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Nota da Autora: Oi! Mais um projeto que iniciei. É uma fanfic Yaoi, universo alternativo, e terá como casais, Draco /Harry (Drarry) e Lucius/Narcissa (Lucissa). Terá no total, dois capítulos e contém Lemon. Espero que gostem. Se não gosta, por favor, não comente. Se gosta, tenho todo o prazer em ler seus comentários e de responder. Bjs
Harry aparatou nos portões da Mansão Potter, onde se escutavam os grilos cantando e uma coruja piando nas árvores. Estava uma bela noite de verão e ele tinha terminado mais um dia de serviço no Departamento de Aurors, onde chefiava com muita determinação. Avançou pelos jardins, ao longo do caminho de pedra e subiu as escadas. Abriu a porta da entrada, sentindo o delicioso odor do jantar preparado pelos elfos domésticos. O hall estava decorado com um belo quadro com uma fotografia em tamanho grande dele e de seu namorado, ambos vestidos a rigor, depois de uma das festas do Ministério da Magia. Em cada lado das grandes portas principais haviam duas grandes plantas decorativas, que produziam florzinhas azuis. O chão branco refletia seus passos e, encostado à parede havia um confortável sofazinho, para os visitantes se sentarem. No centro do hall havia uma mesinha de vidro, onde estava pousada o primeiro presente de namoro oferecido por Harry: uma estátua de bronze de um leão deitado e de uma serpente enrolada em seu torso, um símbolo do amor que sentiam um pelo outro.
Pousou a capa no cabideiro, estranhando o silêncio da casa. Seu namorado costumava recebê-lo todas as noites, sem falhar, beijando-o com paixão, antes de arrastá-lo para o quarto, onde trocavam carícias íntimas no banho.
- Draco? - Perguntou, sua voz ecoando pelo hall. Franziu o sobrolho e subiu as escadas, avançando para o quarto principal. Talvez Draco estivesse fazendo compras de ultima hora para receber os pais. Lucius e Narcissa costumavam jantar com eles uma vez por mês, conversar sobre negócios e outros assuntos familiares. Sempre tinha havido uma convivência educada entre Harry e Lucius, principalmente depois de Lord Malfoy ter descoberto que tinha sido Potter a reduzir uma boa parte de sua sentença em Azkaban. Tinha passado seis meses na prisão bruxa, por seu apoio aos Comensais da Morte, principalmente durante a Primeira Grande Guerra.
Narcissa, pelo contrário, era uma mulher maravilhosa. Tratava-o como um filho, querendo saber como ele estava e lhe enviando semanalmente bolos e outros doces. Talvez porque ele tinha evitado que Draco tivesse ido para Azkaban, por ter permitido a entrada de Comensais em Hogwarts e ter envenenado sua colega Katie Bell. Perderam grande parte de suas fortunas, para ajudar na reconstrução da escola, ficando somente com a Mansão Malfoy e os pertences no interior. Ela tinha passado uns meses em prisão domiciliar, cercada de Aurors, por ter ajudado a abrigar o Lord das Trevas e seus súditos, enquanto Draco tinha que regressar para seu ultimo ano para escapar à prisão bruxa. E Narcissa, como gratidão, lhe enviou uma carta contando onde poderiam estar os poucos Comensais da Morte que escaparam da batalha final, trazendo a paz necessária para o mundo bruxo. Harry nunca tinha contando a ninguém sobre essa revelação da Srª Malfoy, simplesmente tinha pedido uma reunião com o novo Ministro da Magia, Kingsley Shacklebolt, lhe entregado a carta e lhe pedido o maior sigilo. Sabia que os Malfoys corriam perigo se essa informação fosse revelada ao mundo bruxo. Embora Lord Voldemort tivesse sido destruído, ainda havia apoiantes.
