Capitulo 28

“Ela remexiaos quadris sobre mim com vontade, não ia rápido nem devagar, ia em seu

ritmo...que era perfeito. Sakura era insaciável! Já era a quarta vez que

fazíamos e sol mal tinha nascido.

Segurei sua cintura e atrazia com força contra mim. Seus seios médios pulavam, sua respiração

era descompassada, os cabelos estavam bagunçados e colados junto a testa

devido ao suor. Quando chegou ao limite seu corpo desabou sobre o meu.

Ela não chegava ao orgasmo gritando e gemendo como as outras garotas,

ela mal falava enquanto fazíamos amor, ela apenas suspirava, fechava os

olhos e se deixava levar. Quando chegou ao ápice cravou com tanta força

as unhas em meu peito que com certeza a marca ficaria ali por dias.

Estava tão mole que escorregou para a cama e se deitou de bruços, a

visão das costas delas com leves gotas de suor, o volume das nádegas, a

pele lisa e alva, tudo nela me encantava. Me aproximei passando a ponta

dos dedos por suas costas e a sentindo se arrepiar, beijei seus pescoço a

ouvindo sorrir.

-Tinha me esquecido como sexo é tão bom.

-Não sabia que era uma tarada retraída, achei que fosse sugar minhas energias vitais.

Ela riu com o rosto colado ao colchão, parece que suas forças finalmente se esvaíram.

-Não vi você reclamar.

Como eu poderia reclamar se tudo ficava perfeito quando ela estava por perto...

Beijei suas costas e me levantei, não importava com minhas nudez. Peguei a calça que estava no chão e a vesti.

-Onde vai?

-Preparar nosso café da manha. Não demoro.

Não liguei em me demorar a preparar tudo, queria deixá-la descansando o máximo que pudesse antes de voltar ao hospital.

Fizuma salada de frutas, algumas torradas e um pouco de chá. Subi com a

bandeja nas mãos, quando entrei novamente no quarto ela dormia a sono

solto. Me aproximei deixando a bandeja na ponta da cama e abaixei

beijando seu rosto.

-Acorda bela adormecida, hora de comer.

Ela relutou um pouco mas finalmente abriu os olhos. Se sentou ainda

sonolenta puxando o lençol para cobrir sua nudez. Sorri com o ato.

-Sabe que eu já vi tudo que tem ai ne’?!

-Sei, mas é pra você não enjoar.

Me sentei na cama e a beijei de leve nos lábios.

-Nunca vou enjoar de olhar pra você.

-Ótimo! Agora passa a comida porque eu estou faminta.

Ela tinha um ótimo humor de manha. Confesso que eu não era assim, mas naquele dia meu humor estava nas nuvens.

Peguei a bandeja e a coloquei entre nós dois, Sakura não se fez de rogada,

começou a comer com vontade. Eu apenas a observava, era como ver uma

criança comer.

-Não vai comer? Perguntou com rosto sujo de geléia.

Era uma visão tentadora ela nua por debaixo dos lençóis, segurando uma torrada e com o canto dos lábios sujo de geléia de uva.

-Claro.

Cheguei mais perto e lambi a parte suja. Senti ela estremecer. É, acho que estávamos prontos pra mais uma rodada.

Quando me afastei ela sorriu marota, mas no instante seguinte seu rosto se

contorceu e ela se levantou apressada correndo para o banheiro do

quarto.

Me assustei e corri atrás dela. A cena que vi encheu meu coração de angústia.

Sakura estava abaixada diante do vaso sanitário vomitando o pouco que havia comido.

-Sakura... a chamei num sussurro.

Por instante havia me esquecido da doença dela.

Sakura se quer abriu os olhos para responder, estava realmente exausta.

-Está tudo bem.

Ela se levantou meio sem jeito e deu a descarga. Tentei ajudá-la mas recusou. Foi ate a

pia e lavou a boca juntamente com o rosto, observei a forma como ela se

encarou no espelho enquanto fechava a torneira. Senti vontade de

abraçá-la e dizer que entendia tudo aquilo que estava passando, mas não

ousei, aquele era um momento dela.

-Acho que já é hora de voltar pro hospital.

-Eu te levo.

-Obrigada.

Finalmente ela me olhou. Tentou sorrir mas foi sem sucesso. Voltamos para o quarto e nos vestimos.

O caminho de volta foi silencioso, o que não era nada normal vindo dela.

