Journey to Unknown

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 2

    Agora eu tenho um sonho...

    Álcool, Adultério, Bissexualidade, Drogas, Estupro, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Spoiler, Suicídio, Violência

    Esse é o segundo capitulo, lembrem-se que a fanfic por enquanto está com 24 capitulos, mas tem muitos outros escritos!

    - Pra que esse muro tão grande? É pra proibir que os outros entrem?

    - Não, é pra impedir que as Chimeras saiam. Aliás, como você passou por esse muro sem ser visto? - Ela apontou pra cima – Tem snipers em cima, te abateriam com um único disparo.

    - Eu peguei carona no Dragão da Meia-Noite. Ele sobrevoa esse lugar todos os dias…

    - Dragão… Espera, você montou no MukuMuku?! Como? Ele não deixa nenhum humano se aproximar dele!

    - Muku…? Esquece. Bem, eu só precisei olhar nos olhos dele. Ele é um cara legal…

    - MukuMuku é uma lenda nesse local. Um dragão ancestral que só foi visto e relatado uma vez, por um Hunter chamado Ging Freecs…

    - Bem, eu o achei. Ele estava no topo de uma montanha, numa ilha onde uma grande tempestade de areia a rodeia…

    - Ilha da Morte. Você só pode estar de brincadeira… - Ela olhava de maneira incrédula – Garoto, suas aventuras são inacreditáveis! Vai se tornar um excelente Hunter!

    - Eu posso ser um bom explorador e ter pernas fortes, mas ainda não tenho força o bastante pra fazer o que eu quero...-Deu um suspiro -

        Eles passaram pro um enorme portão. Do lado de fora, duas pessoas aguardavam, um deles era baixinho, tinha cabelo loiro e olhos azuis. Aparentemente um adolescente. Estava bem vestido, usava um terno preto. A outra era uma garota de cabelo negro e curtinho, com olhos tão frios que davam arrepios só de olhar. A pele era branca e ela tinha garras, aparentemente mais afiadas que as do rapaz. Eles se aproximaram.

    - Patrishia, demorou mais do que esperado. - Disse a garota – Eu deveria te matar.

    - Enma, você deveria parar. - Falou o garoto – Desculpe por isso. Ela é uma boa garota, mas uma vez Zoldyck, sempre Zoldyck.

    - Vocês deveriam parar. - Disse Patrishia em um suspiro – Esses são Enma Zoldyck e Makio Fujiwata, meus aprendizes.

    - Prazer! - Falou Makio, estendendo a mão – Seu nome é?

    - Ah, ele não t-

    - Neeko. - Disse o garoto, interrompendo Patrishia – Pode me chamar de Neeko.

        A mulher deu um sorriso e colocou a mão na cabeça de Neeko e bagunçou o cabelo dele. 

    - Tenho fé que você vai ser um bom aprendiz no futuro. Mas primeiro, precisa se tornar um Caçador.

    - Eu não vou ser só “Um Caçador.”. Eu vou ser “O melhor dos Caçadores!”, podem acreditar. - Falou em meio a um sorriso. - Patrishia, nos vemos por ai.

    - Não vai me chamar de “fêmea maldita”?

    - Não preciso. Bem, depois que eu passar nessa droga de exame, me ensine mais sobre o Nen. Até lá, eu te acho. - Falou sorrindo, enquanto tensionava os músculos das pernas. Em questão de segundos, ele já estava fora de vista. Enquanto se afastava, ele sorria e dos seus olhos, saíam algumas lágrimas – Essa foi a primeira vez que alguém me tratou como humano…! Eu vou me lembrar disso pra sempre…!

        Ao longe Patrishia, Enma e Makio observavam. A mulher então começou a andar, com um olhar focado no horizonte.

    - Você finalmente encontrou a prova, e deixa ele escapar dessa maneira? - Perguntou Enma, aparentemente irritada -

    - Enma tem razão. Patrishia, esse é o espécime que estavamos procurando. Um hibrido entre Humano e Formiga Chimera, uma raridade que só acontece entre um em um bilhão. Por que deixou ele escapar?

    - Makio, Enma, tem mais em uma vida do que só analisar criaturas, ele é um ser vivo. Além disso, eu fico curiosa do quão longe ele pode chegar… - Sorriu – Vamos.

        Eles sumiram em um instante, sem deixar rastros.

        Depois de muito correr,  o garoto chegou à uma cidade. Estava cansado e queria dormir, mas antes, tinha algo que tinha que fazer.

    - Preciso estar apresentável… O que machos vestem? E como eu posso parecer mais… Humano? Preciso de dinheiro… Acho que já sei o que fazer…

        Após pensar um pouco, o garoto seguiu até uma casa de apostas. Fácil de encontrar, mesmo com poucas informações. Entrou no local e foi até a atendente.

    - Não tenho dinheiro. Mas quero fazer uma aposta de tudo ou nada. Dez mil jennys pra fazer a aposta, uma queda de braços. Se eu vencer, ganho o dinheiro e pago a comissão da casa. Se eu perder… Viro escravo de quem me vencer.

    - Uh, tem certeza garotinho? Um rapaz esguio como você, vai ter o braço quebrado na hora… Já viu como são fortões? - Ela tinha uma expressão meio depravada em seu rosto. Apontou pra um dos homens altos. - Aquele é rico o bastante pra te pagar mais de dez mil Jennys. Mas não diga que eu te falei isso. Em troca, eu quero cinco por cento de tudo que conseguir tirar dele.

