Redenção

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    Capítulo 18

    Mesmo sabendo que este fogo me traz dor

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Ele não foi jantar com ela na casa de Naruto aquela noite.

    Nos jardins, após uma conversa agradável com a Hyuuga e em observar como o herdeiro de seu amigo, Boruto, havia crescido, Hinata ofereceu de lavar a louça enquanto ela e Naruto conversavam aproveitando a brisa da noite que estava mais fresca devido a primavera que chegara.

    -Sabe que sou contra tudo isso não é?

    Andavam lado a lado, a rosada parou ao olhar a árvore de Kobuchi florida e se lembrou dos momentos que teve ali, dos bons e dos ruins, e todos o envolviam...Sasuke.

    Olhou para o amigo e sorriu

    -Eu sei Naruto, mas a escolha é minha.

    -Mas e o Teme?

    Sakura ficou em silencio.

    -Não há como negar que existe alguma coisa entre vocês, deu pra ver na hora pela reação dele.

    A cerejeira suspirou

    -Sasuke não escolhe minhas missões.

    -Mas Sakura-chan...

    Ela o interrompeu

    -Eu sei que seu intuito desde o inicio em me colocar em uma missão junto dele era para que nos acertássemos...

    Naruto lhe sorriu e ela continuou

    -Mas eu não posso me anular por ele, não mais.

    -Mas não é o que está fazendo?

    A Haruno olhou novamente para a Kobuchi florida

    -Está aceitando uma missão como uma Yuwaku somente porque ele é um suspeito, mais uma vez é por ele.

    O loiro tocou em seu braço e os olhos verdes lhe encararam

    -O que você não se pergunta é se ele quer esse tipo de proteção que está oferecendo.

    -Você diz como se não fizesse de tudo pelas pessoas que ama.

    As palavras saíram rápidas de seus lábios

    -Faço, sempre fiz, mas o que estava ao meu alcance, o que não estava...contei com a ajuda dos meus amigos.

    Dormiu sozinha em seu apartamento àquela noite.

    Ficou sozinha, para dizer a verdade, pois dormir foi a última coisa que fez já que seus pensamentos estavam longe.

    Em Oto...e na missão que teria que cumprir.

    No dia seguinte foi visitar sua amiga loira tagarela e finalmente conheceu Inojin. O menino era a cara do pai apesar de ser loiro como a mãe.

    Estavam ambas, deitadas na cama com o bebe no centro, Sai estava no trabalho e a rosada nem sabia se ele tinha consciência que ela estava na vila.

    A relação de ambos estava normal depois de tudo, Sai foi um bom colega e um bom amigo no fim das contas.

    Ino tagarelava sem parar dos amores e dessabores de ser mãe, acariciava o filho que era bastante quieto por ser filho da Yamanaka.

    -Tem vontade de ter um Testuda?

    Mas seu pensamento estava longe

    -Hum?

    -Um bebe, tem vontade de ter um?

    Sakura ficou em silencio, olhou para a amiga que a admirava atenta e depois para o pequeno ser entre as duas, tão pequeno e perfeito.

    -Não pensei sobre isso.

    -Ah, fala sério! Com o Uchiha gostosão, divorciado e a sua disposição em uma vila distante?! Me admira que já não esteja grávida!

    Sakura a encarou surpresa

    -Ino...

    -Vai me dizer que vocês ainda não se agarraram?

    A rosada ficou em silencio.

    -Eu sabia!!!

    A Yamanaka exaltou o tom de voz e Inojin reclamou

    Sakura pegou a criança e a amparou

    -Não ligue pra sua mãe querido, ela é louca.

    Disse sorrindo para o bebe

    -Viu só, você leva jeito com crianças.

    Ainda embalando o ser em seus braços olhou para a loira

    -Seria uma ótima mãe!

    Completou a amiga que lhe sorria sorrateira.

    No fim da tarde já estava pronta para partir de volta a aldeia do som.

    Não tinha garantias se ele iria acompanhá-la, mas ao ver os fios negros balançando junto a brisa do entardecer próximo a saída da vila soube que iria para Oto, com ela.

    Quando parou ficando exatamente ao seu lado, mas não a encarou.

    Poucas palavras foram direcionadas a si

    -Se for mesmo fazer isso, não precisa mais saber de mim.

    Ele concluiu saltando rumo a floresta.

    Sentiu todo o peso daquelas palavras até que por fim deu o primeiro passo, seguido do outro, e dos próximos, todos eles, em direção a Otogakure.

    Não soube porque, mas as palavras da amiga ficaram martelando em sua cabeça.

    “(...) Me admira que já não esteja grávida!”

    Estava só, não sabia para onde ele havia ido, quando chegaram na vila ele foi em uma direção e ela para a outra, para a mesma casa que ficaram durante todo o tempo que permaneceram naquela aldeia.

