Resgatada - Harmione (completa)

Tempo estimado de leitura: 6 minutos

    12
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Heterossexualidade

    Nota da Autora: Os personagens, lugares e citações que forem reconhecidos como sendo da saga de Harry Potter são da prioridade de J.K.Rowling, Scholastic Books, Bloomsbury Publishing, Editora Rocco ou Warner Bros. Entertainment. Nenhum lucro foi auferido pela criação desta fic.

    Hermione estava em seu quarto lendo “Hogwarts, uma história”. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e vestia umas jeans azuis e uma camiseta vermelha. Virou a página e olhou para cima, seu olhar cruzando com a fotografia bruxa que ela, Harry e Ron tinham tirado no final do quarto ano. Já tinha dois anos. “Como o tempo passa. – Pensou a morena. E era verdade. Em dois anos, Hermione tinha se apaixonado por Harry, mas sabia que o moreno só gostava dela como uma irmã. Frustrada, se levantou, colocando o livro em cima do criado mudo e saiu do quarto. Percebendo que a casa estava silenciosa, ficou espantada e pensou: “Meus pais saíram e não me avisaram?” Desceu as escadas e ouviu um gemido vindo da sala. Preocupada, entrou a correr dentro da sala, vendo um grupo de Comensais da Morte, rodeando seus pais, que estavam de braços e pernas amarradas a uma cadeira e tinham a boca tapada. A morena fitou os Comensais, chocada e perguntou:

    -O que vocês querem?

    -Você. – A voz de Voldemort ecoou pela sala, fazendo com que a garota estremecesse de medo. Os Comensais se afastaram e o Lord das Trevas avançou para ela, que recuou até á parede. Hermione perguntou:

    -O que você quer de mim? – Voldemort sorriu maliciosamente e respondeu:

    -Você será o isco para capturar Harry Potter. – Apontou a varinha para a morena, que empalideceu e falou:

    -Estupore. – E Hermione caiu desmaiada no chão, sem poder se defender.

    OoOoO

    Harry estava na Ordem, quando recebeu o chamado de Snape. Sirius, Remus, Harry e Dumbledore, os únicos que estavam em Grimmald Place se puseram á frente da lareira e o professor falou, rispidamente:

    -O Lord das Trevas raptou a Granger. – Harry soltou um grito revoltado e Snape continuou – Ele quer usar a garota como isco para capturar Potter.

    -Severus. – Falou Dumbledore – Como aconteceu? O rapto, quero eu dizer.

    -Os Comensais aparataram na casa dos Grangers, juntamente com o Lord das Trevas e prenderam os pais dela. A garota desceu as escadas e levou com um feitiço estuporante.

    -E onde ela está agora? – Perguntou Harry, entrando em pânico. Sirius colocou as mãos no ombro dele, para o acalmar e Snape respondeu:

    -Está na mansão Malfoy, na base de operações.

    - E quanto às horcruxes, Severus? – Perguntou o diretor. Os homens olharam espantados para o diretor e Snape respondeu:

    -Eu e Shacklebolt conseguimos destruir cinco. Faltam duas, mas o problema é que não sabemos onde elas estão.

    -Muito bem, Severus. – Falou o diretor – Mas eu desconfio que sei quais são as ultimas horcruxes que faltam.

    Snape fitou o diretor desconfiadamente e Dumbledore falou:

    -Como entramos na Mansão Malfoy? – O professor pensou um pouco e respondeu:

    -A mansão está desprotegida devido ao fluxo de aparatações, por isso, basta pensar na morada dela e se entra na mansão. Muito simples.

    Obrigado, Severus. – Falou Dumbledore – Avise a restante Ordem da Fênix que eu avisarei o departamento de Aurors.

    Snape acenou afirmativamente e quebrou a ligação. O diretor se virou para os homens e falou:

    -Temos muito que fazer, senhores, se preparem.

    Durante mais de duas horas, traçaram um plano para entrar na mansão Malfoy, destruir Voldemort, prender os Comensais e salvar, Hermione. Por fim, estava tudo pronto.

