Seize The Day

  • Gabbysaky
  • Capitulos 28
  • Gêneros Romance e Novela

Tempo estimado de leitura: 17 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 28

    Primeiro dia de aula

    Hentai, Linguagem Imprópria, Sexo

    Como puderam ver, eu errei ao postar os últimos capítulos.

    Não sei como pude fazer isso, mas fiz.

    Mas o importante é que eu vi, e resolvi.

    Agora está correto.

    E esse, está sendo como um extra, mesmo que alguns já tenham lido ele, por conta da minha loucura de colocá-lo antes do capítulo que seria postado hoje.

    Bom, esuqecendo esse erro.

    Espero que gostem do capítulo anterior.

    E, para quem ainda não leu esse...

    Espero por comentários

    Primeiro dia de aula. O casal já sabia que seria complicado. Mesmo deixando-os escolher os materiais, mesmo falando de como é a escola, tentando deixar os filhos mais animados, eles já sabiam que aquele dia seria muito complicado. Sasuke acordou cedo, deu banho no filho, e quando estava arrumando-o, Sakura chegou com a filha. Estavam ambas as crianças emburradas, e os pais se perguntavam quanto tempo demoraria para q   ue um deles começasse a chorar; provavelmente Mayu. Eles não queriam obrigá-los, mas sabiam que era importante que eles estivessem na escola, principalmente Daisuke que estava com quase seis anos.  

    O uniforme de Mayu consistia em uma camisete branca de manga curta com a barra delas em formato de babados, uma saia azul marinho com babados e um tênis All Star branco. O de Daisuke consistia em uma camisa branca com mangas três por quatro, uma bermuda azul marinho com um bolso de cada lado e um tênis All Star branco.  

    Sakura fazia o café-da-manhã enquanto que o namorado se arrumava, e as crianças assistiam TV. Elas estavam chateadas. Não estavam conformadas em ir para a escola, e mesmo que os pais entendessem, eles não poderiam mudar de ideia, e deixá-los em casa. Na época deles, eles também ficaram com medo do primeiro dia na escola, Sasuke mais ainda, ele passaria a semana inteira longe dos pais, e só os veria na sexta, então para ele era ainda mais assustador, e por isso ele compreendia o filho, porque sentiu o que Daisuke estava sentindo. A diferença é que ao contrário dele, seu filho voltaria para casa 12h30min. Sakura chamou as crianças para comer, ao mesmo tempo em que o namorado descia as escadas. 

    – Papai, a gente tem mesmo que ir? – Tanto Sakura quanto Sasuke suspiram. 

    – Já conversamos sobre isso. – O menino fez um bico. – Serão apenas 5 horas por dia.  

    – Eu não quero ir pra escola. – A garotinha diz, cruzando os braços. 

    – Você vai gostar. Vocês dois vão.  

    – A gente não vai ficar com você, Sakura. – O casal troca olhares.  

    – Daisuke, eu e Sakura também íamos a escola. Nós começamos com cinco anos.  

    – Nós também não gostávamos, mas tínhamos que ir.  

    – Vocês dois vão aprender várias coisas durante essas horas, e vão ter crianças da idade de vocês para brincar.  

    – Seus primos também estarão lá. Vocês ficarão na mesma sala. – Sakura completou. 

    – Eu e a Mayu gostamos mais de ficar com você. 

    – A gente se diverte aqui. – Ambos os pais suspiram. Sakura olhou para Sasuke quando ele cruzou os braços.  

    – Vocês vão para a escola. E isso está fora de ser questionado. – Eles voltam a ficar emburrados. – Agora comam, ou se atrasarão. 

    **--** **--** 

    Sasuke reconheceu a diretora assim que a viu na porta da escola. Tanto ele quanto Sakura foram acompanhados pela mulher ruiva de olhos castanho esverdeado até a sala de seus filhos, que puxavam suas respectivas mochilas de rodinha; uma do Frozen e outra do Rei Leão. Continuavam emburrados, com a diferença agora, de que Mayu estava começando a apresentar sinais de que choraria. Ao mesmo tempo em que viam isso acontecer, e que tentassem acalmá-la, eles ouviam a diretora lhes explicar as regras, os horários, entre outras coisas importantes que os pais precisavam saber.  

    O moreno tinha percebido alguns pais olharem para ele, e se perguntava por quanto tempo aquilo aconteceria. A sala tinha vinte crianças, meninas e meninos, a diretora os informou. Quando chegaram na porta e param de andar, como a diretora tinha feito, eles viram todas as crianças de uniforme igualmente aos de seus filhos. Alguns pais ainda estavam por perto, observando os filhos. Se perguntava se seus amigos já haviam estado ali, e a resposta veio quando viu Kenji e Hanna, os gêmeos de Nejí, ao lado de Karura e Chihiro, as gêmeas de Gaara.  

    – Eles terão duas professoras. Yugao e Karui.  

    Sasuke ficou surpreso ao ver as mulheres com quem já estudou, ali. Sakura também as reconheceu, quando elas estavam terminando o ensino médio, eles estavam entrando. Yugao era branca, tinha os cabelos longos e loros com várias mechas roxas, e seus olhos eram em tom mel. Karui era morena de curtos cabelos ruivos, e seus olhos eram alguns tons mais claros do que os de Yugao. Elas estavam perto de algumas crianças, incluindo Boruto, Shikadai e Ayame.  

    – Nós as conhecemos. – Sakura diz. 

    – Sim. Elas estudaram aqui. – Sorriu. – Falei com as duas, e elas ficarão de olho em Mayu.  

    – Tem certeza de que elas darão conta de cuidar de 20 crianças, incluindo minha filha que está em um estado..., sensível?  

    – Sim. Yugao se prontificou a dar os remédios de sua filha nos horários certos. 

