MAKTUB

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    Capítulos:

    Capítulo 37

    Cataclismo

    Adultério, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Um fogo ainda mais abrasador o dominou após a reprimenda da mãe.

    Sarumi era tudo que sempre desejou, não haviam modos de ficar longe dela, então antes de irem para a celebração daquela noite ele a parou na porta do aposento que dividia com a irmã

    —Está linda Habiba.

    E após a loira se adiantar para o salão, arrastou a jovem até o exterior do palácio.

    E lá fora abraçou de maneira forte e intensa.

    —Samir! Alguém pode nos ver

    —Eu não me importo, eu só quero ficar um instante aqui com você.

    Quando os braços finos mas fortes da jovem retribuíram o contato sentiu seu eixo voltando pouco a pouco.

    —Aconteceu alguma coisa?

    Ela lhe perguntou ao pé do ouvido.

    Então ele recuou, olhou diretamente para os olhos negros e passou os dedos longos pela tez fina e alva.

    —Eu amo você

    Ela lhe sorriu

    —Nada vai me afastar de você.

    Quando ela buscou ar para dizer algo ele foi mais rápido

    —Nunca!

    E tomou os lábios dela para si.

    Foi um beijo profundo e intenso.

    Quando se encerrou mantiveram as testas unidas.

    —Está tudo bem, eu não vou sair do seu lado.

    E deu um passo para trás segurando firmemente sua mão.

    Aquilo lhe deu as forças que buscava para a certeza que estava cravada em seu coração.

    Se precisasse, se fosse realmente necessário...fugiria com Sarumi apenas para estar com ela.

    Apenas para estar com seu amor!

    Ver a matriarca tratá-las daquela forma polida durante o evento acalmou seu coração, e depois pedir para que ficassem depois que os pais já estavam se retirando também.

    Sakura era uma boa mulher, com certeza as garotas Uchihas a conquistariam em algum momento.

    Talvez pudesse fazer com que mudasse de ideia

    E foi com isso em mente que algo surgiu.

    Começaria com a que mais se assemelhava a ela, Inoue.

    Canino estava muito animado enquanto se aprontava para o passeio.

    Quando se virou para sair se direcionou para ele

    —Prometo te levar da próxima vez.

    Mas antes mesmo de esperar para receber o afago sobre os pelos da cabeça, saiu em dispara porta a fora.

    Samir estranhou e foi atrás do cão, ele estava muito estranho, era sempre muito obediente mas ultimamente...

    No caminho aproveitou para bater no quarto do Uzumaki que simplesmente não respondeu nada, sentiu o chakra do mesmo lá dentro mas pelo avançar da hora que foi se recolher, com certeza não se levantaria antes da hora do almoço.

    Quando o avistou novamente o animal ele já estava aos carinhos junto a garota loira

    —Canino! Desculpe Inoue-chan, Canino não consegue se controlar quando gosta de alguém.

    —Não tem problema, eu também gosto dele.

    Sorriu para ela mas seus olhos buscavam a imagem da outra irmã Uchiha.

    —Sarumi quis ficar e dormir mais um pouco, acho que a viagem foi mais cansativa do que ela esperava.

    Estava animado em passar aquela manhã com a morena, mas não deixou que aquilo o abalasse

    —Ah! Entendo, bom, então seremos só nós dois porque Boruto sequer respondeu quando bati na porta do quarto.

     -Só...nós dois?

    —Sim, algum problema?

    —Não, de maneira nenhuma.

    Ele aumentou o sorriso

    —Bom, então vamos lá.

    Ela era muito agradável!

    Inoue tinha uma alguma coisa diferente que fazia ser bom estar com ela, como se pudesse lhe contar qualquer segredo, saber que era de alguma forma seu amigo lhe dava uma sensação de segurança.

    Além disso era muito bonita, inteligente, simpática, qualquer rapaz se encantaria por seus diversos atributos. Talvez ela já tivesse alguém em vista! Algum shinobi de Konoha, se não, talvez em Dohã encontrasse alguém que pudesse a fazer feliz.

