Journey to Unknown

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 4

    A história oculta, a doença e a vingança

    Álcool, Adultério, Bissexualidade, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Spoiler, Suicídio, Violência

    Neeko e Rei correram para socorrer. Não Angel, eles sabiam que ela ficaria bem, mas o Ren assassino que ela mandou contra Homura os fez perceber as verdadeiras intenções dela. A aura foi tão negativa e poderosa que destroçou o braço do rapaz em milésimos de segundo. Quando os dois se aproximaram, ele já estava caindo, inconsciente.

    - Por que fez isso?! - Gritou Neeko – Pensei que as fêmeas fossem gentis! Nós não somos humanos pra vocês?!

    - Ele não está morto. - Disse Rei, colocando os dedos no pescoço do homem – Está inconsciente pela dor. O Ren dela foi forte a ponto de quebrar os ossos em pelo menos 30 pontos diferentes…

    - Oh, vejo que vocês dois conseguem sentir isso… - Disse Angel – É proibido atacar os intrutores, e caso isso ocorra, a ordem é que nós correspondamos isso de maneira igual.

    - Eu sei disso, mas…! - Neeko foi interrompido por Mumba e Astolfo, que colocaram a mão em seus ombros -

    - Não vale a pena lutar. O mundo é cheio de pessoas fortes, garoto. Você deve ficar mais fortes que eles, se quiser disputar na vida – Disse Astolfo -

    - Ei – Mumba sussurrou no ouvido do jovem – Isso tem haver com aura ou algo do tipo? O chefe da minha tribo tem um negócio parecido com esse…

    - Ela usou Ren. - Disse Neeko -

    - Ren? Isso é uma bruxaria ou algo do tipo? - Perguntou Astolfo -

    - Eu peço que vocês se detenham em relação a isso. - Disse Rei – Neeko, se você conhece isso, guarde pra si. Só burros falam disso em publico. - Ela se levantou e olhou pra cima, em busca da vista da Arvore Mundial, a achando ela fechou os olhos, contando com os dedos. - É verdade, cidade está a 10 horas correndo. Mas a Arvore Mundial está a pelo menos 11 horas e 49 minutos, mantendo a velocidade máxima e sem pausas pra descanso. Temos que sair agora.

    - Sem chance pra descansos… - Disse Neeko, estalando os dedos -

    - Uma corrida em velocidade máxima. Isso é ótimo pra mim. - Disse Mumba, se espreguiçando -

    - Seja como for, vamos.- Astolfo falou -

    - Que tal fazermos uma aposta? - Falou Rei – Eu aposto cem mil que chego antes de vocês. Se eu chegar depois, pago cem mil pra cada um de vocês. Topam?

    - Isso certamente torna as coisas mais divertidas! - Disse Neeko -

    - Feito- Disseram Mumba e Astolfo em seguida -

        Eles se posicionaram e partiram ao mesmo tempo. Os quatro eram extremamente rápidos, porém estavam cansados. Correram por uma floresta, onde conseguiram frutas, mesmo sem parar e comeram com gosto. Ao saírem da floresta, se deram na frente de uma rota montanhosa. Neeko se saiu relativamente bem nela, era especialista em escalar. Porém Rei não dava uma trela, ela era mais rápida que ele e visivelmente bem mais forte. Mumba e Astolfo também ficavam na mesma, eram vigorosos. Enquanto corriam, Neeko decidiu perguntar.

    - Ei, vocês querem ser caçadores, certo? Por que?

    - Eu preciso ganhar muito dinheiro! - Gritou Mumba, enquanto escalava uma das rochas – Meus irmão, minha vila, todos estão doentes! Eu fui o único com saúde que restou. Então vou conseguir toneladas de dinheiro, pra pagar todos os médicos disponíveis pra cuidar deles!

    - É bem legal. - Disse Neeko – Eu estou em busca da minha mãe. Ela desapareceu no mundo, depois de me deixar na Cidade do Meteoro. Preciso achar pistas, procurei por vários lugares mas não encontrei nada… - Falou com desanimo, enquanto pulava de rocha em rocha -

    - Já que falaram, eu não vou ser o único a não dizer. Eu quero ficar mais forte, pra vingar a morte da minha esposa pelas mãos de um Assassino Profissional… As pessoas da minha cidade temiam a “bruxaria” dela, e por isso contrataram um Zoldyck pra mata-la. Eu não pude fazer nada…

    - Vocês homens tem motivos vazios… - Disse Rei -

    - Então o que você procura, senhorazinha “guarde segredos”?! - Perguntou Mumba -

    - Eu procuro… Uma história oculta. - Falou Rei. Neeko se afastou um pouco dela, pois sentiu uma real intenção assassina, algo haver com sua aura – Há exatos 998 anos, aconteceu algo na história. Algo tão cruel, tão surreal que foi apagado da mesma, como se… -Ela se conteve - Um dia, apenas um dia, sumiu do nada. E toda minha família está ligada com isso de alguma maneira… Por isso eu dormi todo esse tempo. A história contada, no tempo a resistir… Eu vou buscar isso e voltar a viver.