    – Tudo bem. – Eles perceberam que a mulher de quem falavam se aproximava. Sakura olhou para a barriga da mulher, não tinha sinal algum de gravidez, ainda. Sasuke havia lhe contado sobre ela e Suigetsu. 

    – Sasuke, Sakura.  

    – Olá, Yugao. – Sasuke acenou ao mesmo tempo em que a namorada cumprimentava. 

    – Foi uma surpresa para mim, quando a diretora Naoki disse que seus filhos seriam meus alunos. 

    – Ficamos mais surpresos ainda em saber sobre isso.  

    – Não sabia que era professora.  

    – Pois é. Ser tutora naquela época da escola, me ajudou a fazer essa escolha. – Os outros dois sorriram. – Vocês devem ser Daisuke e Mayu. – Se abaixou na altura deles. – Sou a professora Yugao. Mas podem me chamar de Yuu. – Eles olham para os pais. 

    – Nenhum dos dois estão muito felizes por estarem aqui. 

    – Estão um pouco assustados também. – Completou a fala do namorado. 

    – Ah, sim. Eu entendo. Realmente o primeiro dia de aula parece ser assustador... – Diz olhando para as crianças. – Mas quer saber? Não é nada como imaginam. Vai ser divertido, vocês vão ver. O dia vai passar tão rápido que vocês nem mesmo vão perceber. – Diz sorrindo. Os pais não deixaram de olhar para os filhos nem por um minuto.  

    – Viu? Não tem nada de assustador.  

    – Voltamos em algumas horas. – Eles fizeram um biquinho olhando para os pais.  

    – Que tal conhecerem seus colegas? – Estendeu a mão para os dois.  

    Ambos olharam para a mão da mulher, para os pais e em seguida um para o outro. Eles não queriam ir com ela, mas sabiam que os pais não os levariam de volta para casa. Infelizmente. Estavam com medo, assustados, como os pais mesmo disseram. E mesmo que a professora a frente deles haviam dito que estava tudo bem, e que logo o dia passaria, eles não estavam tão convencidos disso. Eles voltam a se olhar, sabendo que mesmo não quisessem teriam que ir com a professora, afinal, não havia escolha. Seus pais haviam dito que não mudariam de ideia, e por esse motivo, mesmo com muito medo, eles olharam para os pais antes de pegar na mão da professora.  

    – Não vai demorar, né? – Sakura se abaixou na altura de ambas as crianças. 

    – Vai passar bem rápido. Prometo. – Ele assentiu. – Cuida da Mayu? 

    – Pode deixar, Sakura. – Ela sorriu, e beijou a bochecha de ambos.  

    – Nos vemos daqui a pouco.  

    – Se comportem, okay? – Sasuke pede, chamando a atenção do filho e da enteada, que assentem. – Volto daqui cinco horas.  

    Beijou a testa de ambos, e então deixou que Yugao os levasse para dentro da sala. Eles olharam para os pais uma última vez, com os olhos estremecidos e brilhosos, demonstrando que não estavam confiantes em ficarem ali, mesmo com os primos na mesma sala. Sasuke e Sakura seguem para fora da escola, depois de se despedir da diretora, que havia mais uma vez prometido ficar de olho em ambas as crianças, em especial Mayu. O moreno ainda tinha algumas coisas para fazer na empresa, e a rosada precisava estar no hospital antes das 7h. Era o primeiro dia dela e ela não podia se atrasar. Bom, pelo menos era o que Sasuke pensava, enquanto ligava o carro.  

    – Eu não vou para o hospital hoje. 

    – Pensei que seria seu primeiro dia. 

    – E seria. Mas Tsunade disse que eu poderia começar amanhã, já que hoje era o primeiro dia das crianças na escola, e eu poderia enrolar. – Olhou no relógio de pulso. – Já são 7h. 

    – Te deixo lá em casa, então, e vou para a empresa. 

    – E o que vão falar quando me virem lá, sozinha? 

    – Que você está organizando tudo para a chegada de Daisuke e Mayu. – Ela assentiu. 

    – Você conseguiu outra secretária? 

    – Não. – Bufou. – Fiz entrevistas, mas ninguém me interessou. 

    – A minha ideia de eu escolher ainda está de pé. – Ele riu.  

    – Tudo bem. – Ela o olha, completamente surpresa. 

    – O que?  

    – Eu deixo você fazer a seleção das minhas secretárias. Vamos ver como você vai se sair. – Ela demorou um pouco para responder, mas quando seus olhos se encontraram, ela deu um sorriso. 

    – Vou me sair melhor que você, pode acreditar. – Ele parou no sinal.  

    – Confio no seu julgamento, namorada. – Ela sorriu abertamente.  

    Adorava quando ele a chamava daquela forma. Se aproximou e o beijou, mas o que era para ser apenas um selinho, transformou em um beijo de verdade. Sasuke introduziu a língua, pedindo passagem que Sakura prontamente aceitou. A mão direita de da rosada foi diretamente aos cabelos negros, emaranhando-a entre os fios macios. Ele queria muito poder continuar, mas não poderia por dois motivos; primeiro porque estavam no trânsito, e segundo porque ainda tinha que passar na empresa. Uma das mãos que estavam no volante, foi parar em uma das coxas da namorada, onde apertou com um pouco de força, antes de se afastar.  

    – Eu te amo, sabe disso, né? 

    – Eu também te amo.  

    **--** **--** 

    Sakura tinha arrumado o quarto de Daisuke; ele não estava dormindo nele a alguns dias, mas tinha que trocar a roupa de cama; arrumou o quarto em que dormia com as crianças; isso quando ela não dormia com o namorado, o que estava acontecendo constantemente; e arrumou o quarto de Sasuke. Estava tudo em seu devido lugar. Aproveitando que faltava algumas horas para as crianças chegarem, ela decidiu ir no mercado ao lado, mesmo que o namorado não gostasse, comprar algumas coisas para fazer o almoço. Decidiu que faria o espaguete que suas crianças tanto gostavam.  

