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  • Finalizada
  • Thatangelica
  • Capitulos 39
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 5 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 27

    Capítulo 27

    Álcool, Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez

    “Ele chegou correndo, feliz e saltitante como era, ou como me lembrava dele.

    -Sasuke-kun!!!! Gritou e veio apressado até mim.

    Me agachei e o abracei com todas as forças que tinha.

    -Que bom ver que está bem.

    -Você me ajudou a sarar.

    O soltei e o encarei, era o mesmo de antes...nada podia o abalar. Como gostaria de ser como ele.

    -E a Sakura-chan, veio com você?

    Sua mãe me encarou, me levantei e passei a mão nos cabelos loiros de Hideki.

    -Não, ela ainda está no hospital, tem que ficar lá pra melhorar, assim como você.

    -Ta legal! Vem conhecer o meu quarto Sasuke-kun!

    Ele segurou minha mão e me puxou para as escadas no canto da sala onde estávamos.

    Sua mãe sorriu e fechou a porta atrás de nós.

    -Este é o barco que me pai me trouxe da ultima viagem que ele fez. Ele viaja muito sabe, e nem mora mais com a gente, eu sinto a falta dele, mas a mamãe disse que ele sempre vai voltar pra me ver porque me ama muito.

    Estava sentado na cama do garoto com o pequeno barco em mãos. Nisso éramos parecidos, seu pai também passou a vida viajando, a diferença é que depois de um tempo ele parou de me trazer presentes.

    -Você está triste Sasuke-kun? Hideki se sentou ao meu lado na cama.

    -Somente problemas de adultos.

    -Adultos são muito chatos, por isso eu nunca quero crescer!

    Não pude deixar de sorrir com seu comentário, Hideki tinha a vida toda pela frente agora que fazia o tratamento no coração.

    -Concordo.

    -Sabe, meu pai e minha mãe não estão mais morando juntos, mamãe disse que é porque eles tem problemas de adultos... mas eu sei que eles ainda se gostam e meu pai disse que nunca ia deixar nada acontecer nem comigo nem com ela.

    -E você fica triste com isso?

    Ele pegou o barco de minhas mãos e o encarou, depois sorriu.

    -Não, porque agora eles estão mais felizes...

    Continuamos conversando durante a tarde, até chegamos a brincar um pouco com sua coleção de navios de guerra, quando se cansou, ele comeu o lanche que sua mãe havia nos trazido e se deitou no tapete adormecendo bem rápido.

    O peguei com jeito e o deitei na cama, passei a mão em seus cabelos e me retirei. Sua mãe também estava adormecida no sofá do andar de baixo, quando desci as escadas ela acordou, eu a agradeci e me retirei, como sempre ela veio e me abraçou pedindo que eu voltasse pois fazia muito bem a Hideki.

    Peguei minhas chaves no bolso da calça e fui em direção ao carro, já estava quase anoitecendo. Entrei no mesmo e deixei as janelas fechadas, não estava com vontade de ouvir os sons do trânsito de Tókio naquele momento.

    Era estranho como os pais se aproximam mais dos filhos nos momentos de doença, minha mãe era a prova viva disso, mas claro que o mesmo não poderia ser dito do Senhor Uchiha...fico imaginando como ele reagiu quando ficou sabendo que fui baleado.

    Cheguei na casa e voltei para meu quarto, minha mãe tinha ido visitar uma tia por dois dias, quase me arrastando com ela pra não me deixar sozinho, não me lembrava que ela era tão dramática. Com a chegada da noite uma forte tempestade começou, em tempos passados me sentiria mal me ficar naquela mansão sozinho e no escuro, mas não agora, agora me faz bem, tanto que dei folga a todos os empregados até a senhora Uchiha retornar.

    Já era inicio da madrugada, e obviamente minha insônia havia retornado com tudo.

