Altas aventuras em Tóquio

  • Bergovi
  • Capitulos 24
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 19

    O gosto de um morango

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Boa noite!!

    Não desisti da fic e finalmente estarei postando mais um capítulo.

    Hoje o capítulo vai ser arco IchiRuki para quem adora o casal.

    Espero que vocês gostem.

    Minha coautora que deu a ideia de usar esse nome no capítulo.

    Boa leitura.

    Já passava das 11:00 da manhã quando Rukia abria lentamente os olhos com a visão ofuscada. Levou as duas mãos para coçá-los e melhorar a visibilidade. Deparou-se com o rosto de Ichigo dormindo profundamente ao seu lado.

    Tomou um susto, recuando o corpo para trás. Ela, inevitavelmente, percebeu que o jovem estava sentado no chão e com a cabeça apoiada na cama.

    Rukia se perguntou como ela foi parar naquele quarto. Não se lembrava de como e quando.

    Teve o maior cuidado para não acordar o rapaz que dormia serenamente. Ficou o olhando e reparando nos traços bem desenhados e na boca carnuda que o rapaz era dotado.

    De supetão, passou os dedos no contorno do rosto dele o admirando. O rapaz não se incomodava com a carícia inocente, permanecendo no sono profundo.

    Rukia começou a criar coragem e passou a tocar os cabelos ruivos do jovem fazendo um cafuné e sentindo a maciez dos fios avermelhados. Sentia necessidade de tocá-lo. Ela sempre o imaginou assim. Em seus sonhos ele era exatamente igual.

    Logo, ela, mais ousada, começou a tocar com as pontas dos dedos o braço dele que estava apoiado na cama. Notou que automaticamente os pelos eriçaram. Ela parou repentinamente o que estava fazendo assim que sentiu um toque firme em sua mão.

    — Isso faz cócegas. — Ichigo acordou e olhava de lado para a garota que ruborizou no mesmo instante. — Você gosta de se aproveitar de pessoas que estão dormindo?

    — Eeeu... — Gaguejava. — E você? Não gosta? — Rukia virou o rosto para esconder a timidez mas não deixou de também pontuar que ele também se aproveitou de carregá-la para a cama quando estava dormindo. — Você esperou eu dormir para me trazer para cá.

    — Hei, eu não me aproveitei de você. Eu só te trouxe para cá. — Ichigo falava de maneira descontraída. — Você dormiu em meus braços e achei mais confortável te trazer para o quarto.

    Rukia respirou fundo e ficou um pouco mais aliviada. Pensar que Ichigo poderia se aproveitar dela a fez se sentir sem graça. Ela criava coragem para encarar o rapaz.

    — Obrigada por se preocupar tanto comigo. Não sou acostumada a tantos cuidados assim. Eu desde pequena sempre me virei.

    Ela ajeitou o corpo e ao se virar, Ichigo se levantou e ela percebeu que o rapaz estava sem camisa. Rukia arregalou os olhos sem conseguir desviar a atenção.

    O rapaz analisou o olhar dela e percebeu que ela gostava de ver o corpo dele.

    — Sabe, eu vou tomar um banho para me refrescar. — Disse dando as costas para a garota que encarava os músculos torneados do garoto.

    Assim que ele saiu, Rukia respirou fundo para controlar uma leve tremedeira que sentiu vendo aquele corpo escultural. Passou-se alguns minutos e ela botou a cabeça para fora do quarto e viu que o rapaz já tinha entrado no banho. Ela via o vapor saindo por baixo da porta.

    A barriga dela roncava de fome por isso decidiu ir até cozinha e pegar algo para comer. Ela viu por cima do balcão algumas frutas. Pegou uma banana para seu desjejum.

    Foi interrompida por uma voz chamando seu nome.

    — RUKIA! — Ela tomou um susto e foi verificar o motivo de ter sido chamada.

    — Fala, Ichigo. Algum problema? — Perguntou assim que se aproximou da porta do banheiro.

    — Preciso de um favor seu. Pega a minha toalha que eu deixei atrás da porta do quarto.

    Mais uma vez a tremedeira voltou a tomar seu corpo. Ela enrugou um pouco a testa e viu que poderia ter acontecido o mesmo com ela. Não tardou e foi pegar a toalha para o rapaz. Voltou e pensou em deixar na maçaneta.

    — Já peguei.  — Mal ela terminou de falar e o rapaz a atropelou nas palavras.

    — Pode abrir a porta e me passar? — Rukia entrou no banheiro e só se viu o vapor denso de um banho bem quente. Ichigo ainda estava se banhando.

    — Vou deixar pendurado aqui. — A japonesa via a silhueta do ruivo desenhada no vidro fosco. Sentiu seu coração acelerar descompassadamente dificultando sua respiração. Preferiu deixar o rapaz sozinho já que ele não tinha encerrado sua higiene.

    — Obrigado, Rukia. Ahhh! — Ichigo fechou o registro do chuveiro, abriu o box e viu a garota ainda no recinto. Ele tinha pensado que ela já tivesse saído. Pensou que ela poderia estar vendo sua excitação.