    Naquele momento eles deveriam estar no “recreio”, e se perguntava o que estariam fazendo. Se estariam se divertindo. Ela esperava que sim. Para ela também não era fácil. Ela estava acostumada a passar o dia brincando com Daisuke e Mayu. Ela sentia falta das brincadeiras, das risadas, de elas ficarem pulando em cima de si, pedindo por uma história, ou um filme, ou qualquer outra coisa.  

    Enquanto preparava uma salada de folhas, ela pensava em um molho branco para jogar no espaguete junto do molho vermelho. Ela queria agradar seus pequenos. Depois de colocar a salada em cima da mesa, e tampá-la com a tampa da tupperware, ela procurou por um frango no congelador para colocar no molho branco. Estava tão concentrada em seu trabalho que nem mesmo percebeu o namorado entrar no cômodo. Ela se assustou quando o sentiu abraçá-la. 

    – Ei. – Beijou seu pescoço. 

    – Sasuke. – Soltou a colher dentro da panela, e desligou o fogo. – Por que você não avisou que estava entrando? 

    – Porque queria pegá-la de surpresa. 

    – E me assustar. – Se virou nos braços dele. – Admite. Você adora me assustar. – Ele riu. 

    – De vez enquando. – Ela lhe deu um tapa no braço. 

    – Isso era para doer? Porque não fez nem cócegas. 

    – Abusado. – Ele volta a rir. – Você não tinha algo importante na empresa? 

    – Terminei mais cedo só para passar essas horas com você. – Ela sorriu, com a cabeça inclinada. 

    – Mas e a reunião? 

    – Naruto e Nejí vão cuidar disso para mim. – Beijou sua bochecha. – Que cheiro bom. 

    – É o molho branco para jogar no espaguete. 

    – Ah, está mesmo delicioso, mas eu não estava falando sobre isso, querida. – Ela corou. – Estava falando do seu cheiro. 

    – Eu estou fazendo o almoço, como é que eu posso estar com o meu cheiro ainda? 

    – Eu não sei. Mas está. – Olhou para a panela. – As crianças vão demorar a chegar ainda. E eu te ajudo a fazer isso daqui a pouco... – A puxou para fora da cozinha, já subindo as escadas, deixando a namorada extremamente curiosa e desconfiada.  

    – O que você tem em mente, Uchiha Sasuke? 

    – Aproveitar um tempinho a sós com a minha namorada.  

    Sasuke tomou os lábios dela no meio do corredor, e ela nem mesmo reclamou. O abraçou pelo pescoço, e apesar de ter sido pega de surpresa quando o namorado a pegou pelas pernas, fazendo-a abraçar sua cintura com elas, não deixou de beijá-lo. Sasuke nem se deu ao trabalho de fechar a porta, estavam sozinhos. Ainda beijando-a ele chegou até a cama, onde se sentou, e trouxe a namorada para seu colo, sem parar de se deliciar com os lábios dela. As mãos dele apertaram a cintura fina, colando seus corpos mais um pouco. As mãos dela emaranharam nos cabelos negros, puxando-os vez ou outra. O ar faltou, e eles afastaram os lábios um do outro, respirando ofegantes.  

    Sakura voltou a fechar os olhos ao sentir os lábios do namorado em seu pescoço, de forma provocante. Ele aproveitou que ela estava de saia, para subir ambas as mãos pelas coxas fartas, por baixo do tecido. Enquanto mordiscava aquela área exposta, ele sentia o cheiro embriagante da pele da namorada. Ele podia ouvir os baixos gemidos vindos da rosada. Desceu os beijos pelo colo, e aproveitando que a blusa que ela vestia era de alça, as abaixou, para poder ir mais além. Sakura puxou os cabelos dele com uma das mãos, mas ele não se importou, ou parou os lábios que desciam até um dos seios que estava tampado pelo tecido do sutiã. Ela gemeu um pouco mais alto, e ele sentiu seu membro pulsar. Já era possível ver e sentir sua excitação por dentro da calça slim cinza. Ele não conseguiu segurar um gemido, mesmo que baixo, quando sua namorada, se esfregou em seu posto de prazer.  

    Apertou as mãos com mais força em volta das coxas fartas, mordiscando um dos seios, por cima do tecido que o cobria, subindo os lábios até os dela, de forma calma. Ele queria saborear aquele momento. Se deitando na cama, e trazendo-a consigo, ele a virou, fazendo-a ficar deitada, e se colocando sobre ela. Completamente ofegantes, era assim que estavam, quando deixaram os lábios um do outro. Suas testas estavam colocadas uma na outra, as mãos de Sasuke estavam na cintura da namorada, assim como as dela estavam em volta da dele; haviam sido interrompidos por um toque de celular. 

    – É o meu. – Ela diz, olhando nos olhos dele. 

    – Deixe tocar. 

    – Pode ser importante. 

    – Não atende, por favor. – Ela quase riu. 

    – Mas pode ser da escola. 

    – Meu amor, se fosse da escola, também ligariam para mim. – Ela corou. Era a primeira vez que ele a chamava por “amor”, querida sempre, mas “amor” não tinha saído pelos seus lábios até aquele momento. – O que foi? – Perguntou ao vê-la ficar estranha de repente. 

    – Você..., nunca me chamou dessa forma antes. 

    – Bom, para tudo tem uma primeira vez. – Beijou os lábios dela rapidamente, mas então suspirou alto ao perceber que aquele toque continuava a soar pelo quarto. – Eu aposto que é a inconveniente da sua melhor amiga. – A namorada riu. – Quer atender? – Perguntou ao perceber que não pararia de tocar. Ela o abraçou mais forte. 

