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Tempo estimado de leitura: 2 horas
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Notas da Autora:
1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão. 2) Contém Slash (relação Homem x Homem) e Lemon (sexo explícito entre as personagens), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: Não Leia.
3) Essa é uma história UA ? Universo Alternativo ? ou seja, ocorre numa realidade diferente daquela descrita nos livros e filmes de Harry Potter.
Espero que gostem!
Uma boa leitura a todos ^^
Harry Potter, um jovem normal com uma vida banal, experimentava sua nova sunga verde – que combinava com seus olhos esmeraldas -, naquele dia calorento de julho, na praia Torre Abbey, na cidade de Torquay, situada às margens do canal da Macha. Tinha sido comprada no dia anterior, em Regent‘s Street, especialmente para aquele dia. Era uma praia de pedra, de areia muito fina. A orla tinha um caçadão, com muitos cafés e bares, e era muito movimentada. Se podia ver, com muita frequência, famosos passeando com seus namorados e companheiros, orgulhosos e esbeltos, de portes altivos e bronzeados. Tinha de admitir a si mesmo que aquela praia mais parecia uma passerelle de belezas e muito glamour. Sentado em sua toalha cor de sangue, ao lado de seu melhor amigo de infância, Ronald Weasley, enquanto bebiam água fresca de suas garrafas, comentavam o vestuário, as atitudes e os comportamentos das pessoas na praia, principalmente as dos famosos. O sol brilhava intensamente no céu e as gaivotas caminhavam sobre a areia, deixando as marcas de suas patinhas. Os dois jovens, com vinte e cinco anos, também eram muito reparados, principalmente por homens, - sobretudo Harry. Ninguém conseguia despegar os olhos da pele muito branca e do cabelo negro e rebelde. Mas mais admirados ficavam ao ver os brilhantes olhos verdes, um pouco ocultados pelos óculos de aro fino e dos belos lábios carnudos. Harry não se apercebia dos olhares de luxúria e de ciúmes sobre seu corpo, como admiravam seus lábios carnudos e suas pernas torneadas. Parecia mais um príncipe dos contos de fadas, distribuindo charme por onde passava. As pessoas faziam questão de passar por ele várias vezes, o admirando. Ron se apercebia dos olhares, e ficava feliz por seu amigo. Depois de tudo o que Harry tinha passado, era bom ver que era desejado por outras pessoas. As pessoas reparavam que, com um sorriso largo e cativante, iluminava todos os espaços onde estivesse. Um caso raro de beleza e elegância, mas simples e discreta. Os homens paravam para observá-lo, onde estivesse, mas ele não devolvia os olhares nem retribuía os elogios. Sua mãe sempre lhe tinha dito que a beleza era discreta. Harry sempre tinha transmitido sensualidade, naquele momento ainda mais, após de ter terminado seu relacionamento com Dean Thomas, um DJ que tinha conhecido em uma das boîtes da cidade. Depois de dois anos repletos de traições e discussões, Harry decidiu que tinha chegado a momento de se libertar daquele relacionamento tóxico e de procurar um novo amor.
– Concordo plenamente! – Dizia Ron, incentivando seu amigo – Se quiserem você, que lutem.
Cansado dos enganos que uma relação trazia consigo, que os homens ideais não passavam de imaginações absurdas e de dar seu tempo e sua energia a quem não interessava, Harry estava esperando que os príncipes encantados viessem ter consigo e se defrontassem. Em brincadeira, imaginava um torneio medieval, em que vários homens lutavam por sua mão. Quando tinha conhecido Dean, parecia um homem de sonho, para depois se mostrar um verdadeiro pesadelo. Já no final do relacionamento, tinha descoberto que ele o enganava com vários homens mais novos, em saídas à noite com os amigos. Ao mesmo tempo, lhe prometia extrema fidelidade, lhe acenando com um casamento de sonho, uma casa na praia, uma família feliz e perfeita.
Parecia que só usavam os companheiros como se fossem troféus, e se esqueciam deles depois do orgasmo. Era disso que Harry estava farto e esperava que tudo fosse diferente. E ia ser.
OoOoO
Ao sentirem o sol queimando suas peles, mesmo quando tinham posto filtro solar, Harry e Ron decidiram se sentar à beira mar, onde estava mais fresco. Trouxeram nos braços seus pertences e se acomodaram. As gaivotas voavam em círculos, procurando um lugar seguro para pousarem. Ao escutarem vozes excitadas, viraram os rostos, vendo o jogador mais jovem do futebol britânico – e também modelo – Viktor Krum, com seu namorado Cormac Mc Laggen, também jogador, e dois fotógrafos que os seguiam para todo o lado.
