Sonic The Hedgehog: Outside N'Counter

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    Capítulos:

    Capítulo 5

    Maquinando

    Violência

    Sally despertou. Como a princesa irá lidar com a situação atual? Os acontecimentos dos últimos dias não foram dos melhores...

    Uma TV ligada em uma das casas de Nova Mobotrópolis enunciava no momento.

    [ - Está é a News 11! Nova Mobotrópolis no seu dia a dia. Suas notícias em tempo real, a qualquer hora - Disse a vinheta do canal televisivo de notícias de Nova Mobotrópolis.

    - Bom dia, Nova Mobotrópolis. Sou Cassie Gato e você está na News 11, sua emissora número um de notícias. E vamos a elas:

    Um dia depois do time Lutadores derrotarem aquele monstro do Dr Eggman, um de seus membros e nossa defensora, Nicole, foi chamada para explicar o ocorrido ao Conselho de Nova Mobotrópolis. Fontes disseram que nos próximos dias teremos racionamento de energia para ajudá-la a repor sua força o mais rápido possível.

    O castelo do reino finalmente foi restaurado. A sua fachada havia sido danificada depois do último ataque de Dr Eggman. Nicole, junto aos time Liberdade consertaram tudo em tempo recorde.

    Mina Mangusto divulgou sua agenda de shows para o mês todo. Ela está entusiasmada em publicar seu mais novo álbum "Quest me and Know me", onde presta uma singela homenagem a Nicole. Seu último show na arena de Nova Mobotrópolis trouxe uma imensa multidão, que apoiou sua mensagem.

    O membro temporário do Conselho, St. Goeffrey, que é guarda costas do nosso salvador, o Rei Naugus, nos informou que nosso rei... - Cassie interrompeu o que estava dizendo, pois precisou se conter para segurar o choro.

    - Me perdoem... O nosso rei está muito doente, com risco de morte iminente. Todos nós da News 11 pedimos que todos torçam para que ele melhore o quanto antes.

    Sou Cassie Gato e essas são as notícias. E agora a previsão do tempo... ]

    A charmosa gata com pelugem azul e olhos castanhos trajando um terno feminino estava falando para milhares de habitantes de Nova Mobotrópolis. Era costume todos assistirem o noticiário de manhã durante o café. Isso os mantinha informados do que acontecia de mais relevante. Decerto, o conselho era muito cuidadoso com o que se podia expor para o povo da cidade, tendo em vista que Ixis Naugus havia se tornado o monarca, causando então mal estar em todos os membros do Conselho de Nova Mobotrópolis. Antes de Naugus "adoecer", com a volta de Nicole ao controle da cidade já havia causado uma mudança de comportamento dos habitantes: passaram a serem mais cautelosos no que diz respeito a exposicão fora dos domínios da cidade. Por estarem sobre a mira de Eggman nos últimos dias, as pessoas se preocupavam mesmo com a segurança. Nicole era a garantia de todos que estariam protegidos com seus nanites, estes que formavam um campo de força toda vez que uma ameaça eclodia a quilômetros de distância.

    Com o "leito" de Naugus, o Conselho tornou-se mais independente de um monarca, que os autorizou para isso antes de "adoecer". Porém Geoffrey St John, seu aprendiz, vivia entrando e saindo de várias reuniões, representando seu mestre. Mas é sabido que Naugus havia tomado o corpo de Goeffrey, o que permitia que ouvisse comentários não muito satisfeitos pelos membros do conselho.

    {Nova Mobotrópolis, palácio do Conselho}

    Era mais um dia de reuniões. De manhã, marcaram para discutir sobre a segurança da cidade. Trajando um uniforme com as cores azul, este sendo predominante no tecido, com detalhes vermelhos e ombreiras com adornos da cor dourada, todos estavam ao salão discutirem. Logo Isabella Mangusto levantou a pauta do dia.

    - O assunto a seguir é sobre as defesas de Nova Mobotrópolis. Naugus antes de seu leito nos deu autonomia em discutirmos sobre isso. Já houve a permissão de Nicole retornar. Porém devemos oficializar isso em pauta. Todos a favor?

    A decisão foi unânime, porém Hamlin Porco tomou a palavra.

    - Ela pôde retornar a defesa, mas com as devidas precauções.

    - Como assim, Hamlin? - Disse Rosemary Prower, mãe de Tails.

    - Como assim o quê? Até parece que já esqueceu do que aconteceu antes. Eu tenho confiança na Nicole, mas desconfiando.

    - Hamlin, você é sempre inconsequente nas suas declarações. Não estamos aqui para julgar Nicole. E não fique fazendo rodeios. Você confia ou não nela? Diga! - Disse Charles Ouriço, tio do Sonic.

    - Charles, com o devido respeito, eu não pedi sua opinião. E se estou dando a minha é para somar. E cabe a nós decidirmos o que é melhor para todos. E sim, eu confio na Nicole, porém nada é garantido.

    - Nada é garantido? Se explique!