    – Deixe tocar.  

    Ele não pôde deixar de sorrir, antes de tomar os lábios dela, dessa vez, de forma mais urgente. A blusa começou a subir lentamente, e ela nem mesmo percebeu, mas sentiu as carícias vindas dos dedos dele, em sua pele. Percebendo que ela tentava abrir os botões de sua camisa, Sasuke se afastou para ele mesmo fazer aqui de forma mais rápida. A camisa foi parar no chão do quarto, junto dos sapatos, a sandália da namorada, e a saia, que ele retirava devagar naquele momento. Sakura arqueou o corpo, a espero do que ele faria a seguir. Os dedos dele começaram a subir sua blusa, e com sua ajuda, ela foi parar no mesmo lugar que as outras peças de roupa.  

    Seu corpo se arrepiou inteiro quando sentiu os beijos molhados em sua barriga, e subindo de forma lenta, deixando-a extasiada. Ele acabou mordendo um pouco abaixo do seio da namorada, pois a sentiu esfregar em seu membro duro. A mão direita dela apertou com força os cabelos do namorado, e os puxou, firme, sentindo a língua dele passar por baixo de seu sutiã. As mãos dele haviam subido, procurando pelo feixe. Ele a ouviu rir, e seus olhos se encontraram.  

    – Não estão aí. – Ela diz, usando a mão livre para abrir o feixe na parte da frente do sutiã. 

    – Eu morreria, e não saberia. – A namorada riu novamente. 

    Com pressa, os dedos dele puxaram o tecido e o jogaram em algum lugar daquele quarto, enquanto tomava um dos seios com vontade. Sakura acabou não conseguindo segurar um gemido alto. A mão dele apertava e acariciava o outro seio, fazendo-a soltar mais sons como o anterior. Ele sorriu em meio ao que fazia, sentindo a mão dela emaranhar em seus cabelos e puxá-los vez ou outra. Sem perceber, ela abriu as pernas, e ele aproveitou para se colocar entre elas, sem parar de fazer seu trabalho. Seu membro pulsou dentro de sua calça, e a culpa era dos gemidos gostosos de sua namorada. Sentiu a mão dela no cós de sua calça, e parou o que fazia para ajudá-la a tirar. Com os pés, ele a afastou, e antes que pudesse beijá-la como gostaria de fazer, ela o empurrou para se deitar na cama, e se colocou por cima. Ele não reclamou, apesar de ter se surpreendido.  

    A puxou pelos cabelos, e tomou os lábios dela de forma selvagem, de um modo que ele nunca tinha feito antes, mas que fez Sakura estremecer todinha. Os gemidos agora saiam dos lábios de ambos, abafados pelo beijo. A cada esfregar vindo de Sakura, um som diferente saia da boca dos dois. Sasuke levou ambas as mãos até a bunda da namorada, que meio empinada, estava tampada por uma fina calcinha, que ele não conseguiu identificar a cor, nem estava dando importância para isso. Ele queria rasgá-la, mas não faria isso. Levou as mãos até o quadril dela, e rapidamente abaixou aquele tecido que estava o atrapalhando. Não soube dizer se a namorada percebeu, pois suas línguas estavam travando uma batalha dentro da boca um do outro. A rosada gemeu quando apertou sua bunda, e seu membro pulsou dentro da única peça que vestia naquele momento. Mordeu o lábio dela de forma provocante, e então a jogou de volta na cama. Ela não esperava por aquilo, e por isso a surpresa.   

    – Você tem certeza disso? – O ouviu perguntar. – Tem certeza de que quer se entregar para mim? – Ela mordeu o lábio, e aproximou o próprio rosto do dele. 

    – Eu te amo, Sasuke. – Essa foi a resposta dela. Ele entendeu como um “sim”. Entendeu como um “vai em frente”. Beijou os lábios dela. 

    – Eu também te amo. – Beijou o pescoço, e foi descendo até o colo, onde mordiscou. – Te amo mais do que pode imaginar. 

    Sakura sentiu a emoção tocar-lhe ao ouvi-lo falar daquela forma. Respirando ofegante, e sem tirar os olhos dele, ela o viu retirar a única peça que vestia, e ele fazia aquilo, com os olhos presos nela. A boca dele foi diretamente ao seio esquerdo dela, assim que jogou a peça preta no chão do quarto. Chupando-os com vontade, ele a ouvia gemer, ao mesmo tempo em que seus dedos massageavam o clítoris molhado e inchado. Ela se contorcia embaixo dele, e ele continuava a lhe dar prazer. Seu membro pulsava, queria estar dentro dela, mas se forçou a esperar. O moreno queria vê-la daquela forma. Ouvir os gemidos, vê-la se mexer de prazer debaixo dele, chamando por seu nome, enquanto tomava o seio de forma gostosa enquanto a fazia gozar em seus dedos, era demais para ele. A rosada gemeu um pouco mais alto quando sentiu os dedos dele entre suas paredes internas. As ondas de prazer chegaram com força, quando ele começou as estocadas de forma lenta.  

    Sasuke deixou o seio dela, para subir lentamente pelo colo, pescoço, bochecha e enfim os lábios carnudos e vermelhos. De forma urgente e selvagem, a língua deles começaram uma guerra dentro da boca um do outro. A rosada quase reclamou quando os dedos dele deixaram seu íntimo; quase porque ela sentiu o membro dele no lugar dos dedos em seguida. Lentamente, suas paredes internas começaram a comprimi-lo de forma gostosa. O gemido de ambos foi abafado pelo beijo. Ele não queria machucá-la de forma alguma, e por isso foi com calma, e delicadamente, a tomou para si. Sentiu os dedos dela de volta em seus cabelos, puxando-os vez ou outra. Lento e fundo, era assim que ela o sentia dentro dela. Suas unhas, da mão livre o arranhava nas costas, mas ele não se importava, estava mais ocupado, sentindo a onda de prazer que o acometia.  