    E mesmo sendo um chalé pequeno, o lugar pareceu grande demais.

    Levantou-se e preparou algo para comer, mesmo não sentido fome, já que seu dia seria atarefado.

    O dia que seduziria Katsuo Sugimoto.

    Arrumou-se com suas roupas ninjas de costume, ajeitou os cabelos deixando-os soltos, já na porta, calçou suas botas e saiu.

    O sol fraco da primavera a atingiu e de algum modo lhe deu as forças necessárias para seguir adiante.

    Quando chegou ao prédio, subiu as escadas sem pressa, nada de parecer desesperada.

    Mei, a secretária, não estava em sua mesa como era de costume, Sakura estranhou, então se direcionou diretamente para a porta e bateu sutilmente esperando ouvir a voz do homem lá dentro.

    Quando obteve resposta a abriu lentamente puxando todo o ar que conseguia.

    Ele estava com as costumeiras roupas de líder do Som e detrás da mesa, com ar sério e compenetrado.

    -Com licença Katsuo, vim lhe dizer que já retornamos a vila.

    Ele subiu os olhos de um azul escuro profundo e a encarou, tinha leves olheiras, com certeza o ataque acabou trazendo uma crise inesperada a aldeia do Som.

    -Ah, Sakura, que bom que voltou. O Uchiha, ele veio com você?

    A rosada se pôs de pé diante da mesa

    -Sim, veio. Konoha está disposta a colaborar com o que for necessário para acharmos o culpado.

    O homem suspirou e jogou o corpo para trás

    -Meus melhores ninjas fora de combate e estragos que vão além do que nossos cofres podem cobrir. Definitivamente quem fez isso planejou muito bem.

    -Não se preocupe Katsuo-sama, estou aqui para lhe ajudar no que for preciso.

    Então ela se curvou lentamente e tocou a mão do homem que pareceu retesar na cadeira após o contato.

    -Eu...agradeço sua ajuda Doutora, tem sido de grande ajuda para a aldeia.

    -Sakura.

    Ela o corrigiu

    -Apenas Sakura

    Passou o dedo sobre os dele, sentia os pelos levemente arrepiados na mão do homem de meia idade e então se pôs de pé colocando-se em sua posição inicial.

    -É um prazer...ajudar Oto.

    Pausou

    -E você.

    Katsuo soltou um leve pigarro e se ajeitou melhor na cadeira

    -Fico feliz em saber que conto com seu apreço

    Sakura ficou o admirando por um tempo, queria deixa-lo desconfortável, envergonhado

    Então soltou de uma vez

    -Bom, vou deixa-lo trabalhar, se precisar de ajuda com algo, não hesite em me chamar.

    Ele ficou a observando até responder

    -Claro, claro!

    Então se virou e saiu, mas não sem antes lhe dar uma boa olhada antes de fechar a porta da sala.

    Assim que soltou a maçaneta respirou fundo.

    -Sakura-sama, está tudo bem?

    Mei havia retornado para seu posto e agora a observava de sua mesa

    -Sim Mei-chan, tudo bem, não se preocupe. Tenha um bom dia.

    -Bom dia para você também.

    E lhe sorriu gentil a jovem secretária.

    Saiu do prédio pronta para ir ao hospital ver o estado dos ninjas de elite que estavam em recuperação.

    Naomi ficou feliz com seu retorno e ia a atualizando da situação de todos a medida que a cerejeira colocava seu jaleco e prendia os cabelos no alto da cabeça.

    Passou no quarto de cada um e se demorou mais um pouco no de Midori, a jovem estava se recuperando bem, depois de alguns dias desacordada seus exames não constatavam nenhuma sequela e logo ela poderia receber alta. Enquanto Sakura analisava seu prontuário a morena a encarava, mas assim que os olhos verdes se levantavam do papel ela desviava os seus.

    Quando a Haruno se aproximou para chegar a pressão e fazer os exames de rotina a jovem retesou um pouco mas nada fez.

    Assim que terminou Sakura suspirou e lhe dirigiu a palavra.

    -Não somos inimigas Midori, não precisamos ser.

    A jovem se surpreendeu com a abordagem da rosada e então baixou o olhar

    -Você é uma mulher nova e bonita, não precisa ficar se humilhando para um homem.

    -Eu...eu, o amo.

    O olhar dela continuava baixo

    -Isso que você sente, que acha que é amor...não é real, é admiração, encantamento. Acredite, eu sei bem como é. Você está vendo o lado bom da pessoa, criando algo em sua mente, mas esquece que todos temos nossos demônios, nossos defeitos. Quando antes você parar de se deixar levar pelo que vê, pela aparência, menos sofrerá por amor no futuro.

    -É, talvez você tenha razão...