    - Nicole não é a garantia de que estamos seguros. Ela é tão aberta a falhas como qualquer um aqui. Vocês vão ficar nessa dependência?

    - Ah então você acha que Naugus garante mais segurança que a Nicole?

    Logo Hamlin manteve um certo silêncio, talvez não querendo dizer a verdade. Não demorou muito e o silêncio foi quebrado, pois adentrou ao salão Geoffrey St. John, que na verdade se passava de Naugus, que possuiu seu corpo. Ele, ao ouvir a conversa, diz:

    - Esse assunto é algo que me interessa. Vai, responde a pergunta, Hamlin.

    O porco, irritado com o atrevimento do gambá, diz:

    - O que você está fazendo aqui? Essa é uma reunião privada aos membros do conselho. Retire-se já!

    - Hamlin, caso tenha esquecido, meu mestre é o rei. Eu estou aqui o representando.

    Todos do conselho ficam surpresos com a palavras de Geoffrey. Não demora muito e Penélope Ornitorrinco se impôs:

    - Sabemos da sua importância ao rei, mas em nenhum momento ele o nomeou para tanto.

    - Ora, Penélope. Como é que meu mestre poderá governar sem saber o que se passa por aqui? Vocês acham mesmo que há algum problema em eu acompanhar a reunião para que possa passar tudo que foi tratado aqui para meu mestre? Que deselegante da parte de vocês.

    Todos então olham um para os outros, com tio Chuck um pouco irritado. Ele então, olhando para Geoffrey, diz:

    - O que você disse faz sentido, mas de acordo com as diretrizes do conselho, não deveríamos deixá-lo ficar. Mas eu permito que assista a reunião diante as circunstâncias. Quem concorda?

    A maioria venceu, com negativa por parte de Hamlin, que diz:

    - Eu me recuso a concordar. Se a maioria manda, eu voto "não" em protesto. É uma afronta aos princípios do conselho manter a presença de um ouvinte.

    Geoffrey, que na verdade era Naugus, o provocou mais:

    - Terá de acatar a decisão da maioria, porco. E como já estamos todos resolvidos, porque não responde a pergunta que Charles fez a você? Ou não tem opinião formada?

    Naugus estava por perto e ninguém suspeitava de seu plano. O Conselho de Nova Mobotrópolis parecia uma panela de pressão.

    Enquanto isso...

    {Quartel General dos Lutadores da Liberdade}

    Dr Quack mais uma vez foi chamado até o QG. Sally durante a madrugada havia despertado a frente de Sonic, que logo tratou de acalmá-la. O pato, examinando a princesa com um estetoscópio, diz:

    - Seus batimentos cardíacos estão ótimos, princesa. E seus pulmões também.

    - Agradeço, doutor. E peço desculpas por trazê-lo aqui a essa hora.

    - Não se preocupe. Também faço isso pela realeza.

    Sally, mudando seu semblante, agora um pouco seria, diz:

    - Realeza? Sonic me disse que...

    - Que Naugus é o rei e seu irmão foi deposto? Não, Sally. Seu irmão é o rei, assim como você é uma princesa. Naugus pode estar no trono, mas ele não é meu rei.

    - Agradeço pela sua fidelidade, doutor.

    - Não me agradeça, princesa.

    O doutor, arrumando seus instrumentos, é perguntado por Sally, que estava mostrando preocupação:

    - Doutor, e Antoine?

    - Bem... Eh... Sally, não sei o que Sonic te disse, mas não creio que seria bom conversar sobre isso com você agora...

    - Sonic me disse que ele está em coma depois do Metal Sonic explodir. Antoine protegeu meu irmão para que pudesse fugir.

    - Sonic e sua boca grande...

    - Não diga isso...

    - Foi imprudente ao te dizer isso. Mas sim, é exatamente isso que aconteceu.

    - Mas como ele está?

    - Serei sincero com você, Sally: nada mudou. Alguém em coma como ele está não tem hora nem dia pra retornar. Só depende da força de vontade dele. Eu sinto muito.

    Sally voltou a se deitar, começando a chorar em seguida. Dr Quack, ao vê-la, abre a porta, chamando por Sonic.

    - Sonic, me ajude aqui.

    O ouriço estava aguardando inquietamente que a preta se abrisse e ao ver Sally chorando, diz:

    - Sally, o que houve?

    - Simples, Sonic: você abriu sua boca e falou tudo pra ela - Disse Dr Quack, bastante irritado com o ouriço.

    - Mas eu precisava dizer a ela tudo que aconteceu.

    - Vou falar mais uma vez: Sally passou por uma experiência pós traumática pós robotização. Ela ainda não está devidamente recuperada de suas complicações após o retorno. Eu avisei pra não deixá-la preocupada.

    Sonic a abraçou, enxugando suas lágrimas com um pano de papel próximo a cama. Sally, percebendo o grau de seriedade nas palavras do doutor, diz:

    - Doutor, o perdoe. Nós ficamos conversando por horas. Sonic não tinha intenção de me fazer mal algum. Eu insisti que me dissesse o que houve esse tempo todo. Me desculpe.

