Contos eróticos do multiverso

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    Capítulo 7

    Jace - Vraska

    Bissexualidade, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

    Os Golgari viviam sempre nas sombras, isolados debaixo da terra. A podridão e a decadência estão sempre a acompanha-los, pois são quase a sua essência. Nos dutos subterrâneos aonde residem, saprofitas proliferam-se em enxames, elfos negros e górgonas peregrinam pela escuridão, estas muitas vezes deixando uma coleção de horripilantes estatuas de pedra por onde passam. Eles são a sujeira debaixo do tapete, e Ravnica é o tapete. Como um mal necessário continuam a existir.

    Em seus domínios os saprofitas multiplicam-se em níveis alarmantes, quase incontroláveis. Comandando-os está a górgona Vraska, controlando minuciosamente cada atividade do enxame Golgari. Para seus inimigos, como também para seus subordinados, ela é uma líder implacável e temida. Encontrava-se em seus aposentos pessoais, um quarto amplo no subterrâneo, iluminado apenas por tochas com chamas esverdeadas que estavam dispostas estrategicamente nas paredes.

    Ela era bela de um jeito aterrorizador. Exercia aquele efeito peculiar de atração e repulsa que só as górgonas possuem. Sua pele reptiliana é de um verde escuro, cor de lodo. O rosto severo, com brilhantes olhos verdes, é emoldurado por uma profusão de cobras venenosas. As serpentes compõem os seus cabelos, sendo uma arma letal. Essas serpentes moviam-se sutilmente, sibilando em um coro harmônico. Algumas delas colocavam suas línguas para fora, outras apenas observavam o ambiente com olhos ameaçadores.

    Apesar de ser uma górgona Vraska possuía pernas, diferente de outras de sua espécie que tinham na parte inferior de seus corpos uma larga cauda de serpente. E que belas pernas ela tinha, longas e finas. Seu vestido era negro como a noite, possuindo dobraduras nas laterais, expondo suas coxas. A parte que cobria-lhe os seios também era negra, mas com alguns detalhes em verde escuro. Os seios se projetavam sutis, nem muito grandes nem muito pequenos, fazendo um volume considerável no vestido da górgona.

    Ela estava pensativa e ansiosa. Sentia-se um tanto tola por estar tão nervosa a espera de Jace. Como ele conseguia mexer tanto com ela? O namoro dos dois era recente, mas mesmo assim ela estava totalmente apaixonada. Era irônico pensar naquele namoro. Não fazia nem tanto tempo assim que ela jurara matá-lo devido a rivalidades que, atualmente, nem importavam mais. Agora suas únicas juras eram de amor. Ela sentia-se uma boba apaixonada. Mas era tão bom ser uma boba apaixonada!

    Duas batidinhas se fizeram ouvir na porta. Vraska já conhecia aquele som, já havia memorizado as batidas discretas de Jace, a primeira mais forte e sonora, a segunda, cerca de dois segundos depois, mais fraca e sutil. Sem nem precisar perguntar a rainha dos Golgari pediu que entrasse. A pesada porta de seu quarto se abriu, rangendo sutilmente. Vraska sorriu ao ver a figura de Jace.

    Ele vestia seu costumeiro manto azul, felizmente o capuz estava abaixado o que dava a ela a visão do rosto dele com seus curtos cabelos castanhos. Ele sorriu para ela e Vraska sorriu de volta. Aquela troca de sorrisos já se tornara tão comum quanto respirar.

    - Espero que não me transforme em pedra pelo atraso – ele se aproximou delicadamente da namorada.

    Não era apenas a Vraska que a presença de Jace acalmava, mas também as serpentes que habitavam seus cabelos. Elas ficaram mais quietas e começaram a lamber o rosto dele. Jace tentava afastar o rosto sutilmente, mas era impossível esquivar-se das criaturas que lambiam suas bochechas, roçavam em seu queixo e embrenhavam-se em seus ouvidos.

    - Vraska, faça elas pararem... – disse ele de forma cômica – se uma delas me morder...

    - Elas não vão te morder Jace – disse rindo docilmente. A verdade é que ela não tinha cem por cento de certeza disso, mas achou melhor não comentar – além do mais eu não posso controlá-las, não consigo nem me controlar quando estou com você.

    E com isso ela aproximou seu rosto do dele e o beijou. Sua língua reptiliana bifurcada adentrando na boca de Jace, enroscando-se na língua do telepata. Poderia parecer estranho, mas Jace já havia se acostumado. Eles se demoraram naquele beijo, cada um deliciando-se com gosto do outro. Quando se separaram sorriam mutuamente.

    Vraska ainda se perguntava como tivera sorte em encontrar alguém como Jace. Durante toda sua vida a górgona fora vista como uma assassina, um monstro. Gorgonas não são a raça mais amada de todas. Como as pessoas poderiam confiar nelas se apenas olha-las nos olhos poderia significar sua morte?