    Midori olhou para a lateral, parecia envergonhada em encarar a rosada

    -Acredite, eu sei o que é se humilhar por um amor unilateral e não receber nada em troca, só saímos perdendo. Isso não é saudável, para ninguém.

    Finalmente os olhos da garota caíram sobre si

    -Ele a ama sabia?

    Sakura se surpreendeu levemente com o comentário

    -Nunca vi um homem recusar uma mulher daquela forma, sempre achei que eles fossem atirados, sedentos! Não perdessem uma oportunidade. Mas eu me enganei pelo visto.

    A cerejeira suspirou e desconversou

    -Se continuar se recuperando assim daqui a poucos dias poderá receber alta

    Então se afastou e lhe sorriu cordialmente

    Quando saiu do quarto parou por um instante antes de seguir para o próximo, refletiu por um momento no que a jovem kunoichi havia acabado de lhe dizer, mas desanuviou os pensamentos, por fim abriu a porta seguinte e estancou ao ver quem estava ali, ao lado do leito de Hiroki.

    Sasuke mal se moveu ao vê-la na porta.

    -Não sabia que estava com visitas...

    E direcionou o olhar para o ninja deitado.

    -Até outra hora.

    Disse o Uchiha para o garoto e então se direcionou até a saída do quarto

    Mas Sakura estava bloqueando a passagem.

    Ele parou ao estar diante dela, ela apenas o mirou.

    Nada disseram um ao outro.

    Seu olhar se atentou ao único olho negro do homem que a olhava de cima.

    A cerejeira pensou em tomar ar e dizer alguma coisa, mas as palavras lhe faltaram, então apenas deu um passo para o lado deixando Sasuke passar.

    E ele apenas foi...

    Então olhou para Hiroki na cama e soltando um sutil pigarro lhe sorriu gentilmente

    -Como tem se sentido?

    Se aproximou recolhendo o prontuário dependurado na base do leito

    -Bem melhor! Sasuke-sama se mostrou muito preocupado comigo, estava errado ao seu respeito, ele é um bom homem, duvido que essas suspeitas sobre ele ter causado o ataque a vila tenham algum fundo de verdade.

    Sakura mirou o rapaz

    -Fico feliz em saber que confia nele

    -Confiaria minha vida!

    A Haruno se aproximou e começou a examiná-lo.

    O que a rosada mais desejava era que todos fossem como Hiroki no fim das contas.

    À noite, antes de ir para casa, decidiu passar lá mais uma vez, devia se mostrar interessada, preocupada, inventar desculpas para estar junto dele e que ele percebesse isso.

    O relatório sobre o estado dos ninjas de elite ia entre seus braços, e a brisa da noite a acompanhava pelo trajeto. O centro da vila àquela hora já se encontrava quase vazio.

    A cerejeira pode notar os matarias e que uma parte do que fora destruído já estava sofrendo reparos.

    Subiu as escadas mais cansada do que realmente estava, quando chegou a mesa de Mei mais uma vez estava vazia, imaginou que a secretária pudesse já ter ido para casa devido ao avançar da hora, mas os sons que ouviu ao se aproximar da porta suprimindo seu chakra a fez ficar em alerta.

    Não eram exatamente gemidos, mas sim suspiros...suspiros muito parecidos com a voz da moça que deveria estar sentada detrás da mesa próxima de onde a rosada se encontrava naquele momento.

    -Ela é bonita Katsuo-sama, tenho medo de perde-lo para ela.

    Ouviu a garota dizer com a voz baixa

    -Sabe que gosto de você Mei-chan, não te trocaria por mulher nenhuma no mundo.

    Katsuo falava com a voz arrastada

    -Eu reparei o jeito que ficou depois que ela saiu hoje de manhã.

    -É? E como eu fiquei?

    -Assim...

    E então Sakura pôde ouvir um gemido mais alto do que o devido para o ambiente em que estavam

    -OH...Mei-chan

    -Katuso-sama, não faça tanto barulho

    Então o homem mantinha um caso com a própria secretária!

    -Isso querida, continue.

    A rosada podia ouvir tudo do outro lado da porta, na verdade qualquer um que chegasse ali poderia.

    O líder do Som gostava de garotas mais jovens...

    E pelo que podia ouvir estava prestes a..

    -Oh céus!!

    E lá estava, o gozo.

    Se pudesse Sakura agradeceria a jovem secretária, estava lhe ajudando muito aquela noite, e lhe poupando um grande trabalho.

    Quando o silencio se fez Sakura tratou de fazer barulho para que notassem que havia alguém ali, sorriu ao ouvir a movimentação acelerada do lado de dentro e os sussurros desesperados.

    Então voltou para a escada fingindo que estava chegando naquele exato momento

    Assim que terminou o último degrau a jovem secretária saiu da sala ajeitando sutilmente a saia.