    Desejava realmente que Inoue fosse feliz e que a pessoa que a tivesse fosse digna da mesma.

    Ela comia bem mais que a irmã, podia notar, achou graça por um instante mas nada demonstrou.

    Quando seus olhos caíram para uma banca mais a frente sentiu o reconhecimento na hora.

    Ao se levantarem para partir foi diretamente pagar a conta e então passou pela banca pegando o doce entre as mãos.

    —Para Sarumi

    Disse ao ter os olhos azuis curiosos sobre a embalagem

    —É algo típico daqui, acho que ela vai gostar

    Foi recebido com alegria quando a loira abriu a porta do quarto de ambas

    —Vocês voltaram!

    Sorriu e lhe estendeu o que tinha entre as mãos

    —Trouxe para você.

    —O que é isso?

    —Experimente.

    Estava em expectativa, aquele foi o doce que sua mãe mais havia comido quando estava grávida dele e foi o primeiro que experimentou na vida.

    O rosto de satisfação que ela fez ao dar a mordida o deixou contente

    —Vamos dar uma volta de camelo?

    —Vamos! Vou só pegar o lenço que me deu.

    Quando ela voltou com os fios negros enrolados despretensiosamente com o lenço ornamentado seu coração acelerou.

    A sensação de ter o corpo de Sarumi junto ao seu enquanto sentia os raios de sol lhe tocando a face era formidável!

    Até que ela travou

    —Está tudo bem?

    —Tudo só que...

    —Que? A estimulou a continuar

    —Acho que ainda não me acostumei a andar nesses animais.

    Ele sorriu

    —Enjoada?

    —Um pouco

    —Já sei aonde podemos fazer uma pausa.

    Fazia um tempo que não ia até lá.

    Assim que selou o animal na sombra, estranhou de leve quando ela aceitou sua ajuda para descer do mesmo.

    Sarumi sempre gostou de fazer tudo só.

    Admirava isso nela.

    —Onde estamos?

    Ela questionou admirando a fachada antiga

    —Estamos onde tudo começou.

    E segurando em sua mão a puxou para dentro

    —Onde meu pai e minha mãe decidiram lutar por Dohã...

    Os olhos negros da Uchiha se perdiam admirados pela grandiosidade do templo de pedra

    —...e onde o amor deles teve início.

    —É incrível.

    Ela murmurou e o Hadiya se aproximou

    —Minha mãe sempre fez questão de deixar aqui o mais próximo do que foi na época deles, fizemos muito piqueniques por aqui na minha infância quando Kakashi partiu, acho que ela teve medo de eu me sentir sozinho, sentir falta de algo.

    —E você sente?

    Ela o mirava

    —Nesse momento? Só de tocar em você

    E rompeu a barreira que os separavam

    Senti-la novamente, tê-la nos braços daquela forma tão íntima, tão plena...

    Quando a penetrou sobre o adornado carpete decidiu que não desejaria estar em mais nenhum outro lugar do mundo.

    Seu lugar era ali, dentro de Sarumi.

    Ela soltou um leve praguejo

    —Te machuquei?

    Se ergueu buscando o olhar tão negro quanto o seu

    —Só estou um pouco sensível.

    Beijou-lhe o rosto levemente e então saiu de dentro dela se pondo deitado

    —Venha, faça como quiser

    Então o corpo pequeno e alvo se refez sobre ele, cavalgando, planando, elevando-se a um só.

    Juntando na carne aquilo que seus corações sentiam.

    Assim que voltou foi informado que sua mãe desejava lhe falar.

    Respirou fundo e deixou de lado qualquer problema que tivessem, não deixaria que a matriarca destruísse aquilo que estava sentindo, que minguasse os momentos pelos quais acabara de passar.

    —Queria me ver?

    Estava lendo quando entrou, ela sempre tinha um livro entre as mãos quando tinha um momento para si.

    —Sim, onde estava?

    Não podia dizer a verdade para aquela pergunta

    —Por aí...

    A rosada se levantou da mesinha próxima a janela e se dirigiu até ele

    —Está suado

    Disse lhe sorrindo

    —Fui andar de camelo...

