Amor na Enfermaria - Wolfstar (completa)

Tempo estimado de leitura: 5 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Homossexualidade

    Nota da Autora:

    1) Harry Potter e seus personagens não me pertencem. E sim a J.K. Rowling e a Warner Bros. Entertainment Inc. Essa fanfic não tem nenhum fim lucrativo, é pura diversão.

    2) Contém Slash (relação Homem x Homem), portanto se você não gosta ou se sente incomodado com isso, é simples: Não Leia.

    Uma boa leitura a todos ^^

    Remus estava na enfermaria de Hogwarts, deitado na cama, cheio de ferimentos, depois de uma semana de transformações intensas. O moreno estava olhando para o teto, com tristeza. Nunca seria um garoto normal. A licantropia o levaria a ser considerado diferente e perigoso pelas pessoas, por isso nunca seria amado, principalmente por ele, o garoto mais cobiçado de Hogwarts.

    Um barulho fez o Gryffindor sair de seus pensamentos e olhou para a porta, vendo Sirius entrando, com um enorme sorriso em seu rosto. O maroto se sentou na cama e falou:

    -Como você está, Moony? – Remus sorriu tristemente para Sirius. Se sentia cansado e sem forças. Vendo o abatimento de Moony, Padfoot parou de sorrir e falou, com tristeza:

    -Moony, eu gostaria de fazer algo para evitar sua dor. – E agarrou delicadamente a mão de Remus, que estremeceu de prazer com o toque. O lobisomem nunca contara a ninguém, mas desde seu quarto ano que gostava de Sirius, pelo seu jeito brincalhão e sedutor. Mas sabia que Padfoot o via só como um amigo. Sirius olhou fixamente para os olhos castanhos de Remus e beijou sua mão, fazendo com que Moony sorrisse, emocionado. Padfoot sempre o tratava com carinho e respeito.

    -Você é muito especial para mim, Remus. – Declarou o Maroto, com sinceridade. Remus sorriu, cheio de felicidade e falou:

    -Para mim também, Pad. – Ficaram os dois se observando em silêncio até que Madame Pomfrey entrou na enfermaria e, ao ver Black, perguntou:

    -O que está fazendo aqui, Sr. Black? – Sirius se virou para a Madame Pomfrey e respondeu:

    -Vim ver Remus. – Madame Pomfrey avançou para Lupin e lhe fez uns exames com a varinha. Luzes azuis e vermelhas saiam da varinha da enfermeira, que a movimentava com rapidez. Por fim, falou:

    -Os ferimentos estão praticamente curados. Só precisa de descansar.

    -Posso me levantar? – Perguntou Remus, ansioso. Estava farto de estar deitado, mas ordens eram ordens e ele sempre as cumpria.

    -Pode, mas com cuidado. – Aconselhou a enfermeira, saindo da enfermaria. Remus se ergueu devagar e tocou com as duas mãos no colchão e impulsionou o corpo para a frente. Sirius agarrou delicadamente o braço de Remus, o ajudando a se levantar. Se olharam nos olhos e Padfoot largou o braço dele. Remus respirou fundo e deu um passo em frente, mas uma tontura o atingiu, fazendo com que se desequilibrasse e só não caiu porque Sirius agarrou seu o braço. Se olharam nos olhos e Sirius, perguntou, preocupado:

    -Você está bem? – Remus estremeceu com a aproximação, mas disse, para não preocupar o Maroto:

    -Tudo bem. – Sirius o abraçou fortemente, mas sem o machucar e sussurrou, carinhosamente:

    -Meu lobinho… - E beijou delicadamente Moony, que estremeceu de desejo. O cheiro de grama fresca atingiu o nariz de Remus, que suspirou, extasiado. Entreabriu a boca, dando passagem á língua de Sirius, que imediatamente entrou, fazendo com que Remus gemesse de prazer. Padfoot agarrou os quadris de Remus e o empurrou delicadamente para a cama. Remus desfez o beijo e sussurrou:

    -Temos de ter cuidado com Madame Pomfrey.

    -Mas nós não estamos fazendo nada de errado. – Falou Sirius, marotamente, fazendo com que Moony ficasse ruborizado. – Mas poderemos fazer…

    E mordeu delicadamente o pescoço de Remus, o fazendo suspirar de prazer. Parecia um sonho para Lupin, que voltou a beijar Sirius, para comprovar se era sonho, ou realidade. Delicadamente, mordeu o pescoço do Maroto, o fazendo suspirar.

    -Eu te amo. – Gemeu Sirius, sensualmente. Remus parou de o beijar e perguntou, emocionado com as palavras de Padfoot.

    -O que disse? – Perguntou, querendo ouvir de novo.

    -Eu te amo, Remus. – Falou Sirius, o olhando nos olhos. Remus sorriu, emocionado, mas um medo avassalador o atingiu:

    -Mas eu sou um lobisomem. - O medo estava em suas palavras - Nós não podemos namorar.

    -Porque não? – Perguntou Sirius, confuso – Eu sou um animargo, por isso, seu lado lobo não me ataca.

    -Mas eu posso morder você! – Exclamou Remus, quase chorando e se afastando de Sirius, que o fitou, espantado. Os hormônios de Lupin estavam descontrolados. Sirius se recuperou do susto e abraçou Moony por detrás da cintura e sussurrou em seu ouvido:

    -Eu te amo, Remus Desde nosso quinto ano. – Os olhos de Remus se arregalaram com a revelação de Padfoot e ele continuou – Seu jeito tímido, de alguma forma, me acalma. Eu sempre quis namorar você, mas sempre temi sua reação. Mas não posso esconder mais a atração que sinto por você. Remus…

    Moony olhou para Padfoot e viu seus olhos brilhando. Esse gesto demonstrava que Sirius estava dizendo a verdade. Seus olhos eram o espelho da alma e Remus conseguia ver o interior de Sirius.

    -Por favor, não me abandone. – Implorou o Maroto, desesperando – Não me afaste de você, agora que sabe a verdade. Se você não me ama, eu não me importo mas, por favor, não me abandone.

    Remus olhou nos olhos de Sirius e sussurrou:

    -Eu também te amo. – Sirius sorriu e lágrimas começaram a cair de sua face. O lobisomem as limpou delicadamente com a mão e o beijou nos lábios. Sirius podia ser o garoto mais cobiçado de Hogwarts, mas preferia Remus, um garoto, mestiço e lobisomem. O que aconteceria no futuro, nenhum deles sabia, mas o que sabiam era que o amor deles ultrapassaria qualquer desafio.

    Uns dias mais tarde, Remus saiu da enfermaria, completamente curado e Sirius o esperava, com um sorriso nos braços e um beijo ardente. Hogwarts, nessa noite, ficou em alvoroço, mas nenhum deles deu a mínima. Estavam preparados para ultrapassar todos os desafios, e nem o berrador da mãe de Sirius, gritando que ele era a vergonha da família os demoveu. Os meses seguintes foram de puro amor e carinho e, mesmo durante as luas cheias, Sirius não o abandonou, fazendo com que Remus se sentisse seguro. Quando Hogwarts terminou, Sirius e Remus se mudaram para uma casa, em Hogsmead. Nenhum deles sabia o que o futuro lhes reservava, mas o fato de estarem juntos era o suficiente.

    FIM


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