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Tempo estimado de leitura: 20 minutos
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Olá! Como vocês estão?
Hoje, por ser dia dos namorados, resolvi adaptar um capítulo que já faz tempo que escrevi.
Gostaria de agradecer imensamente minhas amigas: ~Chappy (Que fez essa capa maravilhosa para a fic) e ~JennyKuchiki (Por ter me ajudado e muito na construção dessa história).
Meninas, eu agradeço muito pelas suas ajudas!
Sem mais delongas, segue mais uma fanfic byaruki para vocês.
Boa leitura!
— Rukia!!! — Byakuya soltou um grito ao ver a irmã se colocando a frente dele e liberando uma energia que ele jamais sentiu antes. Com a explosão dessa reatsu, ele percebeu que tudo a sua volta ficou branco e Rukia apareceu com as suas vestes brancas portando uma zanpakutou transparente.
— Eu enfrentarei meus medos. — a shinigami olhava friamente seu inimigo a sua frente que estava pronto para atacá-la. Porém, Rukia estava decidida a proteger seu irmão. Era a única forma de salvá-lo. — Some no Mai, Tsukishiro!
Instantaneamente o inimigo foi congelado e despedaçado em vários cristais. Byakuya que ainda estava atônito com o que tinha acontecido se aproximou com um shunppo para perto da irmã. Ao se aproximar de Rukia ele tentou tocar a sua mão. No entanto, teve que a soltar pois ela estava congelando tudo a sua volta.
Como Rukia ainda não tinha controle desse poder, acabou desmaiando e aos poucos, voltando a sua forma original. Tudo ao redor permanecia um vale branco.
O Kuchiki segurou Rukia em seus braços logo em seguida. Estava cansado depois de uma batalha longa. Não conseguia acreditar no que Rukia tinha feito: "Ela conseguiu"! Ela o salvou e alcançou a força máxima de seu poder. Tinha liberado sua bankai e acertou As Nodt com precisão.
A pequena estava inconsciente. Era evidente que não tinha domínio por completo de sua zanpakutou. Precisaria de mais treinamento. Byakuya, depois do que viu, não recusaria em treiná-la se ela o pedisse.
O Capitão procurou um abrigo mais próximo pois, a nevasca começava a engrossar e seria inútil tentar voltar para a Seiretei. Ele estava fraco demais e o que mais precisava era de um local seguro para passar a noite.
Conseguiu, com muito custo, achar uma hospedagem. Era uma caverna que o poderia abrigar e proteger do frio. Verificou que Rukia estava bem e precisava de repouso. Tirou seu haori e a cobriu. Ficaria acordado a noite inteira até passar a neve.
Aquela caverna era bem protegida. O Kuchiki sentiu um ar quente vindo de dentro dela. Pôde ver que tinha uma piscina natural e que a água era quente. Tudo o que mais ansiava naquele momento era poder se banhar e relaxar já que ambos estavam bem exaustos.
Deixou Rukia dormindo e com cuidado despiu-se para entrar na água afim de conseguir desfadigar e curar de seus hematomas.
Rukia despertou e pôde ver onde estava. Resmungou quando percebeu muitas dores pelo corpo inteiro. Só queria saber de Byakuya. Se levantando, com dificuldade, chamou pelo irmão.
— Nii-sama... — sua voz saiu fraca, porém Byakuya conseguiu ouvir o chamado da irmã. Ele saiu rapidamente da água, colocou seu uniforme por cima e foi ao encontro dela.
— Estou aqui, Rukia. — olhou nos olhos dela não evitando admirá-la — Descanse, você está segura.
— Eu venci? — apenas perguntou sobre a batalha. Não se lembrava muito bem de como terminou a luta.
Ele colocou seu rosto próximo do dela. Teria orgulho em responder que ela conseguiu vencer e que nunca viu demasiada coragem de uma pequena shinigami.
— Sim, você conseguiu. Nunca vi tanta valentia assim na minha vida — pausou sua alegria momentânea para lhe dar uma pequena advertência — Rukia, você se arriscou demais! — por alguns instantes, olhou sério para ela pois não aceitava acreditar que ela não tinha medo de morrer.