O regresso a Hogwarts tinha sido um misto de alegria e tristeza. Alegria por, finalmente, ter uma vida normal, sem se preocupar com sua segurança, e tristeza por tantas vidas terem sido ceifadas tão violentamente. Ele e Ginny tinham tentado reatar o namoro, mas não havia os mesmos sentimentos amorosos de antes. Perceberam que, o que sentiam, era amizade e familiaridade, por se conhecerem durante tantos anos e decidiram ficar amigos. Seus amigos e família ficaram tristes com a revelação, mas entenderam. Tinham sido tempos muito confusos, com muita tensão, e eles eram muito jovens. Tinham uma vida inteira pela frente. Ela namorava Seamus Finnighan e era jogadora do time feminino Holyhead Harpies, sendo a jogadora mais jovem e talentosa de todos os tempos.
Tinha sido durante o ultimo ano que Draco e Harry se tinham aproximado. O Gryffindor continuava vigiando-o com a mesma obsessão de antes, querendo saber o que Malfoy andava aprontando. Esse tinha sido, secretamente, um dos motivos para seu término com Ginny. Tinha andado com o Mapa do Maroto sempre ao seu lado, estudando cada passo de seu colega. Estranhava sua solidão, não comia com seus colegas, ia para as aulas sozinho e estudava no canto mais escuro da biblioteca, sendo ignorado por todos. Uma noite, perto da meia noite, enquanto olhava o Mapa, viu-o saindo do Salão Comunal de Slytherin. Sentindo que ele iria arranjar encrenca, saltou da cama e pegou na capa. Invisível e de varinha em punho, saiu cautelosamente do dormitório, avançando para o Salão Comunal vazio. Ao entrar nos corredores, avançou a passo rápido em direção à Torre de Astronomia, seu peito apertado. Galgou as escadas, querendo ignorar seus pensamentos.
A ultima vez que ali tinha estado foi quando Snape tinha assassinado Dumbledore, embora agora soubesse que tinha sido tudo planeado. Viu Malfoy de pé, no parapeito da janela, pronto para saltar. Com o coração batendo descompassadamente, só teve tempo de pensar em um encantamento, o puxando para seus braços. Observou, estarrecido, o rosto marcado pelas lágrimas e como os olhos acinzentados tinham perdido o brilho. Malfoy tinha lutado, sem sucesso, contra seu agarre e Harry o tinha abraçado, sentindo o corpo trêmulo. Deixou que ele chorasse em seu ombro, enquanto acariciava seus cabelos loiros. Se deixaram ficar naquela posição durante horas, sentindo o coração um do outro, não tendo coragem de se afastar. Durante aquele tempo, Harry decorou como a pele pálida era suave ao toque, como os cabelos loiros cheiravam a menta e como seus lábios eram finos e avermelhados.
Só pela manhã se tinham afastado, depois de terem adormecido nos braços um do outro. O Slytherin se afastara dele, o olhando com uma alarmante tristeza e se afastara. Harry percebeu que não conseguia ficar longe dele. E, naquele momento, o seguira para todo o lado, querendo lhe fazer companhia.
Draco, no princípio, tinha ignorado sua aproximação. Não entendia o motivo porque Potter não o deixava em paz. Seria uma vingança pessoal por ele ter sido tão cruel no passado, xingando seus amigos e familiares? Mas, com o passar do tempo, sua companhia se tinha tornado agradável. Harry o acompanhava nas aulas e estudava com ele na biblioteca, levando-lhe alguns doces que pegava na mesa durante as refeições. Cada gesto, cada palavra, fazia com que Draco abandonasse lentamente seu estado depressivo. Com a atenção de Harry, tinha recuperado seu peso e a vontade de viver. As cartas de sua mãe também o ajudavam a se sentir bem. Aos poucos, sem perceber, pensava em Harry de uma forma diferente. Mas tinha receio de admitir, não sabendo como ele se sentia. Não tinha coragem de revelar seus sentimentos, sem adivinhar que Harry sentia o mesmo.
Os meses passavam com rapidez, os estudantes se preparando para os NIEM´S. Draco e Harry eram vistos na biblioteca, com a companhia adicionada de Ron e Hermione, que desconfiava dos gestos e suspiros de seu melhor amigo. Tinha conversado com Ron, que tinha ficado horrorizado com o pensamento: seu melhor amigo e Malfoy, recebendo uma descompostura de sua namorada. Hermione só queria a felicidade de seu amigo, depois de muito sofrimento. Com a ajuda dos colegas de casa, planearam uma festa no Salão Principal, e convidaram Malfoy.