    - Eu entendo, princesa. Mas peço que descanse por hoje e não se preocupe com Antoine. Ele está sob meus cuidados 24h por dia. Bem, eu estou indo. Sonic, cuide bem dela, tudo bem?

    - Tudo bem, doutor. Pode deixar!

    Logo entra ao quarto Nicole, que já foi a encontro de sua amiga.

    - SALLY! Você está ótima!

    - Nicole! Que bom te ver!

    - Eu que digo isso. Que bom que você voltou e está bem!

    Nicole a abraça com força, ficando um tempo desta forma. A saudade era visível, já que Sally chegou a chorar mais uma vez.

    - Nicole, o que fizeram com você? Sonic me contou... Te exilaram...

    - Ah não se preocupe com isso, Sally. Já está tudo bem...

    - Não está não. Fizeram coisas horríveis com você nesse tempo...

    - Eu já superei isso. Sem ressentimentos. Todo mundo está muito temeroso esses dias...

    - Eu entendo...

    Logo entram Tails, Rotor, Amy, Big e Cream para ver a princesa recém resgatada. A alegria que outrora era somente uma utopia logo mostrava-se revigorante para o ímpeto dos lutadores da liberdade. A união dos membros fazia-se valer com o regresso de Sally para junto de seus amigos. Sonic então pede licença a todos e diz:

    - Sally, antes de mais nada, precisamos te apresentar a alguém muito especial.

    - Quem seria?

    Sonic então vai até a porta, chamando por Vicent, que não demora muito e entra ao quarto. Sally logo se surpreende, pois era raro overlands cruzarem os portões de Nova Mobotrópolis. Ela, olhando para o rapaz, diz:

    - Quem é você? Um overlander por aqui?

    - Ele se chama Vicent, Sally - Disse Sonic, com um sorriso no rosto.

    - Prazer, Vicent - Disse Sally, lhe estendendo a mão.

    - Prazer, princesa - Disse Vicent, beijando a mão de Sally, seguindo a etiqueta dos cavaleiros.

    - Nossa, não sabia que tinha tanta gentileza assim.

    - Minha mãe me ensinou como tratar a uma princesa. A seu dispor.

    - É, você é mesmo um cavaleiro. Pode aprender muito com ele, Sonic.

    - Opa, sem chances. Até porque você gosta dos atrevidos - Disse Sonic, sendo bem direto com Sally.

    - Seu bobo!

    Sonic então explica a Sally a importância de Vicent.

    - Sally, foi ele quem te trouxe de volta.

    - O que? Ele?

    - Sim. Se lembra da parte da história que você foi "desrobotizada". Pois bem, ele foi o responsável.

    - Vicent, isso é verdade?

    - Olha, eu não sei de nada. Eu me lembro pouco do que aconteceu na verdade. Mas eu me lembro que te socorri naquele lugar estranho. Que bom que consegui te ajudar.

    - Vicent, eu devo minha vida a você.

    - Olha, tá tudo bem. Não precisa falar assim.

    - Ei carinha, aproveita o momento! Quem banca o herói se dá bem no final. Dica minha, cara. Aproveita! - Disse Sonic, mais uma vez provocando Vicent.

    - Que? Eu não sou herói. Como disse, só quero voltar pra casa.

    - Casa? - Sally desconhecia alguns acontecimentos.

    - É... longa história, Sally. Em breve te conto essa parte - Disse Sonic, segurando a mão da princesa.

    Sally, embora estivesse com um astral melhor que o normal para quem passou por toda essa turbulência, não deixava de se preocupar com tudo que aconteceu em Nova Mobotrópolis, principalmente com seus amigos. Mas em seus pensamentos só havia uma real preocupação iminente:

    - *Bunnie... Nós vamos te achar. Até lá, que você esteja bem. Essa será minha prioridade: te achar e te trazer de volta, minha amiga...*

    Foi uma intensa manhã de reencontros entre amigos e novos aliados. Vincent parecia mesmo estar se enturmando.

    Horas depois...

    {Subsolo de Nova Mobotrópolis}

    Era de tarde, um pouco depois da hora do almoco. Um lugar escuro e amedrontador dava o clima de quem poderia estar tramando mais um plano maléfico. Gargalhadas sinistras possuíam ser ouvidas pelos corredores escuros do subsolo da cidade. Em um lugar que mais parecia uma tumba, Geoffrey, que na verdade era Naugus incorporado ao gambá, fazia um tipo de ritual em um caldeirão transbordando de energia verde. Era na verdade a essência da magia dos magos Ixis. Naugus, durante seu tratamento ao caldeirão, diz, enquanto gargalhava:

    - Excelente! As coisas estão melhorando. Estão mesmo melhorando... Esse corpo jovem e forte me veio a calhar e tudo está indo do jeito que eu quero. Esplêndido! O conselho está na minha mão, ninguém desconfia do que está acontecendo. E poderei saber exatamente o que acontece nessa cidade.

