ANUON 9999

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    Capítulo 2

    Promessa é dívida

    Violência

    Ethan, com o que acabara de acontecer, fica aterrorizado. Aquele medo, de fazer com que a pessoa perca a razão por alguns instantes. Ele definitivamente ficou sem ação, totalmente impotente de fazer algo que o recolocasse sob controle da situação.

    Logo ele, de forma tímida, fala:

    -COMO É QUE É? MAS QUE NEG...

    Mas algo ocorre: sua mãe bate na porta, tirando sua atenção.

    -Ethan, vocé está falando com quem?

    Ele, nervoso, e ainda sem noção do que aconteceu, diz:

    -Nnguém, mãe... Nada não...

    -Como assim? Você é maluco pra ficar falando sozinho?

    -Sou, sim! Tá vendo? Sou maluco!

    -Olha a mal criação! Respeito hein, rapaz...

    -É... É... PRA PEÇA DA ESCOLA... Boa noite, mãe.

    -Ah, bom...

    Ainda sem entender ao cero o que aconteceu, seu pai também quer saber e o obriga a abrir a porta!

    -O que ouve aqui? Porque você está tão nervoso, suando desta forma?

    -Nada não... É... que... AMANHÃ TEM PROVA TAMBÉM, SABE?!?

    -AHHH, então é isso! Fica tranquilo, rapaz... Essa você tira de letra...

    -Be... Beleza, pai.

    -Não se preocupe e durma bem! E como está o gato?

    -GATA! Ops...

    -Hã? Gata? Como vc sabe?

    -Pai, você sabe... aquilo que fêmeas tem...

    -Hum... Ah, sim... entendi! Como fui burro, nem reparei...

    -É... Beleza, gente. Até amanhã.

    -Até, Ethan. E esquece isso, tudo bem?

    Ethan, a exemplo o que disse seu pai, sem entender o que houve, e se ao certo ocorreu mesmo, esquece o que havia ocorrido a pouco... Não aceitava acreditar que aquela felina havia falado e muito menos o ameaçado de morte. Tornou a olhar para ela... Estava dormindo tranquilamente! E Ethan diz:

    -Me recuso a acreditar... Não é verdade! Deve ser o sono, só pode ser, ou eu estou ficando maluco.

    Depois de ficar refletindo sobre o que aconteceu, se apronta para dormir finalmente! Apaga a luz de seu quarto, que agora passa a ser levemente iluminado pelo brilho da lua, vindo de sua janela. Coloca sua mão direita sobre seu rosto e diz:

    -É o sono... É o sono...

    E logo o sono chega, fazendo-o dormir...

    A noite continua...

    Mas Ethan durante seu sono se sente estranho! Começa a se movimentas inquietamente, diminuindo os movimentos aos poucos, mas mesmo assim se sente mal.

    -*Ham... m sinto estranho... como se estivesse anestesiado...*

    Pressentindo algo de errado, acorda assustado. Notando algo errado de fato, diz:

    O... que tá acontecendo com meu corpo? Não consigo me mexer...

    E então ele ouve novamente aquela voz da felina.

    -Sentiu... não é?

    Desesperado, diz:

    -Quem está aí?? *Tosse**Tosse*O que ouve com minha voz? Não consigo falar direito...

    Sem perceber, a felina salta sobre seu dorso, e diz:

    -Você... humano... Já esteve perto... da morte?

    -Mais o que é você? Como que...

    -Isso não interessa agora, humano... acho que seria melhor se preocupar com você mesmo...

    -O que vc quer de mim?

    -Nada, humano. Só a satisfação... de vê-lo... morrer!

    -O que? Porque?

    -Sua existência... já justifica... tal ato!

    -Minha existência? Como assim?

    -Não lhe devo satisfações... humano

    -Socorro *Tosse*, mãe, pai...

    -Tolo! Ninguém vai lhe ouvir...

    -O que houve comigo???

    -Paralisei os nervos e músculos responsáveis pelas suas principais funções de fala, locomoção e sensibilidade. Estudamos vocês, sabemos de sua anatomia... e o fato de você poder falar, mesmo que isso me incomode e muito, ao menos sacia minha vontade de ouvir seus lamentos. Assim expressará mais sua agonia...

    -*Tosse*Como você fez isso?

    E, levantando sua cauda, mostrou para Ethan que havia nela, de forma discreta, um tipo de ferrão, parecido com a de um escorpião!

    -Consegue ver... humano? Ou já está cego?

    -Mas por...

    Ela, parecendo estar mais irritada, diz:

    -CALE-SE! Cansei de ouvir sua voz... acho que já está na hora de acabar com você...

    -Não faça isso!

    CALE-SE, JÁ DISSE!

    A felina começa então a movimentar sua cauda, fazendo com que o ferrão fique maior e mais ameaçador. Ethan, obsevando tudo aquilo, sem poder se mexer, fica aterrorizado.

    -Por favor... não me mate... não... faça... isso...

    -JÁ DISSE PARA SE CALAR!

