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Olá a todos. Como estão?
Peço desculpas pela demora por um novo capítulo. Esses dias tem sido um pouco complicado escrever, mas cá estou com um capítulo cheio de preparações e infiltrações.
Espero que gostem.
Cidade de Nova Mobotrópolis | Manhã
Aeroporto Rei Frederick – Hangar Prower
Após conseguir contato com Rosemary Prower, mãe de Tails, Vicent foi informado pela conselheira que seu marido, Amadeus Prower, estava no hangar onde Tornado, aeroplano do menino raposa, estava. E justamente no lugar citado lá se encontrava Amadeus, arrumando o lugar em auxílio ao seu filho. Notando a aproximação do humano, ele diz:
— Ora, que grata surpresa...
— Olá, senhor Prower... – Disse, lhe estendendo a mão.
— Como vai, Vicent? – Disse, apertando a mão do jovem.
— Estou bem... E estava mesmo procurando o senhor.
— Hm? Então não é uma simples visita...
— Não exatamente, mas é bom falar com gente mais velha... Estou precisando até.
— Hehe... Pelo visto veio conversar... – Disse, terminando de arrumar – Tudo bem.
— Eu estou mesmo precisando treinar.
— Treinar... E poderia saber o que? Você se mostrou um ótimo combatente, pelo menos foi o que todos que lutaram a seu lado disseram.
— Eu agi no instinto e... Bem, eu não tenho controle dos meus poderes. O seu irmão mesmo disse isso, sabe?
— Merlin... Sim. Ele disse que você tem o poder de absorver energia que você recebe... Só que você não sabe como usar isso a seu favor.
— Uma coisa é eu simplesmente desferir socos e chutes. Outra é eu manipular poderes fora dos meus!
— Hm... Eu entendi seu ponto de vista, mas não vejo como posso te ajudar nisso...
— Eu soube que você e sua esposa são revolucionários convictos... Pois bem, eu também sou.
— Hm... Você está mesmo falando sério? Eu imaginava que você seguia as diretrizes que todo nobre valoriza. Poderia me explicar?
— Do que vale um título de nobreza se você não tem as próprias ideias para seguir? Eu no meu país não seguia nada disso... e esse é o motivo de eu ser de uma gangue: pra me opor ao que queriam que eu fizesse. Não vou negar que o meu principado é um lugar privilegiado, onde não há pobreza e as pessoas vivem com uma boa qualidade de vida... Mas e o resto do mundo? Porque me limitar a um pedaço de terra entre milhares? Porque ser um nobre preso a diretrizes? Ajudar quem realmente precisa é o que devemos fazer!
Amadeus olhou para Vicent de uma forma diferente dessa vez. Surpreso diante as palavras do jovem, ele logo disse:
— Antes você tinha só minha admiração. Agora você tem meu respeito e até um lugar em minha casa sempre que quiser. Jovens revolucionários como você fazem falta... e são de ideais assim que precisamos.
— Agradeço, senhor Prower.
— Muito bem, rapaz... Vamos – Disse, caminhando.
— Hã?! Mas para onde?! – Disse, o acompanhando.
— Acho que precisamos conversar sobre “motivações de lutador”... e creio que isso vai te ajudar.
— Motivações de lutador... – Indagou Vicent, pensando em seguida – *Porque será que eu sinto que tenho uma forte ligação com esse tema?*
O dia na cidade só havia começado.
Enquanto isso...
Castelo Acorn
Salão do Conselho Acorn | Reunião extraordinária
Sim, era isso. Em uma reunião extraordinária, os Lutadores da Liberdade estavam passando todas as informações que tinham e as que Rouge havia compartilhado com o time. Com Sally tomando a palavra enquanto os conselheiros verificavam seu relatório, ela diz:
— Como podem ver, a iminência das ações desse clã chamado Nocturnes está a todo vapor por baixo dos panos. Temos que agir já!
— Hm... – Exclamou Sir Charles, o tio Chuck – Realmente tudo isso aconteceu durante todo esse tempo...
— Quem mais sabe sobre isso? – Perguntou Penélope.
— Só os que estão neste salão... E Who Coruja.
Isso chamou a atenção de Elias, que até então estava calado. Logo se colocou a falar:
— Who?! E onde ele está? Deveria estar aqui nesse exato momento para nos ajudar...
— Ele compartilhou informações que recebeu de uma mensagem criptografada que foi enviada por Knuckles em Angel Island. Dimitri foi o intermediador – Disse Rotor.
Após esse breve comentário, Elias ficou pensativo, deixando que os demais membros do conselho continuassem com o levantamento. E desta vez foi Rosemary Prower a responsável.
— Então o plano de vocês seria investigar no interior de Soumerca a iminência dessa ameaça? Porque isso me soa altamente arriscado?
— Sempre estamos correndo riscos, conselheira – Disse Sally.
— Sim, de acordo. Só que dessa vez é diferente. Esse clã chamado Nocturnes, o sumiço do povo equidna, o rapto do Knuckles, a traição de Shadow... e ele derrotou a todos os Chaotix. Princesa, tem noção mesmo do que estão pensando em fazer?
E Sonic, cansado de tanto esperar, tomou a frente dizendo:
— Chutar o pau da barraca dessa gentinha que entrou de serrote em Mobius! Com relação ao Shad, pode deixar que eu cuido dele, falou? Mas se vocês pararem pra pensar, nós nos últimos tempos sempre caímos de cabeça juntos em pepino tão grande quanto esse... Então chegou a hora da gente dar um recado para os Nocs... que se entraram no jogo, então é pra jogar!
