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Tempo estimado de leitura: 21 minutos
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Nota da Autora: Oi! Mais um projeto que iniciei. É uma fanfic Yaoi, universo alternativo, e terá como casal principal, Oliver Wood e Marcus Flint. Terá cerca de 2 capítulos e contém Lemon. Espero que gostem. É a primeira vez que escrevo sobre eles. Se não gosta, por favor, não comente. Se gosta, tenho todo o prazer em ler seus comentários e de responder. Bjs
Uma boa leitura a todos ^^
Oliver Wood caminhava pelos corredores semiiluminados em direção ao seu Salão Comunal. Trazia nas mãos sua vassoura e um pequeno caderno, onde escrevia todas suas táticas para os próximos jogos. Seu rosto demonstrava sua preocupação, precisava de ganhar aos Slytherins no próximo jogo, senão perderiam a Taça das Casas para a casa das serpentes.
Frustrado, tocou no cabelo molhado, com um suave odor a menta. Tinha voado um pouco sozinho no campo iluminado, depois do jantar, para tentar ver manobras que pudessem surpreender os Slytherins. Estava tão absorto no jogo, que se tinha esquecido do redação pedida pela Prª Mc Gonagall para dali a dois dias. Sentia seus músculos exigindo descanso, mas não podia se deixar enfraquecer. Tinha de derrotar Flint. O Slytherin tinha rido de sua cara todo o ano retrasado mas, agora, tinham Potter para ajudá-los a vencer. Absorto em seus pensamentos, não reparou que estava sendo seguido. Os passos lentos, silenciosos, a postura curvada de seu seguidor, demonstravam que ele não queria ser apanhado.
Seus jogadores, exceto Potter, se queixavam de seus treinos intensivos, mas eles não entendiam. Desde a saída de Charlie Weasley que a casa de Gryffindor não vencia nenhum campeonato. E Oliver queria fazê-lo esse ano.
Virou a esquina do corredor, quase chegando ao retrato da Dama Gorda, quando sentiu uma mão tapando sua boca. Tentou gritar, mas não conseguiu. Uns braços fortes o prenderam, o fazendo soltar um abafado gemido de dor, e o puxaram na direção oposta.
Seus olhos se arregalaram pelo pânico e seu coração bateu rapidamente pela adrenalina.
Tentou gritar por ajuda, mas não conseguiu. Suas mãos tentavam se mover, mas estavam atrás de suas costas. Se conseguisse apanhar sua varinha, conseguiria estuporar quem o agarrava.
Sua mente, pela primeira vez, não pensava em Quidditch, mas em uma forma de se conseguir libertar. Um suave odor a grama atingiu seu nariz, o fazendo estacar. Reconheceria esse cheiro em todo o lado.
“Flint” – Pensou, chocado, voltando a se mover violentamente, mas sem sucesso. Não percebia por que seu colega o estava raptando. Estaria ele desesperado para saber suas táticas para o jogo?
Entrou em uma sala de aula vazia, bastante iluminada, que não era usada há muitos anos. Sua sombra e a de Marcus Flint estavam desenhadas nas paredes brancas. Viu a porta sendo trancada à sua frente e os braços fortes do artilheiro o libertaram. Se vendo livre, se afastou rapidamente, se virando para seu colega. Os olhos cinzentos de Marcus o observavam atentamente, esperando seu próximo movimento. Se observaram por alguns momentos, esperando o próximo movimento.
– Você está louco, Flint? – Perguntou Oliver, quebrando o silêncio, enquanto acariciava seus pulsos machucados. Seu coração abrandava aos poucos, tinha apanhado um enorme susto. – Porque você fez isso?
– Precisava de conversar com você. – Respondeu seu colega, com uma voz suave, o deixando alerta.
– O que você quer conversar comigo? – Perguntou, querendo saber. Nada do que um Slytherin lhe poderia dizer poderia ser bom.
– Gostaria de me desculpar. – Começou ele, ignorando o olhar chocado do Gryffindor. Era a primeira vez que via Oliver Wood olhando para ele com outra emoção sem ser raiva ou determinação.
– Se desculpar pelo quê? – Oliver não estava entendendo qual era o plano de seu colega. Seus sentidos lhe diziam para escapar, mas Marcus tapava com seu corpo musculado e firme a porta.