    Logo entra introduz o ferrão em seu pescoço, fazendo com que pare de falar imediatamente. Ela diz:

    -Finalmente se calou... muito bem humano, sei que pode me ouvir ao menos... injetei em você uma colônia de bactérias. Elas irão corroer todo seu corpo, fazendo-o sofrer aos poucos... terá algumas horas de vida, talvez uum, dois dias, quem sabe... mas até lá você sofrerá...

    Ela, voltando ao cercado, diz:

    -Logo você vai ficar doente... sentirá febre... não permito que fale o que aconteceu aqui hoje a ninguém, pois acho que ama muito seus genitores...

    Ele, pensando, rapidamente olha para a felina, ainda mais preocupado. Ela, entendendo a expressão de seu rosto ao que acabara de ouvir, diz:

    Entendeu, não? Se contar algo, irei matar seus genitores. E sim, você os verá morrer antes do seu fim...

    Ela, deitando-se, parecendo estar cansada, por causa de seus ferimentos, diz:

    -Acredito que prefere morrer do que ver seus genitores sofrerem... pois bem, mais um aviso: não há nenhuma forma de curar essa colonia de bactérias. Não existe ant[idoto conhecido por vocês... simplesmente aceite seu destino...

    Ethan, não suportanto tanta pressão, acaba desmaiando...

    Logo amanhece.

    Ethan, recobrando aos poucos os sentidos, levanta-se rapidamente. Imediatamente olha para a felina, sendo fitado da mesma forma. Ethan, mostrando descontrole, pela sua telescópio e investe contra o cercado. A felina logo se ouriça, somente o observando, mas na mesma hora seu pai abre a porta do quarto e surpreso, diz:

    -Hã? o que houve? E porque está com esse telescópio na mão?

    -Eh... nada... nada... vou levar pra escola hoje.

    -Muito bem. Se apronte que o café está na mesa.

    -Tu.. tudo bem, pai. Estou indo...

    Assim que se apronta, ao sair do quato, a felina volta a dizer:

    -Não se esqueça...

    -CALE A BOCA, SUA MISERÁVEL!

    Logo seu pai ouve seus berros e diz:

    -ETHAN, O QUE HOUVE AÍ EM CIMA?

    -QUE? NADA, PAI! TÁ TUDO BEM!

    Logo desce as escadas e senta a mesa com seus pais para tomar café! E sei pai pergunta:

    -Ethan, você parece estranho hoje de manhã. O que ouve?

    -Na... Nada, pai. É... É só estresse por causa da prova!

    -Fica tranquilo, moleque!

    -Beleza, pai!

    -Ethan, você deixou a janela aberta essa noite?

    -Deixei, porque?

    -Um mosquito te pegou em cheio no pescoço aí, hein...

    -É... É... É mesmo... Tá até ainda dolorido!

    -Melhor ir ao médico...

    -Não precisa, sem problemas, mãe.

    Terminada a refeição, Ethan se despede de seus pais e vai a escola. Percebendo a hora, estava atrasado. E ao chegar em sua sala. Pede licença a sua professora e senta em sua carteira. Porém seu atraso iria lhe custar caro. Sua porfessora diz:

    -Ethan, menos dois pontos na prova.

    -PROFESSORA, NÃO FAÇA ISSO!

    -Sabia que se atrasou? Me dê um bom motivo pra que volte atrás.

    -Tive um manhã ruim, dormi mal...

    -Haha... boa desculpa...

    -Então vai voltar atrás?

    -Claro que não. Vamos, apronte-se, e espero que tenha estudado... Vai começar a prova. Vcs tem uma hora para fazer estas questões. Boa prova!

    Mas Ethan, durante a prova já não se sentia bem! Começava a suar...

    -Que droga... Agora não...

    E Ryoga, que estava sentado na carteira de trás de Ethan, pergunta:

    -O que ouve, Ethan??? Tá doente?

    -*O ferrão! E agora?*

    E logo a professora pergunta aos falantes:

    -Vocês estão colando?

    -Não professora! É que Ethan tá passando mal...

    -Vc está mesmo, Ethan?

    -Não, estou... bem... *Tosse*... professora...

    -Vc não quer ir a enfermaria??

    -Não... precisa... não... *Tosse*

    E, sem mais nem menos, Ethan desmaia! Todos partem em direção dele, para ajudá-lo... Todos se surpreendem com o ocorrido, ajudando a levar o jovem até a enfermaria.

    Logo telefonam para sua casa! Sua mãe atende:

    -Alô?

    -Senhora Suzuki?

    -Sim!

    -Aqui é a diretora Toryama! Poderia vir a escola agora, por favor?

    -Porque? O que ouve?

    -Ethan está passando mal no colégio, senhora. Seu filho está na enfermaria da escola agora, sendo tratado.

    -O QUE ELE TEM? Esperem... Eu estou indo! Cuidem bem dele!

    Logo a mãe de Ethan, desesperada, se arruma e vai a escola...

    E, enquanto isso, na casa de Ethan...

    -Começou... Agora humano... você vai pagar por tudo o que fizeram... a todos nós...

    Continua...


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