Gaara & Rock Lee

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    16
    Capítulos:

    Capítulo 32

    Capítulo Trinta e Dois

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Gaara 

    Senti uma mão acariciando minha cabeça, era uma sensação quente e acolhedora, desejei permanecer ali com aquela mão carinhosa quanto tempo fosse possível. Então me lembrei de onde estava e de quem poderia ser a mão. Levantei rápido e olhei para seu dono, ele sorria carinhosamente para mim. 

    Seu rosto não estava tão inchado como pensei que ficaria e seu sorriso torto era encantador. 

    --Você despertou! - Estava aliviado. 

    --E como não iria despertar com essa belezura ao meu lado? 

    --Tão paquerador. Estou feliz que acordou, eu sinto muito pelo meu irmão. Foi culpa minha Lee! Eu fiquei arrasado porque você não me seguiu e aquilo não ficou desapercebido por ele. Kankuro é muito protetor em relação a mim. 

    Sua mão acariciava meus cabelos, meu rosto e sorria somente olhando para mim. 

    --Está tudo bem. Não estou com raiva dele. Então, vai ser meu enfermeiro particular? 

    --Sim! Com muito prazer. 

    Me levantei e me afastei um pouco, sua mão tentou me puxar mais ele estava um pouco lento ainda. 

    --Aonde você vai? 

    --Pegar um pouco de água. 

    Enchi um copo e o entreguei, Lee olhou do copo para mim. 

    --Meus braços estão fracos, pode me dar na boca? 

    Achei estranho, sua mão estava tão vivida me acariciando há alguns segundos. Seus olhos antes pidões agora eram sedutores, me aproximei e aos poucos fui aproximando o copo de sua boca. Ele começou a beber devagar e continuou me olhando, parecia que a qualquer momento seria devorado, aquilo aqueceu-me por dentro. 

    Ele deu um sorrisinho e deixou um pouco da água cair em si. 

    --Me desculpe Lee! Deixa que eu limpo. 

    Peguei um pano e comecei a enxugar onde a água tinha escorrido. Seu queixo, pescoço, peito, aquele simples ato me acendia. Devia estar pensando no bem estar dele e não em prazer! Lee segurou minha mão fazendo parar meu ato, seus olhos vagavam pelo meu rosto e depois se fixou em meus lábios. Ele me beijou, calmo, feliz, satisfeito. 

    Eu queria ir com calma mais estava tão necessitado por ele que aumentei a intensidade, gemendo em sua boca, dizendo só com aquele beijo que estava doido por ele. Senti ele me empurrar, fiquei frustrado e me aproximei novamente, ele me empurrou de novo. 

    --Lee? 

    E me empurrou mais uma vez até que ouvi mais alguém me chamar. 

    --Pai! 

    Levantei a cabeça no susto, olhei para os lados e Shinki estava ali olhando-me preocupado. Passei as mãos no rosto cansado, era só a merda de mais um sonho, Lee ainda estava dormindo. 

    --Desculpe filho, estou um pouco cansado. 

    --Eu sei. Trouxe uma muda de roupas para você. Vim escondido do tio Kankuro.  

    --Escondido? 

    --Sim, o tio estava furioso quando chegou em casa e me proibiu de vim lhe ver. Mais antes de ser filho do Kazekage eu era das ruas. Não podia deixar de vê-lo. 

    Gaara sentia-se abençoado de ter um filho tão maravilhoso, estendeu os braços e o abraçou, apesar de pouco fazerem isso Shinki se permitiu estender aquele momento. Pai e filho ficaram se olhando por um momento, então Gaara lhe deu um beijo no topo da cabeça. 

    --Vou tomar banho e me trocar, por favor, fique aqui que preciso conversar com você. 

    --Tudo bem pai. 

    Preferi não me demorara no banho, não queria deixar Shinki esperando, mas também não sei como abordaria aquele assunto com ele. Quando Lee estivesse melhor eu conversaria com meu irmão e deixaria claro a situação, antes que ele comece uma guerra desnecessária. 

    Shinki estava no mesmo canto, lendo um livro enquanto me esperava. Chamei sua atenção e voltei para a mesma cadeira que estava antes. O que falaria para ele? Olhei para Lee ainda adormecido buscando as palavras certas na minha cabeça. 

    --Você gosta dele? - Não conseguia decifrara seu olhar, um pouco receoso segurei a mão de Lee. 

    --Gosto. 

    --E quando tudo isso começou? 

    --Há poucos dias. Foi repentino. Eu o conheço desde que tinha sua idade. 

    Ele refletiu sobre o que acabamos de falar e prosseguiu: 

    --Sabe pai, é um pouco estranho. 

    --Eu sei, muito estranho, diferente e talvez anormal. Mas eu gosto dele e quero ficar com ele. Porém, você é minha prioridade. É o meu filho e se disser que não quer esse tipo de coisa na sua vida, eu deixo Rock Lee. 

    Ele me olhou espantado e empertigou-se. 

    --Não pai, é estranho o fato de vocês se conhecerem há tanto tempo e só agora esse sentimento florescer. 

    Não consegui segurar as lagrimas teimosas e segurei sua mão. 

    --Então, você está de boa com minha relação com outro homem? 

    --Sim, eu desejo que você seja feliz acima de tudo. E se a sua felicidade está em um homem, só espero que ele seja bom para você. Mas se lhe magoar vou ter o prazer de tortura-lo! 

    O abracei novamente, era tão bom senti-lo em meus braços. Meu filho, dado a mim como um presente, tenho tanto orgulho dele. 

    --Pai, tô me sentindo sufocado. 

    O soltei rindo e ajeitei seus cabelos. 

    --Desculpa, sua opinião em minha vida é muito importante. Qualquer coisa que tiver dúvida, se não se sentir confortável com o Lee, fale comigo. 

    --Tá certo. Preciso ir continuar meu treinamento para os Exames Chunins. Quando estiver pronto converse com o tio Kankuro, antes que esvazie nossa adega. 

    Meu filho partiu e levou minha muda de roupa suja, respirei fundo, por um lado estava feliz e por outro meu moreno ainda permanecia dormindo. 


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