Quando chegamos uma velha senhora nos encaminhou para um lugar reservado onde teríamos que trocar de roupa, eles tinham um padrão de yukata de tecido simples, todos na cor preta.
Depois fomos levados mais para o fundo do estabelecimento e por fim descemos um porão, a música acústica dava ao ambiente um ar mais misterioso, incensos de vários aromas davam vida ao lugar cheio de luxuria. Havia banheiras coletivas, com muitos homens e mulheres dentro, bebendo e se divertindo, em outras banheiras já estava rolando uma bagunça.
Quatro jovens mulheres se encaminharam para nós, duas morenas, uma loira e uma ruiva. Suas yukatas eram curtas, deixava bem realçados suas coxas voluptuosas, elas pegaram em nossas mãos e nos guiaram para uma sala reservada. Estava nervoso, olhei para Lee e ele estava se deleitando com os olhos a bela mulher a sua frente, aquilo me deixou despontado, mas logo afastei esses pensamentos e me concentrei no que estava na minha frente.
--Os senhores desejam um pouco de saquê?
Todos confirmaram, uma delas saiu em busca da bebida, as outras sentavam entre nós quatro, alisando braços, peitos e tudo que podiam com suas pernas e peitos. Pelo menos uma delas era bem peituda. Kankuro olhou para mim e fez sinal com a cabeça, como se estivesse perguntando se estou bem. Dei um sorriso falso tentando parecer bem, mas ele percebeu e me chamou para conversamos mais reservado.
--Gaara, você está tentando provar alguma coisa?
--Não, por que?
--Porque é bem estranho meu irmãozinho me pedir uma coisa dessas. E é bem óbvio que você está desconfortável com a moça.
--Preciso ficar sozinho com ela, tem muitas pessoas me deixa desconfortável.
Eu sabia que Kankuro não ia engolir essa desculpa esfarrapada. Mas resolveu me ajudar e voltamos para dentro da sala VIP, ele se aproximou da moça loira e sussurrou em seu ouvido, ela deu uma risada contida e veio de maneira sedutora até mim. Não percebi que Lee estava do meu lado, ela sentou-se entre nós dois.
--Me disseram que você é tímido. – Colocou uma perna sobre a minha, sua mão adentrou a minha roupa alisando meu peito. – Podemos ir para um lugar mais reservado, mais íntimo.
Realmente aqui estava bem estranho para mim mais concordei, talvez, uma segunda vez por assim dizer, poderia ser melhor. Ela pegou minha mão e me puxou para segui-la, olhei para trás e Lee tinha uma morena sentada em seu colo, ele também parecia desconfortável. Ela me levou mais fundo da sauna e entramos em um corredor com muitas portas, entramos na quinta a direita. Uma cama de casal pequena ficava bem centralizada no meio, lençóis de seda vermelho, uma iluminação baixa e um som baixo ressoava no local.
De modo simples e delicado ela me empurrou para a cama e começou a dançar, passou as mãos em seu corpo, empinou sua bunda para deixar bem evidente que estava sem calcinha, desceu sua yukata devagar revelando seus volumosos seios. Tenho que admitir que ela era realmente bem bonita, de olhos castanhos profundos realçados por uma maquiagem escura e lábios vermelhos sedutores.
Ela ficou completamente nua a minha frente, eu apenas observava, esperando corresponder ao charme daquela mulher, mas realmente meu amiguinho não dava vida. Ela sorriu divertida.
--Alguém realmente é bem tímido. Vamos ver se ele aparece com alguns beijinhos.
Sinceramente, eu odiava a situação de ser tocado por estranhos, mas estava ali por um proposito. Ela acariciou minhas pernas e foi subindo até chegar ao meu pênis, apalpou bem e por fim o colocou na boca, chupava com afinco. Aquilo deveria me deixar louco, mas foi totalmente ao contrário, fiquei com muito nojo. De repente senti uma vontade de chorar mais controlei-me.
--Temos alguém difícil hoje. Fica aqui mais um pouco, eu vou pegar uma receita mágica que vai te levar as alturas!
Ela se vestiu e saiu pela porta. Respirei fundo, tentando controlar a vontade de chorar, enquanto estava de olhos fechados, meditando em vão a porta se abriu. Levantei rápido e iria dispensar a moça, mas era Rock Lee que estava bem ali, parado me encarando.
--Errou a porta. – Disse na esperança que ele desse meia volta e fosse embora. Mas ele sorriu e se aproximou mais. Estendeu a mão para mim e seu sorriso se alargou.
--Vamos embora daqui.
--Do que está falando?
--Gaara, eu percebi muitas coisas durantes esses anos e uma coisa que percebo agora é que você não quer estar aqui. Por favor, vamos embora.
Estava com medo, não queria ir embora e também não queria ficar. Seu olhar me passou confiança e não sei exatamente por que, aquilo me encheu de esperança. Levantei, ajeitei minhas vestes e sai dali com ele. Trocamos de roupa, não avisamos nem a Kankuro ou Baki, simplesmente fomos embora caminhando pela cidade.