    —E perdeu a hora, eu sei, já conheço esse discurso.

    Sim, era verdade, ele havia ido andar de camelo afinal de contas

    O suspiro longo da mãe o deixou ansioso

    —Porque deu sua vaga na universidade para a garota Uchiha?

    Desviou os olhos, era difícil encarar a senhora Hadiya quando ela era incisiva

    —Porque era o sonho dela.

    Foi sincero.

    —Aquela vaga era sua Samir, você a dispensou sem nem nos consultar

    Sentiu a irritação querendo o dominar, ela nunca o havia induzido a nada, mas parece que sua mãe havia mudando após a volta de sua última viagem

    —Pensei que a escolha fosse minha.

    —E é. Jamais forçaria você a fazer algo que não deseja, se quer doar sua vaga, doe, mas se voltar atrás, vai precisar se esforçar muito para conseguir outra.

    Sorriu aliviado

    —Não se preocupe.

    Aquilo realmente não passava por sua cabeça, não naquele momento pelo menos

    —Porque ela? Porque a garota Uchiha?

    O questionamento da mãe o pegou desprevenido

    —Porque ela me lembra você.

    Foi sincero.

    —Não na aparência.  Continuou -Mas no amor pela medicina, ela queria muito isso, mais que qualquer coisa no mundo, me lembro como me disse que era o que queria também...a mãe dela não era a favor que estudasse essa área, foi o jeito que encontrei de ajudar.

    Queria realmente ajudar a amiga e convencer a matriarca que sim, a irmãs Uchihas, ambas, eram boas garotas.

    A cerejeira se aproximou e tocou no rosto anguloso

    —Você é um bom rapaz.

    Aquela sim, com aquele toque, com aquele sorriso, essa sim era sua mãe.

    A mãe que sempre conheceu.

    Mal percebeu quando a porta foi aberta

    —Que bom ver vocês dois juntos. Se sente melhor Habiba?

    Olhou para a figura do pai.

    Sua mãe não estava bem?

    —Sim, foi só um mal-estar

    Mirou em seguida a mulher a sua frente, o que estava acontecendo?

    —Mas já passou

    —Já contou a novidade a ele?

    O Emir parou próximo aos dois

    —Que novidade?

    O que aqueles dois estavam lhe escondendo?

    —Você não vai mais ser um Hadiya sozinho no mundo.

    Não entendeu de imediato as palavras do pai, mas foi só ele abraçar a rosada que algo fez sentido

    —Eu vou...

    —Ter um irmão!

    Completou o Emir

    Ficou em choque!

    Um irmão?

    Irmão...

    O que era ter um irmão?

    Sua única referência era o pai e o tio e agora, Sarumi e Inoue, todos eles eram muito unidos.

    Samir já experimentou diversas formas de amor no mundo, de mãe, de pai, padrinho, tio e até mesmo o amor de uma mulher

    Mas o de um irmão, esse era desconhecido para ele

    —Acho que ele não gostou da ideia.

    Sussurrou a senhora Hadiya

    Ele os mirou e algo novo surgiu em seu interior

    Os abraçou com uma força desproporcional pois não sabia como demonstrar a intensidade daquilo que estava sentindo

    —Eu não sou mais só!

    Ele não seria um Hadiya sozinho.

    Ele teria o sangue do seu sangue para dividir o aprendizado da vida.

    Estava feliz, tão feliz que não se conteve e a sequestrou antes de todos irem para a comemoração!

    Os beijos dela tinham um sabor mais doce, talvez porque estava mais feliz naquele momento.

    Ela o afastou e sorrindo constatou

    —Está contente não é?

    —Muito!

    A beijou novamente

    —Vai gostar de ter um irmão, tem seus altos e baixos mas no geral é bom.

    Ele abriu o sorriso, o dela diminuiu um pouco

    —E um filho...

    A voz da morena saiu mais baixa

    Ele estreitou as sobrancelhas

    —Gostaria de ter um filho?

    —Porque está me perguntando isso?

    Ela puxou o ar e então aconteceu

    A explosão.

