Freedom Planet: Faith & Shock

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    Capítulos:

    Capítulo 2

    Um novo estágio

    Spoiler, Violência

    E começa a aventura.

    Era uma noite bem escura, com a lua sendo encoberta pelas nuvens que passeavam pelo céu naquele instante. Uma brisa fraca balançava as folhas das árvores, assim como o meio rasteiro que alí havia. Porém toda essa calma é quebrada por um ruído de motor. Uma motocicleta estilizada podia ser vista ao longe e nela uma criatura felina estava montada. Era Carol, uma felina com pelugem verde, olhos azuis e que vestia um short verde estilo chinês (mais escuro que sua pelugem) com uma camisa sem mangas preta, portando como calçado botas de cor verde escuro, que olhava para um tipo de sensor. Ela, analisando, estava pensativa:

    - *Hum? essa leitura do sensor está estranha. A energia aqui parece mais forte e com um raio maior. Lilac estava certa, não parece um simples evento.*

    E continua, aumentando a velocidade de sua motocicleta ao contornar uma curva. Não muito longe dali, depois de alguns metros, Carol desmonta da garupa da moto e começa a caminhar, olhando o tempo todo para o sensor. Pega uma lanterna e ilumina o lugar, procurando por algo. Continua seu caminho até uma mata mais densa, que tremulava ao vento fresco da noite. Adentrava com facilidade, cortando os ramos com suas garras, conseguindo assim penetrar na mata. Ao fim, avista um pequeno riacho, de onde emanava um tipo de aura, com pequenas fagulhas indo ao solo. Carol, surpresa, diz:

    - Era isso mesmo! É aqui que a maior parte da pedra do reino caiu. E nossa, isso é muito show, nyah!

    Mas antes que pudesse fazer contato em seu rádio, eis que ouve barulho de passos. Ela, ao ouví-los, diz:

    -  Ah fala sério... tava tudo de boa e agora essa? Até parece que foi combinado.

    Os passos ficavam ainda mais próximos, com Carol já se colocando em base de luta, esperando por um embate iminente. E eis que, da folhagem de onde veio, aparecem figuras indiretas. Eram criaturas parecida com plantas, com corpo humanoide, com cipós como pernas e braços e um caule como dorso. Sua cabeça era formado por lama, que tinha seu rosto com traços que se assemelham a goblins. Ela, ao avisá-los, diz:

    - Nossa, como vocês são feios. O que vocês querem aqui?

    Mas as criaturas ignoravam sua pergunta. Pareciam agir sem pensar e investiram contra a felina que, com um salto, se esquiva do ataque. Ela, ao perceber que era inútil dialogar e que a lua era inevitável, diz, já com os punhos cerrados:

    - Então tá, podem vir. É hora da porrada!

    Carol, pulando contra as criaturas, executa uma sequência de chutes consecutivos, que consegue eliminar meia dúzia delas. Sua força era incrível. Com suas garras, elimina mais e mais delas, numa sequência única. Mesmo ao ficar encurralada entre os seres, se abaixa e toma impulso, executando um golpe rápido poderosíssimo, que praticamente limpa todo o caminho. Assim que caiam ao chão, as criaturas se desmantelavam, com seus restos de misturando com a mata. Carol, com semblante triunfante, diz:

    - Ah eu sou o terror da floresta, nyah! Neera Li morreria de inveja, hahaha!

    Ela, voltando pelo caminho até sua moto, ainda estava radiante, cantando de forma despojada.?

    - "Eu sou demais... quebrei todo mundo, lalala... eu tenho o poder...?

    Mas, de forma adrupta, um estrondo é ouvido do escuro da mata. Ela, agora com semblante mais preocupado, diz:

    - Ah droga... O que é agora?

    Eis que, correndo ensandecido em sua direção, uma criatura quadrúpede muito maior que as demais que havia derrotado exatamente do lançamento do mesmo lugar de onde havia lutado antes. Ela, olhando ainda mais assustada, diz:

    - Ah caraca... Fala sério, pô. Justo agora que...

    E antes que pudesse dizer mais alguma coisa, assim que iria se esquivar ou atacar a criatura monstruosa, um feixe de luz verde aparece a sua frente, formando um tipo de barreira, que se mostrou bem efetiva e poderosa, tendo em vista que a criatura, ao se chocar contra a proteção, além de ter seu ataque neutralizado, foi jogado para trás, rolando até se chocar contra uma enorme árvore que alí havia. Carol, percebendo no mesmo instante do ocorrido, com um sorriso amistoso no rosto, diz:

    - Hehehe. Detonou, Milla. Que isso, hein!

    E aparecendo a sua frente, recebido um pulo, Milla, uma canina com enormes orelhas, onde nelas haviam cristais nas suas laterais, olhos verde rubi, portando uma vestimenta toda preta que lhe cobria parte das pernas e todo seu dorso, com um pequeno agasalho de estilo chinês de cor amarela. Ela, um pouco sem jeito pelo elogio de Carol, diz:

    - O-obrigada. Mas ele ainda não foi vencido.

    - É, tô ligada.