Rukia ficou hipnotizada pelo irmão porque viu que o mesmo estava solícito e tinha a visão mais íntima dele a sua frente: ele estava molhado. Não reagiu ao contato de uma gota que lançou-se dos cabelos dele ao encontro do seu rosto. Tinha conhecimento do que tinha acontecido resultando em sua vitória. Apreciou o irmão que concedia total atenção para com ela. Precisava ouvir da boca dele.
— Byakuya! Diga-me que sou teu orgulho. — estava colocando todas as esperanças para que o mesmo confirmasse. Afinal, ela se arriscou pois seu maior medo era perdê-lo.
Ele não sabia o que lhe falar pois via que aquela mulher, a sua frente, o tinha salvado e mais: se igualava a ele. Ele que muitas vezes se preocupou com ela e a salvou várias vezes estava de frente a um anjo que, ironicamente, veio para aquecer a sua alma e derreter todo o gelo de seu espírito. Ouviu a palpitação seu coração. Queria muito poder um dia tocá-la e sentia segurança que ela não era a menina que um dia ele resgatou. Mas a mulher que aos poucos conquistou sua existência.
Ele estava próximo demais a ela. Como ele a tocaria? Rukia estava ali, a sua frente, e estava tão graciosa. Tinha que dar uma resposta a ela. Pois ela o queria ouvir. Sabia que ela almejava ser o orgulho dele. Ela que sempre foi eficiente em tudo. Ela merecia ouvir o que ele tinha a declarar.
— Você sempre foi meu orgulho, Rukia. — não fugiu do olhar dela — Nunca se esqueça disso!
Rukia sorriu com o que testemunhou. E mais. Ela observou os olhos de Byakuya brilharem. Aqueles lindos olhos que ela sempre sonhou admirar. Tudo o que ela fez em 50 anos foi por ele. Teve a sua recompensa merecida. Sentiu seu coração disparar e agora não se importava mais em ser denunciada. Queria poder sentir sua pele. Não conseguia conter-se em ver aquelas roupas que grudavam no corpo dele salientando seu peitoral robusto.
Não sabia o que fazer mas estava ali, em frente a ele, e presa naquele olhar que a chamava cada vez mais. Ele também não arredou. Lembrou-se de todos os sonhos que teve com Byakuya. Tinha medo de beijá-lo e a recusar. Não pagaria para ver o preço disso já que com muito custo ele se orgulhava dela.
Byakuya não desviava o olhar dela. Sabia mais do que nunca que não seria capaz de amar outra mulher assim como a amava. Outra não seria Rukia. Não teria sua sagacidade e vida. Não seria tão forte e impetuosa. Nem livre para voar. Ela seria para sempre a Rukia. Convenceu-se de que não a permitiria afastar-se dele naquele momento. Sempre teve controle de seus impulsos porém não se seguraria mais. Não agora.
— Ruukiiaa... — Pronunciou, lentamente, cada sílaba de seu nome pois aguardava permissão para tocá-la. Levou uma das mãos ao rosto dela e com o polegar tocou sua pele.
Ela permitiu o toque dele e se entregou a carícia. Fechou seus olhos porque sua mente estava cheia demais. Queria dedicar aquele momento único a ele. Ele a poderia explorá-la como Hisana. Ela não se importava. Era ele. Flagrou seus lábios sendo suavemente amassados em um beijo envolvente que a fez se soltar e encostar-se nas rochas daquela caverna.
Para ele era o paraíso senti-la toda entregue ao seu toque. Ela o permitiu lhe beijar e ele aproveitaria ao máximo aquele momento. A beijava lentamente pois lhe causava arrepios que ele adorava sentir ao tocar com a outra mão em seus braços. A sentiu, vagamente, se amolecendo ao seu encontro, buscando maior contato e intimidade.
Aquele beijo foi interrompido pela curiosidade de ambos. Eles tinham quebrado qualquer barreira que os separavam.
— Byakuya... — contemplou levemente os olhos deles desconhecendo aquele brilho novo que existia. Com dificuldade ela indagou — Por quê?
Byakuya não segurou um delicado sorriso. O nervosismo que sentia pela audácia de suas ações cessou ao notar que ela correspondera a sua pequena carícia.
— Rukia, eu... — hesitou — Me sinto orgulhoso de você. — estendeu o queixo dela até a altura de seus olhos — Sei que ficou feliz, mas eu desejo fazer essa felicidade aumentar. Se você me permitir. — conteve-se em não avançar e devorar aquela boca convidativa.
