|
Tempo estimado de leitura: 57 minutos
18 |
A cidade estava salva, mais uma vez, mas Laurel sabia que essa segurança era apenas temporária. Ra´as Ghul morrera pelas mãos de Oliver, ou o melhor seria dizer que renascera? Afinal ele nunca morria de fato.
Ra renascera como Oliver Queen, mas Oliver não queria ser Ra, nem o arqueiro. Oliver queria ser apenas... Oliver. E agora ele havia partido rumo a um caminho desconhecido com Felicity. Houve um momento em que Laurel sonhara com isso, em que desejara Oliver e pensara em construir sua vida com ele. Casar, comprarem uma casa juntos, filhos, brigas, reconciliação, jantares românticos, amor... mas esse sonho ficara no passado, um passado aonde Sarah ainda vivia, aonde Laurel era apenas uma advogada e não havia assumido o fardo da Canário negra.
Esses pensamentos nostálgicos rodeavam a cabeça de Laurel o tempo todo. Era noite, madrugada. Ela não sabia as horas, mas tinha certeza que passara das duas. Não conseguia dormir, estava melancólica e pensativa. Largara o álcool, mas adquirira um novo vicio, vestir o preto e sair pelas ruas caçando os criminosos. Talvez essa fosse a causa de sua insônia, ou ao menos uma delas: acostumara-se a vida noturna.
Laurel estava escorada na pequena varanda de seu apartamento. O ar frio da noite a fazia se sentir melhor. Estava sozinha naquela noite, ate a lua, sua eterna companheira, se ocultara no céu, mas para ela tudo bem. Queria ficar um pouco sozinha mesmo para refletir. Pensava em Oliver, talvez ele estivesse com felicity naquele momento, dormindo juntos. Ela esperava que sim. Queria que fossem felizes, eles mereciam.
- É Laurel... hoje você esta sozinha – ela fitou o copo de refrigerante em suas mãos. Seu substituto para a cerveja. Bebeu mais um gole, não era tão bom quanto wisky, mas não lhe fazia desmoronar. Não existe nada mais inofensivo que refrigerante.
- Só se você quiser – soou uma voz atrás dela. Laurel se virou espantada. Era Nyssa quem estava atrás dela, silenciosa como uma sombra, invisível como o vento, sim, só Nyssa poderia ser assim. A assassina uma calça longa preta,blusa da mesma cor e uma jaqueta vermelha escura. Em uma das mãos uma mala. Laurel pode apostar que ela havia acabado de chegar do aeroporto.
- Sabe, só porque é da liga dos assassinos não quer dizer que possa invadir a casa dos outros. Podia ter simplesmente tocado a campainha – Laurel não estava irritada, mas falara aquilo com um tom de brincadeira e provocação – invasão de domicilio é crime sabia?
Nyssa apenas deu aquele sorriso torto e convencido.
- E quem me prenderia? A advogada Laurel Lance ou a Canário negra? – Laurel suspirou admitindo sua derrota, nem uma nem outra podia com Nyssa Ra´as Ghul.
Laurel caminhou ate a amiga e abraçou-a. Vestia apenas um robe branco fino que descia ate a altura dos joelhos. Nyssa deixou sua bagagem no chão e sorriu para a ela, era raro ela apenas sorrir como uma pessoa normal, mas Laurel tinha o dom de revelar esse lado de Nyssa. Um lado ao qual a própria Nyssa desconhecia.
- Quer alguma coisa? Temos refrigerante, pizza gelada... – Laurel falava enquanto caminhava em direção a geladeira, Nyssa a seguia em silencio. Laurel abriu a geladeira checando o que tinha ali, deparando-se com a torta de chocolate que comprara na quinta, ainda tinha muita e seria perfeito dividi-la. Laurel pegou a torta e exibiu-a – que tal? Sei que essas comidas que servem no avião são péssimas e... vocês comem torta de chocolate em Nanda Parbat?