    Os olhos de uma górgona poderiam transformar quem os fitasse em uma estatua de pedra, isso afastara muitas pessoas, mas não Jace. Ele havia visto a pessoa amorosa que Vraska era, vira a dor dela, a mágoa e o medo. Lentamente eles se aproximaram, cada um ensinando algo valioso ao outro, cada um ajudando o outro a superar seus demônios internos. Era por isso que ela o amava. Quando olhava nos olhos de Jace era Vraska a perder a ação, a petrificar-se, nervosa e feliz, com a presença do homem que amava.

    Os dois trocaram um segundo beijo, mais lento e gentil que o anterior. As cobras dos cabelos de Vraska roçavam no rosto de Jace, fazendo cocegas em suas bochechas.

    - Vraska... um dia ainda vamos ter que conversar direito sobre seus cabelos – disse em um tom de brincadeira, ou talvez não, pois seu tom sério e de brincadeira eram iguais.

    - Sério que nossa primeira discussão como um casal vai ser sobre meus cabelos Jace Beleren...? – perguntou arqueando uma sobrancelha – por mim tudo bem, mas esteja pronto para ouvir umas boas coisas sobre sua intromissão nas mentes alheias.

    Jace sorriu sem jeito. Era melhor aguentar os cabelos de Vraska do que perder uma discussão com ela sobre seus poderes. Não que ele ficasse bisbilhotando as mentes dos outros por diversão, mas era algo que precisava fazer. Afinal, entrar na mente das pessoas era a forma que ele tinha para lutar contra elas.

    Percebendo o silêncio de seu namorado, a prova de que ela vencera uma discussão sem sequer iniciá-la, Vraska sorriu sutilmente em triunfo.

    - Já que decidimos que você não deve falar de meus cabelos, por que não volta sua atenção para outras partes mais interessantes do meu corpo? – ao dizer isso Vraska tocou na alça de suas vestes negras, afastando-as por um breve instante e depois colocando-as de volta no lugar.

    Jace sorriu aproximando-se de sua namorada. Ela não precisava ler mentes para saber o que ele estava pensando. A boca dos dois se uniu mais uma vez, mas agora o beijo trazia em si o gosto de algo mais ardente. Jace segurou com firmeza na cintura de Vraska, apertando-a sutilmente.

    Ela soltou um gemido baixo, os dois se afastaram para recuperar um pouco de folego e ficaram a se admirar com indisfarçável desejo. As mãos da górgona voltaram as alças do vestido, mas dessa vez tirando-as lentamente, provocando Jace com a visão de seus belos seios.

    A pele dela era escamosa, reptiliana, seus seios verdes eram salpicados com algumas manchas de um verde ainda mais escuro. Com cuidado, Jace acariciou aqueles lindos seios. Eles não possuíam auréolas como os seios humanos ou de outras espécies, como também eram ausentes de mamilos. A textura não era tão macia como ele estava acostumada, mas era lisa, podendo ser possível sentir as minúsculas escamas com as pontas dos dedos.

    Ele beijou o seio esquerdo de Vraska, apalpando a ambos de forma experiente. A górgona soltava alguns gemidos baixos. Até as cobras em seus cabelos pareciam sentir o prazer de sua dona, pois ficaram mais silenciosas, sibilando de forma bastante sensual, algo que lembrava um gemido de prazer.

    Os gemidos de Vraska eram baixos e sutis, seus olhos mantinham-se semi-fechados enquanto suas mãos acariciavam os cabelos de seu companheiro. Jace dedicava total atenção aqueles seios, beijando-os, deslizando sua língua por eles. Daria leves mordidas também, mas sua experiência sexual com Vraska mostrara que górgonas não se sentem muito estimuladas com esse tipo de coisa.

    As cobras esticavam-se na direção dos seios. Sibilavam em um coro exótico, suas línguas pontudas projetando-se de suas pequenas bocas. Elas uniram-se a Jace, lambendo assim os seios da dona. Eram cerca de dez pequenas línguas a deslizar pela pele da górgona que gemia mais alto de prazer, isso, claro, somado a própria língua de Jace.

    Jace sentia um estranho prazer em observar o que as cobras faziam com sua namorada, um fetiche que ele mesmo desconhecia. A boca de Vraska mantinha-se entreaberta, gemidinhos fracos escapando dela. Nem todas as cobras estavam a estimular os seios dela, algumas lambiam o rosto da górgona, suas línguas deslizando maliciosamente pela pele de Vraska.

    Uma das cobras, mais ousada que as demais. Aproximou-se dos lábios dela, tocando-os no que parecia um beijo delicado. Vraska gemeu baixinho. Sentia-se estimulada de tantas formas diferentes que era impossível se controlar. A cobra avançou, entrando em sua boca. Vraska perdeu o folego, seus lábios e fechando lentamente sobre sua cobra, chupando-a timidamente. A serpente se movia para frene e para trás, mas sua cabeça nunca deixando o interior de sua dona.