    Ele então pega seu cajado de mago Ixis e, o levantando próximo ao caldeirão, começa a movimentá-lo circularmente. Logo uma chama verde aparece, iluminando seu rosto e todo o ambiente.

    - Ótimo! Logo o preparado estará pronto e assim poderei finalmente ter meu corpo de volta. Nicole me trouxe a máquina para meu tratamento e em breve colocarei meu plano de acabar com ela em prática! Nada pode me parar agora! Isso é ótimo!

    E, como informado, Geoffrey estava possuído por Naugus. O mago então se concentrou e se comunicou com o gambá em sua mente. Adentrando em seu subconsciente, fomos levados a um tipo de câmara, onde podíamos ver Geoffrey preso, com Naugus a sua frente, dizendo:

    - Você está me sendo muito útil, aprendiz.

    - NAUGUS! SEU PATIFE! ME SOLTE!

    - Aguarde, aprendiz. Em breve estarei com meu corpo. Tão forte que nada irá me deter!

    - Eu já sei tudo o que você quer fazer! Você não vai conseguir!

    - Ah mas aposto que vou. Já estou cansado dessa história de "ser bonzinho". O povo dessa cidade precisa sentir o terror e o sofrimento para saberem que só dependem de mim para sobreviver.

    - Isso não é ser um rei! Isso é terrorismo!

    - Caro aprendiz, não existe paz sem guerra. Eles precisam ter perdas para valorizarem a sua insignificância. Suas vidas precisam estar nas minhas mãos para terem noção do quão frágeis são.

    - MISERÁVEL! SEU PLANO NUNCA VAI FUNCIONAR!

    - Meu plano já está funcionando. E tudo graças a você.

    - Desgraçado!

    - Logo tudo estará consumido. Minha vitória é só uma questão de tempo agora!

    O mago então retorna a consciência, continuando com o ritual. Ao fim, caminha até um corredor, fechando uma imensa porta ao passar.

    O que Naugus está tramando?

    Enquanto isso.

    {QG dos lutadores da liberdade}

    Todos os lutadores da liberdade estavam colocando Sally em dia sobre tudo que estava acontecendo. A princesa, que anteriormente já tinha colocado o regresso de Bunny como sua maior prioridade, lamentava pelo o que ficaram a seu irmão e principalmente a Antoine. Junto ao time, Sonic diz:

    - Sal, tava pensando em ir até o conselho pra eles deixarem a gente sair pra trazer de volta a Bunnie.

    - Eu concordo, mas precisamos planejar tudo muito bem antes de sairmos.

    - Pera... Sairmos?

    - Sim, ora essa.

    - Sally, nada de exaltações. Você não vai com a gente dessa vez.

    - Como não irei? Eu devo isso a...

    - Não! Você ainda não se recuperou.

    - Ele está certo, Sally. Até porque estamos todos preocupados com os Acorn. Todo mundo sabe que você foi robotizada mas não sabem que você voltou ainda - Disse Rotor, mostrando preocupação.

    - Pessoal, eu estou bem. Não precisam se... - Disse Sally, mostrando confiança.

    - Precisamos nos preocupar com você sim, Sally. Você não está totalmente bem e eu prometi a Elias que iria cuidar de você. Então não força, tá? Deixa com a gente. E você precisa se esconder por enquanto - Disse Sonic, com uma das mais sobre os ombros da princesa.

    - Eu entendo, Sonic. Ao menos essa situação toda te deixou mais cuidadoso. Está pensando mais antes de agir. Tá evoluindo, finalmente.

    - Ah não força a barra, Sal. Espertinha...

    - Exibido! Mas sim... É melhor que eu mantenha descrição por enquanto. Pelo menos até sabermos o que está acontecendo.

    E em um dos quartos da base dos lutadores da liberdade estava Vicent, que descansava profundamente. Já estava a quase dois dias no lugar e pouco havia descansado. Porém seu sono não parecia nada tranquilo. Sua testa franzida evidenciava que estava sonhando. E não pareciam bons sonhos.

    Em sua mente, recordava uma breve conversa com seu pai. E não parecia uma conversa amistosa. Ele se via em seu quarto, com seu pai de pé na porta. O rapaz, aparentando estar muito irritado, diz:

    [ - Eu não quero saber. Você deveria estar aqui para minha formatura.

    - Me desculpe, Vicent. Eu estava a trabalho...

    - Trabalho, trabalho, trabalho... Você só pensa nisso! Mas quer saber? Sua presença não faz falta na minha vida! Se queria você lá na formatura de Le Parkour era pra você ver que eu consegui ir até o fim pra ver a sua cara! Você duvidou mas eu fui até o fim!

    - Eu sempre soube que você conseguiria.

    - Não minta! Você me colocou pra evitar que visse meus amigos!

    - Eles não são seus amigos, você sabe muito bem.

    - Dane-se o que você acha deles! Você está sempre distante mesmo. Não me conhece direito!

    - Eu sou seu pai. Eu te conheço muito bem, Vicent.

    - Você nunca se importou comigo em nada que eu fiz.

    - Vicent, não diga isso...