- Não – Nyssa tinha aquele jeito serio e reservado, era uma mulher fechada. Laurel sentia que todos da liga do assassinos eram assim. Sarah era assim também, ambas pessoas sombrias e cheia de mistérios. Nyssa porem olhava para a torta sem conseguir esconder a tentação. Ate assassinos tinham suas fraquezas – mas eu não estou em Nanda Parbat e essa torta parece ótima.
Elas sorriram, aquele sorriso cúmplice de amigas. Comeram a torta com refrigerante enquanto conversaram sobre tudo que haviam passado. Para Laurel a vida não havia mudado muito, continuava a sair a noite para combater o crime e estava ficando boa nisso. Sem Oliver ela era a esperança da cidade. Nyssa não falou muito sobre como haviam sido seus dias, suas respostas as perguntas de Laurel foram evasivas, isso quando ela podia responde-las. Laurel sentia-se em desvantagem ali, tendo toda sua vida aberta enquanto não ouvia quase nada sobre Nyssa, mas ela aprendera a respeitar o silencio de Nyssa. Era algo que teria que conviver.
- Fica mais fácil quando se pega a pratica – disse Laurel, sabia que não era tão boa quanto Nyssa, mas estava se aproximando cada vez mais disso – os movimentos deles se tornam previsíveis e quando eu luto... meu corpo parece ganhar vida própria, os movimentos simplesmente fluem.
- Você esta se tornando uma grande guerreira Laurel – Nyssa havia ouvido em silencio durante longos minutos. Seus elogios eram raros e por isso Laurel sentia-se orgulhosa toda vez que ouvia um – Sarah ficaria orgulhosa de você.
Ouvir o nome de Sarah fez queimar uma antiga dor em Laurel, mas junto com a dor vinha o carinho. No inicio fora o amor de Sarah que aproximara as duas. Laurel deu um sorriso triste e ergueu seu copo de refrigerante.
- A Sarah.
- A Sarah – Nyssa fez o mesmo e elas brindaram.
Nyssa repousou o copo vazio na mesa. Seu olhar que sempre tinha uma sombra escondida ficou ainda mais sombrio. Ela baixou o olhar, triste, fitou Laurel e ela sentiu que a amiga estava chorando mesmo que lagrimas não vertessem de seu rosto.
Delicadamente Laurel sentou-se ao lado da amiga, tomando com carinho e preocupação a mão dela e acariciando-a.
- O que foi Nyssa? Se estiver triste sabe que pode falar comigo, somos amigas.
Nyssa queria, mas era fechada demais para se expor. Fungou duas vezes e fechou-se com sua mascara de frieza, uma muralha de gelo. Laurel porem estava disposta a quebrar aquela muralha. Não conseguira isso com Sarah e por isso nunca a compreendera completamente, mas com Nyssa ela não queria cometer o mesmo erro.
- Nyssa – disse em tom enfático, embora ainda delicado. Nyssa desviou o olhar, mas Laurel tocou em seu rosto e forçou-a a olhar para si. Os olhos das duas se encontraram – você precisa deixar alguém entrar Nyssa. Precisa se expor para alguém... e eu estou aqui para ouvi-la, ficarei aqui a noite toda por você, para ajuda-la, porque é minha amiga – aquelas palavras racharam a grande muralha de gelo, mas não a fez ruir. Nyssa continuava fechada, mas agora seu rosto transparecia sofrimento e medo. Laurel continuou, sabia que estava conseguindo terreno e se não conseguisse fazer com que a amiga se abrisse naquele momento, talvez jamais tivesse outra oportunidade – Nyssa! Só posso ajuda-la se você me permitir.
Nyssa suspirou, relaxou, mas não disse nada, ao menos não com palavras. Tímida e insegura ela aproximou o rosto do de Laurel fazendo os lábios das duas se tocarem. Foi como uma descarga elétrica sutil o que Laurel sentiu, um misto de surpresa e doçura, mas ela não soube como reagir a situação, embora isso não quer dizer que não houvesse gostado.