    Rukia ao se deparar com Ichigo a olhando daquele jeito, ela não conseguiu evitar e descer os olhos. Viu o que não deveria. Será que tinha visto direito? Ela se assustou e deu as costas mas o chão liso e acobertado por uma camada de vapor a fez perder o equilíbrio.

    Ichigo, no mesmo instante, se jogou e conseguiu bloquear o impacto e fazer com que a garota caísse por cima dele.

    — Rukia, você está bem? — Ele sentiu o corpo dela tenso por cima dele.

    — Eu estou bem. Se não fosse por você eu cairia de cara. — A garota caiu de frente para ele. Rukia evitava o olhar rosto e de imaginar coisas. Afinal ele estava totalmente sem roupas. — E você está bem? — Perguntou criando coragem para o olhar no rosto.

    — Vou ficar bem. Relaxa. — Falou dando um sorriso de lado. Ele notou na mesma hora o quanto ela estava nervosa e evitando o olhar nos olhos. Ele levou as mãos para tocar o braço dela para acalmá-la. Não resistiu e sussurrou o nome dela. — Rukiaaaa...

    — Bem, vou deixar você se secar... — A garota ficou perplexa com a carícia e sentiu um crispamento imediato. Ela se levantou para pegar a toalha que estava pendurada mas o chão molhado a fez escorregar novamente. — Aiiii!

    — Relaxa, Rukia. Eu não vou deixar você cair. Não precisa ficar nervosa comigo. Não farei nada de mal a você. — A japonesa o fitou no mesmo instante em que sentiu ele a abraçando por trás. — Você já me secou com o calor do seu corpo. — Ela ruborizou e o rapaz inverteu a posição ficando por cima dela. — Assim como ficou me secando lá no quarto quando me viu sem camisa. — Ele respirava com dificuldade enquanto se controlava para não fazer besteira. — Você está nervosa porque gosta de mim?

    — Idiota! Você deve se achar muito. — Rukia não acreditou no que estava ouvindo. Como ele poderia se achar tanto? Ela se perguntava. A japonesa começou a se debater para sair daquele local mas ele com o peso do seu corpo e com as mãos a segurou.

    — Fala que é mentira. Diz para mim que você fica nervosa em ver o meu corpo. — Ele a atiçava enquanto ela esperneava por debaixo dele. — Se você não falar eu não vou te soltar.

    — Me solta agora! — Ela ordenou. O fato dele se achar muito e tacar na cara dela o quanto ela parecia uma garota apaixonada a fazia se sentir intimidada. — Você deve se achar o cara mais bonito do mundo, né? — Doía admitir isso.

    — Sou médico, cirurgião e eu gosto de cuidar do meu corpo. Eu sei que as mulheres me desejam. Mas eu estou fascinado com o seu olhar. É diferente. — Ele se aproximava lentamente do rosto avermelhado dela. — Eu te causei arrepios com meu toque e você conseguiu o mesmo quando se aproveitava de mim no quarto.

    — Eu não me aproveitei de você, imbecil! Quer sair logo de cima? — Ela já estava chegando ao seu limite. Até que ela se mexeu e sentiu sua intimidade ser roçada pelo membro dele volumado. Rukia parou de se movimentar sentindo um desejo lhe invadir o peito. — Saia agora!!!

    Ichigo deu um beijo a calando. Ele segurou as mãos dela próximo as têmporas sem dar chance dela se desviar.

    Assim como o calor que lhe invadiu, aquele beijo a fez criar asas para sentir seu corpo inteiro flutuando. Rukia não teve reação e não tentou impedi-lo, seria burrice demais no fim das contas. Ela queria sim sentir mais uma vez seus lábios carnudos tocando os seus. Abriu a boca e permitiu que ele lhe tirasse o sabor da sua língua enquanto ainda tinha plena consciência do que estava acontecendo.

    O rapaz não resistiu a expressão brava da garota. Ela era um anjo mas quando ficava brava, ela se tornava irresistível. Não esperou mais nenhum minuto em beijá-la com audácia e provocação e ao mesmo tempo aproveitou explorar seu pequeno corpo. A falta de ar o fez recuar mas não deixou de contemplar o olhar surpreso e satisfeito da garota que estava abaixo de seu corpo.

    Ela recobrou o fogo mas a tremedeira ainda continuava. Para ela estava sendo a sensação mais erótica que estava vivenciando. Não estava mais tendo espaço para a timidez naquele momento. Ela inverteu as posições e começou a torturar o rapaz que já estava animado. Ela se sentou em cima do membro dele o fazendo soltar um gemido repentinamente. Ele não esperava isso dela — com certeza. Rukia queria apenas brincar com fogo já que ela já estava em ebulição. Ela rebolava e percebeu que começou a ficar excitada com esse toque mais ousado.

    O rapaz se surpreendeu em estar numa berlinda de sensações. Jamais pensou que libertaria atitudes mais ousadas daquela bonequinha brava. Ele tentou mais uma vez beijá-la mas desta vez ela deu um sorriso malicioso e não deixou.

