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  • Finalizada
  • Thatangelica
  • Capitulos 39
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 31

    Capitulo 31

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez

    “Chegamos tarde ao apartamento, estava exatamente como eu o tinha deixado, provavelmente minha mãe andara fazendo visitas por lá, estava arrumado demais.

    –Espere! Disse antes que ela colocasse os pés no local.

    –O que foi? Me olhou assustada.

    –Tem que ser tudo perfeito.

    Fui até ela e a peguei nos braços, ela deu uma gargalhada e sorrindo abraçou meu pescoço, caminhei com ela até o meio da sala.

    –Sabe...não estamos casados.

    –Ainda.

    Ela me encarou sem expressão no rosto.

    –Está me pedindo em casamento?

    –Claro que não. Respondi a colocando no chão. –Quando o fizer você vai saber.

    –Você é tão romântico... disse girando os olhos.

    –E então... -ela me olhava com uma expressão engraçada- Eu vou encontrar revistas de mulher pelada debaixo do colchão e pizza velha no carpete?

    –Hã? Do que está falando?

    –Bem, eu já estive no apartamento do Naruto.

    Sorri.

    –Sakura, o Naruto não pode servir como exemplo de nada! E por falar nisso, quando foi ao apartamento dele?

    –A um tempo atrás, quando ele e Hinata terminaram, ele ficou arrasado.

    –Acho que ainda está. Não tem nada que ele possa fazer pra reconquistá-la?

    –Tenho certeza que Hinata ama o Naruto mais que tudo na vida, vamos dar tempo a ela, talvez ele consiga reconquistar a confiança dela.

    –Esse pessoal é muito complicado. Falei me jogando no sofá e a puxando comigo.

    –E nós não somos? Perguntou enquanto pegava minha mão e brincava com meus dedos.

    –Não, nós somos perfeitos.

    Ela riu.

    –Claro, a paciente com uma doença terminal e o médico que se apaixona por ela. Parece aquelas historias de filmes que todo mundo chora no final.

    –Bem, existem dois erros nessa história. Disse enquanto ela continuava a mexer com meus dedos.

    –Quais?

    –O primeiro é que foi a paciente que se apaixonou pelo médico primeiro, e o outro, é que as lágrimas do final, vão ser de felicidade.

    Ela me olhou e levou minha mão até seus lábios, a beijando lentamente.

    –Tem razão... - sussurrou

    Passei meus dedos gentilmente por seus lábios.

    Ela fechou os olhos e respirou fundo.

    Levei a mão dos lábios para seu rosto, o acariciando, Sakura continuava com os olhos fechados, apreciando cada sensação.

    –Porque aceitou vir comigo Sakura?

    Não sei da onde tirei aquela pergunta, eu sabia que ela me amava, mais que isso, eu sentia que ela me amava.

    –Porque eu não queria morrer sem ter estado no paraíso.

    Jamais me cansaria de ouvir aquilo.

    As palavras dela, seu sorriso, a forma como suspirava quando minhas mãos caminhavam por seu corpo...nunca me esquecerei disso.

    Tomei seus lábios com volúpia, eu a desejava, sentia meu corpo inteiro chamar por ela.

    E mais uma vez pude sentir meu corpo dentro do dela.”

    Não era primeira vez que acordava no tapete da sala, mas esse fato geralmente acontecia depois de sair pra beber com Naruto e Kakashi, naquele dia ele estava completamente nu e sentindo um cheiro forte de café vindo da cozinha.

    “Era linda a visão dela vindo da cozinha com a xícara de café nas mãos. Realmente, eu poderia ver aquela cena pelo resto da minha vida.

    –Vai passar o dia aí? Ela perguntou sorridente, já voltara a usar seu enorme casaco colorido, mas dessa vez com as lindas pernas de fora.

    –Porque você não volta pra cá?

    –Acho que transformei você em um maníaco sexual.

    Ela sorria, adorava vê-la sorrir daquele jeito.

    Ela se sentou no sofá e eu me ajoelhei beijando primeiro seu joelho, enquanto acariciava sua coxa, ela baixou a mão acariciando meu rosto.

    –Você tem lindas mãos.

    –Obrigada.

    Levantei os olhos enquanto apoiava meu queixo em suas pernas. Seus lindos olhos verdes me fitavam, os cabelos curtos caindo suavemente pela nuca, alguns fios caindo sobre seus olhos.

    Jamais me esqueceria daquilo.

    Ela se inclinou e me beijou.

    –Seus lábios estão frios... ela sussurrou.

