A Vida de uma Otome

  • Serujio
  • Capitulos 2
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

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    Capítulo 2

    Um Tempinho Bem Passado

    No dia seguinte de manhã cedo, Yumi acordou, esfregou os olhos, espreguiçou-se, e levantou-se. Olhou à volta, viu o seu novo quarto na casa do primo, e sorriu. Ela estava felicíssima, por estar a viver com alguém que gostava do mesmo que ela.

    - Bom dia. ? saudou o seu primo Seijuro, ao entrar no quarto.

    - Olá, bom dia. ? saudou Yumi, ainda com voz de sono e bocejando.

    - Tens um pijama muito bonito. ? disse Seijuro, a ver com atenção o pijama da priminha.

    - Oh, obrigada. ? agradeceu Yumi. O seu pijama, que era composto por uma t-shirt e calções justos, de cor verde clara e com carinhas de ursinho verdes escuras desenhadas (era um pijama parecido com o da personagem Misaka Mikoto do anime ?To Aru Kagaku no Railgun?). ? O teu pija?a roupa que tu usas para dormir, também é muito bonita. ? continuou Yumi, olhando para como o primo estava vestido, e depois desviou o olhar para o lado, e sorriu corada.

    - Tou bonito, não estou? ? gabou-se ele.

    Seijuro não usava pijama para dormir, a não ser nas noites frias. Ele tinha vestido uma t-shirt branca comprida com a figura da personagem Ako Suminoe do anime ?Kiss x Sis? desenhada. E, tinha também vestidos uns boxers curtos, que na parte de frente tinha a figura desenhada de Ink Nijihara uma personagem do anime ?Moetan?.

    - Vá, temos de ir. ? disse Seijuro, agora com ar mais sério. ? Temos de ir cedo.

    - Sim, eu sei. ? respondeu Yumi.

    - Vou só tomar uma ducha rápido, e depois vamos.

    - Ok.

    E Seijuro saiu do quarto de Yumi, e foi para a casa de banho. Tirou a t-shirt e os boxers, e tomou um duche. Yumi, preparava a roupa que ia usar hoje, tirou-a do armário, e meteu-a com cuidado para não se amarrotar em cima de uma cadeira.

    Pouco tempo depois, o seu primo voltou ao quarto, para lhe dizer:

    - Já podes ir tomar banho.

    - Oh! ? exclamou ela envergonhada, sorriu tímida, e virou a cara para o lado.

    - O que se passa? ? perguntou Seijuro, que não percebia porque a prima ficara assim envergonhada e corada de repente. Ele começou a aproximar-se.

    - Não se passa nada. ? respondeu Yumi a rir. ? Vou tomar banho então.

    - Hoje vai ser um grande dia. ? continuou Seijuro gritando de alegria, e saiu.

    Assim que ele saiu, Yumi desatara-se a rir à gargalhada, e disse para si mesma:

    - Ai, ele não está mesmo habituado a viver com alguém.

    E Yumi foi para o banheiro tomar banho, entretanto Seijuro, entrou no seu quarto, que estava desarrumado.

    - Ai, ai. Hoje será um dia muito bom. ? murmurava para si próprio, e quando se viu ao espelho? - Aaaaaaaaaaaaah! ? gritou ele.

    - Hã? Que terá acontecido? ? interrogava-se Yumi, que estava no banho, lavava o seu cabelo comprido e escuro com um champoo de aroma a guaraná.

    - Como não me apercebi que estava nu! ? exclamava Seijuro para sim próprio. ? Era por isso que Yumi estava estranha à pouco. Estou tão habituado a estar sozinho, que ando sempre à vontade em casa. Tenho de me desculpa. Oh, o que ela deve ter ficado a pensar de mim? ? continuava Seijuro a lamentar-se da sua vergonha.

    - Se calhar apercebeu-se que estava nu. ? pensava Yumi, e riu-se com um pouco de vergonha, agora estava a lavar o seu corpo, de pele clara e macia, passava as mãos por seu corpo, massajava-o, limpava-o com gel de banho, que tinha aroma de laranja e camomila.

    Depois do banho, ela secou-se a uma toalha cor-de-rosa, secou o corpo calmamente. Enrolou a toalha à volta do corpo, e saiu da casa de banho, e voltou para o quarto. Pelo caminho, no corredor, encontrou Seijuro, que já estava vestido.

    - Era assim que devias ter saído da casa de banho. ? disse Yumi a rir, apontando para si própria. ? Enrolado numa toalha.

    - Desculpa?- Seijuro estava tão envergonhado. ? Eu não estou habituado a ter pessoas cá em casa. Vivo sozinho, e por isso ando à vontade. Desculpa. Vou ter cuidado.

    - Não faz mal. ? respondeu Yumi, continuava-se a rir, e passou pelo primo, até chegar à porta do seu quarto, e abriu-a, e preparava-se para entrar. ? Não te preocupes. - começou ela a dizer ao primo em voz de gozo e graça. ? Eu também não vi grande coisa.

