Altas aventuras em Tóquio

  • Bergovi
  • Capitulos 24
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 18

    A volta a Nagasaki

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência

    Olá, como vocês estão?

    estou postando mais um capítulo.

    E nele vou contar como será a viagem do Masha para a cidade natal dele.

    Espero que gostem!

    A fic está sendo escrita com arcos dos personagens. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo por isso é necessário escrever em capítulo diferentes.

    Boa leitura!

    Masha abriu os olhos assim que começou a ver os primeiros raios solares pela pequena janela ao seu lado. Virou a cabeça para contemplar aquele amanhecer típico da sua cidade natal.

    Abriu um sorriso se recordando da sua infância assim que avistou a pequena cidade por cima. Avistava as ruas por onde andava de bicicleta, o rio que muitas vezes pescou com seu irmão e seu pai... Eram tantas histórias que estavam vindo ao encontro de sua mente.

    Não demorou muito e o avião pousou em total segurança. Não haviam muitos passageiros o que facilitou na hora do desembarque. Pegou as poucas malas que havia preparado e chamou um taxi para levá-lo ao seu destino.

    Até chegar a sua cidade natal, teria que enfrentar mais uma hora de estrada. O aeroporto ficava na cidade de Omura.

    Masha acompanhava a estação florescendo timidamente pela pequena cidade que atravessava. Os efeitos da radiação das bombas não foram capazes de ofuscar a beleza das flores que tinha forças para se formar naturalmente. A primavera era mais lindo no sul do país. As cerejeiras preciosas e raras de Omura, com suas famosas folhas duplas, cresciam ao longo do caminho que passava.

    Logo a seguir, seus olhos cruzavam com o parque Kushima. Lá também era espetacular as lindas flores que se formavam em volta do castelo que o parque possuía. O percurso estava sendo um grande deleite de admiração.

    Como não sentir amor pela cidade que cresceu? Se repreendeu mentalmente por ter odiado a cidade quando foi para Tóquio. A cidade que tinha agora um monumento pedindo a paz. Nagasaki tinha mudado e muito.

    Ele também queria sentir essa paz ao estar frente a frente com a sua família e principalmente com sua mãe conservadora e tradicional. Sabia que era a hora para a encarar e reviver as suas mágoas novamente.

    Finalmente, saindo de seus pensamentos melancólicos, ele poderia sentir a infância vindo de encontro com suas memórias. As estreitas ruas por onde passava, a escola que estudou, e a rua onde morou até seus 17 anos estavam mais nítidas e reais.

    Avistou a pequena casa de madeira e sentiu uma ansiedade que não compreendia a primeiro momento. Pediu para parar o carro e pagou o taxista que o ajudou a tirar as suas poucas malas. Ao sentir o cheiro característico do ar que respirava, sentiu uma pontada no coração. Era muita emoção vindo ao mesmo tempo.

    A pequena porta de shoji foi aberta e assim Masha foi recebido.

    — Okaeri! (Bem vindo de volta!)

    — Tadaima, okaasan! (Eu voltei, mãe!)

    — Há quanto tempo eu não o vejo, meu filho. — A mulher de cabelos grisalhos, presos em um coque, foi de encontro ao seu filho e o abraçou. Masha apenas retribuiu e deixou todas as emoções fluírem em um abraço apertado. — Como pôde abandonar sua mãe e seu pai? — Ele percebeu que sua mãe chorava em seus ombros.

    — Me perdoe. — O homem se afastou da mãe e ela acompanhou o olhar dele que avistava o único retrato pendurado em uma parede. Era o retrato de Masha com o seu irmão mais velho Takeru. — Eu sei que nunca serei como ele.

    — Você nunca o será. Mas você é meu outro filho e eu o amo muito. — A mulher o olhou nos olhos e continuou a falar. — Você sempre foi um artista desde criança e seu irmão Takeru sempre quis ser militar. — Ela olhou para baixo e viu as pequenas malas no chão. — Venha beber um chá que preparei. Depois eu te levo para seu quarto.