— Algo grande está prestes a acontecer, Sonic... – Disse tio Chuck – Eggman pode aparecer a qualquer momento com mais uma ameaça... E agora temos esse clã que pouco sabemos. Princesa Sally, diga exatamente o que pensam em fazer de forma concreta.
E ela, ficando ao lado do ouriço, diz:
— Muito bem então... Ouçam:
Primeiro passo: iremos aterrissar em Rusty Ruins, exatamente nas coordenadas que Espio nos informou;
Segundo: após chegarmos no lugar, iremos nos separar parte fazer um rastreamento de perímetro. Esse procedimento é crucial para o desenrolar da missão, porque iremos precisar da autorização do conselho para prosseguirmos para o terceiro passo...
Todos do conselho se olharam, com Hamlin Porco dizendo:
— O que quer dizer com isso? Está passando a responsabilidade de seus planos para todos nós do conselho! Princesa Sally, explique essa situação agora!
— Eu imaginava que você fosse dizer isso, Hamlin... E irei explicar: o terceiro passo seria atacar.
— O que?! Assim, deliberadamente?! ISSO É UM ATO IRRACIONAL! – Disse Hamlin, apontando o dedo para Sally.
— Acalme-se, Hamlin! – Disse Dylan Porco Espinho – Ela ainda não terminou.
E Sonic, a fim de defender Sally, diz:
— Ah vá... Tu acha mesmo que a gente tava indo a passeio? Camarada da ombreira estilosa, tamo indo para a ação... Só que a gente vai precisar do seu Ok pra fazer isso, saca? O “ato irracional, mimimi” não vai rolar... A Sally acabou de dizer isso. Sussega, leãozinho!
Voltando ao assunto, Penélope Ornitorrinco disse:
— Sally, vocês pensam em atacar... Porque chegariam a isso?
— Para um clã tão obscuro quanto os Nocturnes se manterem em segredo assim por tanto tempo, é porque não querem ser encontrados. Não sabemos seus interesses e sequer tivemos contato com eles... Fora que possivelmente encontremos Shadow e Lien-da...
— Hm... Eu não estou mesmo gostando disso... – Disse Rosemary – Vocês terão o meu sim se prometerem só agirem ao extremo se pedirem autorização. Sob qualquer cenário, vocês irão entrar em contato conosco antes de tomar qualquer decisão drástica... Lutadores da Liberdade, vocês aceitam isso?
Hamlin aproveitou o momento para engrossar ainda mais esse discurso:
— Mesmo que estejam sendo atacados, mesmo que o inimigo os encurralem... e mesmo que a missão esteja fracassada... Vocês prometem pedir essa autorização antes?
E Sally, mostrando um semblante sério, respondeu:
— Sim... Eu concordo com seus termos. Como tratamos aqui na última vez (Sonic HQ # 197), vocês sabem que podem confiar em mim... mas eu preciso fazer tudo do jeito certo. Entretanto...
— Ah eu sabia... Eu sabia... – Disse Hamlin, reclamando.
— ... Eu não irei pedir autorização para nos defendermos. O ataque só será em último caso, mas nossa defesa é estritamente necessária de forma integral e incondicional. Vocês concordam?
E Elias, se levantando, logo optou em começar pena votação:
— Quem está de acordo com o plano traçado pelos Lutadores da Liberdade? Temos mesmo que agirmos antes que o pior aconteça... E então?
Foi unânime a aceitação, mesmo com a cara fechada e de pouca entusiasmada de Hamlin, que votou favorável ao time. Após a aprovação, todos estavam apreensivos com o andar daqui pra frente, com Tails dizendo:
— Sally, eu achei a Amy e ela está dentro. Mas eu não encontrei Big...
— Mas ele estava na cidade! Como pode ter sumido assim?!
— Eu fui até o riacho que ele costuma ficar, mas não encontrei nem sua vara de pescar.
— Estranho... E Larry Lince?
— Também não... Eu fui até sua casa, mas não o encontrei.
— Bem, se não os acharmos teremos então de irmos assim mesmo... Eh, Nicole? – Sally abriu seu comunicador.
— Sim, Sally? – Disse a lince holográfica.
— Conseguiria rastrear a localização de Big e Larry?
A varredura durou alguns segundos, com Nicole dizendo:
— Negativo, Sally. Eles não estão na cidade pelo visto.
— Ah... Tudo bem. Obrigada... – Disse, indo a frente – Lutadores da Liberdade, vamos nessa!
— É isso aí, Sal! – Disse Sonic.
Os Lutadores da Liberdade seguiram então até sua base, para enfim se prepararem em definitivo para decolarem em direção a Soumerca.
Enquanto isso...
Conselho Acorn | Logo após a reunião
Ainda sentados a bancada, todos os conselheiros conversavam sobre a missão que o time de Sally iria por em prática. Mais uma pessoa em especial não estava disposto a ficar no lugar: Elias. Ele, caminhando em direção para o interior do Castelo Acorn, teve sua saída observada por Sir Charles, que o seguiu rapidamente. E já em um corredor vazio do Castelo, o ouriço disse:
— Rei Elias...
— Ah Olá, Charles.
— Eu notei que vossa Realeza saiu às pressas e... Eu notei que está preocupado.
