O Resgate de Hermione - Harmione (completa)

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 1

    Capítulo Único

    Heterossexualidade

    Nota da Autora: Os personagens, lugares e citações que forem reconhecidos como sendo da saga de Harry Potter são da prioridade de J. , Scholastic Books, Bloomsbury Publishing, Editora Rocco ou Warner Bros. Entertainment. Nenhum lucro foi auferido pela criação desta fic.

    Hermione estava na casa dos pais, arrumando sua mala. As férias estavam acabando e a morena ia para a Toca. Estava ansiosa por rever a família Weasley e Harry. Principalmente Harry. Embora nunca tivesse admitido a ninguém, nem mesmo a sua mãe, a morena já gostava de Harry há algum tempo, mas não tinha coragem para lhe contar e, quando tinha alguns momentos “a sós” com o moreno, faziam com que Hermione se sentisse a mais feliz das mulheres.

    O barulho de um vaso se quebrando no andar debaixo, fez Hermione sair de seus pensamentos. Preocupada, perguntou:

    -Mãe? Pai? Vocês estão bem? – Ninguém lhe respondeu. Pressentindo que algo não estava bem e assustada com o que poderia estar acontecendo com seus pais, Hermione pegou na varinha, que estava em cima da cama e ficou á escuta. A casa estava silenciosa. Silenciosa por demais. A morena afastou os cabelos do rosto e estava se dirigindo para a porta quando quatro Comensais aparataram em seu quarto. Hermione gritou rapidamente:

    -Estupefaça! – O feitiço atingiu um Comensal, fazendo com que ele batesse violentamente na parede e caísse, desmaiado. Hermione tentou correr para a porta, mas um Comensal gritou:

    -Colloportus! – E a porta do seu quarto se trancou. Hermione ficou em pânico, mas não demonstrou. Ela agora não conseguia sair do quarto. E não sabia aparatar muito bem. Com raiva, se virou para o Comensal e gritou.

    -Diffindo! – E a veste do Comensal se rasgou. O homem, furioso, gritou:

    -Crucio! – Hermione ergueu a varinha e gritou:

    -Protego! – E uma barreira protetora apareceu, fazendo com que a maldição cruciatus atingisse a proteção. Mais dois Comensais aparataram em seu quarto. A morena desfez a barreira e perguntou, com medo:

    -Cadê meus pais? – Os Comensais se riram e um deles falou:

    -Estão bem, sangue-ruim. Mas você é que devia estar preocupada consigo mesma. E gritou:

    -Petrificus totalus! – Hermione acenou com a varinha e desviou o feitiço, que atingiu um Comensal e o fez cair ao cão, completamente rígido. E gritou para o Comensal que a insultou:

    -Furnunculus! – E pequenos nódulos dolorosos apareceram na face do Comensal, que gritou de dor.

    -Sua vagabunda! – Gritou o Comensal, cobrindo a face com as mãos.

    -Acabe com essa porra agora, Trevor! Mate ela agora! – Gritou uma Comensal – Estou farta de estar na presença dessa sangue-ruim.

    -Cala a boca, Michelle! O Lord das Trevas não a quer morta! – Exclamou o Comensal, furioso e Hermione pensou: “Que idiotas! Falando os nomes deles, para eu depois os denunciar.” Mas um outro pensamento a assolou: “Porque é que Voldemort me quer?”

    -Mas… - Falou a Comensal e o colega, que estava ao lado dela e vendo que Hermione estava distraída, gritou, apontando para suas costas:

    - Estupore!– A morena, que não estava contando com o feitiço, foi atingida nas costas e desmaiou.

    OoOoO

    Hermione acordou e se apercebeu que não estava em seu quarto. Se ergueu e olhou em volta, com dores de cabeça. Gemeu de dor. Reparou que estava em uma masmorra.

    "Onde estou?" - Pensou Hermione, enquanto se erguia. De repente, ouviu gritos femininos vindos do teto. Ansiosa, tentou escutar com atenção. Percebeu que era a voz de Narcissa Malfoy:

    – Mas você está maluco? Você quer que a Ordem da Fênix venha para cá? Lucius, por Merlin, faça alguma coisa!

    – Minha mulher tem razão. – Hermione ouviu a voz furiosa de Lucius Malfoy – Não quero minha família em perigo. Eu sei que o Lord quer o Potter e que está usando a Granger como isco, mas não quero que seja dessa maneira.

    Hermione percebeu que Voldemort a estava usando como isco para capturarem Harry. Tateou os bolsos das calças e não encontrou a varinha.

    "Droga! Pegaram minha varinha, e agora?" - Começou a andar às voltas pelas masmorras. Não sabia á quanto tempo estava presa. Olhou em volta e tentou arranjar uma maneira de fugir, mas o local estava tão bem protegido, que desistiu. Se sentou no chão frio das masmorras e pensou em Harry e Ron. Será que eles estavam á sua procura? Será que os ia voltar a ver? Estava com saudades dos Weasleys e com medo de descobrir que, talvez, seus pais tinham sido mortos pelos Comensais, quando os atacaram. Estava tão absorta em seus pensamentos que não viu Dobby aparatando ali dentro. Quando sentiu alguém lhe tocando no ombro gritou, assustada. De repente, ouviu a porta se abrindo e Peter Pettigrew entrou apressado e de varinha em punho. Fitou Hermione desconfiadamente e lhe questionou:

    – Por que é que você gritou? – Hermione tremia, assustada. Peter vendo que ela não respondia, gritou:

    – Fala logo, sangue ruim! - Hermione respirou fundo e disse:

    – Vi…vi uma aranha. – Pettigrew olhou em volta, desconfiado e saiu, trancando a porta. Hermione olhou em volta e perguntou:

    – Dobby, é você? – Dobby apareceu á sua frente e disse:

    – Menina Hermione, Dobby veio avisá-la que a Ordem da Fênix já vem a caminho. - Hermione sorriu e exclamou:

    – Que bom! – De repente ouviu um estrondo lá em cima e olhou para Dobby. Dobby sorriu e disse:

    – Já chegaram. – Hermione se sentou no chão frio da masmorra. Estava preocupada.

