O Mago Das Espadas Livro 1: Aqueles que Buscam seus Sonhos

Tempo estimado de leitura: 4 horas

    12
    Capítulos:

    Capítulo 3

    O Lobo e a Rosa ? Parte 02

    Violência

    Segunda parte da jornada de Gládius e Anna! Boa leitura!

    Na floresta de Arendelle eles farejavam o ar caminhando em bando. Sentiam um aroma diferente na mata, doce e suculento de uma pequena presa. Um deles parou sentando-se, ergueu seu focinho uivou. Logo sem seguida diversos pares de olhos amarelos surgiram a sua volta. O líder apontou com sua pata e simultaneamente os outros seguiram na direção apontada.

    Hoje à noite eles teriam um banquete!

    Mais adiante...

    – Anna espera!!! – Grita Ruby voando atrás da menina que ainda cantava.

    – Lá, lá, lá... Oh! O que foi Ruby, não vê que estou animada!

    A gatinha alada fica parada voando a frente da princesa.

    – Eu percebi! O problema é... ainda faltam dois meses para começar as aulas na tal escola. – Demonstra erguendo dois dedinhos. – E outra, seu pai queimou sua carta de admissão, como você vai entrar na escola sem ela?

    E para a surpresa da gatinha a princesa sorri confiante.

    – Fica tranquila minha amiguinha cor de rosa! A Anna aqui tem tudo planejado!

    Ruby ouviu aquilo e serrou os olhos meio descrente.

    – Serio?

    – Seríssimo!!! – Exclama a princesa pulando. – Estamos indo para a Estação da Luz, não só porque é o ponto de partida para Draconia, mais também para vários lugares do mundo todo!

    Ao ouvir aquilo a gatinha arregala os olhos.

    – Nossa! Eu não sabia disso!

    – He, he, he, não te culpo você ficava no meu quarto sem poder sair e não sabe muito sobre o mundo de fora, mas euzinha sei!

    – Convenciiiiiida! – Sussurra a gatinha.

    – Disse alguma coisa Ruby?

    – Nada não! Mais continue sua explicação, por favor?

    A princesa olha desconfiada para sua amiguinha, mas resolve ignorar e continua:

    – Então, a estação fica dentro de uma cidade e não é qualquer uma! Mais sim a maior cidade do reino da magia a cidade de Magicite!!! – Exclama Anna agitando os braços.

    – Magicite? – Questiona Ruby sem entender.

    – É a cidade onde se situa o Ministério da Magia Ruby! – Explica a princesa. – É uma cidade independente onde quem governa é o Ministro da Magia, ou seja, uma cidade governada e regida pela magia... Não é legal?!

    Os olhinhos da gatinha se arregalam.

    – C-A-R-A-M-B-A!!!

    – Isso ai! – Responde Anna dando pulinhos. – Sendo a Cidade da Magia, lá serve de ponto de encontro entre magos, professores e todo o tipo de coisa, eu já fui lá uma vez quando era bem pequena, foi quando a mamãe ainda estava viva... – A princesa se cala ao lembrar-se de sua mãe.

    – Anna?

    – Desculpa, tive uma boa lembrança... só isso. – Mente a princesa que enxuga uma lágrima. – Mas voltando ao assunto, fui lá quando um pequeno acidente aconteceu com a carta da minha irmã.

    – Acidente?

    – Pois é! Até hoje não entendi, a carta dela congelou, acredita?!

    – NOSSA!!! – Exclama a gatinha surpresa. – Ela já conseguia usar magia mesmo tão nova?

    – Pra você ver como minha maninha é incrível! – Responde Anna toda orgulhosa. – Aí depois, fomos ao ministério, mostramos a carta dela congelada e pedimos uma segunda via ela e alguns minutos depois uma carta novinha já estava disponibilizada para ela, parece que sempre fazem copias sobressalentes para caso a primeira seja extraviada, ou roubada. Então o aluno só precisa ir lá e pedir sua segunda via entendeu?

    Ruby prestava total atenção na explicação de sua amiga e diz:

    – Entendo, então você vai mostra os pedacinhos da carta queimada pro pessoal da magia para você receber uma cartinha novinha em folha, é isso?