— Hm... Você notou bem...
— O que houve?
— Charles, tem algo estranho... Muito estranho...
— O que seria?
— Eu não sei... Mas algo definitivamente não esta em sincronia com o que sabemos por parte de Sally.
— O que quer dizer? Sally nunca esconderia algo de nós! E ela é sua irmã...
— Escute, Chuck: tenho plena confiança em minha irmã e até eu assumo que ela que deveria estar em meu lugar, mas com o tempo eu fui entendendo bem como é governar... e ter uma visão macro das coisas.
— Um bom pensamento, se assim posso dizer.
— Chuck, quero que venha comigo.
— Hã? Para onde?
— É segredo... *E coloca segredo nisso...*
Tio Chuck então acompanhou Elias para mais don interior do Castelo, rumando para algum lugar “secreto”...
E em um outro lugar de Nova Mobotrópolis...
Casa de Amy Rose | Num momento de homenagem
Já com sua mala pronta para seguir com os Lutadores da Liberdade, a ouriço rosa estava sentada em sua mesa escrevendo uma carta para uma amiga em especial. Sorridente e com seus olhos brilhando, uma lágrima escorreu pelo seu rosto, enquanto colocava seus sentimentos na ponta da caneta que tocava o papel, transmitindo perfeitamente suas palavras de conforto para alguém que significou muito em sua vida. Possuidora de poderes místicos, Amy Rose tinha um elo com pessoas muito especiais, mesmo que não tivesse contato direto. O conteúdo da carta? Vejam abaixo:
“Querida Ana Lúcia.
Como vai?
Antes de mais nada, agradeço de coração por tudo que você fez por mim. Sua voz angelical trouxe um sentimento de orgulho e admiração por tudo que eu representei para pessoas que se identificam comigo e com você. Seja onde estiver, eu tenho certeza que está entre pessoas boas e amistosas, com muita paz e harmonia. Te desejo tudo de bom e que um dia iremos nos encontrar. E nesse dia, eu quero te abraçar e te agradecer mais e mais pela pessoa maravilhosa e fenomenal que você sempre foi.
Muito obrigada por tudo.
Sua fã e melhor amiga...
Amy Rose ”
Um sorriso entre as lágrimas que saiam dos outros da ouriço eram a maior prova que essa pessoa significava muito para ela, que pegou a carta e a colocou na caixa de correios, seguindo em direção ao quartel general dos Lutadores da Liberdade.
Enquanto isso, em uma outra parte de Mobius...
Continente de Downunda
Base Ultra Secreta do Domínio de Eggman | Noite
A organização do contingente do clã Nocturnes era incrível. Seus soldados faziam rondas sistemáticas, sempre agindo em grupos uniformes e fortemente armados. Vários badnicks ajudavam na patrulha, verificando cada centímetro da fortaleza dentro do granito fincado em uma montanha, fazendo com que a segurança do lugar fosse exemplar.
Só que não era perfeita.
Um trio de membros do clã Nocturnes caminhava para dentro de um imenso portal, onde a sua frente havia um enorme elevador... onde o grupo fez uso para descer na fortaleza. A profundidade era impressionante, mostrando que Eggman queria mesmo esconder coisas para que ninguém descobrisse. Resumidamente, era um forte a prova do ouriço azul.
E chegando até o último andar a muitos metros de profundidade adentro do solo de Downunda, o trio chegou a até um banker, onde caminharam para encontro de swatbots sentinelas que cuidavam do espaço. Por segurança, um deles disse:
— Agente Nocturnes. Necessidade de senha.
— Vendetta – Disse um dos soldados, com uma voz feminina.
— Senha confirmada. Entrada permitida. Glória aos Nocturnes.
Passado do posto de controle dos swatbots, os três entraram em uma câmara com vários boxes com robôs enfileirados, todos do domínio de Eggman. Várias séries antigas e novas de badnicks sucateadas e algumas prontas para uso... Mas um robô em especial estava mais ao fundo, com vários cabos ligados a seu corpo metálico, com um computador incessantemente tentando quebrar sua proteção criptografada. Era Ômega, que estava inerte parecendo desligado do mundo.
E então os três retiram seus elmos: Eram Lien-da, Knuckles e Shadow, que diz:
— Finalmente... Ômega. O achamos...
— Então foi nesse lugar que o trouxeram... – Disse Knuckles.
— Estão tentando achar uma forma de entrar em seu sistema... – Disse Lien-da, olhando o monitor do computador.
— A GUN fez um bom trabalho... Protegeram Omega de possíveis capturas de Eggman. Porém...
— O que foi? – Perguntou Lien-da.
— Foi muito fácil chegar aqui. Agimos na surdina, como deveríamos... Não foi difícil derrubar os soldados e conseguimos entrar sem problemas... Porque eu acho que isso foi premeditado?
E Knuckles, olhando para Shadow, diz:
— Um problema de cada vez, Shadow! Primeiro vamos nos preocupar de tirar Ômega daqui... Depois você fica com essa crise sua de premeditação.
— Hm... Concordo... Lien-da, como desativamos esse sistema?
— Eu já o desativei... – Disse Lien-da, apreensiva – Mas tem algo muito estranho...
— O que exatamente?
E enquanto alguns dos cabos se soltavam de Omega, Lien-da respondeu a pergunta do ouriço:
— É como se tudo estivesse pronto pra alguém apertar o botão de ejeção e desativar tudo de uma vez...