– Aquele é que tem sorte, – Começou Ron, com inveja, enquanto olhava para o casal – Olhe para aquele modelo, o Krum! E aquela sunga, desenhada por Giorgio Armani, especialmente para ele. Sem falar os fotógrafos babando para cima dele.
– Sem mencionar que ele não é nada de especial! – Exclamou Harry, também olhando para eles – Só andam atrás dele, devido à fama, porque beleza…
Viram o casal passando à frente deles, os flashes banhando seus corpos. Um pouco mais afastados, um grupo de fãs os seguia, enquanto soltavam gritinhos histéricos. Ron se virou para o amigo, e perguntou:
– Você sabe aquela anedota do banheiro. – Harry franziu o sobrolho, pensativo. Não sabendo, negou:
– Que os homens são como o banheiro: ou estão ocupados ou são para mulheres. - Os dois amigos riram alto, e o sorriso de Harry iluminou tudo em seu redor. Várias pessoas olharam em sua direção, o admirando e comentando sua beleza. Um dos fotógrafos que acompanhava o casal, ao escutar os elogios feitos ao jovem, se dirigiu até ele. Cada vez que se aproximava mais, percebeu que os elogios não eram exagerados. Parando a seu lado, pigarreou para que percebessem sua presença. Ao ver que eles tinham sua total atenção, pediu:
– Desculpe, mas posso lhe tirar umas fotografias?
– A mim? – Perguntou Harry, olhando para Ron, que lhe lançou um olhar de incentivo.
– Sim, porque não? – Indagou o fotógrafo. Harry se levantou e o fotógrafo lhe começou tirando várias fotografias. Ele começou se sentindo tão à vontade que o fotógrafo lhe pediu para posar em várias posições e em vários lugares. Não se sentia mal ou desconfortável, mas absolutamente natural. Como se tivesse nascido para aquilo. Depois de vinte minutos e de dezenas de fotografias, o fotógrafo agradeceu e lhe pediu o contato.
– Sim, mas para quê? – Questionou Harry, enquanto via o fotógrafo arrumando sua câmera na bolsa.
– Para lhe enviar as fotografias. – Respondeu, o deixando envergonhado.
– Ah, claro. Que pergunta boba. – Comentou, olhando para o amigo, e perguntou:
– Você tem um papel e uma caneta? – Ron começou procurando na mochila que tinham trazido e se levantou. Entregou a Harry e deu um olhar demorado no homem loiro à sua frente, o avaliando. Harry escreveu no papel sua morada de casa, a do emprego, seu número de celular e lhe entregou.
– Meu nome é Draco Malfoy. – Se apresentou o fotógrafo, guardando o papel dentro da carteira e retirando um cartão – Sou fotógrafo na mais recente revista masculina "MaxiHominus" estamos procurando caras novas para ingressarmos no mundo da moda. Aqui tem meu cartão. - Harry ficou curioso, pois nunca tinha ouvido falar dessa revista e, pegou nele, observando as letras douradas – Depois lhe envio as fotografias quando estiverem reveladas, tá bom?
– Obrigado. – Agradeceu Harry, contente. Os dois amigos trocaram um sorriso, enquanto observavam o fotógrafo se afastando.
– Eu não acredito no que acabou de acontecer! – Exclamou Ron, espantado – Você foi fantástico!
– Sério? – Perguntou ele, ainda não estando em si – Quer dizer, eu me senti bem enquanto estava sendo fotografado, mas não acredito que possa ser selecionado.
– E porque não? – Perguntou seu amigo, se virando em sua direção – Ele lhe tirou tantas fotografias. Você até pode aparecer na revista!
– Que bobagem… – Comentou ele, enquanto olhava para o mar límpido e azul, que ondulava ligeiramente.
– Não acredito que alguém se deswe ao trabalho de fotografar durante tanto tempo para nada. Tenho certeza de que você vai ser escolhido! – Seu amigo estava realmente excitado com a situação. Harry o observou e disse:
– Se sair, a primeira coisa que irei fazer é enviar um exemplar ao babaca do Dean. Só para ele morrer de irritação! – Os dois amigos se começaram a rir, ao imaginar Dean, com seu mau humor do costume, abrindo sua caixa do correio e vendo a fotografia de Harry na capa da revista. Só aquele pensamento os encheu de boa disposição.
Continua….