Suas respirações cruzadas e próximas a fazia apurar o hálito de menta refrescante.
— Como o faria, Byakuya? — questionou maliciosamente o convidando a continuar.
— Permita-me demonstrar? — contornou seu sentido visual ao encontro dos dela. Não perderia nenhuma lembrança daqueles olhos em madrugada.
Olhou profundamente em seus olhos violetas, cortando a distância que existia ali, selando seus lábios em um pequeno beijo.
De início ela estremeceu, mas a cada movimento se soltava mais. Então, com suas grandes mãos, puxou sua fina cintura para o encontro de seu corpo, o que lhe rendeu um pequeno som da jovem, e com isso ele aproveitou para investir no beijo, abrindo delicadamente passagem com sua língua. Admirou-se por sentir sua língua ser sugada por ela chegando à conclusão de seu consentimento. Isso o deixou mais satisfeito que ousou perguntar:
— Esse... — ainda com os lábios rentes aos dela — Foi seu primeiro beijo?
Rukia ficou ofegante e ruborizada com aquela situação, ela estava tão extasiada com o beijo que não percebeu o quanto estava entregue. Ao ouvir aquela pergunta sentiu que seu mundo fosse desmoronar. Respondeu com sinceridade.
— Sim, Nii-sama! Você foi meu primeiro. — sorriu para ele lhe entregando toda a sua pureza.
Byakuya sentiu uma onda de felicidade invadir o seu peito. Essa mulher o levaria a loucura com simples gestos. Ele sentiu que não queria apenas levar seu primeiro beijo, mas algo a mais.
— Você... — disse abaixando a cabeça na altura do pescoço dela — Já esteve com outro alguém? — e mordeu levemente a curvatura do seu pescoço — Ruukiiaa... — novamente ele disse isso de maneira arrastada deixando-a arquejante.
— Não, Bya... ah... — sussurrou a pequena, já não aguentando as investidas. Estava totalmente embevecida aos toques dele.
Ele a tomou em seus braços, erguendo-a para explorar mais partes daquele corpo delicado e sensível. Com seus braços, a agarrou pelas coxas, para que ela não escapasse de seu domínio. Notou que ela o prendeu, entrelaçando suas pernas torneadas ao redor de sua cintura, ansiando por mais daquelas sensações. Ela o acariciou os cabelos, enrolando seus dedos pelos fios molhados.
Ambos sentiam o desejo de se unirem mais forte do que nunca. Ele a carregou para um local mais aconchegante. Queria que ela estivesse totalmente alojada e preocupava-se com o bem estar de Rukia.
Ele a deitou sutilmente sobre seu haori seco, para que o corpo dela não tivesse contato diretamente com o chão.
Ela pôde visualizar o peitoral definido dele ao se deitar e espantou-se com uma cicatriz em um dos flancos de seu peito. Timidamente encostou as pontas de seus dedos sobre aquela saliência.
— Nii-sama. Essa marca... — Byakuya a interrompeu imediatamente. Ele a mirou nos olhos e confessou:
— Essa marca aqui em meu lado é o que você significa para mim. — tomou coragem para enfrentar o medo de nunca ter falado antes — Assim como uma cicatriz, você entrou em meu coração. — precisou concentrar-se e não fugir do seu objetivo — E nunca mais sairá. — gemeu baixo ao perceber que Rukia lambeu a saliência em seu peito e interpolava com mordiscadas leves em sua pele — Rukia, você sabe o meu nome.
O Kuchiki foi aos céus com aquela audácia da pequena que em nenhum momento tomou cuidado com o que fazia. Ele adorou a atitude dela. Ninguém nunca tinha visto aquela marca. Ele a contraiu ao salvá-la da lança de Ichimaru Gin, bem no último momento em que pôde deixar de ser o covarde Byakuya Kuchiki. A marca ficou ali em seu peito para nunca mais esquecer e duvidar que ela era mais importante do que tudo. Não importaria mais quebrar as regras já que uma vez a quebrou. Mas a razão para quebrar mais uma vez era inevitável. Foram 50 anos de razões para serem quebradas.
Essa revelação de Byakuya fez com que Rukia fizesse a primeira coisa que veio a sua cabeça: reverenciar aquela pele saliente que seu significado a fazia sentir amada como ninguém poderia fazer. Ele poderia, sim, ter um corpo totalmente livre de marcas. Pelo menos ela imaginava assim. Nunca, em sua vida, poderia crer que ele deixaria tal cicatriz manchando seu orgulho.