    Ele ouvia o som dos gemidos dela, gemendo seu nome vez ou outra, fazendo seu membro pulsar mais ainda dentro dela. Sakura estremeceu, e ele soube que ela estava quase lá. Aumentou um pouco o ritmo das estocadas, deixando os lábios dela, chupando e mordiscando a parte de seu pescoço. Sem se conter, ele gemeu em um rosnado, quando sentiu todo seu prazer jorrar dentro dela. Em seguida ouviu seu nome sair em um gemido, da boca de sua namorada, sentindo o gozo quente sobre seu membro. Ofegantes. Era assim que estavam. Sasuke apoiou o rosto no pescoço da mulher abaixo dele, tentando acalmar a própria respiração, não muito diferente dele, Sakura tentava normalizar a respiração, enquanto passava a mão nos cabelos negros e molhados, por conta do suor. 

    – Eu..., te machuquei? – Ele diz, com a voz abafada por estar ainda com o rosto entre o pescoço dela. Ela ficou como uma boba apaixonada por ele ter se preocupado com ela. 

    – Estou bem. – Os olhos deles se encontraram. 

    – Tem certeza? 

    – Tenho, Sasuke. – Sorriu. – Você..., foi perfeito. – Seus dedos ainda brincavam com os fios negros. Ele beijou os lábios dela rapidamente. 

    – Preciso de um banho, vem comigo? 

    – Eu preciso terminar o almoço. – Ele se sentou e a puxou para fazer o mesmo. 

    – Te ajudo.  

    – Eu nem mesmo sei que horas são. – Olhou no relógio que estava em cima da mesa de cabeceira, mas não teve tempo de saber a hora, pois o namorado a pegou no colo, fazendo-a dar um gritinho fino. Ele riu. 

    – Ainda está cedo. – Diz, levando-a para o banheiro. 

    **--** **--** 

    Assim que desceram do carro, eles viram vários pais em frente à escola. Sakura pensou que o namorado a deixaria ali, e iria voltar para o trabalho, mas se enganou. Ele passaria o restante do dia com ela, Mayu e Daisuke. Se perguntava se não seria um problema, ele faltar o trabalho, mesmo com os amigos lhe dando suporte. Além disso, o que os amigos deveriam estar pensando? Com o filho na escola, o que Sasuke faria em casa? Ela não havia pensado na possibilidade de seus amigos se perguntarem aquilo. Ela não queria ninguém sabendo sobre o namoro ainda, pelo menos por mais alguns dias. Passou a mão no pescoço, e de repente se lembrou dos beijos do namorado pelo seu corpo. Balançou a cabeça, e seguiu o namorado até o portão branco. Seus amigos não estavam por perto, ela pôde perceber, ao olhar ao redor. Não haviam chego ainda. O sinal tocou, e imediatamente o portão foi aberto. Sasuke deu o nome do filho e da enteada e uma mulher de cabelos castanhos saiu para buscá-los. A surpresa foi dupla, quando viram suas crianças com o uniforme branco, marrom. Eles soltaram as mãos de Yugao e correram para seus respectivos pais.  

    – Ei, como foi a aula? – Sakura foi a primeira a perguntar. 

    – Agente sentiu falta de você, Sakura. E do papai. 

    – Eles estranharam um pouco, mas quando chegou o recreio, eles se enturmaram. – A professora responde, sorrindo.  

    – Não deram trabalho então? 

    – Nenhum pouco. – Os pais assentiram. – Nos vemos amanhã, hein. 

    – Tchau, tia Yuu. – Ela balança sua mão direita e se afasta.  

    – Então, que tal passarmos na sorveteria? 

    – Eba! – Comemoraram. 

    – Não vai trabalhar agora a tarde, papai? 

    – Não. Vou passar o resto do dia com vocês. – Piscou para a namorada, que sorriu.  

    – Antes do sorvete..., nós vamos almoçar. – Sakura os lembrou. 

    – Ah, não. – Mayu reclama, fazendo Sasuke rir. 

    – Você não pode viver de sorvete, pequena. – A puxou para seu colo, enquanto pegava a mochila de rodinha com a mão livre, caminhando até o carro, com a namorada e o filho, que segurava a mão da rosada, ao seu lado. – A Sakura fez espaguete. 

    – Com molho branco, Sakura?  

    – Do jeitinho que você gosta. – O garotinho se animou. 

    **--** **--** 

    Depois da sorveteria, e passarem algumas poucas horas no parque, eles foram para casa. Sakura queria lavar os uniformes, mesmo que eles tivessem outro limpo no guarda-roupa. Ela sabia que o que aconteceu naquele dia, poderia acontecer, e por esse motivo havia comprado dois uniformes para cada um. Sasuke imediatamente aprovou a ideia. Enquanto eles iam tomar um banho, já que o tempo voltava a esfriar, ela colocava os uniformes na máquina, e fazia o lanche. Naquele dia, se tudo desse certo, ela iria para casa.  

    Quando entrou na cozinha, pegou todos os ingredientes para fazer uma torta com massa de pastel, e começou a prepará-la. Ela havia visto aquela receita no celular no dia anterior, e por esse motivo, quando foi ao supermercado mais cedo, comprou tudo que precisaria. Sasuke não precisava saber que não foi com o cartão alimentação dele, e sim com o dela. Montou a torta, colocou no tabuleiro e em seguida o jogou no forno. Aproveitando que demoraria pelo menos meia hora para ficar pronto, ela pegou alguns maracujás para fazer um suco, não sem antes ligar a tela do seu celular e colocar “Stitches - Shawn Mendes” para tocar. Quando ela estava na cozinha, principalmente sozinha, ela gostava de ouvir música.  