    - Você que não deveria dizer nada! NADA!

    - Não grite comigo!

    - EU GRITO SIM! VOCÊ É UM PÉSSIMO PAI!

    - Vicent...

    - Você não é presente na minha vida! Desde que mamãe se foi você me ignora, esquece minha existência, me coloca pra fazer coisas que ninguém que eu conheço faz. E faz isso pra eu ficar longe dos meus amigos! Eu não aguento isso. Nem com meu pai eu consigo conversar, porque você simplesmente vive trabalhando. Porque as coisas tem que ser assim? Você não esteve presente nem no leito da minha mãe. Ela te esperou, mas você não estava lá! Ela me disse coisas sobre você, mas hoje eu não acredito em nada porque você é um irresponsável!

    Vicent cai em prantos em seguida, com seu pai se aproximando, o abraçando em seguida. Mas o rapaz parecia transtornado, empurrando seu pai para longe, dizendo:

    - SAI DE PERTO DE MIM! NÃO QUERO SUA COMPAIXÃO FALSA!

    - Vicent...

    - Porque você não some da minha vida de uma vez? Você gosta de matar pessoas mesmo. Você é um médico de araque, uma fraude. Traiu seu juramento!

    - Vicent, eu não vou tolerar que diga essas coisas sobre mim!

    - Ah você vai negar que não sujou suas mãos de sangue naquele país? Você é um médico! Você deveria salvar vidas! Mas você foi contra tudo que eu aprendi até hoje de medicina. Você matou pessoas!

    - Vicent, eu sou um soldado. Você não pode...

    - Não posso misturar, é isso? Você não deixa de ser médico por causa disso. Sempre tem uma alternativa! Você falhou! Eu nunca vou te perdoar pelo que você fez! ]

    O seu pai, visivelmente triste e complacente com os sentimentos de Vicent, vai em direção a porta, mas antes que deixasse seu quarto, não deixou de falar pela última vez:

    [ - Vicent, você tem muito que aprender sobre a vida. Não é pecado lutar pelo que é certo... Existem pessoas que não são convencidas por palavras... Diante uma situação extrema, a regra da natureza é colocada em prática... Mas acima de tudo, seja como pensa de mim... eu te amo...

    - Eu vou ser uma pessoa melhor que você... E um médico melhor do que você imagina... ]

    Seu suposto sonho é interrompido pelas suplicas de Nicole, que tentava acordá-lo.

    - Vicent... Acorde! Acorde!

    Ele então desperta, um pouco assustado.

    - Hã? Ah... O que foi, Nicole?

    - Desculpa te acordar. Eu vi você meio inquieto durante o sono e fiquei preocupada.

    - Ah tudo bem, anjo. Tá de boa.

    - Que bom que está tudo bem.

    - Bem, onde estão os outros?

    - Estão numa reunião. Sally estava fazendo uma reunião agora pouco pra traçar o que irão fazer.

    - Entendi. Ela parece ser a líder, não?

    - Bem, também. Mas sim, ela tem papel de liderança mesmo.

    - Ela é uma nobre. Nobres são assim.

    - Você se refere a ela ser uma princesa?

    - Sim. Nobres geralmente são pessoas que tem um entendimento diferente, principalmente quando envolve estratégia.

    - Sim, ela é. Se surpreenderia com o tanto de coisas que ele fez.

    - Bom saber que vocês têm uma líder como ela então.

    - Nem faz ideia. Ela é demais. E é minha melhor amiga.

    Horas depois...

    {Palácio do Conselho de Nova Mobotrópolis}

    Sonic, junto a Rotor e Tails, foram até o conselho pedir autorização para a missão de busca pela companheira. Eles logo encontram Tio Chuck em um dos corredores do prédio e dizem do plano. Sabido disso, o membro do conselho marca então uma audiência extraordinária para o evento. Porém muitas ressalvas estavam colocando entraves, principalmente por Hamlin, que diz:

    - E lá vem vocês outra vez com uma "missão ultra secreta". Vocês já não se convenceram que nada será como antes? Deveriam viver com o pé no chão sem ficar sonhando com o impossível.

    - Relaxa, Hamlin. Não é tempo pra essas suas viagens de tiozinho. A coisa é séria - Disse Sonic, que sempre ficava irritado ao conversar com o porco.

    - Ele pode estar exagerando na forma de falar, mas não está errado no pensamento, Sonic - Disse Dilan, o porco-espinho.

    - Sonic, qual pressuposto o faz acreditar que Bunnie foi até Oil Ocean sozinha? - Disse Rosemary Prower, mãe do Tails.

    - Mãe, Spyo disse uma vez que quando foram procurar por Might por essas bandas eles souberam que Bunnie, que esteve por lá também, tinha um tio legionário que os ajudou a sair de lá. Bunnie deve ter ido até ele para "se curar" da desrobotização que Naugus fez a ela - Disse Tails, confiante.

    - Mas uma missão como essa... Bem, é perigoso, embora seja muito mais preocupante saber que Bunnie está lá sozinha e desarmada - Disse Penélope Ornitorrinco, pegando um papel da mesa.