Rukia beijou e lambeu aquele sinal e deliciou-se com o som que Byakuya produzia. Sua cabeça criava imagens nada descentes com o momento. Sua feminilidade fluía mais rápido do que nunca. Rukia era muito impassível e sem controle de suas próprias vontades. Seus hormônios estavam estratosfericamente irresistíveis. Com um movimento imprevisto, ela se colocou sobre Byakuya, sentou-se no colo dele sem acanhamento.
Ele percebeu que ela estava úmida e quente. Não soube descrever aquelas sensações pois não controlava mais seu corpo. Sentia crescer seu volume e que aos poucos tirava o ar de seu peito. Ele estava arfante diante dela. Ela o estava desviando da normalidade e controlando tudo o que o Kuchiki era. Fechou seus olhos pois não conseguia ver nada além de uma mulher o roubando a sanidade e decoro. Levou suas mãos ao quadril dela e a apertou contra o seu corpo. Era a maior sensação e que nunca sentiu algo parecido. Sabia ainda que, por ser tão gostoso, poderia viciar. Ele a movimentou lentamente, friccionando seu corpo para frente e para trás. Já não aguentava mais o silêncio daquela mulher o torturando como um mero homem.
— Byakuya...ahhhhhhhhh — Rukia não manteve-se mais no silêncio de sua alma. Ele a fez se sentir eletrizada por alguns instantes e logo veio uma onda de prazer escorregando do meio para as extremidades de seu corpo pequeno. Parecia um grande alívio e desfalecimento a sensação que ele a tinha causado. Mas era tão inédito. Não conseguiu ficar em silêncio e teve que clamar pelo seu nome.
Ele a viu amolecer em cima de seu corpo. Sentiu um desejo indomável ao vê-la abrir a boca para chamar seu nome. Ela estava maravilhosamente sensual. As roupas ficaram bem afrouxadas com o movimento que ele causava nela. Precisava ver por completo aquele corpo de mulher a sua frente. Levou suas mãos até a faixa em sua cintura, desatando o nó frágil que estava ali. Abriu aquelas vestes na altura de sua cintura tendo a visão privilegiada de suas coxas bem roliças.
A jovem ainda se contorcia, anestesiada pelo relaxamento que seu corpo sofrera. Queria sentir mais daquela sensação. Não tinha reparado que o Kuchiki já tinha tirado o laço de sua roupa. Só percebeu ao sentir o toque das mãos dele em suas pernas. Aqueles toques tão suaves que a fazia arrepiar-se.
Ele notou que ela o queria assim que deslizou as pontas dos dedos ao encontro de suas coxas e ouviu um suspiro vindo dela. Ele procurou se controlar de suas carências pois queria durar aquele momento por longo período.
— Rukia! — foi breve e objetivo em sua convicção — Eu quero você! — estendeu seu corpo afim de roubar mais um beijo daquela mulher em cima dele.
O Capitão desceu seus beijos vagarosamente a inclinando e tirando sutilmente a roupa que ainda estava nela. Sua boca chegou onde queria e ao encontro da maciez saliente que aquela mulher tinha guardado debaixo daquele tecido. Mordiscou aquela pele imaculada e alva como a neve que caia lá fora. Inalou aquele cheiro único dela. Era um doce tão suave que o acalmava.
Deslizou aquela roupa que tirava a beleza daquela jovem a sua frente. Deparou-se com os braços dela arroxeados pela batalha. Em nenhum momento a ouviu reclamar de seus toques. Mas agora temia tocá-la sem nenhum cuidado. Queria que aquele momento fosse perfeito. Parou um momento para olhá-la. Não queria machucar.
— Eu também quero você, Byakuya! — Rukia assentiu do mesmo desejo deixando o Capitão com um sorriso ingênuo de felicidade.
— Confia em mim? — ele a indagou pois queria que os hematomas não fossem um empecilho de quebrar o momento.
— Sim. Eu confio. — ela o abraçou repentinamente buscando maior contato com aqueles braços fortes como o mármore.