Ômega aos poucos despertava, para alívio de Shadow, que o olhou dizendo:
— Ômega, consegue me ouvir?
— Perfeitamente. Sistema de áudio intacto. Energia em crescente. Reconhecimento facial ativado. Imdiviuios: Knuckles, agente Shadow... e grã mestra da Legião Sombria Lien-da... NEUTRALIZAR! – Disse, armando seus canhões e metralhadoras.
Lien-da logo começou a manifestar seus poderes elétricos, para tentar se proteger do robô. Mas antes que o pior acontecesse, Shadow entrou na frente, dizendo:
— Cessar fogo, Omega. Ela está conosco.
— Lien-da, grã mestra da Legião Sombria, é inimiga da GUN. Prioridade número um: neutralizar exército do domínio do Eggman.
— Sim, mas o momento é diferente. Reconsidere.
— Agente Shadow, aliado da GUN. Aguardando explicações válidas. Necessidade de contra senha.
— Live & Learn... – Disse Shadow, continuando – Estamos no meio de uma invasão do clã Nocturnes e...
E por dentro dos circuitos de Omega, reações começaram a ocorrer, com o robô repetindo:
— Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes Nocturnes...
O comportamento inesperado de Omega deixou a todos confusos, com Knuckles dizendo:
— O que está havendo?! Porque ele não para de dizer isso?
Mas Shadow logo pensou rápido e gritou:
— OMEGA, MANOBRA DE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ZETA GUN, AGORA!
E novamente Omega ficou desativado, para surpresa de Lien-da. Ela, irritada, diz:
— O que você pensa que está fazendo? Nós viemos aqui justamente para soltá-lo!
— Lien-da, você disse que havia algo estranho... E eu disse que tudo foi facilitado...
— O que tem? Só bastava sairmos daqui!
— Por isso mesmo. Tudo isso foi feito para que conseguíssemos entrar pensando que estávamos discretos.... Foi um erro. Eles sabiam...
— O que?! Isso quer dizer que...
E Knuckles, olhando para uma porta gigantesca que se abria, diz:
— Ok... Já entendi. Era pra que nós estivéssemos aqui porque eles deixaram. O que mais agora, Shadow?
— Eu disse a contra senha... E era o que eles queriam: quebrar a criptografia de Omega!
De fato, era o que parecia ser. E do portão que se abria havia um indivíduo com mãos bionicas, com sua pelugem verde, com seus olhos vermelhos iluminados trazendo um tom intimidador em seu semblante irritadiço. Era um urso, que batia palmas enquanto dizia:
— Meus parabéns... Quase conseguimos resolver nosso pequeno problema de forma limpa e rápida...
— Grr... – Shadow estava mesmo irritado – Quem é você?
— Hehe... Como sou mal educado... Me chamo Stilax... e sou o grão mestre dessa divisão Nocturnes.
— Entendo... E eu não sinto remorso algum de ter frustrado seus planos.
— Gostei de ouvir isso. Me poupa tempo de ser empático com vocês... Na minha dimensão não tenho pessoas assim para dialogar...
— Hã?! Dimensão?
— Hehe... Aticei sua curiosidade, ouriço?
— Pelo visto você tem segredos. Não temos tempo pra isso... Diga logo o que você quer!
— Ora... Que apressado. Mas irei resumir: você já havia feito o que queríamos... e sabíamos que viria até aqui. Shade nos disse... e me colocou aqui propositalmente para te esperar e te vencer. Então será assim: eu irei te derrotar, marcar a frequência de seus sentidos e te converter para o nosso lado, Shadow.
— Péssimo plano. Só eu sozinho já o derrotaria. Porém somos três dispostos a salvar Mobius contra vocês. Ledo engano pensar que seria tão fácil.
— Shade lhe deu a oportunidade de juntar-se a nós e você se opós... Mas eu sei porque. Seres como você buscam a guerra para justificar suas ações, seus ideais e sua força excessiva. Usamos as palavras, ouriço ingrato. Por isso eu estou aqui, para lhe mostrar seu devido lutar... e doutriná-lo.
— Você disse tudo. Estamos em guerra... e eu sairei vitorioso.
— Ignora tudo o que disse... Típico que quem não tem razão.
— Errado. Eu só tenho interesse no que eu acho o certo. Vocês não irão dominar Mobius... e eu dei a oportunidade a todos vocês de evitar tudo isso, como Shade deve ter lhe avisado. Eu não estou anulando sua verdade, a que você acredita. Estou apenas validando a minha, a que eu acredito... e estou convicto.
E Stilax, olhando para os três após ouvir as palavras do ouriço, começou a manifestar uma aura verde... com algo familiar a Shadow. O ouriço, mostrando surpresa em seu rosto, logo ficou desacreditado no que estava sentindo:
— O que?! Não pode ser...
— Hehe... Você entendeu, não? – Disse Stilax.
Knuckles se aproximou de Shadow, perguntando:
— Essa energia... Eu sinto que... Eu não posso estar enganado... Shadow, você sabe, não é,?
— Esse poder... Não... ISSO É IMPOSSÍVEL!
— O que está acontecendo?! – Perguntou Lien-da, confusa – Do que estão falando?
As palavras ditas pela equidna ecoavam enquanto Stilax começou a emanar uma aura verde por todo seu corpo. Em seguida as paredes de metal próximas a ele começaram a se contorcer e amassar, mostrando a força de sua energia maximizada. E ele, com um semblante bem intimidador, diz:
— Controle do Caos... Senhoras e senhores, vocês estariam interessados na palavra dos Nocturnes? Hehe... Eu os convido para esse caminho e irei insistir... então preparem-se.