    Surpreendeu-se ao vê-la

    -Sakura-chan! O que faz aqui a essa hora?

    -Vim deixar esses relatórios com Katsuo, sei como ele está preocupado com a situação dos ninjas de elite.

    -Ah sim, deixe que eu entrego.

    A rosada retirou os pergaminhos de próximo a mão estendida da moça

    -Gostaria de eu mesma entrega-los, se não for problema, Mei-chan...

    Ela a mirou e ajeitou os óculos desconfortavelmente

    -Ah, claro, pode...pode entrar.

    Sakura sorriu e foi até a porta batendo na mesma e ouvindo um entre mais baixo que o usual

    Tendeu a olhar para trás e ver o olhar da garota mas não o fez, devia manter o foco.

    A mesa estava mais desorganizada do que pela manhã. Então o ato foi ali?! Que danadinhos!

    -Sakura! A que devo sua visita uma hora dessas?

    Ele se ajeitava procurando vestígios pela sala, provavelmente do que acabara de fazer.

    -Vim deixar esses relatórios sobre o estado de seus ninjas, a maioria poderá ter alta logo.

    -Ah, que noticia ótima.

    Ele pegou os papeis sorridente

    -Hiroki....Sakura começou. -Mostrou uma recuperação milagrosa após a quase baixa depois da transfusão de sangue, ficou extremamente feliz com a visita de Sasuke hoje.

    O homem olhava para os papeis sem demonstrar muita expressão

    -Ele tem muito confiança em seu sensei

    Finalmente os azuis a alcançaram

    -Acredito que tenha mesmo

    -Mas nem tudo é o que parece, não é?! Katsuo -sama, nós dois sabemos disso.

    O líder de Oto pareceu surpreso com a colocação feita por Sakura.

    A cerejeira então se aproximou e segurou no braço da cadeira a puxando para si de uma vez com sua força e o trazendo para perto.

    Ele se sobressaltou

    Então se inclinou sorrateiramente sobre ele pousando uma mão de cada lado da cadeira, Katsuo mantinha o olhar sobre ela, o busto da Haruno ficou próximo de sua vista.

    Ele tentava desviar o olhar daquela região para os olhos da rosada

    -Sakura-sama, o que está fazendo?

    -Sabe o que estou fazendo...sabe muito bem.

    Ele molhou os lábios e Sakura ergueu uma mão levando-a aos cabelos grisalhos do homem

    -Então, Katsuo-sama...seu pau sobe duas vezes na mesma noite?

    E lhe sorriu acariciando os cabelos

    -Sakura-sama!

    Ele arregalou o olhar

    -O que foi? Eu lhe ofendi? Desculpe, não foi minha intenção. Acho que era o que eu esperava do líder de Oto

    Foi como acender um pavio.

    O homem avançou sobre seu decote e a cerejeira precisou se segurar para não perder o equilíbrio

    -Mas, e o Uchiha? Não estão juntos?

    Ele afastou o rosto de seu colo e a mirou

    -Que Uchiha?

    Sakura perguntou e ele sorriu

    Um sorriso safado

    -Céus, quero você desde o dia da festa.

    Ela se lembrava bem de como ele a olhara na ocasião.

    Então se ergueu na cadeira e lhe beijou o pescoço o lambendo em seguida.

    Reuniu tudo aquilo que aprendeu e se concentrou, mas quando ele subiu e tentou encostar em seus lábios sentiu uma volta no estômago.

    Se afastou levemente mas o homem parecia sedento e avançou sobre ela mais uma vez, então Sakura o abraçou e levou as mãos sobre seus cabelos, os atrapalhando e puxando.

    -Eu sabia. Sabia que você era selvagem.

    Ele quase gemeu

    Então ela desceu uma das mãos e a levou até o traseiro do homem, o acariciou e sussurrou em seu ouvido

    -Outra hora continuamos

    E se afastou

    Ele estava ofegante e com o olhar frustrado

    -Mei está lá fora, não vamos fazer isso com ela.

    -Posso manda-la embora!

    -Não.

    Katsuo franziu o cenho

    -Não se preocupe, teremos tempo pra isso.

    Sakura então o olhou de cima abaixo e sorriu com a lateral dos lábios

    -Até amanhã, Katsuo-sama.

    E se virou indo até a porta.

    -Eu te espero.

    Pode ouvir antes de fecha-la e encontrar o olhar da secretária sobre si.

    -Boa noite Mei-chan.

    Disse indo diretamente para as escadas sem nem sequer esperar a resposta da moça, que nem soube se realmente veio.

    Quando chegou na rua, mal teve tempo de dar dois passos, virou para o lado e colocou para fora todo alimento que comeu durante todo o dia devido a quantidade de espasmos que seu estômago dava seguidamente.

    CONTINUA...


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