Ele se levantou, a carregando em seus braços, e entrou naquela água quente que relaxava e deixava mais íntimo o romance. Tirou por completa a roupa dela e a sua própria roupa e com suas mãos a segurou em seu peito mergulhando o mais fundo que conseguia. Sentiu que Rukia agarrou-se a seu corpo demonstrando total confiança que ela depositou nele.
Byakuya a abraçou fortemente e em poucos segundos concentrou grande quantidade de reatsu e impôs suas mãos no corpo dela. Ele utilizou de uma técnica de cura que jamais utilizou em outra pessoa. A pequena sentiu uma onda de calor e diferente da água que a aquecia. Era como pequenos choques elétricos que estavam sendo transmitidos pela condução da água. Ela foi firme e se entrelaçou a ele para que não ficasse nervosa com aquela sensação.
O Capitão sabia exatamente o que estava fazendo. Ele não queria que ela sentisse dor com seus toques. Queria muito mais do que já tinha acontecido. Pensou muito bem antes de tomar essa atitude ao mergulhar com ela o mais fundo daquela piscina. Sabia que não era seguro usar sua reatsu assim tão desprevenidamente, afinal eles não deixavam suas energias a mostra para qualquer perigo. Ele precisou tentar e curá-la assim, debaixo d’água. Não precisaria usar muito para isso já que a água propagava maior contato com o corpo dela.
Sentiu a pequena movimentar-se pois o ar já começava a faltar em seus peitos. Mas o Kuchiki ainda não tinha terminado de curá-la. Ele levou seus lábios até o dela selando em mais um beijo alucinante. E aliviando a falta do ar que a fazia desesperar-se.
Aquele beijo durou mais alguns bons minutos. Seus corpos unidos foram se desprendendo do fundo daquela piscina e subiram em direção a superfície.
A pequena sentiu a grande diferença de estar totalmente imaculada e sem nenhuma dor. Ela o olhou nos olhos pois jamais imaginou o que ele faria. Nem que pudesse curá-la naquela situação. Refletiu e soube bem do propósito dele ter feito isso. Eles estavam se amando. Não era o melhor lugar para aquilo acontecer, nem estavam tão seguros assim de um perigo ainda maior. Mas se fosse para correr riscos ela correria. Byakuya por mais cuidadoso que foi também se arriscou por ela ali embaixo d’água. Ela jamais esqueceria da adrenalina que ele a proporcionou.
Seus lábios se soltaram aos poucos pois sentiam que algo estava diferente. Eles estavam totalmente nus e seus corpos totalmente entrelaçados um no outro. Ela não sairia daquela posição e sentia algo volumoso encostando em sua intimidade. Sentia um pulsar diferente como seu corpo pedisse para se unir imediatamente. Apesar de estar ali encostada nele, seu corpo pedia por mais aproximação e sua intimidade estava tão fora de si que se estivesse fora d’água estaria totalmente lubrificada.
Ele mirou os olhos dela enxergando uma luz de desejo que não compreendia mais o que era. Seu volume pulsava desesperadamente afim de mais contato que não sabia o que fazer. Nunca esteve antes com uma mulher de verdade. Jamais contou isso a alguém. Rukia era a primeira e queria que fosse a única a lhe tocar eternamente. Precisava dizer a ela que seu corpo a queria mais e foi o que fez.
— Seja minha! — pediu sério, pois não queria deixá-la desconfiar de sua inexperiência — Para sempre. — finalizou, levando seus dedos aos lábios dela pois queria selar aquele compromisso.
Rukia fechou os olhos com aquela sutil carícia. Levou suas mãos até mão que a tocava.
— Eu serei sua para sempre, Byakuya — sussurrou bem baixinho e chupando dois dedos dele que precisou tomar uma atitude mais ousada já que seu falo agiu por conta própria.
Levou a outra mão ao quadril dela e novamente a friccionou pois estavam totalmente encostados pele com pele. Ele quis sentir a intimidade dela lhe tocando e abrindo oportunidade para algo mais forte. Ela gemeu com a atitude dele que não tirava mais os olhos de cada expressão que lhe causava. Os olhos semicerrados dela e a boca entreaberta jamais sairia da sua mente. Sentia que a pequena confiava plenamente nele e até na truculência que ele a conduzia a movimentar-se. Ele queria muito mais que aquilo e sentia que estava longe de se sentir satisfeito. Queria que ela gemesse mais alto, e chamasse desesperadamente por seu nome.