Assim que estacionei diante do enorme prédio ela pegou na maçaneta para

abrir a porta mas eu a segurei.

-Acho que estraguei nosso café da manhã .

-Está tudo bem Sakura.

Ela me olhou e não disse nada, apenas apertou minha mão em sinal de entendimento.

Saímos do veiculo e eu voltei a segurar sua mão, queria mostrar que estaria com ela pra tudo.

-Sakura! Estávamos te procurando, onde esteve? Tsunade não nos deixava falar. -

Está na hora da quimioterapia, o Sasori já esta te esperando.

-Estou indo Tsunade. Ela tentou soltar minha mão mas eu a segurei firme.

-Estarei la com você.

Finalmente algum sorriso havia voltado aqueles lábios.

-Antes preciso falar com você. Tsunade sabia estragar um momento.

-Tudo bem. Suspirei. –Vá na frente, me encontro com você la.

A loira me puxou para um canto e passou a falar baixo.

-Sei que ela não passou a noite aqui. E também sei que foi atrás de você.

-Tsunade nós...

-Eu sei Sasuke, sei que estava difícil pra vocês dois, já disse que não vou

me intrometer nisso, mas Sakura é uma menina sozinha, só tem os amigos.

-Onde quer chegar?

Ela suspirou.

-Se vai ter algo com ela espero que seja serio.

Tsunade me conhecia desde a adolescência, sabia das minhas farras com Naruto e

Jiraya, que foi quem nos apresentou todos os tipos de garotas e do que

fazer com elas.

-Tsunade. E aproximei mais dela. –Sem pudesse me casaria com ela ainda hoje.

Demorou um pouco mas por fim ela sorriu.

-Nunca imaginei ouvir você dizendo isso.

-Nem eu... olhei para um canto qualquer

-Como medico você sabe que essa é a pior parte do tratamento.

Eu sabia. O vômito de Sakura na fora algo aleatório, era uma consequência

das seções de quimioterapia. Por isso de repente ela se afastou, se

retraiu.

Não queria nem imaginar quando seu cabelo começasse a cair.”

Antes de se encontrar com Sakura decidiu passar em sua sala para organizar

umas coisas. Estava distraído mexendo em alguns papeis e mal percebeu

quando Kakashi entrou e trancou a porta. O Uchiha o encarou sem

entender. Ficaram uns instantes em silencio, o moreno somente o encarava

sem entender.

-Kakashi?

Fazia praticamente um mês que estava afastado do hospital. Estranhou o amigo não ter ido visitá-lo ou lhe dado um telefonema, mas vindo de Kakashi, isso era ate normal.

-Kakashi, tudo bem?

O medico o encarava sem se mexer.

-A Ino

Começou por fim.

-...está grávida!

Sasuke arregalou os olhos e deixou os papeis caírem sobre a mesa.

Seus amigos eram uns putos. Todos eles sem exceção, e ele meso era um. Sempre saíram com varias mulheres,faziam de tudo sem compromisso algum. Por isso era tão difícil se manter

fiel a uma mulher, por isso Naruto havia traído Hinata, por Sasuke viveu traindo Karin. Mas nada do que fizeram ate hoje se comparava`aquilo.

-Tem certeza?

Perguntou ao amigo.

-Ela diz que sim. Fez uns dez daqueles exames de farmácia e todos deram positivo.

-O melhor é se fazer um exame de sangue pra confirmar.

-Sim, eu disse isso a ela.

Kakashi parecia em choque, ate agora estava parado na mesma posição o encarando e sem se mover.

-Relaxa, vai ver que nem é seu.

Sasuke se sentou em sua cadeira diante da mesa e voltou a remexer nos papeis que derrubou.

-Eu tentei cogitar essa hipótese com ela.

-E ai? O moreno o olhava curioso.

-Ai ela me xingou, me jogou um livro e disse que não era qualquer uma. Que todo esse tempo só saia comigo.

-É, parece que você se meteu numa fria.

Finalmente depois daquelas palavras Kakashi pareceu se soltar. Baixou os ombros resignado e fez uma cara torcida.

-E agora?

Disse se sentando na cadeira diante da mesa de Sasuke.

-Agora meu amigo, você vai ser papai. Parabéns.

Kakashi fez um som choroso e deixou a cabeça cair sobre a mesa fazendo um barulho oco.

Sasuke apenas sorriu.

CONTINUA...