Gaara & Rock Lee

Tempo estimado de leitura: 2 horas

    16
    Capítulos:

    Capítulo 23

    Capítulo Vinte e Três

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    Hello people!

    Sei que pode estar um pouco repetitiva, mas aqui estou retratando a visão do Rock Lee.

    Obrigados pelos comentários, sei que não tenho o habito de responder, e fico muito feliz em saber que estão gostando.

    Boa leitura!

    Não tinha ideia de onde ir, poderíamos voltar para casa mais eu avistei uma loja de sopas familiar, então liguei mais alguns pontos ao ambiente e descobri onde estava. 

    --Tem uma pousada a uns oito quarteirões daqui. Lá é bem aconchegante. Tudo bem irmos para lá e partimos de manhã bem cedo? 

    -- Tudo bem. 

    Seguimos em silêncio para a pousada, quando chegamos a mesma senhora que me atendeu da última vez nos deu boas vindas e chamou um rapaz para nos guiar até nosso quarto. Enquanto Gaara explorava um pouco nosso dormitório resolvi pedir um pouco de comida para dois. 

    Me sentei e logo ele ficou sentado à minha frente. Aquela situação estava bem desconfortável e ele foi o primeiro a falar. 

    --Você não gosta daquele tipo de lugar? 

    Não que eu não goste daquele tipo de lugar, mas a situação de estar lá com ele foi como uma apunhalada no coração. Talvez aquela fosse a hora certa de me declarar, aquela seria o momento certo de meu coração virar pó. Reunindo coragem respondi: 

    --Não gosto, principalmente se você está lá. 

    --O que isso quer dizer? 

    Respirei fundo, estava na hora de puxar o curativo de uma vez. 

    --Eu gosto de você. Você me atrai e te ver indo embora com aquela mulher me deixou louco. 

    Ele ficou quieto por alguns minutos, seu rosto estava vermelho, poderia encara aquilo como um bom sinal? 

    --Lee, nos conhecemos há muito tempo, por que está dizendo isso agora? 

    --Por que a vida é só uma, e ela tem que ser vivida. Estou cansado de enterrar meus sentimentos por você. Gaara, eu sempre fui apaixonado por você, tentei te mandar muitos sinais disso, mas acho que nunca foram suficientes. 

    Ele ficou calado me encarando, estava pronto para ouvir um não ou como isso é repugnante vindo de outro homem. Minhas expectativas foram surpreendidas quando Gaara se jogou em meu colo e me beijou. Aquilo tinha que ser um sonho, ele me apertou e o segurei com força retribuindo o beijo, se aquilo não era um sonho tinha que aproveitar o máximo possível daquele momento. 

    O segurei mais perto do meu corpo o beijando intensamente, gravando em minha memória seu beijo doce. Suas mãos alisavam e apertavam meu corpo, seu perfume era muito melhor que jasmim, era levemente doce e me lembrava uma flor de laranjeira. Minha mente vagava naquele pequeno corpo em meus braços, sua pele era de fato macia e aposto que não possuía uma única cicatriz, oposta da minha cheia de cicatrizes e áspera. Será que aquilo estava sendo agradável para ele? 

    Por um instante permiti interromper aquele beijo e lhe olhar, Gaara estava se deleitando com aquele momento e por algum impulso ele empurrou minha blusa pela cabeça e jogou longe. Tomou meus lábios novamente e estava lascivo e voraz. Aquele pequeno momento de felicidade foi interrompido pelo serviço de quarto. Isso nos puxou para realidade e enquanto Gaara procurou ficar discreto em um canto, eu tinha vestido minha blusa e ajeitava meus cabelos. 

    O rapaz entrou, montou nossa mesa e me informou o cardápio do desjejum. Pedi que já mantivesse o pedido do café da manhã pronto, ele foi embora e chamei por ele. 

    --Gaara. 

    Ele não respondeu, com certeza agora estava repassando os últimos momentos e vendo que isso era um erro, me aproximei e chamei mais baixo, mas ele não me respondeu. Sentei ao seu lado e lhe observei, Gaara estava abstraído e tinha a certeza que ele diria que foi tudo uma loucura. Por mais que partisse meu coração estava pronto para aquele baque, coloquei minha mão na sua e de imediato ele me olhou. 

    Mesmo sabendo da dor que seria ouvir suas palavras duras e ásperas, estava pronto para recebe-las. 

    --No que está pensando? - A forma como aquela pergunta saiu de mim foi inquietante e assustadora, estava calmo o que não era do meu feitio. 

    --Lee, há quanto tempo exatamente você sente isso por mim? 

    --Nossa! Há muito tempo, desde o momento em que te vi pela primeira vez. No início achava que era apenas um fascínio por conhecer alguém tão forte, e estava ansioso para te enfrentar. Você emitia uma aura assustadora, e isso só me deixava mais motivado a querer te conhecer mais, e seus olhos são tão fascinantes. 

    Com um movimento arriscado coloquei meu braço em seu ombro, esperava uma cara de repulsa ou afastamento brusco, mas nenhuma das duas coisas aconteceu, ele continua me encarando. 

    --Lee, eu quase te matei e também quase tirei o seu sonho de ser um ninja. Você deveria ter me odiado. 

    Realmente eu deveria, mas ao invés disso, toda vez que me lembrava daquela luta, sempre que lembrava de seus olhos turquesas assassinos aquilo me dava mais força, e quando nos reencontramos e ele me salvou de um ninja esquisito, percebi que algo tinha mudado nele. Tinha tomado a decisão certa e queria que ele visse o quanto estava forte. 

    --Apesar do acontecimento infeliz, e você de um jeito cruel e indireto, me motivou mais a ser melhor. Eu demorei a perceber que estava apaixonado por você, foi confuso, mesmo estando casado e com um filho, eu só pensava em você. Achei que poderia estar doente, que algum tipo de verme estivesse comendo meu cérebro, mas o fato é esse. Eu te amo Gaara. 

    --Eu não posso te dar uma resposta dessas assim. 

    --E nem espero que você me dê uma resposta de imediato, mas espero que me dê uma chance para ganhar seu coração. 


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