    - Creio que os meninos estão certos em querer ir até onde Bunnie está. Bem, eu voto "sim". E vocês? - Disse Tio Chuck, apoiando a iniciativa dos lutadores da liberdade.

    Foi unânime, com até mesmo Hamlin concordando, embora sem entusiasmo algum. Porém, logo após a votação, eis que Goeffrey, que na verdade era Naugus, entra no salão, dizendo:

    - O que está acontecendo aqui?

    - E chegou o mala sem alça capacho do "rei" - Disse Sonic, debochado como sempre.

    - O que foi, ouriço? Porque está aqui?

    - Nada não. Só conseguindo uma autorização pra seguirmos com um plano nosso.

    - Plano? Que plano?

    - Não te interessa.

    - Ora seu...

    Tio Chuck, para evitar problemas, logo diz o que estava ocorrendo.

    - Eles sairão em busca da Bunnie. Todos os membros dos lutadores irão atrás dela.

    - A coelha que eu... quero dizer, que o rei fez a incumbência de salvá-la daquelas partes robóticas que tanto a maltratava e a fazia infeliz?

    - É, mas ela era feliz como era e a gente gostava dela como ela era - Disse Rotor, insatisfeito como "Goeffrey" se referiu a amiga.

    Por um instante, Naugus, que não havia gostado nem um pouco da intromissão dos lutadores da liberdade, recuou. Na verdade ele até mostrou-se contente com o ocorrido. O mago, que estava incorporado ao corpo do gambá ex-lutador da liberdade e espião de Nova Mobotrópolis, pensa:

    - *Mas isso é perfeito. Melhor do que eu imaginava. Eles me fizeram um favor ao virem aqui. Agora posso pôr meu plano em prática hoje mesmo e com a ajuda deles. Ótimo! Adorei isso!*

    "Geoffrey", mostrando confiança, diz:

    - Essa é uma ótima idéia. A senhora D'Coolette precisa mesmo de nossa ajuda.

    - Hã? Você concorda com a gente? - Disse Rotor, bastante surpreso com "Geoffrey".

    - Claro. Nossa companheira precisa de ajuda nesse momento de reflexão interior. Devemos encontrá-la

    - Peraí, Goeffrey... Que parada é de "a gente"? - Disse Sonic, desconfiando.

    - Eu irei com vocês. Devo questão de ajudá-los nessa aventura.

    - Mas não é uma aventura. É uma missão de busca.

    - Por isso mesmo. Bem, quando nós saímos?

    - É, bem... Sairemos hoje a tarde. Mas você virá mesmo? Não é nenhum plano ou tramóia sua dessa vez?

    - Porque seria? Meu mestre está doente e a Nicole esta ajudando. Eu preciso retribuir isso. Eu irei me preparar agora. Onde eu encontro vocês?

    - Bem, vamos sair de Nova Mobotrópolis lá na frente do castelo mesmo.

    - Tudo bem. Nós vemos lá mais tarde.

    "Geoffrey" não levantou nenhuma suspeita, mesmo Sonic estranhando seu comportamento. Já que não havia nenhuma desconfiança por parte da natureza de Naugus, o seu plano caminhava com sucesso, seja lá qual for.

    Mais tarde...

    {QG dos Lutadores da Liberdade}

    Vicent havia subido até o salão principal, onde Sally estava aprontando algumas anotações em um computador. Logo o rapaz se aproxima e diz:

    - Olá, princesa. Tá vazio aqui, milagre.

    - Olá, Vicent. Dormiu bem?

    - Feito uma pedra.

    - Hehehe. Bom saber que descansou.

    - Cadê as pessoas desse quartel general?

    - Foram até o conselho pedir autorização para a nossa próxima missão.

    - Missão? Que missão?

    - É Verdade, nós não contamos pra você. Iremos atrás de Bunnie, minha amiga. Mas vamos achá-la.

    Vicent não parecia contente com a notícia e logo tratou de falar com Nicole:

    - Nicole, desde quando essa "missão" foi bolada?

    - Desde hoje a tarde, porque?

    - Porque? Tipo, porque eu não fiquei sabendo disso no mesmo instante?

    - Você estava dormindo. Eu não queria te incomodar com isso.

    - Nicole, eu estou fazendo parte de tudo isso aqui. Eu preciso saber o que acontece também.

    - Vicent, me desculpe...

    - Relaxa, Nicole. Você não tem culpa nisso. Culpa é de quem bolou essa missão.

    Sally, confusa depois de ouvir o que o rapaz disse, tornou a continuar a conversa.

    - Vicent, o que você quer dizer com isso?

    - Eu estou sendo compreensivo até agora porque eu pensei que o interesse de todos era me ajudar a me fazer voltar de onde eu vim. Eu não imaginava que vocês tinham o problema de vocês, estes que eu não tenho nada a ver.

    - Vicent, me desculpe, mas você tem noção do que está acontecendo a nossa volta?