Os lábios se separaram, Nyssa ainda sentia o gosto suave de Laurel em sua boca. É mais madura do que Sarah, mais esperançosa, mais ingênua de uma forma doce pensou ela. Era incrível o quanto podia se descobrir de uma pessoa apenas com um beijo, e nem havia sido um beijo de língua.
Laurel ainda processava aquilo tudo, fitando Nyssa e esperando que a assassina disse-se algo. Mas Nyssa estava sem palavras, não porque preferia se fechar em silencio, como muitas vezes fazia, mas porque temia o que viria depois do beijo.
- Nossa – Laurel sorriu sem graça, tentando tirar o clima tenso e tentando recompor-se – quando disse para se abrir... não esperava... isso.
- Agi mal? – os lábios de Nyssa tremeram sutilmente, ela estava nervosa e preocupada – me perdoe Laurel, mas quando olho para você... as vezes eu...
- Pensa em Sarah? – perguntou Laurel e teve como resposta um aceno positivo – acontece o mesmo comigo quando olho para você Nyssa... você e Sarah, são tão parecidas em certos aspectos, mas ao mesmo tempo são tão diferentes.
Nyssa acariciou o rosto de Laurel com as pontas dos dedos sentindo a pele macia da amiga.
- Não quero que ache que procuro sua irmã em você... eu amei Sarah, mas Sarah se foi... e agora eu acho que amo você.
- Acha...?
Nyssa baixou a cabeça, era difícil falar sobre seus sentimentos. Com Sarah sempre fora complicado, e com Laurel também era. Ela era boa com flechas e espadas, não com palavras.
- Eu não mentirei para você Laurel, tenho carinho por você, sinto atração, me preocupo com você... acho que é amor, mas não posso ter certeza me entende? Amor é uma palavra tão bela que não devíamos usa-la em vão.
- Então acho que devemos tirar a duvida quanto a isso – Laurel tocou rosto de Nyssa e inclinou-se para frente beijando-a. Dessa vez foi um beijo mais decidido, seguro, intenso. Começou lento, com cada uma inserindo sua língua na boca da outra, os lábios se pressionavam e elas sentiam o desejo crescer dentro de si.
Nyssa levou as mãos as bochechas de Laurel e beijou-a mais forte, Laurel soltou um gemido baixo dando uma mordidinha leve no lábio inferior de Nyssa. Teriam prorrogado aquele momento por horas se a falta de ar não as impedisse. Foi Laurel quem cedeu primeiro, afastando o rosto e respirando ofegante. Nyssa também estava ofegante, sua respiração era acelerada e seu olhar brilhava com um desejo nítido e ardente.
- Agora você me surpreendeu Laurel, pensei que não ia me entender, que não ia entender meus sentimentos, pois nem mesmo eu os compreendo completamente mas... agora sei que é amor.
Nyssa corou tentando sorrir da forma mais natural possível. Laurel sorriu de volta, sem graça, meio boba, mas era um sorriso sincero.
- Não te culpo, também pensei que não ia compreende-la – Laurel levantou-se e Nyssa fez o mesmo. As duas estavam bem próximas. Se fitaram por alguns segundos, ansiosas para continuar de onde haviam parado. Se uniram mais uma vez em um novo beijo. Abraçaram-se e colaram seus lábios molhados.
O terceiro beijo foi ainda melhor. Nyssa afundou suas mãos nos cabelos ondulados de Laurel enquanto essa acariciava as costas dela. Deram uma pequena pausa, apenas um misero segundo, e voltaram a se beijar. Dessa vez Laurel foi mais ousada tentando tirar a jaqueta de Nyssa. A assassina não impediu, na verdade ajudou-a, retirando a peça de roupa e jogando-a no chão.
- Tem certeza que quer isso?- Nyssa falava entre beijos, sentia o desejo pulsando, mas não queria apressar nada. Por ela levaria Laurel para cama com ela, pois era essa a sua vontade e não via porque não cumpri-la. Mas ela sabia que estava em uma relação a dois e devia pensar em Laurel também.
