Ethan, com o que acabara de acontecer, fica aterrorizado. Aquele medo, de fazer com que a pessoa perca a razão por alguns instantes. Ele definitivamente ficou sem ação, totalmente impotente de fazer algo que o recolocasse sob controle da situação.
Logo ele, de forma tímida, fala:
-COMO É QUE É? MAS QUE NEG...
Mas algo ocorre: sua mãe bate na porta, tirando sua atenção.
-Ethan, vocé está falando com quem?
Ele, nervoso, e ainda sem noção do que aconteceu, diz:
-Nnguém, mãe... Nada não...
-Como assim? Você é maluco pra ficar falando sozinho?
-Sou, sim! Tá vendo? Sou maluco!
-Olha a mal criação! Respeito hein, rapaz...
-É... É... PRA PEÇA DA ESCOLA... Boa noite, mãe.
-Ah, bom...
Ainda sem entender ao cero o que aconteceu, seu pai também quer saber e o obriga a abrir a porta!
-O que ouve aqui? Porque você está tão nervoso, suando desta forma?
-Nada não... É... que... AMANHÃ TEM PROVA TAMBÉM, SABE?!?
-AHHH, então é isso! Fica tranquilo, rapaz... Essa você tira de letra...
-Be... Beleza, pai.
-Não se preocupe e durma bem! E como está o gato?
-GATA! Ops...
-Hã? Gata? Como vc sabe?
-Pai, você sabe... aquilo que fêmeas tem...
-Hum... Ah, sim... entendi! Como fui burro, nem reparei...
-É... Beleza, gente. Até amanhã.
-Até, Ethan. E esquece isso, tudo bem?
Ethan, a exemplo o que disse seu pai, sem entender o que houve, e se ao certo ocorreu mesmo, esquece o que havia ocorrido a pouco... Não aceitava acreditar que aquela felina havia falado e muito menos o ameaçado de morte. Tornou a olhar para ela... Estava dormindo tranquilamente! E Ethan diz:
-Me recuso a acreditar... Não é verdade! Deve ser o sono, só pode ser, ou eu estou ficando maluco.
Depois de ficar refletindo sobre o que aconteceu, se apronta para dormir finalmente! Apaga a luz de seu quarto, que agora passa a ser levemente iluminado pelo brilho da lua, vindo de sua janela. Coloca sua mão direita sobre seu rosto e diz:
-É o sono... É o sono...
E logo o sono chega, fazendo-o dormir...
A noite continua...
Mas Ethan durante seu sono se sente estranho! Começa a se movimentas inquietamente, diminuindo os movimentos aos poucos, mas mesmo assim se sente mal.
-*Ham... m sinto estranho... como se estivesse anestesiado...*
Pressentindo algo de errado, acorda assustado. Notando algo errado de fato, diz:
O... que tá acontecendo com meu corpo? Não consigo me mexer...
E então ele ouve novamente aquela voz da felina.
-Sentiu... não é?
Desesperado, diz:
-Quem está aí?? *Tosse**Tosse*O que ouve com minha voz? Não consigo falar direito...
Sem perceber, a felina salta sobre seu dorso, e diz:
-Você... humano... Já esteve perto... da morte?
-Mais o que é você? Como que...
-Isso não interessa agora, humano... acho que seria melhor se preocupar com você mesmo...
-O que vc quer de mim?
-Nada, humano. Só a satisfação... de vê-lo... morrer!
-O que? Porque?
-Sua existência... já justifica... tal ato!
-Minha existência? Como assim?
-Não lhe devo satisfações... humano
-Socorro *Tosse*, mãe, pai...
-Tolo! Ninguém vai lhe ouvir...
-O que houve comigo???
-Paralisei os nervos e músculos responsáveis pelas suas principais funções de fala, locomoção e sensibilidade. Estudamos vocês, sabemos de sua anatomia... e o fato de você poder falar, mesmo que isso me incomode e muito, ao menos sacia minha vontade de ouvir seus lamentos. Assim expressará mais sua agonia...
-*Tosse*Como você fez isso?
E, levantando sua cauda, mostrou para Ethan que havia nela, de forma discreta, um tipo de ferrão, parecido com a de um escorpião!
-Consegue ver... humano? Ou já está cego?
-Mas por...
Ela, parecendo estar mais irritada, diz:
-CALE-SE! Cansei de ouvir sua voz... acho que já está na hora de acabar com você...
-Não faça isso!
CALE-SE, JÁ DISSE!
A felina começa então a movimentar sua cauda, fazendo com que o ferrão fique maior e mais ameaçador. Ethan, obsevando tudo aquilo, sem poder se mexer, fica aterrorizado.
-Por favor... não me mate... não... faça... isso...
-JÁ DISSE PARA SE CALAR!