    - Não entendi foi nada – Disse Mumba – Isso é tão importante assim?

    - Pra ela é. Importante a ponto dela arriscar tudo… Eu entendo ela! - Disse Neeko -

        Rei ficou calada e aumentou o ritmo da escalada. Todos a seguiram, embora já estivessem cansados. Ao chegarem no topo da montanha, olharam para  Arvore Mundial, a visão mais deslumbrante que todos haviam visto. Uma arvore que crescia pra muito além das montanhas, além do que podia ser visto pelos olhos humanos. 

    - Incrível… - Disse Rei, sorrindo – Agora é só descer para a cidade. E ai bundões, prontos?!

    - Bundões? Cuidado com o que fala, Mulher!

    - Fêmeas são sempre assim… - Suspirou Neeko – Um!

    - Dois… - Disse Mumba, tentando se recuperar do cansaço, mas em posição de corrida -

    - Três! - Disse Astolfo -

    - VÃO! - Gritou Rei, começando a correr com toda velocidade. -

        Os homens ficaram espantados com a velocidade daquela mulher. Ela sequer demonstrava cansaço. Começaram a correr, desordenados pela vista e só conseguiam pensar “fudeu”. Enquanto corriam, notavam um silêncio anormal na cidade, parecia que tudo tinha parado no tempo. Passavam por ruas que deveria estar movimentadas, mas nenhuma pessoa estava a vista. Quando chegaram na base da arvore, já estavam quase mortos de cansaço. Rei por outro lado, estava sentada  na beirada da entrada, bebia uns goles de água. Ela então apontou para uma mesa com vários copos de água e várias pessoas pegando alguns. Todos possuíam plaquetas de identificação, então presumiram que eram todos concorrentes. Foram até a água e tomaram com gosto, depois Neeko foi até Rei.

    - Como diabos você é tão rápida? - Perguntou Neeko, enquanto mexia no celular, pra trasferir o dinheiro-

    - Acho que você sabe. Sente algo estranho em mim? - Ela disse, jogando o copo fora -

    - Estranho? Na verdade, eu não sinto é nada… - Ele ficou uns segundos pensando, parecia que sua cabeça iria explodir quando ele descobriu – Zetsu?!

    - Uhum. Enquanto subimos a montanha, eu ativei o Zetsu pra me recuperar do cansaço da natação, por isso não fui tão rápida escalando. - Ela deu de ombros – Mas é só até aqui que vai.

    - Que vai o que? - Disse Neeko, sentando-se ao lado dela -

    - Meu conhecimento em Nen. Eu decidi me tornar uma Caçadora antes de aprender Ren ou Hatsu. E pelo visto você fez o mesmo?

    - Bem, na verdade, eu nem isso sei usar. Consigo seguir uma presa sem ela me notar, consigo me defender até certo ponto de ataques de Ren. Mas nunca cheguei a aprender sobre isso, é quase como uma auto-defesa.

    - Há casos raros em que a pessoa já nasce sabendo usar Nen, você deve ser um desses… Meu professor insistiu que eu aprendesse tudo, mas não dava tempo, o exame começaria antes de eu ter chance… - Ela olhou para as luzes na cidade, ao longe – Esse lugar lembra minha terra natal. - Olhou então para Neeko – Você levou a sério o que eu disse, não?

    - Sobre achar a “história oculta”? Claro. É uma coisa importante pra você, é normal procurar arduamente por algo que se quer muito… É a natureza humana. - Ele voltou o olhar pra cidade – O lugar de onde você veio deve ser muito lindo. De onde eu vim, só havia… Lixo. Incluindo eu…

    - Você é um rapaz interessante. Fala como se não fosse humano. E por esse olho… Talvez você não seja. Afinal, o que você é? Tem uma resistencia enorme, além de ser muito forte.

    - Eu poderia perguntar o mesmo de você… - Ele se levantou – Por enquanto vamos deixar isso em segredo, assim como o Nen.

    - Tudo bem. - Ela se levantou também e passou a mão no cabelo do garoto, o bagunçando – Se você fosse 3 anos mais velho… Teríamos a mesma idade. E ai eu poderia dar em cima de você.

    - O que signfica “dar em cima”? - Ele olhou a garota de cima até embaixo – Você tem quantos anos? Aparenta ser uma mulher de uns 25.

    - Que maldade! - Ela suspirou – Eu fiquei adormecida, por isso envelheci mesmo assim. Então… Eu tecnicamente ainda tenho 16.

    - Entendi. Bem, tanto faz…


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