    Voltei a estudar meus casos antigos e o de Hideki, Jiraya o acompanhava frequentemente e o menino poderia viver bastante se seguisse a risca todas as recomendações. Não estudei o caso dela, nem sequer o peguei aquela noite nem em nenhuma outra, já o havia lido milhares de vezes tempos atrás buscando alguma maneira de ajudá-la, mas o máximo que posso fazer é retardar o inevitável. Talvez com esse novo médico ela tenha mais chances, mesmo com raiva jamais deixaria de desejar sua recuperação. Talvez no caso dela eu também ficaria confusa se um antigo amor aparecesse e me salvasse quando tudo estava perdido.

    O que mais me irritava é que eu não pude fazer nada.

    Ouvi alguns ruídos vindos do andar de baixo mas os ignorei, devia ser a chuva batendo nas janelas.

    Alguns segundos depois e o barulho se repetiu, decidi descer e ver o que era, talvez alguém tentasse invadir a casa.

    Cheguei no andar de baixo a passos lentos, estava tudo escuro, somente alguns relâmpagos iluminavam parcialmente o ambiente. Notei não ser nada e estava pronto para voltar aos meus afazeres quando o barulho se fez novamente, vinha da porta, parecia alguém batendo mas bem levemente.

    Caminhei rapidamente até a mesma e quando a abri meus olhos não puderam discernir o que viram.

    Sakura estava parada diante de minha porta, completamente encharcada e ofegante.

    -Sakura?! Nem minha voz saiu direito.

    -Sasuke...que bom que te encontrei aqui.

    Ela deu um leve sorriso e fechou os olhos, se eu não a segurasse ela desabaria no chão.

    Peguei-a no colo e corri para o andar superior.

    As roupas coloridas estavam escorrendo, deite-a na cama e retirei o casaco de seu corpo. Retirei também seus sapatos e a calça jeans, naquele momento estava tão preocupado com ela que nem me preocupei com que estava fazendo. Observei seus cabelos rosados colados no rosto e o curativo na parte de trás da cabeça completamente molhado, corri até o banheiro e trouxe tudo que me auxiliaria a fazer um novo.

    Seus cabelos curtos estavam colados em seu rosto, tentei me concentrar o máximo possível na troca do curativo mas ainda estava muito incomodado com ela. Assim que o terminei tratei de secar seu rosto e as partes possíveis de seu corpo, eu não a despi completamente, a deixei com uma blusa de alças finas e sua roupa de baixo, assim que a acomodei em minha cama, a cobri e desci para fazer um chá, nas circunstancias em que estava se pegasse uma gripe poderia complicar sua doença.

    Já era madrugada alta e ela ainda dormia em minha cama. O chá já havia esfriado a algum tempo, tentava me concentrar sentado na cadeira diante da escrivaninha, lendo um artigo médico de uma das revistas que colecionada quando era adolescente, mas cada ressonada que ela dava chamava minha atenção. Me preocupava com ela, não podia negar.

    Estava com raiva, não tanto dela mas dos irresponsáveis daquele hospital que a deixaram sair aquela hora. Se acontecesse alguma coisa na rua, talvez não houvesse tempo de a socorrer.

    Joguei a revista de lado e passei a mão pelos cabelos os bagunçando ainda mais. Peguei a xícara com o chá frio e ia descer para esquentá-lo novamente quando ouvi sua voz.

    -Sasuke...

    Me virei e seus enormes olhos verdes me encaravam. Ela tentava se sentar na cama com alguma dificuldade.

    -Sente alguma coisa?

    Me aproximei da cama.

    -Só uma dor leve na cabeça.

    -Da onde tirou essa idéia de sair a essa hora na chuva? Não sabe que pode te fazer mal? Você parece uma criança!

    -Me desculpe.

    Ela disse sem desviar seus olhos dos meus. Seu olhar me incomodava.

    -Vou esquentar o chá pra você.

    Assim que me virei senti sua mão segurar a minha.

    Fechei os olhos ao sentir seu toque. Deus...como senti falta de seu toque.

    -Não, não me deixe.

    Estava de costas pra ela, não queria me virar e a encarar novamente.

    -Eu só vou lá em baixo pegar mais chá pra você.