    Enquanto isso Jace divertia-se com os seios de Vraska, mas era difícil ter eles só para si com tantas serpentes lambendo-as. Sendo assim o telepata ajoelhou-se. Seu rosto ficando na altura da cintura da górgona.

    Ele acariciou as coxas de Vraska pelas aberturas laterais no vestido. Olhou para cima excitando-se com a visão de sua namorada sendo lambida pelas suas cobras. Aquilo se enquadraria em zoofilia ou masturbação? Ele não sabia dizer.

    A que estava dentro da boca dela, sendo docilmente chupada, saiu e deu lugar a uma segunda serpente, mais grossa do que sua antecessora. No final das contas até que aquelas cobras não eram tão incomodas assim. Jace percebia que gostava muito delas.

    Já bastante excitado retirou totalmente o vestido de Vraska, o mesmo caindo rapidamente no chão. O que dizer sobre seu corpo? Era lindo de uma forma sutilmente selvagem. Sua vagina também estava repleta de escamas como todo seu corpo, mas parecia brilhava levemente devido a úmides. Felizmente as cobras não eram longas o suficiente para chegar ali. Ele não precisaria dividir a intimidade de Vraska com mais ninguém.

    Com seus dedos acariciou aquela região. Vraska gemia mais e mais devido aos estímulos, murmurando o nome dele enquanto chupava as cobras que adentravam em sua boca. Primeiramente ele enfiou um dedo lá dentro, sentiu o corpo todo de Vraska tremer de excitação. Ele abriu aquela linda vagina, deixando-a exposta por dentro, revelando a coloração rosa escura de seu interior.

    Ali ela era bem mais sensível. Jace começou a dar leves chupões, a ponta de sua língua provocando o clitóris da górgona que agora gemia alto sem conseguir conter-se.

    - Ahhh... Jace... – ela mordia o lábio inferior. Sem contentar-se com as caricias de suas cobras Vraska levou a mãos aos seios massageando-os de forma angustiada.

    Ele manteve o ritmo. Os gemidos de Vraska só o deixavam mais excitado. O corpo todo dela tremia em prazer, queimando com tantos estímulos simultâneos. O telepata também estava muito excitado, levou uma de suas mãos ate suas calças e retirou de lá seu pênis ereto já pingando gozo. Massageou-o rapidamente, bombeando-o com força. Ele também gemia, seus gemidos se misturando aos de Vraska. Todos sesses sons sendo acompanhado pelo sibilar das cobras.

    Ele ofegava, seu corpo começando a suar. Apenas se aliviar com as mãos não estava resolvendo então Jace mandou que Vraska ficasse de quatro. Com as pernas bambas e orgasmo escorrendo de sua intimidade ela obedeceu. Colocou-se de quatro oferecendo todo o seu corpo a mercê de Jace. Ele admirou a bunda dela, empinada, as escamas pareciam reluzir a pouca iluminação do ambiente.

    Jace retirou o resto de suas roupas. Livrou-se rapidamente de seu pesado manto, da blusa e das calças. Seu corpo era atlético, magro, mas bem definidos. Ele segurou na cintura de Vraska empurrando seu membro devagar. Sentiu uma resistência no início, mas aos poucos seu pênis foi adentrando no corpo quente da górgona.

    Ela era apertada por dentro, bem apertada, mas isso só o deixava mais instigado a possui-la. Moveu seu corpo na horizontal, entrando e saindo de dentro dela. Vraska gemia e contorcia-se. As cobras em seus cabelos agitando-se, serpenteando em todas as direções de uma forma frenética.

    Ela gritou o nome dele, mais de uma vez, felizmente estavam no subterrâneo e ninguém iria incomoda-los. Vraska sentia-se em êxtase, seus seios balançando a cada nova estocada. Ela estava queimando de desejo. Jace manteve a penetração, aumentando o ritmo mais e mais.

    Ficaram a se amar como dois animais, ela de quatro, rebolando e gritando. Ele, estocando-a como força, grunhindo de prazer. Quando sentiu que o clímax estava chegando, Jace aumentou o ritmo ainda mais fazendo sua parceira gritar de prazer.

                Quando seu orgasmo veio, abundante e quente, preencheu a górgona por completo, irrigando cada milímetro de seu interior. Ela soltou um último gemido e caiu no chão exausta. Esperma ainda escorrendo suas pernas. Jace ofegava, tão cansado quanto ela. Deitou-se sobre a namorada, acolhendo-a em um abraço gentil. Eles se beijaram mais uma vez e sorriram um para o outro.

                Acabaram dormindo ali mesmo, esparramados no chão e melados. As cobras nos cabelos da górgona também acalmaram-se, relaxando e descansando. Haviam se satisfeito, assim como o casal. Quando acordassem iriam se amar de novo. Eles tinham todo o tempo do mundo para repetir o ato.


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