- Não sou criança Nyssa. Sou grandinha o suficiente para saber o que quero e para levar quem quiser para minha cama. As vezes você fala como meu pai – firme, forte e direta, essa era Laurel Lance. Nyssa sorriu, a determinação dela era uma das coisas que mais admirava.
Elas se separaram mais uma vez, admirando uma a outra. Nyssa retirou sua blusa revelando um sutiã preto e um corpo magro, mas bem treinado e com algumas cicatrizes, troféus de inúmeras batalhas. Para Laurel aquelas cicatrizes só davam um charme especial a assassina.
- Você é linda Nyssa – Laurel começava a desfazer o laço de seu robe e então abriu-o. Vestia apenas uma lingerie branca por baixo. Nyssa se aproximou tocando os seios e a barriga de Laurel, depois tirando o robe e jogando-o no chão também.
- Você que é Laurel Lance – Nyssa segurou Laurel com força girando com ela e empurrando-a contra a parede, fora um movimento rápido e inesperado, mesmo durante o sexo Nyssa não deixava de lado seu instinto de guerreira. Estava no domínio da situação.
- Isso foi excitante de uma certa forma – Laurel riu, tocando na calça de Nyssa e começando a tira-la – mas se quiser fazer isso deve ser de uma forma que agrade a nos duas certo? Eu também sou do tipo que gosta de estar no controle.
Ela retirou as calças de Nyssa, revelando uma calcinha preta minúscula. Nyssa assentiu e elas voltaram a se beijar, cada uma explorando o corpo da outra com carinhos. Elas gemiam baixo, suspiravam, sorviam todo o prazer daquele ato sublime.
Depois de algum tempo nisso avançaram para o próximo passo. Laurel guiou Nyssa ate a cama, pedindo com um gesto para que ela se sentasse. Nyssa obedeceu, Laurel estava em pé a sua frente, encarando-a intensamente.
- Vai ser minha primeira vez com uma mulher – admitiu levando as mãos as costas e procurando o feixe do sutiã – não tenho pratica nisso.
O sutiã foi retirado revelando seios macios e firmes, bem redondos. Os mamilos castanhos escuros estavam rígidos. Nyssa apreciou a visão, eram maiores que os de Sarah, ela se perguntou se seriam melhores de se chupar também. Estava louca para experimentar.
- Tudo bem, posso te ensinar isso também – ela sorriu maliciosa – te treinar parece que vai se tornar habito.
- Não se gabe Nyssa, depois de algum tempo vou ser eu a te ensinar umas coisas na cama – Laurel sorriu de volta provocativa. Em se tratando de sexo sabia que não ficaria atrás de Nyssa.
- Isso vai ser algo que eu gostarei de ver... e sentir.
Laurel sorriu e empurrou Nyssa delicadamente, deitando-a na cama e deitando-se sobre ela. Os corpos das duas se encaixaram bem, Laurel estava de quatro sobre Nyssa e começou a explorar-lhe o corpo. Começou dando beijos no pescoço e acariciando os seios, sendo retribuída com gemidos baixos. Ela sorriu ao ver que, mesmo sem ter experiência com mulheres podia exercer sua sensualidade e domínio sobre Nyssa, dando-lhe prazer e fazendo-a arfar.
- Laurel... – Nyssa gemeu fechando os olhos, não havia nada melhor que a língua de sua nova amante percorrendo-lhe o pescoço e descendo ate os seios, deixando uma trilha úmida de saliva por onde passava.
Laurel retirou o sutiã de Nyssa podendo ver os belos seios da assassina. Não eram tão grandes quanto os seus, os mamilos eram castanhos claros e pareciam deliciosos. Laurel beijou-os e então começou a chupa-los. Nyssa gemeu mais, seus gemidos ficavam mais altos e ela queimava de prazer. Podia reverter aquela situação, ficar por cima, mas queria mais daquilo. Queria ver como Laurel Lance podia faze-la sentir prazer.
