando fazê-lo relaxar.
- Me avise se estiver doendo. - Falou, e Neville acenou, antes de pedir.
- Pode se mover. - Realizou lentos movimentos de vai e vem, observando as feições do rosto de seu companheiro, tentando perceber se ele estava com dor. Longbottom tinha os olhos semicerrados e sua boca aberta, de onde escapavam pequenos gemidos. Começou aumentando o ritmo das estocadas, sendo ele o imitando. Neville sentiu-o se aprofundando cada vez mais dentro de si, os gemidos de ambos ecoavam pelo quarto, se entregando ao amor.
- Severus! - Ofegou, gotas de suor escorrendo por seus corpos, facilitando a penetração, seus rostos ficando vermelho pelo esforço. Se mexeram em conjunto, aumentado a intensidade dos movimentos, tornando-os quase frenéticos. Severus procurava a próstata de Neville querendo lhe dar o máximo de prazer. Se movimentavam em conjunto, o barulho dos corpos ecoando pelo quarto, a cama rangendo com o peso de ambos.
- Sev! - Gemidos mais urgentes escapavam de sua boca e Severus masturbou o membro dele, gostando como seu apelido soava na boca dele. Saiu e entrou com mais rapidez, escutando seus gritos de prazer. Sentindo que estava quase, Neville arqueou as costas e gritou seu nome, ao mesmo tempo que libertava sua essência no meio deles. Excitado com a visão debaixo de si, estocou mais forte, ejaculando dentro dele, ao mesmo tempo que deixava escapar um gemido rouco. Deixou seu corpo cair sobre o dele, o sentindo suado e ofegante.
Saiu cuidadosamente de dentro dele, se sentindo abandonado por aquele maraviloso calor, caindo pesadamente a seu lado. Estavam exaustos, de respirações aceleradas, os resquícios do orgasmo percorrendo seus corpos. Deitados lado a lado, Neville sorriu e comentou:
- Nunca...nunca pensei que fosse tão...bom... - Sua respiração se acalmava cada vez mais, enquanto seu coração ainda martelava forte em seu peito. O Mestre de Poções acariciou o rosto ruborizado e o puxou para si, o beijando com paixão. Nenhum deles sabia como seria o futuro, mas o presente, naquele momento, era o mais importante. E iriam aproveitá-lo ao máximo.
FIM