    – EXATAMENTE!!!

    – Incrível! E eu achando que você era burrinha! – Diz Ruby sorrindo.

    – Pois é né! Eu também achavam! – Responde Anna.

    Cinco segundos depois...

    – Peraí...você me chamou de burrinha?!

    – HI, HI, HI!!!

    Anna infla as bochechas zangada e grita:

    – BOBA!!!

    – Você é que! – Responde a gatinha dando língua.

    – Você é mais ainda!!! – Devolve Anna dando língua também.

    Quando as duas percebem que estão com suas línguas para foram, não se contém e riem uma da outra.

    – Bom então vamos indo! Agora fiquei curiosa para conhecer essa cidade! – Gesticula a gatinha empolgada.

    – VAMOS!!! – Grita Anna animada, foi nesse momento que ela ouviu o som de algo se quebrando. – Hum?

    A princesa se vira e olha para trás, não havia nada só o vento frio passando e balançando as folhas das arvores e dos arbustos.

    – Estranho... – Sussurra a princesa.

    – Que foi?

    – Não... nada não... vamos continuar? Tá ficando frio. – Responde a princesa se abraçando.

    Ao ouvir isso Ruby pousa no ombro da amiga.

    – Vou ficar juntinha de você, assim nenhuma de nós passa frio, tá?

    A pequena princesa não conseguiu conter um sorriso, depois de ouvir aquilo, fecha os olhos e pensa:

    “Obrigado Deusa Althena... por me dar uma amiguinha tão pequena, mais tão boa!”

    Então Anna suspira confiante, aperta a fivela de sua mochila com força e continua sua caminha, sem perceber que os olhos amarelos a seguiam.

    Enquanto isso em outro lugar, longe de qualquer outro, um jovem rapaz caminhava descalço pela grama. Estava sem camisa e só usava uma calça de pano cinza.

    – Onde estou?

    Se pergunta.

    – Mãe, Mia?

    Chama pelas suas pessoas amadas.

    – Caralho! Será que sou sonambulo e sai andando sem perceber?!

    Questiona-se coçando a cabeça.

    – Mais espera? Eu não conheço esse lugar!

    Olha em volta, estava em uma clareira aberta, cercado por várias arvores de cor verde e a sua volta e fincada na grama várias espadas destruídas formavam um círculo que rodeava uma grande pedra.

    – Mais o que?!

    Mais à frente o jovem tem a visão de um enorme monumento e uma velha espada maior que ele fincada na grama.

    – Puta merda! Mais que espadona foda!!!

    Brada já caminhando até a enorme arma. Ergue sua mão para toca-la quando de súbito sente uma sombra o encobrir.

    – Ah?!

    Quando olhou para o alto seus olhos azuis se arregalam ao se deparar com um enorme lobo sobre o monumento que o encarava.

    – Minha... nossa!!!

    A enorme besta o encarava com seus olhos azuis, seus pelos branco reluziam com a luz da lua, então salta da pedra em direção ao garoto que pula para trás caindo logo em seguida. A enorme besta para diante dele, seu focinho se aproxima do menino que não conseguia se mexer. Aquela criatura não era igual aos ursos que ele e sua família haviam caçado, era diferente, era...

    “Magica.”

    Pensou o garoto enquanto o grande lobo o rodeia para depois ficar a sua frente novamente sentando-se. O menino então se levanta, ergue sua mão direita se aproximando do focinho do enorme animal que faz o mesmo. Logo ambos se tocaram e Gládius pode sentir uma torrente de energia se conectando a sua.

    – Quem é você?

    Pergunta... e a resposta foi...

    “Será você... aquele que herdada o meu legado?”

    E em seguida abre os olhos acordando, sua testa suada e sua mão erguida para o alto encarando o teto.

    – Foi um sonho?! – Se pergunta o menino, no entanto ele sente algo em sua mão direita. – Mais o que?

    O jovem guardião se senta na cama, encara seu punho que o abre lentamente e seus olhos contemplam um anel de bronze sobre a palma de sua mão.