    O clima estava ficando cada vez mais amenizador. Fazia tantos anos que ele não visitava seus pais e se sentia culpado por ser tão negligente. Sentou-se à mesa e sua mãe o serviu a bebida verde e quente. Ele experimentou o chá e lembrava de quantas vezes a tomou na sua juventude. Quando era criança, sempre o bebia antes de sair com sua bicicleta para ir à escola.

    Voltou seu olhar para a mãe que o fitava com curiosidade. Teve que falar o motivo de sua visita inesperada. Mas não sabia por onde começar.

    — Eu nunca consegui fazer um chá igual ao da senhora. — Colocou a xícara sobre a mesa e continuou a falar. — Eu sei que perdi datas de aniversário e comemorações. — Fez uma breve pausa pois se sentia intimidado a falar. Mudou de assunto na hora. — Eu te trouxe algo de Tóquio. — Se levantou e foi até suas malas e achou a pequena flor de lírios. Ele a entregou e Emi sorriu.

    — São as minhas preferidas. — Ela cheirou a flor e olhou nos olhos do filho. — O maior presente para uma mãe é a visita de um filho que não vê a tempos.

    Masha percebeu que a mãe estava mudada. Talvez a distância foi a melhor escolha que fez. Estava se sentindo muito bem na companhia dela.

    — Eu tenho tantas coisas para te falar, mãe. Eu sei que deixei tudo, aqui em Nagasaki, quando tinha 18 anos. Mas eu venci! Eu tenho uma carreira de prestígio. — Ele queria compartilhar um pedacinho da sua atual vida. — Eu sei que você já sabe de tudo isso. Eu apenas queria te contar pessoalmente.

    — Eu sei que você é amado pelo seus fãs. Eu também sei que você terminou com aquela moça que você estava noivo. — Emi lançou um olhar curioso a respeito. — Ela é uma boa moça, linda, de uma família estruturada. O que houve para você terminar tudo?

    — Fukiishi-san não merece uma pessoa como eu. — Masha abaixou a cabeça pois se sentia envergonhado. — Eu sei que estou velho demais e que preciso me casar. Mas não me sentia pronto para isso. Eu descobri que não quero um casamento arranjado.

    — Seu pai e eu tínhamos aprovado seu casamento. Eu sabia que estava fazendo o melhor para você. Mas hoje os tempos mudaram. — Ela levou a xícara a boca para beber o chá. Voltou com uma pergunta. — O que você quer, meu filho?

    — Eu quero um casamento por amor. — Ele olhou nos olhos da mãe e procurou algum sinal de apoio. — Eu quero cancelar o contrato de casamento.

    — Espero que esteja fazendo a coisa certa, Masha. — Emi olhou seriamente. — O tempo, às vezes, é o nosso maior inimigo. Ficamos velhos, sentimos falta dos nossos entes que já se foram... — Ela se segurava para não deixar uma lágrima cair dos olhos.

    — Eu estou fazendo a coisa certa, mãe. E para mim o tempo me fez bem. O tempo mudou a minha vida. — Masha abriu um sorriso e a mãe voltou a o olhar. — Eu encontrei alguém que me completa e que não se importa com o meu status.

    — Você já encontrou alguém? — A mãe abriu um sorriso com a notícia. Ansiava para que o filho se casasse e continuasse a família que parecia não existir mais. — Quem é a moça?

    — Eu quero falar quando o pai estiver aqui também. Vocês dois merecem saber a minha escolha. — Ele já sentia uma ponta de felicidade no coração. — Onde está o pai?

    — Ele está lá fora trabalhando. Seu pai não perdeu o costume de trabalhar plantando arroz.

    — Eu gostaria de vê-lo. — Masha se levantou da mesa e a mãe o levou aos fundos da casa.