    –Então os esquente.

    Então segurou meus cabelos e aprofundou seus lábios nos meus. Quase perdi todo ar.

    –Acho melhor pararmos, você tem que ir pro hospital.

    Torci o cenho.

    –Tenho mesmo?

    –Tem...mas eu vou estar aqui te esperando.

    Estava em minha sala concentrado nos papeis, mesmo tirando uma licença para ficar com Sakura, não podia descuidar de meus pacientes.

    Não esperava por aquilo, alias, nem sabia que minha mãe tinha voltado.

    Ela bateu com força em minha porta, e assim que pedi que entrasse, foi me bombardeando com perguntas e mais perguntas.

    –Como você sai de casa assim? Onde está, está bem?

    Sorri...é, era um habito que eu estava começando a ter...sorrir.

    –Voltei pro meu apartamento.

    –Como assim, pensei que ficaria mais tempo conosco.

    –Não com o Fugaku na mesma casa.”

    Mikoto suspirou, achou que com Sasuke de volta a casa dos Uchihas depois do acidente, as coisas poderiam se abrandar entre pai e filho.

    “-Seu pai não é tão ruim assim Sasuke.

    –Pode até não ser, mas não quero estar lá pra fazer o teste.

    –A festa, é amanhã...você vai?

    Sasuke encarou a mãe, a pergunta soou mais como um pedido, ele nem ao menos se lembrava da tal festa das empresas.

    –Não posso, estou ocupado.

    E voltou a olhar para os papéis que analisava.

    –Faça um esforço...agora que terminou com Karin, quem sabe não encontra uma boa garota lá...

    –Já tenho a garota que quero mãe, obrigado.

    Cortei-a. Nunca havia falado de Sakura com minha mãe, não saberia sua reação em saber de meu relacionamento com ela.

    –Bem, então poderia ao menos nos apresentar a ela, o que acha?

    Sasuke soltou o ar cansado, ela não desistia.

    –Vou pensar.

    –Ótimo!

    Então ela se levantou e veio até mim, me dando um beijo na testa.

    Cheguei em casa no começo da tarde. Sakura estava sentada no quarto, próxima a janela. Parecia ler um livro extremamente concentrada, tanto que nem me viu a admirando. A luz do sol batia em seu rosto o iluminando, as roupas coloridas ressaltavam em sua pele branca.

    –Olá, chegou cedo. Ela me despertou de meu transe.

    –Não agüentei ficar mais tempo longe de você...

    Então ela se levantou e abraçou meu pescoço, ficando na ponta dos pés e me beijando.

    Quando se afastou olhou diretamente dentro de meus olhos.

    –Sakura...

    –Hum?

    –O que acha de irmos a uma festa amanhã?

    Ela sorriu.

    –Acho que seria ótimo. Mas não sei se tenho o que vestir, preciso falar com Ino.

    Ela me soltou e correu para o telefone.

    Estava sentado na cama, mexendo no computador quando ela voltou.

    –E então? Perguntei.

    –Ino disse que vai vir pra cá me montar inteira.

    Mulheres... pensei comigo mesmo.

    –Quem é o rapaz da foto?

    Ela me perguntou pegando o porta retrato no criado mudo.

    Notei que nunca havia falado de Itachi pra ela.

    –Esse é meu irmão mais velho, Itachi.

    –Nossa, ele é bem bonito, onde está agora?

    –Morto. Respondi fechando o notebook.

    –Ah...desculpe.

    –Tudo bem.

    Ela deixou novamente o porta retrato sobre o criado e se juntou a mim na cama, se aconchegando em mim como um gato manhoso.

    –Não queria te deixar triste.

    –Você nunca me deixa triste Sakura.

    Ela aconchegou a cabeça em meio peito e senti sua respiração se acalmar, com certeza pegara no sono. “

    Enquanto a noite avançava, pensava em como seria apresentar Sakura ao mundo dos Uchihas, mundo que eu mesmo fugia.

    Não sabia qual seria a reação dos pais ao conhecer a rosada, mas sentia que seria um baque. Primeiro por ela não ser da alta sociedade e segundo por sua doença. Sakura não parecia ter uma doença terminal, mas seria uma questão de tempo até seu pai descobrir.

    Quando começou o romance com Karin, seu pai pesquisou até os tataravôs da garota, aprovando depois de confirmar a boa família da qual ela vinha.

    Mas não queria pensar naquilo agora, o mais importante era observar Sakura, e ter certeza de que ela não morreria enquanto dormia.

    CONTINUA...


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