    OoOoO

    Hermione acordou e se viu rodeada pelos Comensais. Ergueu o rosto e reparou que estava deitada em cima de uma pedra mármore, com as pernas e os braços presos. Ouviu os Comensais falando em latim. Olhou para o lado e viu Voldemort sentado em um sofá e observava tudo com um sorriso malicioso no rosto. Assustada, percebeu que os Comensais estavam fazendo um ritual de magia negra e ela não podia impedir. Tentou perceber o que diziam, mas seus sentidos estavam nublados e não conseguiu. Por fim, os Comensais pararam de falar e um Comensal, que Hermione reconheceu como sendo Rockwood, falou:

    -Ela agora precisa de sentir dor.

    -Eu faço ela gritar. – Disse Bellatrix, dando dois passos á frente. Apontou a varinha para Hermione e falou:

    -Crucio! – Hermione gritou, como se facas estivessem trespassando sua pele. Os Comensais riram, maliciosamente e a Comensal parou a maldição, olhando para a morena com uma expressão maliciosa e Hermione respirou fundo, com dificuldade. Temia o que iria acontecer. Possivelmente os Comensais a matariam, ou pior.

    Bellatrix repetiu:

    -Crucio! – A morena soltou outro grito desesperado, se tentando contorcer, mas sem sucesso, devido às cordas que a prendiam.

    Uma explosão fez os Comensais olharem para a porta, confusos. A porta explodiu e Harry entrou á frente, de varinha em punho, acompanhado por Aurors e a Ordem. A confusão se instalou. Voldemort correu para Harry e lançou a maldição da morte e o moreno não se defendeu, caindo morto no chão:

    -HARRY! – Gritou Hermione, sentindo lágrimas caindo copiosamente de sua face. Ambos os lados ficaram horrorizados ao ver o Lord das Trevas caindo duro no chão, mas logo se voltaram uns contra os outros. Sirius avançou para Bella, que falou ironicamente:

    -Olhem, meu priminho está aqui. Parece que teve coragem de sair de casa.

    -Cala a boca, sua serpente. – Falou Sirius, com ódio. E começaram a lançar feitiços uns contra os outros.

    Hermione assistiu, sem poder fazer nada á luta entre eles.

    -Avada Kedavra! – A voz de Bellatrix ecoou pelo local e Sirius gritou:

    -Protego! – O feitiço atingiu a proteção e se voltou para a bruxa, que caiu no chão. Os restantes Comensais ficaram com medo e viram Voldemort e Harry se levantarem ao mesmo tempo, cansados.

    -O que aconteceu? – Perguntou Harry, confuso. Dumbledore respondeu:

    -As horcruxes foram, finalmente, todas destruídas. – Voldemort, ao ouvir essas palavras, empalideceu e rosnou:

    -Como você sabia?

    -Adivinhei. – Falou Dumbledore, com simplicidade – Mas as memórias de Slughorn me ajudaram muito.

    Voldemort empalideceu, se voltou para Harry e gritou:

    -Avada Kedavra!

    -Expelliarmus! – Gritou Harry. Os feitiços embateram um no outro e houve uma explosão. Por momentos, ninguém soube o que aconteceu e estavam todos ansiosos para ver. A fumaça se dissipou e viram Harry, de pé, com a varinha de Voldemort na mão e o Lord das Trevas morto no chão. Os Comensais, percebendo o que tinha acontecido, tentaram desaparatar, mas não conseguiram. Tinham lançado vários encantamentos na mansão, para impedir a fuga dos Comensais.  

    Os Aurors e a Ordem da Fénix lançaram vários feitiços aos Comensais, que caíram no chão, alguns desacordados, outros amarrados. Harry correu para Hermione, que sorriu ao ver o garoto vivo. O moreno lançou um feitiço não verbal e as cordas sumiram. Hermione se atirou a Harry e falou:

    -Oh, Harry! Tive tanto medo! – Harry olhou para Hermione e, sem que a morena pudesse falar algo mais, a beijou nos lábios. A morena sentou um choque atravessando seu corpo e gemeu. Sirius falou, com orgulho:

    -Esse é meu afilhado. – Todos se riram com as palavras do maroto e o casal se separou.

    -Eu te amo. – Sussurrou Harry, para a morena, que sorriu, emocionada:

    -Eu também te amo. – E voltaram a se beijar, ouvindo as pessoas gritando de felicidade, sabendo que, nunca mais precisariam de temer Voldemort. E Harry e Hermione sentiam que nunca mais se iriam separar.

    FIM


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