O cenário estava pronto. Uma intensa batalha estava prestes a acontecer. Shadow, Knuckles e Lien-da tinham um fortíssimo oponente para derrotar.
E em um outro lugar, no Deserto de Downunda...
Quartel General Itinerante dos Lutadores da Liberdade de Downunda | Madrugada
Abrigados dentro das tendas do acampamento no deserto, os Lutadores da Liberdade de Downunda ainda cuidavam dos Chaotix. Vector e Might já mostravam-se bem melhores desde que conseguiram enfim terminar com a batalha contra os badnicks que foram dominados pelo clã Nocturnes. Sentados a cama e sendo servidos com uma bebida por Guru, Vector e Might conversavam:
— Espero que Espio tenha conseguido passar a mensagem... – Disse o tatu.
— Mano, o cara é um ninja. Missão dada pra ele é missão cumprida!
— É, eu sei... Mas ele era o mais ferido...
— Por isso coloquei nas ideia dele pra vazar daqui. Galera de Nova Mobotrópolis tá mais aparelhada...
Sentados em um assento próximo ao leito dos Chaotix, lá estavam Ray e Charmy, que entraram na conversa:
— É cla-claro que ele nã-não ia fa-falhar! Não é, cha-charmy?
— Falou e disse, Ray! E agora a gente está de volta mais forte e mais confiante!
— É isso aí, carinha! – Disse Vector, ao ouvir Charmy – Precisarão bater mais forte na próxima vez pra acabar de fez com os Chaotix.
E entrando a tenda era Walt que, olhando para Vector, diz:
— Shadow os derrotou, não?
— Sim... Aquele vacilão trevoso... A gente vai a forra com ele na próxima!
— Vector, vou direto ao assunto: quem está protegendo a Angel Island? Knuckles foi levado por eles... Logo eu tenho essa preocupação.
— Brow, papo reto: é o Dimitri.
— O QUE?! ELE? Mas...
— Fica sussa. O velhote tá mudado... E chutaram o traseiro dele da Legião Sombria... embora ele só seja uma cabeça.
— Tudo bem, mas como o Knuckles pode confiar a esmeralda mestra nas mãos daquele cara?
— Casos de família, brow. Se juntar o mulão todo vira série... O Knux sabe o que tá fazendo. A gente tá nessa atividade aí de encontrar o Thrash faz um tempo... e ninguém desistiu. Só que rolou essas tretas novas com o clã Nocturnes.
— Bem, se você está dizendo...
A conversa seguia tranquilamente, com essa paz momentânea sendo quebrada por Barbie e Stu, que entraram a polvorosa para dentro da tenda gritando por Walt que, assustado, diz:
— O que houve?!
— RÁPIDO! – Gritou Barbie – LÁ FORA!
Todos mesmo, sem exceção, correram as pressas para o exterior da tenda. Lá fora, puderam ver duas naves do domínio de Eggman seguindo para o sul. Vector, usando de suas habilidades investigativas, começou a analisar e avaliar bem o que de fato estava ocorrendo:
— Naves do Eggman não voam tão baixo assim... E mesmo se o fizessem, eles nos atacariam sem pensar duas vezes... Estão indo para o sul... e para o sul daqui fica a...
Might logo entendeu:
— ... ANGEL ISLAND!
— Mano do céu... Temo que vazá! – Exclamou Vector.
Walt, que havia ouvido tudo, deu sua opinião:
— Angel Island está a muitos metros do solo de Downunda. Na altura que eles estavam, não conseguiriam içar tanto o vôo... Acha mesmo que era pra lá mesmo que seguiram?
— Aposto meu Playstation que estão indo pra lá! – Disse Vector – Tô manjando essa galera desde Soumerca. O que impede de estarem com o Knux dentro de uma dessas naves? Ou talvez Eggman esteja envolvido? Tem muito lance sinistro, brow...
— Como pode ter tanta certeza? – Disse Barbie, olhando para o crocodilo.
— Maninha, escuta: é mó intuição minha, saca? Já tô pensando no pior a muito tempo... e eu ainda tô aceitando a coça que levamos do trevoso lá... Então melhor a gente vazar pra Angel Island agora! De manhã a gente já tá lá!
— Sim, mas... O quanto de pior você pensou?
— Já imaginei que a GUN tá envolvida também.
— Hã?! Mas porque os overlanders fariam isso?
— Sei lá, maninha... Tô pensando em tudo de mais absurdo que tiver. Tem muito pepino pra pouca salada... e eu odeio salada.
Mas Stu teve uma ideia:
— Porque não usam o anel warp? A gente chegava lá em dois tempos.
— Não vai dar... – Disse Might.
— Porque não?
— Vector usou o pouco de energia que tinha do anel warp pra levar Espio até Nova Mobotrópolis. Eu tenho certeza que eles estão fazendo algo pra ajudar, mas no momento nós aqui de Downunda estamos sozinhos. E se Vector está dizendo que tem algo lá, então devemos mesmo ir o quanto antes!