    E ambas, já em bar de luta, esperam pela nova investida do monstro, que as fitava mais uma vez, preparando mais um ataque. Mas como raio, outra pessoa para por entre as duas, golpeando a criatura de forma poderosíssima. Com isso, uma explosão acontece, eliminando por completo o monstro que, a exemplo das outras criaturas humanóides que Carol havia derrotado, seus restos vão ao chão, se misturando ao solo.

    Carol, junto a Milla, observam. Ela, não perdendo tempo, diz de forma brincalhona:

    - E no último minuto, parte salvar o dia mais uma vez, é a Lilac, a super heroína número um do planeta!

    A frente das duas, caminhava a encontro delas Lilac, uma bela garota dragão, com pele pálida, portando um short de cor azul, com uma camisa branca com detalhes em azul, essa sendo a mesma cor de suas botas. Seus cabelos eram púrpuros, com duas longas madeixas e, sobre sua cabeça, dois pequenos chifres de dragão. Ela, olhando para Carol, diz:

    -    Você é muito boba, sabia?

    - Ueh, tô falando mentira? Minha heroína!

    -    Não exagera, Carol.

    -   Ah relaxa. Parece até a Milla, que não sabe receber um elogio.

    Milla, até então calada, diz:

    -  Mas eu gosto de elogios. Eu só não sei porque você me elogia tanto.

    Carol, espirituosa como sempre, a abraça carinhosamente, enquanto dizia:

    -   Porque você é muito forte e bonitinha. Muito fofinha, nyah!

    - Ah para com isso. Está me envergonhado.

    - Tá vendo? Por isso que você é bonitinha!

    -   Tá, para!

    -   Hehehe, nyah!

    Cortando o clima festivo de Carol, Lilac toma a palavra.

    - Carol, conseguiu achar a fonte de energia?

    -  Consegui sim. Está logo ali perto do riacho. Só que essas criaturas me impediram de te avisar. Foi mal aí, falou?

    -  Tudo bem. O que me preocupa é que muitos monstros passaram a aparecer por aqui com frequência. Os pesquisadores de Shang Tu disseram que é por causa dessas lascas maiores da pedra que não foram obliteradas na explosão.

    - Tá, mas na minha opção eles que deveriam estar aqui, não a gente.

    -  Eu sei, mas eu prometi que iria ajudar no que pudesse.

    -  "ESTAMOS AQUI PARA SALVAR O DIA", por Sash Lilac. Heroína profissional "dot com".

    -   Sua boba!

    -   Hehehe, nyah!

    Depois da conversa, Lilac e suas amigas ser aproximam do riacho. Milla, usando de seus poderes, lança um de seus feixes para dentro da água, suspendendo a lasca da pedra do reino, que tinha o tamanho de uma bola de gude. Lilac, surpresa com seu poder, fiz:

    -  É impressionante o quão poderosa é só essa parte da pedra. Realmente precisamos coletá-las.

    Carol, aproveitando, diz:

    -  Essa parada em mãos erradas pode nos trazer problemas, concordo.

    -    Pegou a redoma na sua moto, Carol?

    -   Ih, esqueci. Pera que eu vou pegar, tá beleza?

    -   Tudo bem.

    A jovem felina caminhava até sua moto para pegar o item citado por Lilac, até que percebe um pequeno ruído ao fundo da trilha. Passou a acompanhar de onde vinha e, com o tempo, os ruídos ficavam ainda mais nítidos. Na verdade, depois de analisar bem, eram sons de passos, que parecia que alguém estava correndo. Ela, já se colocando em base de luta, consegue ver ao fundo que alguém trajado com um kimono estava vindo em sua direção. Carol, sem pensar duas vezes, diz:

    - Ah é, maribondo? Vem então, mané!

    Mas ao olhar melhor, percebe que essa pessoa estava na verdade fugindo de uma legião de criaturas de linhas, as mesmas que ela havia derrotado mais cedo. Carol, surpresa, chama por suas amigas:

    -   LILAC! MILLA! 

    Lilac e Milla, que estavam aguardando por Carol, logo correm para junto a felina. Lá, Lilac diz:

    - O que houve, Carol? Porque está gritan?

    Não precisava fazer muito esforço para perceber que estavam em apuros. Lilac poderia ser poderosa, e tinha Milla e Carol como fortes aliadas, mas a quantidade de criaturas era enorme. Ela, analisando, pensa:

    -  *São muitos! E é bem possível que seja por causa da pedra, mas?*

    A pessoa que trajava o kimono passa correndo pelas três, talvez até mesmo ignorando sua presença. Lilac olhou para seu rosto assim que passou por ela, que ainda pensava:

    -  *Ele? seu rosto é de desespero. Como se estivesse lutando pela vida. O que está acontecendo aqui?*

    Carol, percebendo a gravidade da situação e vendo sua amiga pensativa, diz:

    - Garota, deixa de ficar aí "paradona" feita "bocó" vendo as "coisa feia" chegar e "vamo metê o pé" daqui!

    Lilac, ainda pensativa, atende aos pedidos de Carol e, junto a Milla, correm na mesma direção que aquela pessoa foi. Lilac, durante sua fuga, ainda pensa:

    - *Ele está mesmo sem rumo. Acho que... devemos ajudá-lo também...*

    Continua.


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