Capítulo Vinte e Um

Corri para meu quarto, tranquei a porta e depois me tranquei no banheiro. Meu pênis latejava, suplicando por atenção e minha cabeça girava na imaginação de sugar-lhe a pele, deixar marcas em seu belo corpo, em vê-lo se contorcer de prazer. Queria foder Gaara até ele ficar inconsciente, queria ele completamente meu. Segurei meu pênis, fechei os olhos e imaginei como seria transar com ele: 

Gaara estava nu a minha frente, com sua pele molhada e transpirando aquele perfume de jasmim, pegava-o pela nuca e o puxava bruscamente, beijava-lhe aquela boca pequena e rosada e sugava-lhe a pele deixando marcas por onde passava. Finalmente chegaria nos pontos que precisariam de mais atenção: seu pênis e anus. Faria um boquete maravilhoso naquele deus da beleza enquanto meus dedos brincavam em sua entrada, inseria um dedo e ele gemia, dois dedos e seus gemidos se tornavam mais altos, três dedos e ele já pedia por mais, por algo maior e mais grosso. 

Segurando meu pênis e resvalando para cima e para baixo, imaginava o colocando de quatro e inserido meu pênis naquela bundinha branca pedindo por isso e sem cerimônia o inseria de uma vez, lhe arrancando gemidos mais altos. Quero escutar ele clamando por mais, dizendo o meu nome e finalmente gozando de prazer. Gozei e queria gozar mais, pensar naquele ruivo estava me deixando cada vez mais louco. 

Já era certo que estava ficando cada vez mais sensível em relação a ele, precisava conversa, me declarar, queria ao menos beija-lo, mas tinha medo de meus impulsos falarem mais altos e fazer uma besteira. Estava pronto para ouvir um não, mas com certeza não estava pronto se fizesse algo ao qual ele me odiasse. Decidi que passaria o menor tempo possível em sua presença a fim de controlar meus desejos e ansiedades. 

Quando disse que queria passar o menor tempo possível não imaginei que seria tempo nenhum, durante uma semana não vi meu ruivo maravilha. Me sentia tranquilo, com a mente mais tranquila e com os pensamentos organizados, sabia o que teria que fazer, o que iria dizer e quando tudo isso iria acontecer. Agora só precisava coragem e chama-lo para uma reunião? Talvez pudesse colocar assim de início. 

Sábado chegou e estava determinado a pôr um fim no meu tormento quando encontrei Kankuro na cozinha. 

--Bom dia Lee! Tem treinado bastante hein! Até parece que você vai fazer o exame também. 

--Treinar mantem minha mente ocupada, mas hoje resolvi tirar um dia de folga. 

--Que bom escutar isso! Ontem eu não te vi a noite e falei com Neji, eu não tinha ideia que ele é um cara tão certinho assim. 

--Certinho como? 

--Eu o convidei para irmos a um bordel, ele disse que jamais iria em um lugar desse tendo uma deusa ao seu lado. 

Quando Neji e TenTen finalmente se entenderam e assumiram um romance ele se tornou completamente devoto a ela. TenTen dizia que se via mais como uma guerreira, mas quando estava sozinha com seu esposo o deixava a tratar como uma princesa. Ela só se sentia triste por não ter tidos filhos com ele ainda, mas Neji não parecia tão triste assim com isso, afinal, ele a tinha. 

--Neji sempre foi muito disciplinado e cheio de princípios. Nem que fosse só para se distrair ele jamais iria olhar para outra mulher. Mas então, bordel? 

--Sim, Gaara de repente me pediu para ir no bordel. Então pensei em fazer uma noite só da rapaziada! Você vai certo? 

Cuspi o leite que tinha tomado. Gaara queria ir no bordel? Bordel? Porra, agora eu não tinha a mínima chance com ele, nem precisava me esforçar mais já era uma causa perdida. Em vez de ficar me remoendo por um amor unilateral resolvi aceitar o convite. 

--Claro, fiquei bem surpreso mais eu vou. 

--Que ótimo! Me encontra nos fundos da casa à meia noite! 

Concordei e fui para meu quarto chorar um pouco, o ruivo por quem estava perdidamente apaixonado gosta de mulheres, apesar de parecer estranho ele nunca ter sido casado com uma. Resolvi ficar trancado até o momento do encontro, hoje iria afogar minhas magoas em quantos saques tivessem disponíveis.