    – Mais... o que, que isso tá fazendo aqui?

    O anel era gasto com vários arranhões sobre sua superfície onde havia o desenho de um lobo lapidado em seu topo. Rapidamente o menino pega uma vela e coloca o anel diante a luz para tentar encontra mais alguma coisa, nome ou algo que diga a quem pertenceu, mas havia nada.

    – Como essa coisinha veio parar aqui?

    E olhou para o lobo lapidado no anel.

    – O lobo... no sonho.

    Passa seu dedo indicador direito sobre desenho, em seguida olhou para seu dedo médio esquerdo e sentiu de súbito uma vontade de colocá-lo. Ergueu o objeto e pouco a pouco foi o direcionando para seu dedo já erguido, quando estava preste a colocá-lo...

    – KKKKKAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!

    – Ah?!

    Um grito ecoa no meio da noite e vários uivos são ouvidos logo em seguida.

    Seguindo seus instintos o menino abre sua janela, a noite estava fria e caia uma fraca neve lá fora.

    – Tem alguém na floresta a essa hora?!

    O garoto sabia que a noite os animais selvagens saiam para caçar, por isso sua família e os aldeões ficavam sempre recolhidos com suas casas trancadas e com armas a postos para se protegeram de qualquer ataque.

    Se alguém desavisado saísse seu destino era um só... 

    – Isso não é bom! – Imediatamente Gládius fecho os olhos e tentou medir a direção e a distância dos uivos. – Um... dois...  – Ouve os uivos logo em seguida. – Estão a vinte metros daqui! MÃE, MIA, ACORDEM!!! – Grita o menino.

    Lá fora na floresta a pequena princesa corria usando todas as suas forças.

    – Por que isso tinha que acontecer?! – Exclama a princesa em lágrimas.

    – Não faz pergunta difícil, só corre!!! – Grita Ruby voando a seu lado.

    As duas amigas estavam caminhando tranquilamente quando Anna ouviu um barulho na mata, achou que não tinha sido nada, mas logo em seguida vários pares de olhos dourados brotaram pela mata e vários lobos dourados e amassadores surgiram rosnando e babando para elas. A princesa não perdeu tempo e saiu em disparada pela mata sendo seguida por sua pequena companheira.

    As duas correm floresta adentro, a princesa corria em meio a arbustos com espinhos que cortavam sua pele e suas roupas. O pior é que ela não conhecia a região, por isso não percebeu uma pedra no meio do caminho que a faz tropeçar e em seguida a fazendo-a cair rolando por uma encosta.

    – KKKAAAAAAHHHH!!!

    – ANNNAAAAA!!! – Ruby grita por sua amiga que rola na neve, a princesa no desespero tenta se segurar em alguma coisa, mas não consegue e rola até perto de um riacho, suas costas se chocam com uma pedra a fazendo gemer de dor.

    – AAAAÍÍÍÍÍ!!!

    – ANNA, ANNA!!! – Ruby voa até sua amiga que sangrava. – Aí, minha nossa você tá sangrando!!!

    – Eu... eu vou ficar bem... – Diz a princesa sem folego. – Seu supercilio havia se aberto e sangue escorria pela ferida a obrigando fechar o olho esquerdo. – Temos... que fugir. – Exclama a princesa se reerguendo.

    – Mas você tá toda machucada! – Exclama Ruby chorando e sua amiga sorri mesmo ferida.

    – Esses ferimentos... não são nada... comparados à alegria que eu vou ter... ao rever a minha... maninha... – Diz a princesa sem forças, sua vista fica turva e seu pequeno corpo desaba no meio do riacho.

    – ANNAAA!!!!! – Ruby voa sobre usa amiga, agarrando com força o manto com suas patinhas tentando ergue sua amiga. – VAMOS, VAMOS!!! – Grita batendo suas asinhas com toda a sua força, mas só consegue ergue o corpo de Anna alguns centímetros. – Eu tenho que salva-la, eu preciso! – Em sua mente passava o momento em que se conheceram, ela toda suja de lama e assustada foi encontrada pela princesa que cuidou dela, no início desconfiou da menina, pois os humanos sempre foram maus para ela, mas Anna não, ela era diferente. – Você me salvou quando ninguém mais ligava pra mim... eu não vou deixar você morrer!