    - Sally, me desculpe, mas o que acontece com vocês não é problema meu.

    - Como não é problema seu? Eggman quase fez de você um robô assassino como fez a mim e você ousa dizer que você não tem nada a ver com isso?

    - Do que você está falando? Eu nem deveria estar aqui pra início de conversa. Eu não pertenço a nenhum evento desse lugar. Se por ventura eu estou aqui, é totalmente contra a minha vontade.

    - Minha amiga está desesperada atrás de uma solução para tudo que está acontecendo. Você vem até aqui com esses pensamentos egoístas e mesquinhos mesmo depois de tudo que fizemos pra você? Me poupe de seus anseios, pois não gosto de choro de fracos de espírito!

    - Olha só quem está falando! Se não fosse por mim ninguém estaria aqui agora, muito menos você! Eu sei lá o que aconteceu comigo, mas isso serviu pra salvar a todos nós! Então não venha com esse papo de "egoísmo" pois isso é um sentimento seu e não meu no momento!

    Nicole, bastante surpresa com o que ouviu de Vicent, diz:

    - Vicent, o que você está dizendo?!

    - Nicole, peço por favor que não se meta na conversa.

    - Mas Vicent...

    - Por favor!

    - Eu não acredito que ouvi isso sair da sua boca, Vicent - Disse Sally, muito mais irritada que de costume.

    - Eu também não acredito que ouvi você me chamar de "egoísta e mesquinho". Só que isso saiu da sua boca. Eu não vou ouvir sem falar verdades também. Aceita esse fato!

    - SEU IDIOTA INSENSÍVEL!

    - SUA NOBRE INGRATA!

    Sonic abre a porta e, assim como Rotor e Tails, se surpreendem com o clima. Sally estava com os punhos serrados ante Vicent, enquanto o rapaz estava com o semblante mostrando muito descontentamento. O ouriço logo diz:

    - Ok, galera. O que tá rolando?

    - Esse energúmeno desprovido de emoção acabou de me chamar de ingrata! - Disse Sally, terrivelmente irritada.

    - E essa tratante sem noção me chamou de egoísta e mesquinho! - Disse Vicent, do mesmo jeito.

    - Opa, pode parar aí, galera. Vicent, segura as pontas aí, tá beleza?

    - Você tá no lado de quem, ouriço?

    - No momento não estou no lado de ninguém. Só tô dizendo pra você segurar o condor porque tu tá falando da minha mina, tá ligado?

    - Ah mas agora tá perfeito. Chegou o namoradinho e agora será dois contra um. Mas deixa eu tentar adivinhar: a gente vai tretar a ponto de sair na porrada e aí vou voltar a ser preso e você vai me socar outra vez, não é?

    - Vicent, tu quando quer ser um babaca você não economiza. Se liga, cara. Deixa de ser bitolado e fecha a boca.

    - E quem vai fechar?

    Sally parecia estar no limite. Sua raiva para com Vicent chegou a um ponto nunca antes visto. E num momento de fúria, ela desfere um tapa no rosto do rapaz, surpreendendo a todos, inclusive a Nicole. Mas a princesa líder dos lutadores da liberdade em nenhum momento mostrou arrependimento, olhando de forma fria para Vicent, que a olhava nos olhos consternado. Um silêncio tomou conta do lugar, mostrando o quão tenso era o momento. O rapaz, mantendo-se em silêncio, então anda até a porta, com seu rosto baixo. Sonic inclusive ia até ele, sendo impedido por Sally, que segurou seu braço. Ela nem ao menos olhou para trás. Todos estavam mudos, surpresos com a situação. Sally, quebrando o clima, diz:

    - Continuemos com o plano.

    Ela vai até a mesa do centro da base, possivelmente para traçar o próximo passo. Nicole, que até então só observou a tudo, começa a dizer:

    - Bem, Sally... Eu... Bem, é bom que partam antes... antes que o sol... o sol abaixe, para... para...

    Sally logo cortou Nicole, já entendendo seu mal estar.

    - Nicole, está liberada para fazer o que quer. Não precisa ter medo de me pedir.

    Um simples olhar da princesa já respondia exatamente a pergunta que a Nicole faria. Sem perder tempo, a IA lince desaparece, deixando os demais membros da equipe no QG esquematizando sua saída.

    Próximo dalí...

    Vicent caminhava por um descampado, indo em direção ao centro de Nova Mobotrópolis pela primeira vez. Mas antes que pudesse se afastar mais do QG, Nicole aparece na sua frente, dizendo:

    - Eu não te entendo, Vicent. O que deu em você?

    O rapaz ignora as palavras de Nicole, contornando-a e continuou seguindo para a cidade. Mas Nicole não iria desistir tão fácil.

    - Vicent, fale comigo. Não aja de forma imatura.

    Ele então para de andar, voltando sua atenção a Nicole, dizendo:

    - Imaturo? Você está falando sério?

    - Nem parecia você lá. Você agiu como um imaturo.