No início, o Slytherin tinha recusado, com certo receio de estar rodeado de Gryffindors. Era muito conhecida a rivalidade entre as duas casas. Mas Harry o tinha convencido, prometendo que não iria sair do lado dele. Na noite da festa, tinha se preparado com cuidado, vestindo suas melhores vestes, marcando seu corpo. Deixara de lado seu gel, as madeixas loiras caindo por seu rosto. Com a varinha escondida no braço, tinha avançado para o Salão Comunal de Gryffindor, que era conhecido por todas as casas depois do ataque de Sirius Black à Dama Gorda. Esperara que Harry o buscasse e entrara, vendo as mais terríveis cores, espalhadas pelas paredes do lugar. Com certeza teria pesadelos com cores estão incomuns, e tão fora de moda. Se sentara em um dos sofás, escutando a música alta e vendo seus colegas dançando entre eles, se divertindo. Harry tinha ficado a seu lado, conversando com ele, enquanto bebericavam suas bebidas. Draco não se recordava de quanto tinha bebido – demasiado, em sua opinião – mas só se lembrava de acordar nos braços de seu colega Gryffindor. Se recordava de seu rubor, tentando ignorar o prazer que seu corpo tinha sentido em contato com o de Potter.
Tinha tentado se levantar, mas Harry se remexera, abrindo os olhos, ensonado, e o puxando para si. Trocaram um selinho, mas que tinha deixado seu coração aos pulos. Tinha aproveitado e acariciado os cabelos rebeldes, sentindo sua maciez. Ao se afastarem, Harry voltou a adormecer e Draco tinha saído de seu abraço, indo em direção ao Salão Comunal de Slytherin. Deitado em sua cama, olhara o teto, se recordando dos lábios suaves de carnudos de seu colega. Não tinha conseguido adormecer naquela noite.
De manhã, ao sair da cama, se tinha perguntado como iria encarar o garoto-que-matou-Voldemort. Se perguntava se Harry se recordaria de algo, pensando que não. Depois de um rápido banho e de se vestir, saiu do Salão Comunal e avançou em direção ao Salão Principal. Ao entrar, viu a Casa de Gryffindor em peso, todos com expressões ensonadas e posturas cansadas. Muitos bocejavam, outros quase tinham os rostos em cima dos pratos de seus cafés da manhã. As outras casas observavam com interesse, principalmente quando Potter tinha chegado. Em vez de se dirigir para a mesa dos leões, avançou até ao Slytherin e lhe arrancou um beijo apaixonado, deixando seus colegas chocados. Se sentando ao lado de um Draco horrorizado com o espetáculo que tinha proporcionado sem saber, começou seu café da manhã.
O resto do dia tinha ocorrido com murmúrios excitados. Ron e Hermione, depois do café da manhã, tinham arrastado Harry para fora do Salão Principal, e não o tinha visto mais. Tinha recebido olhares de inveja e incredulidade de seus colegas, que não acreditavam que poderiam estar juntos. Tinha decidido passar seu dia na biblioteca, longe de olhares e conversas constrangedoras e só saíra quando estava quase fechando. Estava se dirigindo ao Salão Comunal, quando uma porta de sala de aula se abrira de rompante e fora puxado para dentro. Mal tivera tempo de se recuperar do susto, quando vira o Gryffindor à sua frente se desculpando fervorosamente. Harry tinha o rosto pálido e com olheiras. Nunca o tinha visto tão abatido. Tentara pedir que ele se calasse, mas, vendo que não o fazia, se aborreceu e o beijou. Tinha sido sua melhor decisão. Harry o beijou de volta, abraçando-o carinhosamente. Sentira como seu coração batera com esse toque, como se fosse algo que desejasse há muito tempo. Trocaram alguns selinhos antes de se afastarem e de sorrirem um para o outro. Naquele momento, a vida de Draco tinha mudado para melhor.