    - Feito. Até que você é uma fêmea útil…

        Ele foi andando até rapaz. O homem, aparentava ser muito forte, além de rico. Ao se aproximar, dois guardas apontaram as armas na cabeça dele, que levantou as mãos.

    - Hey seu vermezinho insolente, quem pensa que é pra se aproximar assim do grande Honorio?! - Gritou um dos guardas, enquanto engatilhava a arma – Quer morrer?!

        A atenção de todos foi atraída. Eles voltaram o olhar para o garoto de vestes rasgadas. Algo lhes impressionava: A falta de medo do pirralho. Ele fitava o guarda com uma seriedade que era assustadora.

    - Eu tenho uma aposta pro seu chefe. - Olhou para o rapaz que sorria enquanto bebia uma dose do mais caro whisky. - Quero apostar duzentos mil Zennys numa queda de braço contra você. Se eu ganhar, me paga. Se eu perder, serei seu escravo pro resto da vida. O que me diz? - Encarou o homem de maneira séria -

    - Hahaha! - Riu escandalosamente, enquanto jogava o resto da bebida na cara do garoto – Acha mesmo que um pivete magrelo tem chances contra um corpo invejável como o meu? Você não passa de um lixo e quer me desafiar?

        Todos no salão começaram a rir, apontando pro garoto, mas ele manteve a seriedade e falou em voz alta.

    - Por acaso você ri… Quando está prestes a borrar suas calças de medo? - Ele sorriu e estendeu a mão – Acha mesmo que pode me vencer? Se quiser um escravo, precisa parar de ser um riquinho arrogante e aceitar a aposta. Mas você não tem chances de vencer.

    - Do que está falando, seu pirralho idiota?! - Gritou um dos guardas, puxando uma faca -

    - Tem tanto medo que precisa que seus guardas lutem suas batalhas, mesmo contra uma criança indefesa?! - Gritou Neeko. -

        Todos no salão ficaram quietos e encararam Honorio que parecia irritado e constrangido. Ele fez sinal para seus guardas abaixarem as armas e assim fizeram.

    - Prepare-se para ser meus escravo, garoto insolente.

        As pessoas ao redor sentiram a tensão e se afastaram, colocando apenas uma mesa e duas cadeiras. Os dois sentaram-se e se encararam. Um homem vestido como um juiz se aproximou.

    - Deem as mãos. Ao meu sinal começam. - Disse o juiz e assim fizeram. Dando as mãos o homem percebeu a verdadeira força de Neeko, ficando com uma expressão assustada. - Três. Dois. Um… Start!

        Os dois começaram a fazer força. Honorio parecia fazer toda a força do mundo, sentia que se fizesse menos força, teria o braço quebrado em pedaços. Neeko também fazia força, embora ele fosse apenas uma crianças, seus músculos conseguiam se expandir conforme ele precisasse. Naquela hora, seus músculos estavam tão grandes quanto um fisiculturista e tão duros como o aço. Ele não iria parar.

    - Isso é por me jogar sua bebida imunda! - Gritou antes de bater o braço do homem com tanta força que se ouviu um estalar dos ossos dele. No momento que acabou, os músculos dele voltaram ao normal e ele suspirou – A humanidade é podre. Mas… Ainda tem coisas que podem ser salvas…

        Honório gritava de dor, enquanto a torcida estarrecida aplaudia o garoto de pé. Uma ambulancia foi chamada e antes do homem entrar nela, ele deu a ordem dos seguranças pagarem o garoto e assim fizeram. Ele foi até a moça da bancada e sorriu pra ela.

    - Obrigado pelas dicas. Sua comissão. - Entregou o dinheiro e sorriu-

    - Você é forte, garoto. Percebi isso no momento que te vi. Pensei que poderia te desencorajar, mas você mostrou do que é capaz. - Ela tirou um cartão de entre os seios e entregou para ele – Se precisar de dinheiro, ligue pra minha irmã, o codenome dela é Corvo Negro. Ela atua em YorkShin. Um rapaz forte pode fazer muito dinheiro por lá.

    - Obrigado.

        Ele sorriu e saiu do lugar, pensativo. Obviamente ela só queria se aproveitar da força dele, mas de fato, era muito bom ver como humanas fêmeas poderiam ser gentís. Ele foi até um hotel e se estabeleceu lá. Ao entrar no quarto, foi para o banheiro e tomou um bom banho, saindo em seguida.

    - Preciso de vestes. E algo pra comer… Aquela sopa seria uma boa… - Ele vestiu uma tolha como saia e saiu do quarto, indo para a recepção – Hum…

    - E-ei! Garoto tarado, veste uma roupa! - Gritou um dos rapazes da recepção, outro veio até ele, reparando algo estranho sem eu corpo. Suas costas possuiam duas cores, como listras de um tigre. Algumas partes eram de um tom de pele mais escuro que o normal. Ele olhou para o rapaz e respirou fundo –

    - Onde posso conseguir roupas? E comida? E informações? - Perguntou o garoto-

    - Tem uma lojinha de roupas no fundo do hotel, anda logo e veste algo!


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