    Todo seu corpo ficou em alerta no mesmo instante, agitadores...

    Já tinha visto aquilo antes, anos atrás!

    —Samir!

    Sarumi disse mas então outra veio em seguida

    Ele olhou para o palácio, sua mãe estava gravida e estava lá dentro.

    —Vamos!

    E segurou na mão da amada correndo para o interior do local.

    —Mamãe!

    Abraçou o corpo esguio da Hadiya que o apertava com força

    —Fiquei tão preocupada com você! Aonde esteve?

    —Estava lá fora, vi quando tudo aconteceu. Foram rebeldes, seguidores de Faruk!

    A sucessão de fatos que se deu em seguida o deixou desconfiado

    O que sua mãe tinha de tão importante para ser discutido com a mãe de Sarumi e bem no meio de uma festa?! Uma festa em homenagem a sua gravidez!

    Mesmo assim fez como lhe foi pedido, seguiu com pai até o salão e acalmou os convidados sendo o anfitrião que sua progenitora o ensinou a ser.

    No dia seguinte foi diretamente ao quarto dela que estava sozinha, estranhou a princípio, pensou que Inoue ainda estaria dormindo já que a encontrou no meio da madrugada pelo palácio. Seu pai havia saído junto ao tio para resolver a questão dos rebeldes, em um dia comum teria ido junto mas naquele viu a oportunidade de estar com ela, com Sarumi.

    Estava calada, até mesmo meio distante, mas nada disse, foram com o camelo até o templo de pedra, o sol não estava tão forte àquela hora da manhã então foram mais devagar para que a jovem não enjoasse.

    —Você está vermelha...

    Comentou quando entraram.

    —É o sol.

    Ela respondeu apenas

    —Nem todos tem esse tom bronzeado como o seu

    —Tom conquistado pelas longas caminhadas por esse deserto

    Finalmente ela soltou um leve sorriso

    —Você está bem?

    Ele ergueu a mão para tocar na face alva

    —Eu... ela baixou o olhar

    Ele ergueu seu rosto para que o encarasse nos olhos

    —Você?

    —Eu estou grávida!

    Ela disse de uma vez.

    A mão no rosto da jovem escorreu mole e pendeu solta

    O olhar da Uchiha ficou marejado e suas palavras começaram a sair desesperadas

    —Desculpe! Eu não sabia como ia reagir, nem eu sei como estou reagindo e foi um acidente...

    Ele a tomou em seus braços a calando com beijo cheio de vigor

    —Samir...

    Ela tinha os olhos molhados pelas lágrimas

    —Não foi um acidente, nada é um acidente, tinha de acontecer.

    —Mas o que vamos dizer aos nossos pais?

    —Vamos dizer exatamente o que vamos fazer, que vamos nos casar e ficar juntos para sempre!

    Ela o abraçou e ele a envolveu novamente

    Um misto de sensações o invadia de diversas maneiras.

    Pai...

    Não, jamais sonhou em ser pai aos dezessete anos, mas com Sarumi, com ela...que fosse aos dezessete, aos vinte, aos trinta, aos cinquenta!

    Que fosse com ela, agora nada mais os impediria de estar juntos

    Nada mais ficaria entre eles!

    E mais uma vez foram um do outro, nem se deram ao trabalho de se despir por completo, só queriam se amar.

    E apenas isso.

    Ela olhava para o teto, estavam sobre o tapete e estava mais silenciosa que o normal.

    —Não fique preocupada Habiba, vamos resolver tudo isso assim que voltarmos, vamos ver essa criança como uma dádiva, porque é isso que ela é.

    Ela sorriu e ele se inclinou para selar seus lábios nos dela mais uma vez, mas os dedos finos o impediram, ele recuou

    —O que foi?

    —Você sabia que nossos pais foram casados?

    O Hadiya sentou-se de imediato e a encarou atônito

    —O que?

    —Inoue me disse...

    —Não, isso não faz um pingo de sentido!

    —Minha irmã não mentiria!

    Sarumi se sentou

    —Ela encontrou uma fotografia do meu pai e sua mãe numa antiga casa numa parte remota da vila.