    Achei que ela me soltaria e me deixaria ir, mas ao contrario do que pensei, ela subiu a mão pelo meu braço e se ajoelhando na cama, me abraçou. Todo o seu corpo estava em contato com o meu, sua respiração tocava minha pele, senti seus seios em minhas costas, seus braços estavam em volta de mim e suas mãos em meu peito, ela me apertava contra si como se dependesse disso para viver.

    -Eu não quero chá. Sussurrou em meu ouvido. –Eu quero você.

    Deixei a xícara com o líquido frio escorrer de minha mão e fazer um ruído oco ao se chocar contra o chão. Me virei e segurei seu rosto, tomando seus lábios pra mim.

    Foi o beijo mais desesperado que dei em toda minha vida. Sua língua se misturava a minha com urgência, o cobertor que a cobria escorreu por suas pernas, deixando- as a mostra.

    Me puxava para si com urgência, ela suspirava e fazia toda minha pele se arrepiar, segurei firme sua cintura e fui me deitando sobre ela. Quando encontramos a cama, suas mãos buscaram a barra da minha blusa a tirando com rapidez.

    Sua pele antes fria agora estava quente. Desci meus beijos para o vão entre seus seios , ela fechou os olhos e gemeu jogando a cabeça pra trás. Passei minha mão por sua perna e continuei descendo meus beijos.

    Subi sua blusa lentamente, a barriga lisa e alva se revelou pra mim, me perdi naquela área, notei ela sentir cócegas quando minha respiração chegou próxima a seu umbigo mas não disse nada, continuei meu trajeto, continuei subindo e revelando sua silhueta. Assim que retirei sua blusa completamente olhei para seu rosto. Ela estranhou de inicio pela expressão que fez, mas depois sorriu, se apoiou nos cotovelos e tocou seus lábios com os meus.

    Naquele instante me dei conta do que estávamos prestes a fazer.

    -Não! Segurei seus ombros e a afastei.

    Me levantei da cama apressado.

    -Não podemos fazer isso! É errado, você está doente. Eu não quero te machucar.

    Ela nada disse, percebi quando se levantou da cama e se aproximou de mim, estava de costas, não queria olhar pra ela. Não podia olhar pra ela.

    -Me toque Sasuke.

    Ela estendeu o braço , notando eu não me mexer ela pegou minha mão com força e colocou sobre seu braço.

    -Viu? Eu não quebro quando você me toca. Eu não sangro quando você chega perto.

    Ela tirou minha mão de si e caminhou até diante de mim.

    -Eu quebro é quando você me rejeita, eu sangro aqui dentro quando está longe.

    Disse colocando a mão sobre o peito.

    -Sakura... tentei dizer mas ela me interrompeu.

    -Eu não tenho medo de morrer Sasuke, eu tenho medo é de não viver.

    Dizendo isso, ela levou suas mãos para os ombros e desceu as alças do sutiã azul claro que usava.

    -Me toque Sasuke... e depois de retirar a peça, ela caminhou até mim calmamente.

    –Me toque para eu me sentir viva.

    Ela pegou minha mão e colocou sobre seu seio exposto.

    Tomei novamente seus lábios pra mim.

    Eu não sabia se o que estava fazendo era o certo. Eu não queria saber se aquilo era o certo...eu só sabia que Sakura vivia mais dentro de mim do que em qualquer outro lugar do universo.

    Levei-a até a cama e a deitei, beijei seu rosto, seus lábios, seu pescoço...queria sentir cada parte de seu corpo, queria sentir que era real. Nada importava naquele instante e a lembrança que ela estava morrendo pareceu uma coisa vaga e sem sentido.

    Retirei minha calça com ajuda de suas mãos apressadas, beijei seus seios com delicadeza enquanto abaixa a ultima peça que me afastava dela. Não demorou para eu também me ver livre da minha, ela sorriu e apertou os lábios pronta pra me receber.

    Sakura não tinha os maiores seios que já vi, nem as pernas mais grossas, ou os lábios mais volumosos...mas tinha tudo que eu sempre desejei em uma mulher e quando a penetrei, pela primeira vez na vida, me senti completo.”

    continua...


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