Logo entra introduz o ferrão em seu pescoço, fazendo com que pare de falar imediatamente. Ela diz:
-Finalmente se calou... muito bem humano, sei que pode me ouvir ao menos... injetei em você uma colônia de bactérias. Elas irão corroer todo seu corpo, fazendo-o sofrer aos poucos... terá algumas horas de vida, talvez uum, dois dias, quem sabe... mas até lá você sofrerá...
Ela, voltando ao cercado, diz:
-Logo você vai ficar doente... sentirá febre... não permito que fale o que aconteceu aqui hoje a ninguém, pois acho que ama muito seus genitores...
Ele, pensando, rapidamente olha para a felina, ainda mais preocupado. Ela, entendendo a expressão de seu rosto ao que acabara de ouvir, diz:
Entendeu, não? Se contar algo, irei matar seus genitores. E sim, você os verá morrer antes do seu fim...
Ela, deitando-se, parecendo estar cansada, por causa de seus ferimentos, diz:
-Acredito que prefere morrer do que ver seus genitores sofrerem... pois bem, mais um aviso: não há nenhuma forma de curar essa colonia de bactérias. Não existe ant[idoto conhecido por vocês... simplesmente aceite seu destino...
Ethan, não suportanto tanta pressão, acaba desmaiando...
Logo amanhece.
Ethan, recobrando aos poucos os sentidos, levanta-se rapidamente. Imediatamente olha para a felina, sendo fitado da mesma forma. Ethan, mostrando descontrole, pela sua telescópio e investe contra o cercado. A felina logo se ouriça, somente o observando, mas na mesma hora seu pai abre a porta do quarto e surpreso, diz:
-Hã? o que houve? E porque está com esse telescópio na mão?
-Eh... nada... nada... vou levar pra escola hoje.
-Muito bem. Se apronte que o café está na mesa.
-Tu.. tudo bem, pai. Estou indo...
Assim que se apronta, ao sair do quato, a felina volta a dizer:
-Não se esqueça...
-CALE A BOCA, SUA MISERÁVEL!
Logo seu pai ouve seus berros e diz:
-ETHAN, O QUE HOUVE AÍ EM CIMA?
-QUE? NADA, PAI! TÁ TUDO BEM!
Logo desce as escadas e senta a mesa com seus pais para tomar café! E sei pai pergunta:
-Ethan, você parece estranho hoje de manhã. O que ouve?
-Na... Nada, pai. É... É só estresse por causa da prova!
-Fica tranquilo, moleque!
-Beleza, pai!
-Ethan, você deixou a janela aberta essa noite?
-Deixei, porque?
-Um mosquito te pegou em cheio no pescoço aí, hein...
-É... É... É mesmo... Tá até ainda dolorido!
-Melhor ir ao médico...
-Não precisa, sem problemas, mãe.
Terminada a refeição, Ethan se despede de seus pais e vai a escola. Percebendo a hora, estava atrasado. E ao chegar em sua sala. Pede licença a sua professora e senta em sua carteira. Porém seu atraso iria lhe custar caro. Sua porfessora diz:
-Ethan, menos dois pontos na prova.
-PROFESSORA, NÃO FAÇA ISSO!
-Sabia que se atrasou? Me dê um bom motivo pra que volte atrás.
-Tive um manhã ruim, dormi mal...
-Haha... boa desculpa...
-Então vai voltar atrás?
-Claro que não. Vamos, apronte-se, e espero que tenha estudado... Vai começar a prova. Vcs tem uma hora para fazer estas questões. Boa prova!
Mas Ethan, durante a prova já não se sentia bem! Começava a suar...
-Que droga... Agora não...
E Ryoga, que estava sentado na carteira de trás de Ethan, pergunta:
-O que ouve, Ethan??? Tá doente?
-*O ferrão! E agora?*
E logo a professora pergunta aos falantes:
-Vocês estão colando?
-Não professora! É que Ethan tá passando mal...
-Vc está mesmo, Ethan?
-Não, estou... bem... *Tosse*... professora...
-Vc não quer ir a enfermaria??
-Não... precisa... não... *Tosse*
E, sem mais nem menos, Ethan desmaia! Todos partem em direção dele, para ajudá-lo... Todos se surpreendem com o ocorrido, ajudando a levar o jovem até a enfermaria.
Logo telefonam para sua casa! Sua mãe atende:
-Alô?
-Senhora Suzuki?
-Sim!
-Aqui é a diretora Toryama! Poderia vir a escola agora, por favor?
-Porque? O que ouve?
-Ethan está passando mal no colégio, senhora. Seu filho está na enfermaria da escola agora, sendo tratado.
-O QUE ELE TEM? Esperem... Eu estou indo! Cuidem bem dele!
Logo a mãe de Ethan, desesperada, se arruma e vai a escola...
E, enquanto isso, na casa de Ethan...
-Começou... Agora humano... você vai pagar por tudo o que fizeram... a todos nós...
Continua...