Todos então começaram os preparativos para desfazerem o acampamento. Mas durante todo esse tempo, Vector ficou teorizando o que de fato estava acontecendo e o que poderia acontecer:
— *Tá tudo muito cavernoso ainda. Tô na certeza que essa turma dos Nocs tão indo pra Angel Island, mas... Será que conhecem da esmeralda mestra?! E porque tavam voando baixo? Walt levantou um biju maroto: a ilha tá flutuando bem alto e naquela altura não conseguiriam chegar com esse tipo de nave... Então porque? Muito estranho... Eggman... Nocturnes... GUN... Ou todos eles juntos... Essa parada vai dar ruim, já tô até vendo... mas a gente tem que investigar.*
O que de fato poderia acontecer? De qualquer forma, os Lutadores da Liberdade de Downunda e os Chaotix seguiram sua longa caminhada para o sul, já esperando pelo pior.
Horas depois, em um outro lugar de Downunda...
Vilarejo Little Outback | Início da manhã
Dormindo em suas camas, lá estavam o tenreque Kaji e o tasmaniamo Blastion. Com o céu ficando ligeiramente mais claro evidenciando que em os raios solares já dariam um bom dia ao continente, um estrondo ao longe foi o suficiente para despertar aos dois. Kaji, que ainda estava em sua forma dark, logo foi a janela e, no horizonte, pôde ver um intenso clarão.
— Hã?! Mas... O que foi isso?
— Eu não tenho a mínima ideia, jovem... – Disse o ancião, a seu lado na janela – Mas temo que algo de muito ruim está acontecendo.
— Porque o senhor está dizendo isso?
— Jovem, é naquela direção que fica a ilha flutuante Angel Island.
— Angel Island?! Esse lugar... Ele existe mesmo?!
— Sim, jovem tenreque...
— Ok, muito bem... Me responda uma coisa: esses clarões não são normais, não é?
— Não.
— Você disse que é naquela direção que fica a Angel Island... A esmeralda mestra existe também, não é?
— Exato. Mas o que você quer com isso?
— Algo de muito ruim está acontecendo então... e isso pode ser por causa do Eggman desse mundo.
— Eggman? Então ele também existe de onde você veio?!
— Sim... Ele existe... infelizmente. Senhor Blastion, eu tenho que ir até lá.
— Jovem, está louco? Isso pode ser muito perigoso!
— Com o devido respeito, eu realmente não me importo com os riscos.
— Kaji?! Porque está dizendo isso?
— De onde eu vim faço parte de um grupo de resistência contra Eggman. Não importa o lugar e muito menos o motivo: se ele está agindo contra os oprimidos, eu devo ajudar com tudo o que tenho!
— Kaji... Então você...
— Esse é meu estilo de vida. Eu protejo as pessoas que não conseguem se defender. Eu lhes dou uma esperança de vida... Meus amigos também tem esse pensamento e eu espero que estejam bem...
E Blastion, olhando para Kaji, logo diz:
— Eu quando meus jovem tinha esse ideal. Porém os anos foram passando e eu caí em meus argumentos porque não tive retorno algum das pessoas que protegi. Só busquei reconhecimento e falhei por causa de guerras infundadas.
— Senhor Blastion...
— Você deve ir. Você precisa me dar esse sentido, continuar o que eu segui fazendo enquanto jovem e falhei por me envolver com pessoas erradas. Mesmo com essa traição ao meu zelo pelas pessoas, eu não perdi a fé nelas, porque existem indivíduos bondosos nesse mundo. Então Kaji... Vá! Ajude quem precisa... e me dê essa esperança de volta. Me prometa isso... ME PROMETA!
— Sim! Eu irei lá! Eu tenho que ajudar quem precisa de ajuda! – Disse, pulando a janela – E sim... EU PROMETO! IREI FAZER O MEU MELHOR... E VOU VOLTAR COM OTIMAS NOTÍCIAS!
E com o tenreque começando a ter sombras esvoaçantes saindo de seu corpo, ele então correu em direção ao sul, voltando a sua forma normal a cada segundo de exposição aos raios de sol que clareava o lindo céu de Downunda naquela manhã já conturbada. E Kaji, nutrido de determinação, pensou:
— *Electro, Scarlet... Meus amigos, eu juro que irei continuar nossa luta nesse mundo até nos encontrarmos outra vez... Nossa luta contra o mal está além do nosso mundo!*
E Blastion, o observando sumir na floresta densa que escondia seu vilarejo, diz:
— Que Aurora lhe proteja de todo o mal, jovem tenreque... e amigo.
Até então desconhecido, Blastion foi um guerreiro a muito tempo atrás em Downunda. O porquê de só estar trazendo isso a tona? Ele, revirando seus pertences escondidos por anos, revisitou suas lembranças em pequenas anotações e até mesmo fotos quase deterioradas pelo tempo. E em uma delas em especial, era de quando era bem jovem. A seu lado na foto haviam vários indivíduos, desde equidnas e formigas ant, com uma pessoa especial sendo referenciada:
— O tempo passou, Locke... Você seguiu um caminho e eu só escolhi viver em paz. Você se tornou o guardião da esmeralda mestra... e eu o guardião de sonhos. Enquanto você criou e guiou Knuckles... hoje eu fiz minha parte com Kaji. Então, velho amigo... ore por ele. Eu soube que você se sacrificou... As notícias caminham rápido pelas areias do deserto. Mas sei que sua escolha deu uma nova chance a todos... Obrigado por tudo.
Os fotos de confiança que Blastion deu a Kaji na verdade serviu como uma passada de bastão de um combatente para outro.