Trouxe um dos dedos até aquela região para tatear cada centímetro daquela fonte de prazer inesgotável. Ele concentrou seu dedo em um ponto e com micro movimentos começou a provocá-la. O Kuchiki jamais sentiu com seus dedos algo do tipo. Ele que era um capitão e treinava incansavelmente suas técnicas tinha que tomar todo o cuidado para manter o ritmo de seus movimentos. Não era a mesma situação que sentir as pétalas que ele manuseava em sua bankai. Era mil vezes melhor e difícil. Ele que sempre adorou um desafio não desistiria tão facilmente em fazê-la mais fogosa.
A medida que introduzia um dedo na abertura dela, seu membro implorava por algo que ele não compreendia bem. Aos poucos percebeu que seu falo poderia trocar de lugar com os dedos que ele tanto teve cuidado de movimentar. Ele sentiu a estrutura feminina dela e sabia que seu membro encaixaria perfeitamente lá. Ele se uniria a ela naquele momento.
Posicionou seu membro enrijecido na entrada dela. Mirou os olhos dela que estava tão entregue e confiava na situação com os olhos fechados. Sentiu, finalmente, algo que era totalmente inexplicável para ele e totalmente viciante.
Ela abriu os olhos e enxergou um novo Byakuya renascido do gelo. Aquele que foi o primeiro a lhe tomar por inteira. Percebeu que ele agiu por uma audácia diferente e nova. Ele se encaixou a ela que permitiu tal avanço assim como convenceu-se que não teria mais volta. O selo já havia sido rompido com todas as barreiras. Toda solidão, carência e formalidades caíram por terra.
Rukia deu um suspiro alto retesando seu corpo. Fechou os olhos estendendo sua cabeça para cima. A onda da satisfação era fora do comum. Sentia que seu corpo alegrou-se por encontrar o caminho certo a satisfação. Seria, agora, não mais uma jovem e sim uma mulher? Com movimentos de sobe e desce seu corpo era conduzido em uma dança sensual. Era como se fosse livre como a água que fluía a sua volta e tão quente que relaxava até os confins de sua mente.
O Capitão, não muito satisfeito, queria experimentar mais sensações e explorar ao máximo aquela nova situação. Em um movimento abrupto ele a trouxe para perto de si e a beijou enquanto a movimentava naquele ritmo frenético. Entrelaçou suas mãos às dela e sentiu um gosto diferente em seus lábios. Era como se fosse anestesiados a cada roçar. Seu membro dançava como mestre a cada estocava. Ele era assertivo ao utilizar seu falo masculino que dançava com maestria. Byakuya chegou ao seu ápice e deu um gemido alto que não conseguiu conter dentro de seu ser.
Separaram-se pela falta de ar que a cada segundo era mais difícil reabastecer em seus pulmões. Tanto pelos sons que soltavam pela boca que não conseguiam conter, quanto pelo palpitar de seus corações que exigiam mais atenção do que nunca.
Ele apoiou seu queixo nos ombros dela, procurando descansar de tamanha emoção que não cabia mais em seu corpo largo de shinigami. Ela assentiu da mesma forma, imitando os movimentos dele em total sincronia.
Reparou que ela tinha sentido tudo dele ou parecia muito que suas energias espirituais estavam fundidas uma na outra. Ele sentia a energia dela. Maravilhou-se ao confirmar que realmente ela era muito mais forte do que imaginava. Finalmente aqueles dois shinigamis encontraram o caminho da união mais extrema que poderiam suspeitar.
O cansaço permitiu que ambos entregassem ao sono o mais rápido possível. Byakuya conseguiu energia para sair da água trazendo consigo o corpo de Rukia em profundo repouso. Deitou-se com Rukia adormecida em seu peito, cobriu-se e fechou seus olhos para outro mundo.
Ao abrir seus olhos, percebeu que a claridade vinha a entrada da caverna. A noite tinha passado em um piscar de olhos. Byakuya conseguia ver, ainda que meio embaçado, que a neve estava a derreter. Sentiu um gotejar de cristal ao seu lado o que lhe atraiu a atenção. Esfregou levemente seus olhos e conseguiu focalizar aquele som que não deixava de chamá-lo. Surpreendeu-se que a primeira pétala de cerejeira desabrochava dentro daquele cubo de gelo que derretia. Era um milagre? Não havia mais dúvidas para Byakuya Kuchiki.