    — Você conhece o caminho. — Ela abriu a porta e assim ele viu aquela relva, verde clara, e um caminho que o levava ao arrozal.

    O homem caminhou lentamente por aquele mar verde que balançavam com o vento. Até conseguir enxergar de longe uma figura conhecida. Lá estava o senhor e responsável por sua vida. Estava agachado, plantando as sementes de arroz.

    Masha se aproximou e agachou ao lado do pai que sorriu ao vê-lo.

    — Masha-kun! Hoje você está um homem grande. Venha ajudar seu pai.

    — Otouchan (pai), Com muito prazer! — O rapaz se agachou e começou a imitar os gestos do homem habilidoso.

    Yuri continuou a trabalhar com plantação pois era o seu jeito de viver na terceira idade.

    Masha tirou seus sapatos e pisou no terreno molhado e começou a imitar o mais velho. Ele pegou uma pá e começou a cavar buracos pequenos e depois depositou as sementes.

    — Nunca imaginei que você faria isso algum dia. — Yuri interrompeu o filho que riu pelo comentário.

    — É uma atividade bem artesanal. O senhor poderia fazer isso com a máquina. — Masha entendia que para o pai era importante ter uma atividade para fazer nem que tivesse meios que fossem mais rápidos.

    — Plantar é uma arte que herdei de seu avô e eu tentei te ensinar. — Yuri extraiu um pedaço de arroz germinado e mostrou para o filho. — A máquina não deixa você ver isso. Experimente! — Entregou a Masha e o rapaz provou.

    — Está ótimo! — Disse assim que mordeu o arroz.

    — Amanhã vamos colhê-los. — Yuri disse se levantando e tirando o chapéu de palha que cobria sua cabeça. Ele pegou um vasilhame com arroz, que ele já havia colhido, e o deu ao filho. — Esse será para o almoço de hoje.

    Pai e filho voltaram para a casa e caminhando lado a lado. Masha pisava no terreno molhado e se recordava das vezes que ele e seu irmão Takeru corriam por aquele campo e se sujavam de lama. Eram bons tempos.

    Assim que chegaram, Emi já começou a preparar o almoço. Mas antes disso, a mãe pegou algumas toalhas e entregou ao filho para poder tomar um banho. Yuri também foi se banhar pois logo seria servido o almoço especial.

     Masha, assim que se trocou e foi para a cozinha, aproveitou a oportunidade e entregou um presente para seu pai que já estava sentado em sua cadeira de descanso.

    — Eu trouxe isso para você. Espero que goste. — O entregou uma garrafa de saquê. — Essa garrafa é especial. Ela é do tipo Daiginjo (1), com polimento de cinquenta por cento. Ela foi produzida artesanalmente em um período de 6 meses. — Yuri viu a garrafa e abriu um sorriso. — Mandei fazer para você há algum tempo.

    O pai abriu a garrafa e pegou dois Guinomis (2) e serviu o líquido. Entregou um para Masha e fez um brinde.

    — Kampai! (“Tim Tim”)

    — Kampai. — Masha ergueu a bebida e em um gole provou.

    — Essa é muito boa. Obrigado Masaharu.

    — Yuri-sama, Masha-kun, venham se servir. — Emi tinha terminado de preparar a mesa e já os convidava a almoçar.

    A mãe serviu primeiro o pai e depois serviu o filho para logo após se servir. O costume antigo ainda prevalecia e Emi era exemplar.

    Todos comeram em silêncio até acabarem. Masha viu sua mãe se levantar logo em seguida para tirar a mesa mas a impediu.

    — Preciso falar o motivo da minha vinda até aqui. Foram por duas razões especiais e uma delas é por eu ser um filho negligente que os abandonou. Eu peço perdão a vocês por ter me afastado. — Emi abaixou a cabeça e tentou segurar um choro. Yuri ouviu o filho e logo respondeu.