    Sua cabeça começou a latejar

    Sua mãe e seu...sensei?

    —Uma foto de casamento e também ela me disse que sua mãe...

    Os olhos escuros fitaram os tão negros quantos os seus

    —...sua mãe não negou, ela confirmou.

    Aquilo o atingiu em cheio

    —Não é possível...

    Sussurrou desviando o olhar

    —Eu também fique chocada, meu pai casado com outra mulher...casado de verdade.

    Agora começava a fazer um pouco de sentido a rosada não o querer perto das Uchihas

    —Ela disse porque não ficaram juntos?

    Perguntou com o tom de voz baixo

    —Não.

    Sentiu quando a mão dela o tocou

    —Se eles tivessem ficado juntos nós...nós não existiríamos!

    Ele a mirou novamente

    —Não estaríamos juntos agora.

    Ele quis sorrir mas não conseguiu

    Sasuke e sua mãe

    Céus...

    Sua mente estava uma confusão de pensamentos

    Mal se deu conta da chegada do animal até ele pular em seu colo

    —Canino!

    O cão tentava o lamber enquanto ele o afastava

    —O que está fazendo aqui? Quem te deixou sair? Sabe que não pode correr pelas dunas, pode te fazer mal.

    O animal ofegante se sentou e Sarumi apontou para algo preso na coleira

    —Tem uma coisa...

    Samir acompanhou o olhar da morena e retirou o papel levemente amassado

    —Parece uma foto

    Samir começou

    Então a pegou e abriu

    —Sou eu quando era criança!

    Sarumi ficou em silencio, presa com o ônix sobre aquela imagem

    Então ele virou o papel e as palavras que lá estavam escritas fizeram todo o seu mundo ruir

    Ser destruído bem diante de seus olhos

    Inoue

    Sarumi...

    Irmãos!

    —Não pode ser...

    Murmurou a Uchiha que pegou o papel das mãos do Hadiya e leu cada linha traçada pela irmã.

    —Não é possível!

    Sarumi se pôs de pé num rompante

    —Isso é mentira....ISSO NÃO PODE SER VERDADE!!!

    Gritou num rompante

    —Samir...

    Ela começou com os orbes embebidos em lágrimas

    Então ele se virou, e quando o viu não eram mais os olhos tons de ébano que tanto a encantavam

    Era o Sharingan que estava ali

    A foto escorreu para o chão juntamente com o corpo da jovem kunoichi que levava a mão ao ventre

    —Sarumi!

    Ele avançou sobre ela a aparando antes que chegasse ao chão

    As gotas de sangue começaram a tingir o piso terroso do templo de pedra

    O olhar sofrido o alcançou e antes que apagasse por completou sussurrou

    —Nosso filho...

    Filho

    Irmã

    Irmãos!

    O corpo desacordado pendeu em seus braços

    —Sarumi

    Sussurrou

    Mãe!

    Posse de pé e saiu envolvendo o corpo inerte

    Partiu, indo o mais rápido que pudesse

    O mais rápido que conseguisse

    Seus olhos ardiam

    Seu interior queimava

    Estava cego

    Quando irrompeu a porta encontrando a mãe lá dentro conseguiu ver perfeitamente todo o fluxo de chakra que percorria pelo corpo da mesma.

    Tendeu abrir a boca para dizer algo mas a voz não saiu, as palavras não faziam sentido, ele não conseguia conceber aquela sucessão de fatos.

    Tudo que fez foi olhar em direção ao corpo em seus braços

    O corpo de Sarumi não tinha corrente de chakra

    O corpo da Uchiha estava gelado

    E sem vida.

    Absorto naquela imagem, tendo-a ali

    Morta!

    Caiu de joelhos admirando a face pálida e bem feita manchando-se com o sangue que escorria de seu rosto até a tez tão bela da amada

    Fechou os olhos sem conseguir sustentar aquela cena e então soltou...

    Alto e profundo o som do lamento enquanto as chamas começavam a consumir tudo ao seu redor.

    CONTINUA...


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