    A pequenina usa todas as suas forças e superando todas as adversidades consegue ergue e levar o corpo da princesa até a outra beirada do riacho, para logo em seguida cair exausta no chão branco.

    – Puf... Puf... eu... consegui... – E olha para sua amiga desacordada. – Eu vou cuidar de você Anna... assim como você cuidou de mim. – Sorri exausta a gatinha até ouvir os uivos dos lobos. – Ah, não! – Olha para trás e vê a matilha descendo a ribanceira e correndo até elas. – Não, não, não!!!

    Os lobos correm com suas bocas abertas e babando, Ruby sem opção se coloca a frente de sua amiga.

    – Vocês não vão machuca-la!!! – Berra a pequenina que fecha os olhos quando o primeiro lobo se aproximava e um estampido é ouvido e um grito de dor ecoar pelo. – Hein?

    A pequenina abre os olhos e vê o lobo que ia ataca-la caído e sangrando, os outros lobos pararam não entendendo o que aconteceu e mais dois deles são alvejados.

    – Mas o quê tá...

    – UUUAAAAHHHHH!!!! – Um brado é ouvido atrás da pequenina que vira seu rosto a tempo de ver uma pessoa saltar com uma tocha na mão esquerda e uma faca na direita. – Venham seus patifes, lutem com alguém do seu tamanho!!!

    Os lobos rosnam e avançam. O homem rapidamente se agacha escapando da mordia da primeira besta que tem sua barriga rasgada pela afiada lâmina. Seu sangue salpica a terra branca, assim como o corpo do estranho que se levanta encarando seus alvos com ferocidade.

    – E aí... quem o próximo?!

    Desafia fazendo os animais latirem em fúria e avançado em grupo contra ele que recua dois passos e sorri.

    – Babacas!

    Mal disse isso e outro estampido é ouvido acertando a cabeça de outro lobo que tomba. O terceiro ao se aproximar apenas para ter seu olhos queimados pela tocha recuando chiando para logo em seguida ser acertado por uma pedrada bem na nunca caindo sem vida logo em seguida.

    Nisso, Ruby que não havia saído do lado de sua amiga, encarava aquele cenário a sua frente sem entender absolutamente nada!

    Estavam sendo defendidas... mais por quem?!

    “O que tá acontecendo... quem é esse moço?!”

    Enquanto a gatinha alada pensava a batalha prosseguia. Os lobos caiam uma-a-um diante do estranho que parecia dançar pela neve enquanto abatia seus inimigos com sua afiada lâmina, já os que ele atingia com sua tocha eram mortos logo em seguida por projeteis disparados no meio da noite. Sua vantagem numérica diminuía a cada minuto, assim como a neve que caia mais devagar, logo cessaria assim como o vento. O bando olhava para o estranho receoso, medo era visível em seus olhos dourados agora trêmulos. Seus instintos naturais lhes mandavam fugir de lá o mais rápido possível... mas não podiam, não sem matar sua presa ,então sem outra alternativa partem e um ataque final contra o estranho que fechou os olhos, girou sua faca entre os dedos mantendo sua lamina para baixa, se agachou, dois projeteis foram disparados simultaneamente acertando mais dois lobos, restando somente cinco que saltaram sobre ele o encobrindo. Dois segundo depois linhas prateadas cortaram a noite, sangue e pelos voaram pelo ar, assim como órgãos e dentes partidos. Os olhos da pequena gatinha alada se arregalaram como nunca, mas não era pelos animais que as perseguiam que caiam destroçados sem vida a sua frente, mais sim por ele... que surgiu na noite para defende-las, se erguendo diante delas com sua arma para o alto após seu sangrento espetáculo. Era como um deus da morte que finalizava seu nefasto espetáculo a espera de aplausos que nunca viriam.

    A neve enfim cessa e as nuvens voltam a se abrir, a lua volta a iluminar o ambiente e a pequena gatinha olha para seu salvador e descobre que ele era apenas...

    “Um garoto...”