Laurel chupava, envergonhada, era difícil acreditar que estava fazendo amor com uma moça, mas não era ruim. Ela descobria na pratica os prazeres de se fazer amor com uma mulher. A experiência era integrante e tentadora. Fora de Tommy no passado, e depois de Oliver. Estava acostumada a músculos firmes e estocadas potentes, mas não a seios macios e mamilos com um gosto de chocolate.
- Você é ótima – ela parou para dizer isso e admirar a amante – saiba que agora que provei dessa fruta não irei larga-la. Quero repetir isso muitas vezes Nyssa.
Nyssa adorava aquele jeito provocativo de Laurel, uma provocação sutil e elegante. Por ela tudo bem, adoraria ter Laurel para si, e, achou que já era hora de começar. Já havia sido a passiva tempo demais. Ela também queria explorar o corpo de sua amante.
Nyssa retirou a calcinha de Laurel acariciando sua bunda. Laurel tremeu um pouco com o prazer a percorrer-lhe o corpo, voltou a beijar Nyssa, uma das mãos porem desceu faceira ate a calcinha entrando nela. Laurel começou uma masturbação inserindo dois dedos na vagina de Nyssa.
- Ah... apressada você Laurel e eu que estava pensando em ir devagar por sua causa – Nyssa se remexeu um pouco, era difícil se manter totalmente controlada enquanto os dedos de Laurel trabalhavam em sua intimidade.
- Eu prefiro dizer que sou direta e pratica – Laurel sorriu tirando a calcinha de Nyssa. As duas estavam completamente nuas, duas mulheres incríveis a se esfregar e amassar, trocando beijos, lambendo-se, seus corpos se entrelaçando.
Elas avançavam naquela dança orgástica, toques, beijos, frases maliciosas. Não demorou ate que Nyssa inverte-se as posições, deixando Laurel por baixo e deitando-se sobre ela.
Nyssa beijou os seios de Laurel, chupou-os, massageou-os com as mãos, tudo com um desejo ardente. Ela se dizia filha do demônio, talvez porque fosse uma demonia também, uma sucubus. Aproveitou de tudo que podia tirar de Laurel, todos seus gemidos de prazer.
Nyssa foi energética, montando sobre Laurel e pressionando sua vagina na da amante. Laurel gemia, seus seios eram massageados com firmeza, mas também com carinho. Estou louca? Isso parece tão surreal pensou, mas louca não gostava daquilo, gostava de Nyssa, não era simplesmente prazer. Havia mesmo amor.
A madrugada voou e quando elas perceberam o sol começava a brilhar timidamente e elas ainda não haviam terminado o que começaram. Estavam cansadas, mas ainda com energia para mais. Tinham experimentando inúmeras poses, das mais ousadas possíveis.
Naquele momento exato Laurel estava deitada na cama e Nyssa sentada de joelhos ao seu lado, as pernas abertas oferecendo a vagina ao qual Laurel lambia e beijava enquanto era estimulada por uma masturbação acelerada.
- Muito bom, quero que me faça chegar ao orgasmo Laurel – ela estava queimando de desejo.
Entre lambidas e gemidos Laurel respondeu.
- De novo? Já teve muitos.
E haviam tido sim, as duas. Mas Nyssa alcançou o orgasmo novamente melando o rosto de Laurel com seu liquido. Nyssa acelerou a masturbação e logo Laurel teve um orgasmo também. Elas ate queriam mais, mas o cansaço as abatia. Nyssa deitou-se sobre Laurel abraçando-a com amor. Sorriu, um sorriso mais natural e doce do que ela julgava ser possível dar.
- Posso chama-la de amor? – estavam bem abraçadas, as mãos acariciando o rosto de Laurel.
- Por favor me chame assim – Laurel beijou-a profundamente.
Um novo beijo selou o relacionamento das duas, um beijo demorando, profundo e romântico. Elas por fim se deixaram levar pelo cansaço e dormiram. Estavam totalmente satisfeitas... ao menos por hora.