Harry o pedira em namoro, revelando que gostava dele há muito tempo. Draco aceitou, dizendo o mesmo. Como não poderia estar apaixonado por um garoto de belos olhos verdes e que tinha salvado sua vida mais de uma vez? Os estudantes tinham reagido de diferentes formas à revelação: muitos ficaram desconfiados com o repentino interesse de Malfoy por Potter, outros mais astutos confirmaram suas suspeitas de uma tensão sexual mal resolvida. Mas ninguém tinha dado uma opinião em frente ao casal. Todos eles tinham sofrido demasiado com as perdas da guerra e só queriam ser felizes. Hermione tinha sido a primeira a apoiar o namoro, depois de uma casual conversa com Malfoy. Ron e os restantes Weasleys tinham ficado duvidosos dos sentimentos do Slytherin por Harry, temiam que ele fosse machucado. Mas Draco lhes tinha provado que seus sentimentos eram verdadeiros e assim durava há cerca de três anos. Seus pais tinham reagido relativamente bem ao relacionamento, Narcissa só queria que seu filho fosse feliz depois de tudo o que tinha acontecido e Lucius aproveitou que sua família caísse nas boas graças de um dos garotos mais influentes do mundo bruxo.
Entrou no quarto vazio, avançando para o banheiro e fechou a porta. Retirou a roupa suada, lavou os dentes e entrou na banheira, onde tomou um relaxante banho. De seguida, ao terminar saiu, limpou o cabelo, enrolou a toalha nos quadris e entrou novamente no quarto. Se dirigiu para o armário e abriu as portas, para escolher umas vestes mais formais. Seus futuros sogros podiam ter perdido tudo, menos a elegância. Escutou um ruído na habitação ao lado: o escritório. Pensando que Draco já tinha regressado a casa, saiu do quarto e avançou para a porta do lado, abrindo-a. Viu seu namorado, com seus longos cabelos loiros presos em um lacinho negro e as típicas vestes bruxas. Não que ele se importasse com o tamanho dos cabelos, mas o fazia lembrar seu sogro. Estava de costas para ele, na direção da escrivaninha, analisando uns documentos. Com um sorriso maroto, avançou para ele silenciosamente e abraçou-o por trás.
- Tão gostoso. - Murmurou em seu ouvido. Sentiu como o corpo se tensava com seu toque, mas continuou – É uma pena que seus pais estejam chegando, tenho certeza de que você iria adorar que eu o prensasse contra a parede e chupasse...
Uma cotovelada o impediu de continuar, o deixando sem ar. Se curvou, soltando um gemido de dor e, com os olhos molhados pelas lágrimas, olhou para cima. Seu rosto perdeu totalmente a cor ao ver a expressão homicida de Lucius Malfoy, a varinha apontada para seu rosto. Antes que pudesse se desculpar, uma maldição quase o atingiu. Saltou em direção à escrivaninha, evitando a chuva de maldições furiosas de seu futuro sogro, que chamuscavam o belo tapete persa. Escutou suas ameaças, enquanto se arrastava para longe dele. Naquele instante, seu destino estava selado: seria dolorosamente assassinado às mãos do pai de seu companheiro, depois de anos sobrevivendo a Voldemort.
- Lucius! - A voz melodiosa de Narcissa se fez presente.
- Pai! - Soltou um gemido, aliviado, ao ouvir a voz de seu namorado. As maldições se tornaram mais espaçadas até desaparecerem de vez. Escutou um restolhar de uma capa e Draco apareceu à sua frente. Vendo sua expressão assustada, se ajoelhou a seu lado e perguntou:
- Você está bem, Harry? - Ele acenou em resposta, sua mão prendendo com força a toalha, para que não escorregasse e revelasse toda sua nudez.
- Sim... - Conseguiu responder, escutando a voz irada de Lucius, enquanto Narcissa o arrastava para o andar debaixo. - Eu não sabia que seus pais já tinham chegado. Vocês dois se parecem tanto...
- Que aconteceu? - Seu namorado perguntou, enquanto lhe lançava alguns encantamentos, vendo que ele estava bem. Harry lhe explicou seu erro, vendo como Draco tentava não rir.
- Não tem piada! - Exclamou, horrorizado – Seu pai quase me matou!