    — Rukiaaa..., o que você está fazendo comigo? — Ele perguntou com certa dificuldade pois ela estava o dominando.

    — Só estou me aproveitando de você. E agora eu quero mesmo. — Ela disse sussurrando próximo aos ouvidos dele, dando mais uma rebolada no membro enrijecido. — Diga que você me quer, morango.

    — Ah Rukia, não me provoque. — O rapaz com certa brutalidade conseguiu ficar por cima dela e se encaixar próximo a entrada dela. Ele levou uma mão as coxas dela para não a deixar sair daquela posição. Com a outra mão ele levou ao rosto dela para lhe olhar nos olhos. — Estou apaixonado por você e eu quero você.

    Os olhos da Kuchiki brilharam no mesmo momento com aquela confissão. Ela fechou o contato se entregando a mais uma série de beijos quentes e molhados. Não lutaria mais e nem provocaria mais. Ela poderia se dizer que era a garota mais feliz do mundo naquele momento.

    Os beijos foram caminhando pelo corpo da garota que a cada sensação era um espasmo diferente. Kurosaki experimentava o sabor da pele mimosa e suada da garota que alguns minutos o fez perder o controle. Ele lambia o pescoço dela enquanto ela beijava a palma da sua mão o fazendo delirar. Ele começou a distribuir beijos mais demorados trilhando o caminho até chegar a barriga dela. Mais ousado, ele levantou a camisola avistando a calcinha rosa que ela vestia.

    Rukia se deliciava com a sensação nova e sabia que não tinha mais volta. Era impossível voltar atrás. Ela beijava a mão do rapaz enquanto ele aquecia a cada parte que beijava do seu corpo. Ela começou a chupar os dedos dele o provocando arrepios e olhares de surpresa. Ela estava sendo ela mesma. Assim que ele chegou lá embaixo ela sentiu um beijo na sua feminilidade a tirando um suspiro. Ela deu uma leve mordida nos lábios e Ichigo começou a passar a língua por cima da sua calcinha úmida.

    Ele estava doido para cometer uma loucura. Abriu as pernas dela e passou a língua na umidade daquele tecido que cobria a entrada de Rukia. Ele começou arrancar suspiros e contorções no corpo dela com a sua atitude lasciva. Ele levou o dedo para afastar aquele pano mas bem na hora...

    — Toc, Toc. Tem alguém aí? — Os dois se entreolharam e se colocaram em pé.

    — Sim. Estou no banho, Pah. — Ichigo respondeu pegando a toalha pendurada e Rukia começou a ficar desesperada tentando se esconder.

    — Ué, a Rukia-chan foi embora? — Rukia arregalou os olhos enquanto Ichigo se cobria com a toalha e pensava em uma desculpa.

    — Ela deve ter saído para comprar comida. — O rapaz respondeu abrindo a porta. — Ah e onde você estava?

    — Nossa... quanto vapor nesse banheiro! Primo, eu fui dar uma volta. Quando cheguei vocês já estavam dormindo juntos no quarto. — Pah se aproximou do primo e falou baixinho. — Não perdeu tempo, né.

    — Ah Pah, sai daqui. Me deixa em paz.

    — Eu preciso tomar um banho. Eu só queria avisar que tinha mais um banheiro se caso a Rukia precisasse. Enfim, quando ela chegar você fala para ela. Beijinhos. — Pah deixou o primo e seguiu para o quarto dela.

    — Essa foi por pouco! — Rukia estava atrás da porta com a mão tentando controlar o coração de tanto que batia.

    — Sim, foi por pouco. — Ichigo passava a mão na testa pensando no descuido dele. — Rukia, eu...

    — Depois nos falamos. — Rukia passou por ele e foi direto para o quarto. Ela precisava entender as sensações que sentiu e as que quase a matou do coração.

    — Trimmm... — O celular de Rukia começou a tocar assim que se fechou no quarto.

    — Alô, Renji? — Viu pelo ecrã do celular.

    — E aí, nanica? Conseguiram fugir do DK? — Renji conseguiu a fazer se irritar mas Rukia respondeu com meio sorriso no rosto.

    — Bem, Nii-sama e a Jenny saíram da cidade. Tivemos que nos separar e eu ainda não sei o que aconteceu. Eu não voltei para a mansão e estou bem. — As memórias ainda eram nítidas. — E você onde está?

    — Nem te conto o que me aconteceu. Só te digo uma coisa: eu já estive melhor. — Renji atenuou a curiosidade da amiga.

    — Como assim? Onde você está?

    — Estou no hospital Universitário e preciso de uma ajudinha sua. — Abarai tentava se sentar na cama mas ainda sentia dor o que a Kuchiki percebeu.

    — Já estou indo para aí. — Rukia desligou o aparelho e abriu a porta vendo Ichigo a encarar. — Ichigo precisamos ir ao hospital universitário. Aconteceu algo com o meu amigo.

    — Ok. Eu te levo lá.

    — Vou tomar um banho rápido e já saímos.

    Continua...


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