Entretanto...
Sobre um penhasco próximo a uma densa floresta, um chacal utilizava seu binóculo para observar o vilarejo onde Blastion vivia. De fato, sem uma localização exata, era difícil localizar o local. E terminando de avaliar, esse chacal disse:
— Imediato Saga... encontramos o alvo.
— Hm... Olhe só... Uma boa notícia – Disse, olhando para o vilarejo – Simples e limpo. Nenhuma vítima, nenhum dano e nenhum rastro. Nosso alvo sequer desconfia que estamos aqui. Em breve teremos nossas informações a respeito de Thrash... e nosso pagamento.
— Senhor, ao fazermos isso estaremos expostos.
— Sim... Mas só se nosso alvo conseguir viver. E senhores, sabemos muito bem que temos uma imagem a zelar... ou melhor, a falta de evidências! Hahahaha!
Os Chacais chegaram aonde queriam. Blastion está em apuros.
E voltando a Nova Mobotrópolis...
Apesar do momento conturbado, embora silencioso, que se tornou Mobius, os habitantes da cidade de Nova Mobotrópolis seguiam com sua vida normalmente. Vielas alegres, com o sorriso estampado nos rostos dos cidadãos, felizes com a atual quietude da belíssima cidade, ainda mais com a tarde em seu meio.
Porém havia um certo lugar que estava escondido de tudo e de todos. Uma comoção secreta estava prestes a ocorrer.
Castelo Acorn | Entardecer
Centro de inteligência | Ala Secreta
Era um momento bastante delicado dentro do grande salão onde Geoffrey cumpria sua pena. Mas o ex-agente do Reino Acorn estava se aprontando como se estivesse prestes a sair em uma missão. Trajado com uma roupa toda preta, muito parecida com o que usava enquanto prestava serviços ao eterno Rei Max, ele arrumava suas coisas com pressa. Logo, entrando ao salão, era Who, apressado e trazendo uma pasta com documentos. A colocando sobre a grande mesa, ele diz:
— Está tudo pronto.... Quero dizer, quase.
— Muito bem... Onde estão as “pessoas especiais” que tanto falou?
— Em breve teremos resposta...
Só que não demorou muito pra isso: o comunicador restrito de Who começou a tocar e, do outro lado, uma voz disse:
— Who, está tudo pronto. Já estamos reunidos.
— Muito bem. Irei abrir a sala secreta. Assim que avistá-la, entre sem dizer uma palavra... Amadeus Prower.
— AMADEUS?! – Gritou Geoffrey.
Junto com a surpresa do jaratataca, foi somente Who aguardar a entrada de Amadeus para que desta vez o surpreendido fosse ele: não era Amadeus e sim:
— REI ELIAS?!
— Ah que legal... Tudo foi para o espaço agora... Parabéns, Who – Disse Geoffrey, se sentando.
— Então é isso... Uma vez agente secreto, sempre agente secreto – Disse Elias, de braços cruzados.
— Elias, como... O que... Mas...
— Primeiro: eu sou o rei. Segundo: conselheiro também. E terceiro: não faz muito tempo desde que trabalhamos juntos em uma missão... secreta (Sonic Universe HQ #41 a 44) e pra proteger essa cidade do Naugus (as incríveis sagas “Engrenagens Metálicas” e “Residência Maldita”). Você acha mesmo que eu não iria desconfiar de nada? Amadeus e Chuck, podem entrar...
Imediatamente, o pai de Tails e o tio do Sonic entraram também, mostrando uma calma de como se estivessem fazendo parte de tudo aquilo. Sabendo que não poderia estender seu discurso de explicações, Who aceitou logo o fato. E disposto a cooperar, diz:
— Muito bem, Elias. Você me pegou.
— Ok. Tudo bem... Porque isso tudo?
Geoffrey também estava com o mesmo sentimento de Who, dizendo:
— Hershey está viva.
— COMO É?! HERSHEY, A AGENTE?!
— Minha esposa... e sim, a agente.
— Geoffrey, Who... Hora de vocês explicarem bem o que está acontecendo.
A explicação foi breve, como vocês já devem saber de tudo até agora. Após o relato emocionado de Geoffrey, Elias diz:
— Então o assunto é muito mais grave que eu esperava. Aliás, se nós do conselho soubéssemos de toda essa história, dificilmente aceitaríamos a proposta dos Lutadores da Liberdade.
— Vocês liberaram que eles fossem até Soumerca em Rusty Ruins... E isso é uma vantagem para todos – Disse Geoffrey.
— Hm... Todos do time farão uma averiguação antes de tomar qualquer decisão drástica... – Disse tio Chuck – Então nós precisaremos preencher essa lacuna faltante em Mystic antes do êxito da missão deles, senão...
— ... umas grande confusão pode trazer desestabilidade ao Conselho Acorn e, por ventura, a cidade de Nova Mobotrópolis – Disse Amadeus – E o maior risco: toda Mobius.
— Sim... – Completou Geoffrey – Há respostas por lá que Hershey não quer que saibamos e... Por Aurora, é minha esposa viva!
E Elias, mostrando certeza em seu rosto, logo disse:
— Todos nós estamos de acordo que devemos fazer algo a respeito. Geoffrey, eu não irei julgá-lo. A propósito, eu apóio sua causa. E não poderemos alertar ao conselho por enquanto...
— Você está mesmo falando a verdade?
— Sim, com certeza. Entretanto...