- Porque você se roçou nele, detalhando-lhe o que queria fazer. - Comentou Draco, o ajudando a se levantar – Não se preocupe. Minha mãe vai acalmá-lo. E eu falarei com ele, explicando-lhe que tudo foi um mal entendido.
Harry acariciou seu cabelo molhado, o despenteando ainda mais e resmungou:
- Vou me vestir. - Trocaram um selinho e saíram do escritório. Draco desceu as escadas, para tentar controlar a fúria de seu pai e Harry regressou ao quarto, fechando a porta. Tremendo pela adrenalina, há muito não sentida, se dirigiu para o armário aberto e escolheu suas melhores vestes, um dos presentes de natal de seu namorado, para ocasiões especiais. Tentou se acalmar, ignorando a frieza de seu corpo. Ele podia ser um Auror, mas Lucius Malfoy era muito mais experiente em magia, principalmente Artes das Trevas, do que ele. Esperava que Draco e Narcissa o acalmassem antes de ele entrar na sala. Se limpou e se vestiu. Se olhou no espelho, vendo que estava agradavelmente bem vestido. Guardando a varinha na manga das vestes, para se proteger de um ataque inesperado, saiu do quarto.
Desceu as escadas, escutando vozes calmas. Com o coração batendo rapidamente, entrou na sala, vendo os três Malfoys reunidos na mesa. O olhar de pura raiva que Lucius Malfoy lhe lançou fez com que estremecesse de receio com o que poderia acontecer naquele jantar.
- Boa noite. - Cumprimentou, se sentando ao lado de seu namorado e de frente para a Srª Malfoy.
- Boa noite. -Responderam educadamente Draco e Narcissa. Lucius, que tocava na manga do vestido roxo de sua esposa nada disse. Seus frios olhos o percorriam de cima abaixo, como se pensasse nas maldições que poderia utilizar sem ser descoberto e Harry não pode deixar de engolir em seco. Os elfos apareceram naquele instante com bandejas de comida, quebrando aquele embaraçoso momento. Pousaram-nas na mesa, fizeram uma reverência a seus amos e regressaram para a cozinha. Em silêncio, se serviram. Harry escolheu umas fatias de carne assada, acompanhando com verduras cozidas e batata assada. Seu namorado preferiu puré de batata com molho agridoce e carne assada. Lucius e Narcissa optaram por Beef Wellington e batatas fritas em formato de noisettes, cortadas em formato de pequenas esferas. Saborearam a refeição em um silêncio tenso, temendo quebrá-lo. Harry pegou em um saleiro para temperar suas verduras, sob o olhar atento de seu sogro. Malfoy se virou para sua esposa e pediu, com um tom arrogante:
- Narcissa, querida. Diga a Potter para passar o sal. - Narcissa revirou os olhos, divertida, um gesto nada elegante para uma puro-sangue como ela, mas pediu:
- Harry, querido. - Sua voz o fazia se sentir confortável – Pode me passar o sal, por favor?
- Diga ao Sr. Malfoy que lhe entregarei quando terminar de usá-lo. - Respondeu, temperando suas verduras.
- Vocês podem simplesmente conversa entre vocês. - Interrompeu Draco, de sobrolho franzido e Harry percebeu que ele estava ficando irritado.
- Não! - Falaram, ao mesmo tempo e Narcisa exclamou, sua refinada educação deixada de lado por instantes:
- Por Merlin! - Se virou para seu marido - Foi só um erro bobo! Deixe isso para trás!
- Ele me abraçou por trás e sussurrou em meu ouvido as indecências queria fazer! - Exclamou Lucius, sua pele pálida adquirindo uma estranha coloração avermelhada.
- Eu pensava que o senhor era Draco! - Harry se justificou, revoltado.
- Um pai não precisa de escutar essas obscenidades! - Rosnou seu futuro sogro, cortando violentamente o Bife Wellington e Harry se calou, não querendo pensar no que Lucius Malfoy poderia estar imaginando. - E ainda tenho as costas molhadas de seu toque, Potter! Você...
Harry gemeu, escutando Narcissa interrompendo seu marido e Draco escondendo parte do rosto com a mão. Seria uma longa noite.
Continua...