    - Eu? A todo instante eu estive em sã consciência, partindo de um pressuposto que todo mundo estava interessado em me ajudar. E agora vão partir sabe lá pra onde e quando vão voltar pra resolverem um problema só de vocês! Na boa, cansei de esperar...

    - Vicent, você não pode agir assim. Você precisa ver o nosso lado antes de criar um juízo. Não se ponha em preconceitos, pois nosso interesse é ajudá-lo.

    - Quando? Eu preciso ser ajudado AGORA! Eu quase vi o fim da minha vida a poucos dias, estou rodeado de animais antropomórficos falantes, estou irritado, com fome etc e tal! Não dá mais pra mim...

    - Mas Vicent, como eu havia lhe dito, nos iremos te ajudar. Só que eu preciso que tenha paciência até que as coisas se arrumem. Nós perdemos muitas coisas nos últimos dias e conseguimos uma vitória. E essa vitória teve sua participação. Eu te peço, por favor, não desista da gente!

    - Olha Nicole... Não queria dizer isso agora, até porque o momento não é propício, mas sério... Eu te considero pacas. E quando digo isso não é em vão. Você é a pessoa daqui que eu tenho plena confiança que não vai ferrar comigo. Eu me abri com você, falei da minha mãe e tal e falaria até mais coisas. Poderia até dizer que, no meu mundo, você seria a namorada perfeita. Só que eu não vou voltar pra base por causa disso.

    - Vicent, você pode sempre contar comigo. E obrigado por suas palavras. E fico feliz que minha companhia te agrada.

    - Agrada sim, mas eu não irei voltar.

    - Mas pra onde você vai?

    - Pra cidade. Eu ainda não estive lá.

    - Mas Vicent, as pessoas irão vê-lo e isso pode trazer problemas.

    - Problemas com o que? As pessoas daqui tem preconceito por eu ser o que sou?

    - Não bem isso, mas... Olha, as pessoas dessa cidade temem muito o que elas não conhecem, entende?

    - Isso é preconceito, Nicole.

    - Sim, eu sei... Mas elas não são tão intolerantes assim. Mas onde vai ficar? O que vai fazer por lá? Você não conhece ninguém.

    - Qual o problema? Eles vão me prender?

    - Não exatamente...

    - Vão me socar na cara duas vezes?

    - Vicent...

    - Vão me estapear?

    - Tudo bem, Vicent. Eu entendi a referência.

    - Exato...

    Vicent, num raro momento de calmaria, se abaixa um pouco até Nicole e diz:

    - Anjo, eu vou ficar bem. Tô precisando espairecer um pouco. O clima tá muito tenso lá e eu não quero mais problemas. Eu não vou fugir nem sair da cidade. E você poderá me ver sempre que quiser. Então, pode ficar tranquila, tá beleza?

    - Tudo bem, Vicent. Mas cuidado...

    - Tá combinado.

    Ele, se despedindo, da um beijo no rosto de Nicole e segue em direção a cidade. A IA lince, então, retorna para a base, se materializando para isso...

    Mais tarde...

    {Castelo de Nova Mobotrópolis, a alvorada}

    Os Lutadores da Liberdade se preparavam para deixar a cidade. Amy Rose, junto a Big, que estava na caçamba de um dos veículos de Nova Mobotrópolis, já se acomodavam para dar início a caravana. Rotor, Tails e Sonic aprontavam o outro veículo. Cream insistia em ir junto com o time, sendo impedida por Rotor, que diz:

    - Cream, você tem uma missão aqui. Você vai ser a representante do time Liberdade. Heavy e Bomb estão sob suas ordens.

    - É mesmo? Me sinto bem importante com isso, sabia?

    - Mas você é importante. Se você ver alguma coisa suspeita, avisa pra Nicole o quanto antes.

    - Tudo bem! Você vai me ajudar, não é Cheese?

    - Chao, chao!

    Sonic então se aproxima do veículo onde Amy estava, dizendo:

    - Tudo pronto, Amy?

    - Sim. Mas cadê o Goeffrey? Você não disse que ele iria também?

    - Ele vai sim. Mas Amy... Uma coisa.

    - O que?

    - Ele vai junto aí com você. Fica de olho que esse cara é fedido e nem é porque ele é um gambá.

    - Pode deixar.

    E não demora muito e "Geoffrey" logo aparece, carregando seus utensílios e uma maleta.

    - Tudo pronto para a missão de salvamento da senhora D'Coolette, Sonic?

    - Está sim. Você vai junto com a Amy.

    - Tudo bem. Vamos nessa. Rumo ao sucesso dessa missão!

    - É sim...

    E todos saem de Nova Mobotrópolis. Tinham mantimentos para vários dias. Tinham um longo caminho pela frente. E tinham Naugus entre eles. Seus pensamentos maquiavélicos eram os piores possíveis.

    - *Ninguém desconfia... Isso está melhor que imaginava! Essa noite será longa para meus súditos, para um bem maior. Hoje eu saio dessa cidade fraco, mas retornarei mais forte que nunca. Esperem e verão, miseráveis!*

    Continua


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