    Sasuke parou no batente da cozinha, para observá-la. Depois de dar banho no filho e na enteada, e colocar um filme para eles assistirem enquanto o lanche não ficava pronto, ele seguiu para onde encontraria a namorada. Os cabelos estavam presos em um folgado labo de cavalo, vestia um vestido azul bebê com várias flores cor-de-rosa espalhadas pelo mesmo, tinha alças grosas e tocava à dois palmos dos joelhos. Não conseguiu conter olhar para a bunda dela por um momento, até que ouviu a voz dela cantarolando. Ele pôde reconhecer a música, e só percebeu que havia um som, quando a ouviu cantar. Estava tão concentrado nela, no corpo dela, principalmente por conta do que havia acontecido entre eles mais cedo, que nem mesmo percebeu que o celular dela tocava música.  

    Ele sabia que ela não gostava de se assustar, e algumas vezes, achava divertido. Ela dava um pulinho fofo e colocava uma das mãos entre os seios, antes de olhar para trás e encontrar seus olhos, totalmente assustada. E isso o divertia. Mordeu o lábio, ao ouvi-la começar a cantar outra música, pôde perceber que dessa vez, tocava a música deles. Era a música que sempre tocava quando ele ligava o som do carro. Sorriu enquanto se aproximava da namorada, e não querendo assusta-la, o moreno fez com que ela ouvisse seus passos. Ela parou de cantar ao perceber sua presença, e então a abraçou. 

    – Não precisava parar de cantar. – Beijou o pescoço exposto. 

    – Foi instantâneo. – Ele sorriu. – E as crianças? 

    – Assistindo TV. – A virou para si. – O que precisa que eu faça? 

    – Está quase tudo pronto. Vou bater o suco agora.  

    – Eu faço isso. – Ele se afastou, mesmo não querendo naquele momento, e se aproximou de onde estava o liquidificador, não sem antes, deixar outro beijo em sua bochecha. 

    – Eu vou tirar os uniformes de dentro da máquina, olha a torta no forno? – Ele assentiu, e antes de sair ela lhe deu um beijo na bochecha.  

    Sakura não demorou muito para voltar. O namorado já terminava o suco. O avisou que o uniforme estava secando, enquanto ia até o forno para tirar o lanche deles de lá antes que passasse do ponto. Colocou o tabuleiro em cima de uma taboa de pedra, que estava em cima da mesa, por conta de o objeto estar quente, e seguiu para o armário, pegando os copos e os pratos, colocando-os em cima da mesa, a frente de cada cadeira. Sasuke se aproximou com o copo do liquidificador e colocou o suco gelado nos quatro copos de vidro.  

    – Parece que vai chover. – Sakura comenta, ao ouvir um trovão, e ver o céu escuro, mesmo que não fosse mais de 18h da tarde. 

    – Infelizmente. – Murmurou. 

    – Eu vou arrumando as coisas para ir para casa. 

    – Sakura. – Ela o olhou, ao ser interrompida de sair do cômodo. – Não acho uma boa ideia você ir para casa. 

    – O que? Por que? – Franziu o cenho. Ele suspirou. 

    – Sasori esteve no saguão do seu apartamento, esperando por você, e eu não sei se ele ainda está lá.  

    Ele viu quando ela ficou surpresa, provavelmente se perguntando como ele sabia sobre aquilo. Ele queria muito ter falado com ela mais cedo, mas não conseguiu por conta das crianças. Quando estavam no parque, ele recebeu a ligação do senhor da recepção do seu antigo prédio, avisando que o Akasuna estava novamente no apartamento perguntando pela “Senhorita Haruno”. Sasuke havia pedido para o senhor de quarenta e cinco anos ficar de olho, e o avisar caso o Akasuna aparecesse novamente, e foi isso que o senhor fez. E ele o agradeceria novamente depois. Não queria invadir a privacidade da namorada, mas estava preocupado, e ele sabia que o ruivo voltaria a procurar sua namorada, e por esse motivo havia pedido ao homem que o avisasse sempre que o ruivo aparecesse, e caso ele acabasse encontrando Sakura, que ele ligasse para a polícia.  

    – Como você sabe sobre isso, Sasuke? 

    – Pedi ao senhor Kurotsu para me avisar caso o maldito aparecesse. – Ela abriu a boca, mas a interrompeu. – Não quero invadir sua privacidade, e eu não estou querendo controlar sua vida, Sakura... 

    – Sasuke... 

    – Só fiquei preocupado. 

    – Eu sei disso. – Diz antes que ele dissesse mais alguma coisa, enquanto se aproximava e o abraçava pelos ombros. – Não achei que estivesse querendo invadir minha privacidade, ou qualquer outra coisa. – Balançou a cabeça, que estava levemente inclinada.  

    – Eu sabia que ele te procuraria novamente, afinal, ele não desistiu daquela ideia insana. 

    – Será que ele um dia vai me deixar em paz? 

    – Ah, ele vai sim. Porque eu sou capaz de mandá-lo para o inferno se ele fizer algo com você. 

    – Não quero que se prejudique, por favor. – Ele passou uma das mãos no rosto dela. 

    – Não se preocupe. 

    – Eu me preocupo sim. Eu sei que você perde a razão algumas vezes, e eu tenho medo por você. – Ele sorriu de lado. 

    – Prometo não fazer nada que possa me trazer consequências. – Ela se aliviou com aquela promessa. – Mas isso não quer dizer que eu não o faça conhecer o lugar que eu morei por cinco anos. – Ela estremeceu pela forma que o namorado disse aquilo. 