– Por ter empurrado você antes do jogo com os Ravenclaw. – O Gryffindor franziu o sobrolho, pensativo, e se lembrou. Tinha sido há quatro dias atrás, ele estava saindo do Salão Principal quando o Slytherin, que estava entrando para tomar o café da manhã, o tinha empurrado violentamente, quase o deitando ao chão. Flint nem sequer se dignara a olhá-lo na altura.
– E você só se está desculpando agora porque….
– Porque sim! – Cortou bruscamente seu colega – Vim me desculpar para você, e fim da conversa!
– Você não pode simplesmente me raptar para uma sala qualquer para se desculpar! E, que eu saiba, Slytherins não se desculpam por qualquer motivo! – Exclamou o Gryffindor, corajosamente, ignorando o olhar atravessado de seu colega. – Eu exijo saber! É por causa do próximo jogo, quer que eu seja brando com vocês? Está muito enganado, meu time vencerá o próximo jogo e poderei jogar na sua cara…
Se calou, chocado, ao ver Marcus avançando para ele. Tentou se proteger, mas os braços fortes do Slytherin o prensaram contra a parede mais próxima e uns lábios rudes, mas carnudos, atacaram os seus. Seus olhos se arregalaram pelo ataque repentino de seu colega e tentou se afastar, mas ele o tinha bem preso. Suspirou, sentindo as mãos firmes acariciando a camisa de seu uniforme.
Fechou os olhos, sentindo prazer com o toque de seu colega. Nunca tinha sentido nada semelhante, nem mesmo com seu ex-namorado, Percy. Sua boca estava sendo coberta por beijos de cortar a respiração, seus cabelos eram revolvidos suavemente, seu corpo era tocado com firmeza, mas não bruscamente,
Os toques de Flint eram possessivos, sentia que ficariam marcas em seu corpo. De sua boca escapavam pequenos suspiros, desejava mais toques mais prazer. Seus pensamentos se tinham dissolvido como sal na água. Marcus tinha uma qualidade que não tinha Percy, uma pegada forte e firme.
Um longo gemido saiu de seus lábios ao mesmo tempo que as mãos de seu colega abandonavam seu corpo. Abriu os olhos, confuso, e piscou várias vezes, sentindo o prazer desaparecendo. Marcus se tinha afastado, os lábios carnudos avermelhados pelos beijos trocados e seu cabelo revolto. Observou os olhos negros de Flint, dilatados de desejo. Suas pernas estavam fraquejando e se dirigiu para a escrivaninha mais próxima, a do professor, se sentando. Respirou fundo várias vezes, tentando normalizar a respiração. Seus lábios formigavam e sentia suas bochechas quentes.
– Porque você fez isso? – Perguntou, quando sentia que podia respirar normalmente.
– Me desculpe. – Pediu Marcus, envergonhado e Oliver e observou, espantado. Nunca tinha visto um Slytherin ficando sem reação. Normalmente eram sempre esquivos e tentavam sempre esconder seus sentimentos. – Não deveria ter beijado você.
E saiu rapidamente da sala de aula, o deixando sozinho.
Oliver se levantou, desnorteado. Queria ir atrás de Flint, saber porque ele o tinha beijado. Saiu da sala de aula e olhou em redor, vendo os corredores vazios. O choque estava impregnado em suas feições. Tocou em seu cabelo, sem saber o que pensar. Flint o tinha puxado para uma sala e o beijado com tanta sensualidade que mal tinha forças para andar.
Viu, mais à frente, sua vassoura e seu caderno. Ele os tinha deixado cair quando tinha sido agarrado pelo Slytherin. Pegou em seus pertences e se dirigiu para o quadro da Dama Gorda que, ao vê-lo, ficou espantada:
– Que acontecer com você, meu querido?
– Nada. – Respondeu ele, rapidamente, falando a senha – “Fortuna Major”.
O retrato se afastou e ele entrou no salão comunal vazio. A lareira estava acesa, deixando na sala um agradável calor. Subiu as escadas pé ante pé, em direção a seu dormitório. Abriu lentamente a porta, vendo que seus colegas já estavam dormindo. Entrando, Se dirigiu silenciosamente para sua cama e guardou a vassoura e o caderno debaixo da cama. Puxou os lençóis e se deitou, sentindo o perfume de seu colega impregnado em sua pele. Esmurrou o travesseiro, para que ele ficasse mais confortável, e tentou adormecer, mas os toques de Marcus preenchiam sua mente. Suspirou, olhando para o teto do dormitório. Ia ser uma longa noite.
Continua…