    "Espero que ninguém da Ordem morra" – Desejou a morena. Dobby se sentou a seu lado e falou:

    – Não se preocupe, menina Granger. Harry Potter vem salvá-la. - Hermione, ao ouvir o que o elfo disse, sorriu involuntariamente. Olhou para o teto e ouviu as explosões que estavam acontecendo na sala. Se deitou e passado algum tempo, sem reparar, adormeceu profundamente, sob o olhar vigilante e as cantigas de Dobby.

    OoOoO

    Hermione acordou e reparou que Harry estava afagando seus cabelos. Sorriu e suspirou. Estava gostando do carinho de Harry. Quando Harry olhou para ela, sorriu e perguntou:

    – Oi, Mione. Como você está?

    – Bem, obrigada. - Disse a garota, ainda a sorrir. Olhou em volta e reparou que estava na enfermaria de Hogwarts.

    – Estamos na enfermaria de Hogwarts. – Disse Hermione. Harry anuiu em resposta e retirou de suas vestes a varinha de Hermione, lhe entregando de seguida. Hermione pegou nela e exclamou, contente:

    – Obrigada, Harry! – O moreno não respondeu. Hermione olhou para ele e reparou que estava tremendo. Vendo que estavam sozinhos, questionou:

    – Onde está todo o mundo? - Harry sorriu timidamente, se ajoelhou a seu lado e começou a falar:

    – Estávamos na sede da Ordem, quando recebemos a notícia de que você tinha sido raptada. Quando ouvi seu nome, uma parte de mim parecia que tinha morrido. Fiquei muito preocupado e com medo que fizessem mal a você. Procuramos por tudo o que era sítio. Foi então que Snape chegou e nos contou que você estava na Mansão Malfoy. Todo o mundo, Aurores e Ordem, foram para lá. Depois de lutar e desarmar Lucius Malfoy, me dirigi para as masmorras. Quando te vi deitada no chão, temi que estivesse morta, mas Dobby falou que você tinha adormecido. E então, eu te trouxe para aqui.

    Hermione, que ouvia tudo atentamente, perguntou, preocupada:

    – E meus pais?

    – Estão bem. Os comensais não fizeram nada. Só os assustaram. - Hermione hesitou com o que ia falar a seguir, mas tinha de saber.

    – O que você faria se...se eu tivesse morrido. - Harry pôs as mãos no cabelo e respondeu:

    – Acho que matava alguém. - A olhando nos olhos, respirou fundo e disse:

    – Eu…eu não sei como te dizer isto, mas…eu te amo. – E baixou o olhar. Hermione o observou espantada. Se lembrou dos seus sonhos com Harry, em que ele dizia que a amava. Sorriu e disse, enquanto agarrava sua mão:

    – Eu também te amo. - Harry sorriu, se aproximou de Hermione e a beijou. Começou por ser um beijo calmo, tímido, mas depois começou a ficar mais intenso e cheio de desejo.

    Estavam tão distraídos pelas sensações que os seus corpos transmitiam, que não repararam em Rita Skeeter e no seu fotógrafo. Quando viram um flash, se viraram assustados e viram Rita com a pena rápida nas mãos, pronta para fazer fofocas. Quando Rita ia questionar algo, mas Snape entrou de seguida e exclamou:

    – Enervate! – Rita e o fotógrafo ficaram sem reação, de olhos desfocados. Snape apontou a varinha para a câmera fotográfica e lhe lançou um feitiço não -verbal. Se virou para o casal e disse:

    – Se eu fosse vocês, desaparecia daqui agora. – Harry ajudou Hermione a se levantar, pegou na mão dela e se dirigiram para a porta. Quando passaram por Snape, o professor sussurrou:

    – Se não fosse eu Potter, aposto que amanhã você já tinha o mundo mágico á perna. – Harry acenou afirmativamente, concordando.

    – Obrigado, Snape. - Agradeceu. A correr, saíram da enfermaria e Harry levou Hermione para o jardim. Se sentaram em um banco e Harry questionou, marotamente:

    – Onde é que nós íamos? – Hermione sorriu e seus lábios se aproximaram, começando a se beijar. Harry abraçou Hermione, a chegando mais para si. De repente, se lembrou. Terminou o beijo e questionou, confusa:

    – Quanto tempo estive sequestrada?

    – Um dia inteiro. – Revelou Harry. – O ataque foi de manhã.

    – Pareceu uma eternidade. – Fitou Harry e lhe questionou, temerosamente:

    – O que é que aconteceu com Voldemort? – Harry sorriu e disse:

    – Sabe aquele segredo que eu e Dumbledore tínhamos e que eu não podia contar nada. - Hermione acenou afirmativamente.

    – Estávamos trabalhando para derrotar Voldemort. E conseguimos. – Hermione sorriu maravilhada e exclamou:

    – Que bom Harry. Você o derrotou! Oh, estou tão feliz. – A morena sorriu, mais calma e beijou Harry apaixonadamente sem reparar no magnífico pôr-do-sol que estava acontecendo.

    Fim


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