    – Não gosto quando fala assim. – Sussurra. Ele beijou a os lábios dela, sem respondê-la. – Fico aqui hoje. – Ele assentiu. – A sorte é que eu trouxe o outro uniforme da Mayu. 

    – Amanhã, antes de ir trabalhar, vou passar no Kakashi. – Ela se lembrou do ex-professor de português, que era agora era delegado. 

    Não queria envolver a polícia novamente. 

    Eu sei, mas ele não vai te deixar em paz, Sakura. E isso é um problema, não só para você. – Ela assentiu, concordando. – Vai ser o melhor, querida, para você e para a Mayu. – Ela assentiu novamente, antes de suspirar alto. – Vou comunicá-lo sobre Sasori.  

    – Sasuke, prometa algo pra mim? 

    – O que você quiser. 

    – Seja o que Sasori faça, seja o que ele tente..., não vá atrás dele. – Ele franziu o cenho. – Deixe que a polícia cuide dele, por favor, não procure por ele. 

    – Prometo fazer o possível. – Beijou a bochecha dela mais uma vez e se afastou. 

    – Isso não foi uma promessa. 

    – Não vou prometer algo que eu provavelmente não vou conseguir cumprir. 

    – Disse que não faria nada que possa te prejudicar. – Os olhos deles voltaram a se encontrar. 

    – E eu prometo isso. Mas isso não quer dizer que eu vá ficar sem fazer nada, vendo-o transformar sua vida em um inferno, Sakura. Isso eu não vou fazer. – Diz sério. – Eu não sou esse tipo de cara, e você sabe disso. – Ela fechou os olhos por um instante, e se aproximou novamente dele, pegando em ambas suas mãos.  

    – Só tome cuidado.  

    Ele viu a preocupação nos olhos dela, e por isso assentiu, antes de abraça-la, e em seguida sentir os braços dela envolverem seus ombros, com certa força, o que não o incomodou nenhum pouco. Sakura tinha medo por ele, tinha medo de que Sasori fizesse algo com o namorado. Depois das bofetadas que tomou do ruivo, ela esperava tudo dele, e por esse motivo não gostava daquela rivalidade entre eles. Sasuke tinha motivos, ele queria protegê-la, e à Mayu, mas temia por saber que isso era um problema para seu ex. 

    **--**  

    Sakura saiu do hospital indo em direção ao estacionamento. Ela iria buscar Daisuke e Mayu, e se não fosse rápido, se atrasaria. Havia atendido uma criança com meningite, e como era grave, ela não pôde passar para outro médico, até porque, ela precisava de experiência. Esteve ao lado de Tsunade o tempo todo. Olhou em seu celular, que estava na mão direita, e percebeu que seus "filhos" sairiam em dez minutos. Ela chegaria atrasada, e deixaria ambas as crianças desgostosas. Odiava ter que se atrasar para pegá-los, mas aquele dia foi completamente impossível não faltar com sua palavra. Daisuke e Mayu já estavam indo à escola a quase uma semana, e por eles ainda não terem se acostumado, ela não gostava de se atrasar. Estava tão distraída que não percebeu o ruivo que a seguia. Seu braço foi puxado, e ela se assustou. 

    – Sasori. 

    – Olá, querida. Faz um tempinho, né? – Diz com um sorriso de lado, deixando Sakura temerosa, mesmo que não demonstrasse. 

    – Tira suas mãos sujas de mim. – Puxou o braço. 

    – Por que essa grosseria?  

    – Cínico. – Ele gargalhou de forma maldosa. – Será possível que você nunca vai me deixar em paz? 

    – Eu te deixarei em paz, prometo..., mas antes vai me ajudar a conseguir a empresa que é minha por direito. 

    – De novo isso? – Passou as mãos nos cabelos. – Eu não te devo nada. Você é quem me deve. Você é um monstro, Sasori. Não se preocupa com a própria filha. 

    – Que se dane. – Rosna. – Eu não me importo com a pirralha. Quer ela para você? Fica com ela. – Sakura se assustou com o modo que ele falou com ela. – Mas eu quero a empresa da minha família, e você... 

    – Eu não vou nada. – O cortou, irada pelo modo que ele havia falado de Mayu. – Eu não vou te ajudar. Eu quero que você vá para o quinto dos infernos. Me deixa em paz. E fique longe da minha filha. – Ela se virou para se afastar, mas ele a puxou com força, colando seus corpos. Os olhos dele estavam ameaçadores. 

    – Você ama sua filha, não ama? – Ela arregalou os olhos. Ele estava mesmo ameaçando a própria filha? – Se você a ama, vai sim me ajudar. Se não me ajudar, aí sim, farei da sua vida um inferno. Eu tiro Mayu de você, de um jeito ou de outro. Eu faço ela descobrir sobre o pai dela, eu. – Apertou mais o braço direito. – É isso que quer? Que eu diga a Mayu sobre mim? 

    – Você é louco. 

    – Eu estou pouco me lixando sobre o que acha de mim. – Sua voz alterou. – Faça o que eu estou mandando, Sakura, e registre meu nome na certidão da criança.  

    Antes que ela pudesse responder, ou Sasori pudesse dizer algo a mais, o ruivo foi puxado de forma brusca, e em seguida, recebeu um soco no meio da cara, seguido de um soco no estômago. Ele só percebeu quem era quando conseguiu se recuperar. O que não durou muito, porque o outro parecia com raiva, e lhe socou novamente. Algumas pessoas observavam de longe, curiosas. Nem Sakura, ou os outros dois homens perceberam que estavam sendo observados. Mas também não estavam preocupados com isso, muito menos o moreno que estava mais preocupado em fazer o ruivo se arrepender de ter tocado na rosada. 