    Um garoto com os olhos claros e cabelos alvos como a neve e com o corpo coberto de sangue.

    “Como... como um menino conseguiu fazer tudo isso?”

    Se pergunta sem tirar os olhos dele, foi quando o jovem se voltou para ela e seu sangue gelou.

    “Ah, não!”

    O garoto caminhou até ela e por instinto abriu suas patinhas diante de sua amiga com intenção e protege-la, mais era obvio que ela não iria conseguiria proteger Anna daquele garoto que abateu todos aqueles lobos com facilidade.

    “Por favor, Deusa Althena nos proteja!”

    Pede a gatinha em prantos enquanto fecha os olhinhos temendo o pior... que não veio e nem viria.  

    – Vocês estão bem?

    “Hum?”

    A gatinha ainda em choque abre os olhos, ergue sua cabecinha encontrando os olhos claros que se ajoelha fincando sua tocha no chão e fazendo um carinho na ponta de sua cabeça.

    Era bom... e quente.

    – Calma bichinho nada vai te acontecer, os monstros assustadores já foram embora. –Diz o jovem de maneira calma tentando passar segurança para a pequenina, nem parecia alguém que acabou e lutar e cometeu um verdadeiro massacre bem diante dela. – Agora me deixa ver sua amiga. Depois te faço mais carinho. – Completa pegando a gatinha no braços, a colocando de lado enquanto com cuidado vira o corpo da menina e arregala os olhos ao ver seu estado.

    – Ah, merda!

    Seu corpo estava cheia de arranhões e sangue escorrendo de uma ferida na cabeça.

    – Droga! Mãe, Mia!!! – Brada o garoto para a mata, não demorou muito e uma mulher com uma espingarda e uma menina com uma atiradeira em mãos surgem saindo do meio do mato.

    – Estamos aqui filho! – Exclama a mulher

    – Você tá machucado? – Pergunta a menina.

    – Estou bem, essa menina é que não! – Explica o rapaz.

    A mulher se agacha e observa a menina.

    – O que acha mãe?

    A mulher faz uma cara séria.

    – Os aranhões são os de menos o que me preocupa é o sangramento na cabeça e... – Coloca um dedo sobre o lado da menina e ao tira-lo estava com sangue. – Essa não... – Com cuidado a mulher vira o corpo da menina e suas suspeitas se confirmam, havia a ponta de um galho fincado em seu lado direito.

    – Puta merda!!! – Xinga o garoto.

    – Pela Deusa! – Exclama a mais nova.

    – Temos que remover isso o quanto antes se não ela vai sangrar até...

    – Mãe? – O menino teme a resposta.

    – Morrer...

    As crianças arregalam os olhos em choque, mas o que os deixou mais chocados foi ouvirem...

    – Por favor...

    – Hum?

    – Salvem ela, por favor? – Ouvir a gatinha falar!

    O menino arregala os olhos e aponta o dedo tremulo.

    – Ela, ela, ela...

    – FALOU!!! – Exclama Mia.

    – POR FAVOR!!! – Grita a pequenina pulando sobre Gládius o derrubando no chão. – Salvem a minha amiga, salvem a Anna, por favor!!!

    E o menino segura a gatinha em suas mãos tremendo.

    – Uma gata... falante! Agora eu já vi de tudo! – Exclama não crendo no que via e ouvia.

    – Não temos tempo pra isso, precisamos leva-la para a cabana e rápido! Filho!

    O garoto sai do transe momentâneo e responde.

    – T-Tudo bem! – Larga a gatinha que abre as asas e voa. – Qual é, você também voa?!

    – GLÁDIUS!!!

    – Desculpa, é que é muita coisa pra assimilar de uma vez só!

    – Idem, mas precisamos ajudar essa menina, depois fazemos um questionário completo! – Exclama a mãe das crianças que afirmam com a cabeça.

    – Combinado! – Respondem ambos.

    Então Gládius retira seu sobretudo e envolve a menina ferida, levanta-a com cuidado em seus braços e anda a passos rápidos junto com sua mãe, Mia e a gatinha que os seguia voando.

    O tempo era curto para salvar a princesa!


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