— Ah lá vem...
— Eu irei com vocês para liderar essa missão.
— O Rei... Me liderar... Você está certo disso, Elias?
— Alguém precisa ficar de olho em você, ademais. Sir Charles, poderia ter a honra?
— Certamente, alteza – Disse, pegando um apetrecho de seu uniforme.
Rapidamente tio Chuck colocou no tornozelo de Geoffrey um localizador, para surpresa do jaratataca, que diz:
— Olha, ele amor... Uma tornozeleira novinha! Ficou um brinco... Grr, Qual é a de vocês?!
— Segurança. Você ainda está cumprindo com sua pena, logo esse localizador é para mantê-lo a vista. E nem tente tirar... Se tentar, será bem desagradável.
— Pensaram até nisso? Me sinto respeitado... Ok, show. Eu aceito isso. Mas poderiam logo adiantar as formalidades pra que possamos partir?
— Como quiser, Geoffrey... – Disse Elias, se dirigindo até o centro do salão – No momento que eu desconfiei que havia algo errado, fui diretamente a Amadeus para explicar meu ponto de vista. Eu assumo toda a responsabilidade dessa missão: ninguém além de nós sabe que estamos aqui. Então seguiremos exatamente o que planejaram, Geoffrey. Entretanto eu os liderarei enquanto estivermos em Soumerca, está bem?
— De acordo. Agora podemos ir? Tem muita experiência nesse grupo que me faz ficar mais motivado! Eu, você, Chuck e Amadeus... Ótimo! E não estou debochando.
Os rostos de Elias, Chuck e Amadeus logo tornaram os mesmos diante as conclusões do jaratataca. E Elias, percebendo que Geoffrey tomou um juízo errado, diz:
— Chuck e Amadeus não fazem parte do time.
— Como é?! Só nós dois então?!
— Não, Geoffrey... Existem outros.
— E quem são?
E a porta novamente se abriu, com três indivíduos adegtrabdo a lugar. E Amadeus, até então calado, disse:
— Como ele mesmo se voluntariou, Vicent se juntará a essa missão como parte de seu treinamento.
Logo Vicent entrou no salão, mas não havia acabado:
— E como Vicent, Larry Lince também será mais um agente.
O sorridente lince se aliou ao grupo, mas faltava o último integrante:
— E esse último, nós o convidamos e ele aceitou no mesmo instante: Big Gato. Esses três farão parte da nova formação dos...
E Elias, triunfante, completou:
— ... Lutadores da Liberdade Secretos! Resumidamente, a nova formação do time secreto será formado por:
Vicent Pierre, com a alcunha Máscara Rubra;
Larry Lince, como Lucky;
Big Gato, como Grande Felino;
Eu, como o Agente King;
E Geoffrey St. John, como Agente Ás.
E embora todos estivessem animados, Geoffrey Imediatamente levou uma das mãos até seu rosto, mostrando descontentamento e dizendo:
— Onde foi que eu errei? Cara, que coisa cringe...
Enquanto isso...
Continente de Soumerca
Região de Rusty Ruins | Vilareijo abandonado
Retornamos então ao cenário conhecido pelos Chaotix na derradeira batalha contra a Armada Badnick do Clã Nocturnes. Com a nave pilotada por Rotor e Tails aterrissando próximo ao local, logo desembarcaram todos os Lutadores da Liberdade convocados para a missão de averiguação.
Amy Rose, com seu martelo Piko Piko;
Rotor, com seu dispositivo para ativar seu traje de nanites;
Tails, com T-pup;
Rouge, com suas habilidades e suporte da GUN;
Sally, com seus braceletes que guardavam suas lâminas plasmáticas;
E Sonic Ouriço, com sua corriqueira falta de modéstia:
— Haha... Então é aqui que os Nocs estão fazendo barulho? Beleza, belezinha... Hora de mostrar pra essa galera do mal que a gente é que manda no pedaço!
E Sally, indo a frente, diz:
— Lutadores da Liberdade... É hora da missão! Começar!
E até mesmo Rouge com seus interesses:
— *Começou! Shadow, irei fazer de tudo pra que não te atrapalhem... Mas eu vou ajudá-los também nessa missão. Darei uma agente dupla, mais uma vez... Faça o que tem que fazer!*
E eles então seguiram para dentro da floresta...
Uma nova saga vai se iniciar. Vários times em Mobius estavam se movimentando com interesses em comum e também diversos:
Em Downunda, os Lutadores da Liberdade rumaram para o sul. Possivelmente para evitar uma suposta invasão Nocturnes a Angel Island. Ainda neste continente, Kaji Tenreque seguia a tua velocidade para a mesma direção após avistar um clarão. Sem saber de absolutamente nada, Blastion pelo visto receberá uma visita nada agradável dos Chacais.
Aproveitando: Shadow, Knuckles e Lien-da terão uma intensa batalha contra um inimigo inédito: Stilax, o urso domador do Controle do Caos. O interior da Base Ultra Secreta do Domínio de Eggman será um cenário nada convidativo.
Em Soumerca, os Lutadores da Liberdade liderados por Sally tem uma missão de averiguação, que irá buscar explicações do que o clã Nocturnes estão tramando. E no outro lado do continente, o novo time Lutadores da Liberdade Secretos, liderados por Elias Acorn, farão uma expedição para o interior de Mystic Ruins.
Está todo mundo em movimento, várias intrigas e conspirações...
Continua.