    Seijuro ao ouvir Yumi a dizer: ??não vi grande coisa?, ficou corado, envergonhado, despedaçado, pois nenhum homem gosta de ouvir isto. E virou-se para Yumi, e agarrou-a por um braço.

    - Como podes dizer! ? berrava ele, balançando a prima.

    - Larga-me. ? pedia ela.

    E, sem querer, a toalha que estava em volta de Yumi, caiu.

    Seijuro, olho-a de cima a baixo, e ficou paralisado, e com cara de parvo, típica que os homens fazem. Yumi, ficou envergonhada, e furiosa.

    - Desculpa? - ia Seijuro a desculpar-se, mas?

    - Seu estúpido! ? gritou ela, e deu-lhe um tapa tão forte, que Seijuro bateu com o queixo no chão.

    Yumi apanhou a toalha, e enrolo-a à volta do corpo. Seijuro levantou-se e ia recomeçar a pedir desculpa, mas quando se aproximou, Yumi entrou no quarto, e fechou a porta. Assim, Seijuro, bateu com o nariz na porta, e caiu para trás, cheio de dores.

    - Ai! Pensava que as mulheres otomes eram diferentes das outras. Mas afinal as mulheres são todas iguais, bonitas e estranhas. ? dizia ele, ali estendido no chão.

    Yumi, afastou-se da porta, e quando chegou a meio do quarto, desatou-se a rir à gargalhada. Era mesmo engraçado viver com o seu primo, todos os dias acontecia algo estranho.

    Yumi atirou a toalha para cima da cama. Perfumou o corpo com perfume, pôs desodorante debaixo dos braços, e vestiu-se.

    Quando saiu do quarto, dirigiu-se para a sala de jantar, onde Seijuro preparara o pequeno-almoço.

    Ficaram os dois a olharem-se, calados durante uns segundos, e depois, envergonhados desataram a rir.

    Sentaram-se à mesa e começaram a comer.

    - Estás muito bonita. ? elogiou Seijuro.

    - Obrigada. ? agradeceu Yumi, quando metia doce de morango na sua panqueca.

    Yumi tinha-se vestido, ou melhor mascarado de Enma Ai, personagem do anime ?Jigoku Shoujo?. Ela estava mesmo parecida com esta personagem, Yumi vestira um gakuseifuku (uniforme escolar em japonês) preto igual ao desta personagem. Yumi também metera umas lentes de contato vermelhas, para ficar com os olhos iguais ao desta personagem. Com aqueles cabelos compridos, e negros, a nossa otome Yumi Izumi estava igualzinha à personagem Enma Ai.

    - Tu também estás bonito. ? disse ela a Seijuro.

    - Oh, muito obrigada. ? sorriu ele.

    Seijuro não estava vestido de nenhuma personagem de anime. Tinha vestido uma t-shirt azul escura, e por cima tinha uma camisa de manga comprida preta, umas calças de ganga azuis e uns ténis.

    Depois de tomarem o pequeno-almoço, os dois saíram de casa.

    Não muito longe dali, num apartamento, um rapaz dormia descansado no seu quarto. Ele respirava com calma, sonhava sonhos belos, até que?

    - Acorda! ? gritou uma menina, ao entrar no quarto. ? Já é tarde. ? continuou ela, e saltou de joelhos para cima do rapaz.

    - Aaaaaaaaa! ? gritou ele. ? O que foi?

    - Já é tarde. ? disse a menina.

    - Tarde? ? interrogou-se o rapaz. ? Tarde para quê?

    - Não te lembras? - murmurou a menina com voz triste.

    O rapaz ficou um tempo a pensar e depois lá se lembrou.

    - Ah sim! Claro que me lembro Érika. Como me poderia esquecer. ? disse o rapaz disfarçadamente, ele ainda estava a pensar no que seria. ? Tás muito bonita! ? exclamou o rapaz ao ver que a irmãzinha estava disfarçada.

    - Sim, estou vestida com a Mio do ?K-on?. ? respondeu a garota com um grande sorriso. E aí, o rapaz lembrou-se. Ele ia acompanhar a irmã a um evento de anime.

    - Já tomas-te o café? ? perguntou ele levantando-se.

    - Não. ? respondeu a menina, esfregando a barriga com sinal de fome.

    - Então vamos lá. ? disse o rapaz fazendo uma festa na cabeça da irmã, e levando-a para a cozinha.

    A menina sentou-se na cadeira, em frente da mesa e começou a observar o irmão com orgulho, quando este tratava dela.

    - O que queres comer? ? perguntou ele.

    - Leite com cereais. ? respondeu Érika lambendo os lábios.

    - Ok. ? disse o irmão, e quando ia abrir a geladeira, viu um papelito lá pendurada com imanes. Era um recado dos pais que dizia: ?Vamos estar fora uns dias por causa do trabalho. Há dinheiro na gaveta da nossa mesa cabeceira. Adoramos-vos.? ? Sempre a mesma coisa, ocupados com o trabalho. ? murmurou ele.

    - Passa-se algo mano?

    - Não, nada. ? respondeu, abriu a geladeira, tirou o pacote de leite, e dois iogurtes. Foi à despensa buscar cereais, e preparou o café da manhã da irmã e dele.