    – Sasuke. – Ela reconhece o namorado, que tinha jogado seu ex na parede de forma bruta. 

    – Uchiha maldito. – Diz antes de receber outro soco na cara. Naquele momento, Sakura não soube de onde, mas algumas pessoas começaram a se aproximar para saber o que estava acontecendo. 

    – Desgraçado. – Rosnou de volta. 

    – Sasuke, pare, por favor. – O namorado segurou Sasori pelo pescoço e apertou aquela área, com a mão direita.  

    – Eu vou te falar pela última vez, seu maldito..., fique longe da Sakura, ou acabo com a tua raça e ainda te coloco atrás das grades, coisa que eu já deveria ter feito.  

    – Sasuke. – Ela tocou em seu braço. 

    – Estou avisando, Akasuna, deixe-a em paz, e isso se estende a Mayu. – Apertou mais o pescoço do outro. – Da próxima vez, não vai ter ninguém que vá me impedir de te surrar até que pare em uma UTI.  

    – Chega, por favor, Sasuke..., vamos embora. – Ele respira fundo, antes de soltar o ruivo, e deixa ser levado para longe do outro, pela namorada. 

    **--** **--** 

    Sakura estava sentada na cama do namorado, com as pernas cruzados. Depois de buscarem os filhos, e os fazerem almoçar, esperaram que eles dormissem para poderem conversar sobre o que houve mais cedo. A rosada tinha percebido que a irritação de Sasuke não havia passado. Ele estava tão nervoso, que hora ou outra bufava, ou segurava com força no volante, no caminho da escola, trincava os dentes. Ele fazia um esforço sobre-humano para não surtar na frente das crianças. E ela sabia que ele tinha motivos para ficar daquele jeito. Mais uma vez naquele dia, ela olhou para o braço, vendo o arroxeado escuro. Havia ficado marca, e era isso que irritava ainda mais o moreno.  

    Naquele momento ele estava no banho, tentando se acalmar. A raiva que ele sentia era tão grande que ele queria ir atrás de Sasori e terminar de surrá-lo, mas só não havia feito isso pela namorada. Ela ficaria preocupada, e não era isso que ele queria. Enquanto as crianças comiam, ele aproveitou para ligar para Kakashi na intenção de avisá-lo sobre o que tinha acontecido. Sasori receberia uma intimação, e novamente, uma advertência. Mas o Uchiha sabia que o outro não desistiria. Durante o caminho até a escola, ela contou que ele queria que ela registrasse o nome dele na certidão de Mayu, para assim, conseguir a empresa, disse que não se importava com a filha. E isso o deixou mais possesso do que já estava.  

    Quando saiu do banho, encontrou a namorada passando uma pomada branca no hematoma que o ruivo havia deixado no braço dela. Estava a marca dos dedos dele, e bem roxo. Queria poder ver a cara de Nejí, ou Hiashi quando eles vissem aquele hematoma no braço de Sakura. Quando havia contado aos amigos sobre as bofetadas, cada um deles teve uma reação como a dele, mas que só não fizeram nada, a pedido da rosada. Hiashi não estava sabendo das bofetadas, mas Sasuke estava disposto a contar, apenas para deixar sua namorada mais protegida, afinal, ela morava sozinha com Mayu. 

    – Está mais calmo? 

    – Como é que eu vou conseguir me acalmar vendo seu braço desse jeito. – Retruca, enquanto enxugava os cabelos com a toalha azul escura.  

    – Vai melhorar em alguns dias. – Ele trincou os dentes. – Você não devia ter batido nele, Sasuke.  

    – Eu não estou acreditando que estou ouvindo isso. – Bufou antes de afastar para pegar uma camisa no closet.  

    – Eu estou preocupada com o que ele pode fazer com você, e com o Daisuke. – Suspirou. – Ele está completamente desequilibrado. 

    – Ele sempre foi assim, só não havia demonstrado antes. – Voltou, já vestido com uma camisa branca, sem mangas. – Eu sinto um ódio tão grande, toda vez que eu me lembro dele apertando seu braço... 

    – Já passou. – Ele balançou a cabeça. – Você falou com Kakashi, Sasuke... 

    – Eu não acho que essa advertência vai adiantar alguma coisa. – E ela não pôde retrucar, afinal, concordava. Ela o ouviu suspirar alto. – Fico preocupado com você e Mayu, no prédio, sozinhas. 

    – O senhor Kuro está cuidando de nós.  

    – Eu sei disso, mas e se alguém deixar o maldito entrar, quando o senhor Kuro não estiver? – Ela temeu só de pensar naquela possibilidade. Balançou a cabeça, se impedindo de deixar que a imaginação fosse mais longe. 

    – Eu e Mayu ficaremos bem. E também..., passaremos mais tempo aqui, Sasuke. – Ele se aproximou, sentando-se de frente para ela.  

    – Ele te bateu mais de uma vez, pegou no seu braço, te ameaçou..., eu tenho medo do que mais ele pode fazer. – Mesmo não querendo, ele acaba por dizer em voz alto o que estava pensando. 

    – Sinceramente? Eu também. – Passou a língua nos lábios. – Mas eu não quero viver com medo do que ele pode me fazer. Eu não vou parar de andar na rua, porque ele pode estar me seguindo. 

    – Eu sei. – Passou a mão no rosto dela, de leve, acariciando com o polegar. – E eu não te pediria isso, nunca. Só tome mais cuidado. 

    – Eu prometo. – Diz com a cabeça inclinada, sem desviar os olhos dos dele. – Obrigada por me defender. – Ele a puxou para seu colo, onde ela se sentou, antes de ele abraçá-la. 

    – Eu sempre vou te defender, Sakura.  

    – Eu te amo. – Sussurrou no ouvido dele.  

    – Eu também te amo. 


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