    — O bom filho a casa retorna. Quando você saiu por aquela porta, era apenas um garoto cheio de sonhos. Hoje você é um homem como eu. Você sabe o valor de ter conseguido voltar. — O pai falava serenamente e sempre com um sorriso singelo no rosto. — Você é meu filho amado. A minha imagem e semelhança, meu herdeiro. Quando você foi embora, levou tudo o que te ensinei. E pelo jeito você soube aproveitar. Eu não te ensinei a cantar, não te ensinei a tocar algum instrumento, eu te ensinei a lutar pelos seus sonhos.

    — Arigatou! Por tudo que vocês me ensinaram. — Masha deixou uma lágrima cair dos olhos. — Eu gostaria de vir mais vezes aqui.

    — Você pode vir quando quiser, meu filho. — Respondeu Emi. — Eu não tenho mais seu irmão. Então venha mais. Desde quando ele se envolveu com aquela estrangeira ele não foi mais o mesmo. — A mãe soltou as lágrimas que insistiam em cair.

    — Takeru fez a sua escolha também, mãe. Não importa quem ele escolheu para ser sua companheira. — Masha falou com seriedade.

    — Se ele não tivesse se envolvido com ela, não teria morrido. — Ela tirou um lenço e começou a secar os olhos.

    — Eu sei como foi uma fatalidade a morte dele. Eu também sofri! — Disse tentando manter o controle. — Éramos jovens e cheios de sonhos. Ele era o meu melhor amigo e eu também o perdi.

    — Eu sinto muito meu filho. Mas eu perdi também um irmão que foi morto no ataque dos estrangeiros. Você deve compreender agora como eu me sinto.

    — Mas hoje os tempos são outros. Existe paz em nosso país e existe paz nessa cidade que foi reconstruída depois da guerra. Os estrangeiros não são mais uma ameaça, mãe. — Masha tentava entrar no segundo assunto com cautela.

    — Os tempos podem ser outros mas a dor ainda continua. — Emi levou a mão ao coração e tentava segurar mais um choro.

    — Mulher, não chora mais. Se continuar a viver sofrendo, você irá morrer rápido. — Dessa vez foi Yuri que tentou mudar o humor da mulher. — Devemos lembrar dos nossos entes com saudades e não com tristeza. Takeru cumpriu a sua missão. — Yuri pegou na mão da esposa que assentiu.

    — O pai tem toda a razão. Se eu fosse mais presente talvez eu poderia tentar curar essa dor. Eu ainda gostaria de tentar. — O rapaz abriu um sorriso e a mulher o retribuiu da mesma forma. — Eu também tenho que contar a outra razão para eu estar aqui.

    — Quem é a moça de quem está apaixonado? Pertence a qual família? É bonita? — Emi parecia interessada no que estava esperando ouvir.

    — Eu escolhi uma garota que fez mudar o meu jeito de viver. Que me fez querer ter uma família e que deu a vontade de ter os meus pais no meu convívio. Ela conseguiu ver como eu sou. Ela conseguiu ver a minha alma. Não está interessada no que eu consegui ao longo da minha carreira. Ela não sabe que eu sou cantor.

    — Como assim? Você é famoso! — Emi franziu a testa não entendendo onde o filho queria chegar.

    — Eu a conheci a três anos. Ela me conheceu a três dias. Ela não sabe a minha língua e eu aprendi a língua dela em um ano. Ela talvez não saiba o quanto ela é importante na minha vida. Mas se depender de mim, eu a quero fazer feliz como eu me sinto feliz por a ter conhecido. — Masha não conseguia segurar um sorriso que brotava em seus lábios.

    — Você está apaixonado por uma mulher estrangeira? — Yuri constatou o que parecia o maior desapontamento para Emi.

    — Sim. Eu estou apaixonado e eu a quero para mim. E não quero me casar com uma mulher que seja de família renomada se for para viver de aparências. Eu quero algo verdadeiro e ela me faz sentir vivo.

    — Quem é essa garota? — Emi perguntou pois já queria saber de tudo. Para ela, Masha estava ficando louco.