    Ele comeu rapidamente, e depois foi à casa de banho lavar-se. Érika foi para a sala ver tv, estavam a dar animes.

    O rapaz tirou a roupa, e começou a tomar um duche. O rapaz era belo, tinha uma boa aparência masculina, apesar de só ter 13 anos. Lavou o seu cabelo castanho-escuro com um champoo de aroma fraco, mas bom. Depois esfregou o corpo com sabonete, aquele masculino, bonito, com alguns músculos, pois ele adorava fazer desporto, aqueles ombros, grandes, aqueles braços, aquele troco, as pernas perfeitas e irresistíveis, e outras partes do corpo também atractivas e uma delas, bem grande.

    Entretanto, Seijuro e Yumi chegaram ao recinto onde ia ser o evento de anime.

    - Yupiiiiiiiiiiiiiiiiiii! ? gritaram os dois ao chegarem.

    - Fomos os primeiros. ? disse Yumi.

    E foram a correr para o pé da porta. E ficaram à espera, pois ainda não estava aberto. Só daqui a duas horas e pouco.

    - Vamos. ? disse o rapaz à sua irmã Érika, que estava na sala a ver na tv ?Sailor Moon?

    - Sim. ? respondeu ela.

    E saíram do seu apartamento, quando chegaram ao recinto, já havia uma grande fila.

    - Oh! Tanta gente! ? exclamou ele.

    - É. Oh, que sorte têm aqueles ali. ? observou Érika apontando para Yumi e Seijuro. ? Estão em primeiro.

    - Nunca pensei que houvesse tantos malucos. ? disse o rapaz, vendo como os otakus e otomes são seres estranhos aos olhos das pessoas normais.

    Finalmente as portas abriram-se, e os maluquinhos, entraram no recinto. O nome do evento era: Paraíso dos Otakus. E o recinto estava espalhado de várias bancas que vendiam um pouco de tudo daquele belo e estranho mundo dos otakus. Havia bancas que vendiam: mangás, DVDs com animes, jogos de vídeo, figuras de personagens em vários tamanhos, roupas, etc?

    - Uau! ? exclamou Érika. ? Isto é fantástico.

    - Pois é?muito?- disse o rapaz aborrecido.

    - Vou dar uma volta por aí. Xau. ? disse Érika, e começou a correr por aquele paraíso.

    - Espera. ? gritou ele, mas ela já estava longe, e perdera-a de vista dos meio de tanta gente vestida de personagens de animes, e outros vestidos de maneira estanha.

    Ele começou então a dar uma volta pelo recinto. Andava com desinteresse, mas era sempre melhor do que estar parado. Até que chegou a uma banca que vendia?

    - Mas que raio! ? exclamou ele ao ver o que se vendia naquela banca. ? Esta gente é maluca. ? disse ele dos rapazes que andavam ali a ver, o que estava a vender. Aproximou-se. ? Isto é mesmo? - ele nem sabia o que dizer, mas ficou corado a ver.

    Aquela banca vendia produtos hentai.

    - Uau! ? exclamou um voz atrás do rapaz, sobressaltando-o. ? São fantásticas. Tu gostas? ? perguntou ele ao rapaz.

    - Não. ? respondeu ele. ? Só estava a ver, nada mais.

    - Ok. Eu chamo-me Seijuro, e tu?

    - Eu sou Lucas. ? apresentou-se o rapaz. ? Bem, vou à procura da minha irmã.

    Ele veio-se embora, e Seijuro ficou na banca de produtos hentai. Estava a ver dakimakuras, e outras coisas.

    Lucas começou então a procurar a sua irmã, no meio daquela confusão de gente, que ao seu ver, não batiam bem da cabeça.

    - Ai! ? exclamou a pequena Érika, que ia distraída a olhar para o lado, e chocou com alguém. ? Desculpe? - pediu não ela.

    - Não faz mal. ? disse a rapariga com que Érika tinha chocado. ? Tás muito bonita.

    - Obrigada. ? agradeceu Érika um pouco envergonhada. ? Tu também estás bonita.

    - Obrigada. Como te chamas?

    - Érika. E tu?

    - Eu chamo-me Yumi.

    - Posso tirar-te uma foto?

    - Acho que até podemos tirar uma foto as duas.

    Érika sorriu, e Yumi pediu a uma pessoa que andava por ali, para lhes tirar uma foto. Esta concordou.

    - Muito obrigada. ? agradeceram as duas raparigas.

    - Vou procurar o meu irmão. ? disse Érika.

    - E eu vou procurar o meu primo.

    As duas raparigas despediram-se, e cada uma foi para um lado diferente.

    - Até que enfim te encontro. ? disse Lucas, ao encontrar a irmã.

    - Olha. ? disse ela, dando a sua máquina fotográfica, para as mãos do irmão, e mostrando a foto que tira-a.

    - Que bonita. Quem é ela?

    - Chama-se Yumi.

    Entretanto Yumi encontrou o seu primo, que continuava na banca de hentai, Lucas e Érika vieram-se embora logo, Yumi e Seijuro ficaram lá até o recinto fechar.

    Continua...


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