    — Ela se chama Bibian (Vivian). É brasileira, tem 29 anos e está conhecendo o Japão pela primeira vez. Ela não sabe que sou cantor mas sei que ela confia em mim. Ela é de uma ótima família e muito tradicional no Brasil.

    — Você vai contar para ela sobre você ser famoso? Ela precisa saber e você precisa saber como ela vai reagir. — Yuri era instruído e via que o filho estava agindo como um homem apaixonado que não media as consequências.

    — Eu vou dizer a ela no momento certo. Eu só quero saber se tem um jeito dela viver aqui.

    — Como assim? — A mãe mais uma vez pensou que o filho estava louco.

    — Ela vai ficar uma semana aqui e depois ela irá embora. Como eu disse, ela está de férias. Mas eu queria a conhecer melhor e não gostaria que ela fosse embora.

    — Ela sabe que você gosta dela? E ela o que sente? — Yuri perguntou e Masha mudou um pouco a expressão, adotando um ar mais curioso. — O que você está fazendo aqui, meu filho? Não perca tempo.

    — Tem razão, pai. Eu preciso voltar a Tóquio. Não tenho mais que perder tempo. Preciso dizer o que eu sinto. — Masha se levantou da mesa com pressa.

    — Mas você veio hoje cedo e não vai ficar? — A mãe perguntou se levantando logo em seguida.

    — Volte mais vezes e se lembre do que eu te disse. — Dessa vez o pai fez uma solicitação que Masha não ousou a negar.

    — Eu voltarei mais vezes. Eu prometo.

    — Não se iluda com uma estrangeira. — Emi se aproximou do filho pois sentia que o mesmo estava indo pelo mesmo caminho do seu filho mais velho.

    — Mãe, o Takeru não se iludiu. A estrangeira que ele escolheu não foi a causadora da morte dele. Ele morreu voando de avião e não por um coração partido. — O rapaz tentava consolar o coração cheio de feridas abertas da mãe.

    — Você vai voltar de avião? — Emi já ficou assustada só de imaginar um acidente matando seu filho mais jovem. — Não volta de avião. Não hoje, por favor.

    — Tudo bem, eu voltarei de trem. Tem uma parada em Osaka. Preciso falar com Fukiishi-san e encerrar o contrato. Irei pessoalmente resolver esse assunto.

    — Você está certo disso? Você já namorou tantas que eu sei.

    — Eu namorei, sim. Mas nenhuma eu amei de verdade. Eram apenas pessoas que estavam comigo no momento. Eu sei que namorar um artista é difícil mas a Bi é diferente de todas.

    — Se ela te fizer feliz eu poderei considerar uma boa escolha para você. — Emi finalmente abriu um sorriso mais leve e voltou a abraçar o filho. — Boa viagem, meu filho.

    — Corre Masaharu, que vai chover. — Yuri veio em direção ao filho e o abraçou também. — Não deixe a chuva te pegar. — O pai pegou sua chave e fez sinal com um olhar para Masha. — Eu vou te levar até a estação. — O filho abriu um sorriso e viu o pai pegar a moto.

    — Tome cuidado, Yuri-sama. — Emi ficou parada na porta enquanto os homens subiam na moto e sumiram pela esquina seguindo viagem.

    Yuri e Masha seguiram pela estrada até a estação de Nagasaki em poucos minutos.

    — Obrigado, pai. — Masha agradeceu ao homem assim q desceu da moto. Fez uma reverência abrindo um sorriso de despedida. Em seguida virou-se para tomar seu curso. Mas seu pai o advertiu.

    — Não deixe ela sumir da sua vida. — O pai ligou a moto pois já estava de saída. Mas Masha ficou curioso com a abordagem e voltou-se para ele. — Não se tem o amor duas vezes.

    — Eu não a perderei mais. — Masha viu seu pai ir embora enquanto refletia suas palavras.

    Continua...


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